O amor abençoado pelo Nilo escrita por kagomechan


Capítulo 16
Tentando aproveitar a festa


Notas iniciais do capítulo

me agradeçam muito pq era pra eu ter ido dormir meia hora atrás mas eu n queria sair enquanto n terminasse esse capítulo XD

as partes em itálico desse capítulo foram ditas em egício



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A música calma e clássica se espalhava pelo salão para o qual a festa tinha sido deslocada depois que os votos foram feitos na praia. Afinal, ali naquele salão, que ainda assim, pelas suas enormes janelas e elegante varanda, tinha vista para o mar, era bem mais confortável e prático servir o banquete de casamento.

A doce melodia levava os casais apaixonados a aproveitarem o momento com a proximidade traga por uma boa música lenta. Aproveitando o momento também estavam os recém casados. Aproveitavam tanto o momento que mal estavam dançando, apenas levemente movimentando de um lado para o outro enquanto Sadie deixava sua cabeça levemente deitada sobre o ombro de Anúbis que lhe envolvia a cintura.

De olhos fechados e com a mão esquerda apoiada no peitoral do agora marido enquanto a outra mão o envolvia num abraço, Sadie deixava um suspiro de relaxamento e felicidade escapar por seus lábios enquanto a fragrância do perfume que Anúbis usava chegava em seu nariz. Com um puro e doce sorriso, Anúbis deu em Sadie um delicado beijo no topo de sua cabeça sentindo o coração bater de felicidade naquele momento pois tinha ali, envolvida em seus braços, a mulher que amava e carregava um filho seu.

O ex-deus da morte tinha certeza que nunca, em todos os seus mais de 5000 anos de vida, teria imaginado que estaria naquela situação. E, apesar de a quantidade de anos que ele teria pela frente terem se reduzido tão drasticamente de forma repentina quando desistiu de sua imortalidade, ele não se arrependia nem um pouco da decisão que tomou embora, dentro de si, sabia bem que temia bastante a tal velhice.

— Esse perfume é novo... - disse ele.

— Uma data tão especial assim necessitava de um perfume a altura. - respondeu ela com uma leve risada - Você e seu nariz de cachorro... não posso nem trocar o perfume que na hora você nota. Será assim com fraldas sujas também?

— Erc... - resmungou Anúbis - Devo admitir que estou morrendo de medo do cheiro de fralda suja.

— Vai ter que usar aquelas máscaras especiais. - disse Sadie rindo - Ei... eu estava pensando...

— Hum?

— Nomes. - disse Sadie - Nomes são coisas importantes.

— De fato. - disse Anúbis - Já por acaso tem nomes para o bebê? Não prefere esperar ao menos descobrir se é menino ou menina antes de começar a procurar?

— Talvez mas... - disse Sadie deslizando sua mão esquerda do peitoral dele até sua ainda pequena barriga - Estava tentando pensar um pouco nas coisas pelo seu lado. Não só de nomes mas, outras coisas também. Acho que toda essa viagem para o Egito me fez pensar mais nessas coisas.

— Que coisas? - perguntou ele - Me parece que você começou a pensar em um monte de coisa de novo.

— Sim. - disse Sadie soltando um suspiro e então mudando sua posição para que pudesse abraçar ele levemente ao redor do ombro - Minha cabeça está mesmo cheia de coisas.

Ali, agora com um de frente para o outro, Anúbis aproveitou a oportunidade para simplesmente tocar o nariz dela usando o seu próprio nariz. Achava lindo poder mergulhar naqueles olhos azulados de Sadie, assim como achava lindo a forma como as bochechas dela coravam quando ela mesma mergulhava nos olhos achocolatados dele. Estavam tão focados na troca de olhares que também pararam de se mexer levemente no ritmo da música.

Ele não sabia se ela tinha conhecimento de que aquele tão simples mas ao mesmo tempo tão próximo gesto de tocar os narizes era algo considerado de extrema intimidade no Antigo Egito. Um sinal de amor tão evidente e doce como um beijo.

— Em que tanto pensas? - perguntou ele embora a proximidade tão grande deixava difícil para que ela se concentrasse e organizasse as palavras em sua mente.

— B-Bem... eu pensei que, levando tudo em consideração, por mais que, como você mesmo disse uma vez, o Egito que você conheceu não exista mais... - disse Sadie começando a tagarelar as palavras conforme elas sentiam vontade de sair de sua boca - você com certeza ainda guarda um pedação dele no seu coração e nas memórias também. E é óbvio que sente falta dele. Imagino que eu nunca tenha ouvido falar da maioria dos nomes para o bebê que podem surgir na sua cabeça. E também, eu vi na internet num vídeo que a Clare me mandou uma vez e pensando até nas famílias que mudam de país também ou que misturam dois países, que eles tentam manter um pouco da língua e cultura do país que um dos pais é ou por aí...

— Calma... uma coisa de cada vez. - pediu Anúbis já conhecendo bem a mania dela de tagarelar sem parar.

— É só que... não sei... pode ser besteira sabe? - disse Sadie - Esse ser ainda tão pequenino tá tão fortemente ligado com uma cultura e história tão antigas que quase ninguém sabe muita coisa. É algo bem mais... não sei... perto.... do que qualquer descendência que eu e o Carter temos e, além disso, pensar que ele ou ela provavelmente vai puxar ao menos parte dos seus poderes. Ahh... tanta coisa para falar... pra perguntar... o que acha de... não sei bem como dizer... bem... se passou pela sua cabeça a oportunidade que você tem de fazer alguém mais saber de um modo tão pessoal sobre o mundo que você a tanto tempo viveu. Se já passou pela cabeça dar um nome egípcio pro bebê... não um nome árabe como o Egito hoje em dia faz, mas egípcio mesmo. Se já passou pela cabeça o bebê saber falar egípcio, ou dormir com uma música de ninar mais velha do que a própria Londres.

— E você pensou em tudo isso em quanto tempo mesmo? - perguntou Anúbis com um sorriso.

— Algumas horas. - admitiu ela com uma risada.

— Bem... tentando responder tantos questionamentos... - disse Anúbis parando para pensar um pouco - Acho que considerando a nossa situação, dificilmente ele ou ela não vai crescer envolvida em vários detalhes do Egito Antigo. Quero dizer... você cuida do Nomo Britânico. Se a gente não se mudar, vai ser lá que o bebê vai crescer. Crescer com um monte de magos fazendo magia para todo lado. Além disso, por culpa mais minha do que sua, esse bebê certamente terá poderes.

— O que provavelmente significa que seria bom ele ou ela saber egípcio para conseguir fazer feitiços mais complicados... - ponderou Sadie.

— Exato. - concordou Anúbis - Certamente eu iria preferir que ele ou ela não precisasse aprimorar sua magia, mas ambos sabemos que não vai ser o caso. Mas, vendo por um lado mais feliz, realmente seria interessante ver depois de muito tempo uma criança crescer sabendo egípcio, ainda mais junto com inglês. Não acho que isso tenha acontecido alguma vez na história já que o egípcio já estava muito morto quando o inglês nascia.

— Foco no lado feliz então. Não quero pensar no outro lado. Muito menos logo hoje. - disse Sadie - E quanto ao nome...

— Bem, admito que já passou pela minha cabeça alguns nomes, imagino que na sua também.

— Eu quero muito ouvir os nomes que você pensou! - disse Sadie começando a rir até apoiar a testa no ombro dele no meio da risada - Nomes enormes e impronunciáveis, imagino. Alguma coisa tipo Hatshepsut.

— É justamente por causa dessa risada que eu não compartilhei nenhum nome que passou na minha cabeça. - disse ele revirando os olhos mas com um sorriso no rosto - Além disso, Hatshepsut foi uma faraó incrível.

— Façamos assim então, - disse Sadie erguendo a cabeça e arrumando delicadamente uma das mechas de seu cabelo - Se for menino, eu escolho o nome. Se for menina, você pode escolher. Contanto... que seja um nome pequeno e, por pequeno, vamos estimar um número de, no máximo, 8 letras. Além disso, tem que ser bonito e eu obviamente vou ter que aprovar ele primeiro.

— Essas são mesmo muitas condições. Mas aceito seus termos.

Sadie abriu um doce sorriso e, simplesmente seguindo o que lhe dava vontade de fazer no momento, Anúbis lentamente se aproximou mais e beijou sua esposa longamente. De olhos fechados, Sadie correspondeu ao beijo e aproveitou o momento que, infelizmente, logo se acabou quando ele se afastou interrompendo o beijo.

— Mas, acho que temos algo mais importante a fazer no momento. - disse Anúbis - Dar comida para você.

— Minha barriga realmente está roncando. - disse Sadie rindo.

Deixando para trás aquela área onde outros casais dançavam, como Frank e Hazel ou Clare e Peter, dois amigos mortais normais da faculdade, eles foram para a longa mesa que, com cadeiras de apenas um lado, era a mesa deles e dos familiares mais próximos. A mesa, não só era a única que não era redonda, como era claramente a mais importante, pois as pessoas ali sentadas ficavam de frente para todo o salão e com o exuberante mar azul à suas costas.

A mesa era destinada para o casal recém casado, que sentaria nas duas cadeiras do centro, mas nela também se sentava os avós de Sadie, Carter, Zia e Néftis. Ou ao menos, esse era o plano original, pois alguém havia arranjado uma cadeira para Set. E, ao notar isso, Anúbis encarou com raiva o pai enquanto tentava controlar qualquer humor negativo que rapidamente crescia dentro de si. Especialmente depois de Set responder seu olhar raivoso com um sorriso zombateiro.

— A doce senhora Faust fez o favor de me arranjar um acento mais perto de meu querido filho. - disse Set com um sorriso no mínimo arrepiante.

— Você, vovó? - disse Sadie enquanto pegava da mesa um elegante copinho no qual o chef da cozinha conseguira deixar algo tão simples como macarrão com queijo, com aparência de prato caro. A escolha de comida havia sido da própria Sadie, que não queria comidas estranhas no casamento só porque eram chiques. Assim, dentre pratos elegantes com camarão ou ingredientes secretos, havia alguns como o macarrão com queijo.

— Claro que sim. - disse a senhora com orgulho - Não pode deixar seu sogro sentando tão isolado como estava.

— Por mais que tenha estragado a simetria da mesa. - comentou o avô de Sadie dando uma leve resmungada não gostando muito da presença de Set ali também.

A senhora Faust parecia não notar o medo que Néftis exalava com o olhar. Nem a seriedade no olhar de Carter e Zia para Set. Sem mal mexer um músculo e estando tensa enquanto segurava sua taça de vinho, Néftis olhava intensamente para Anúbis e seus olhos diziam o suficiente "me tira daqui!".

— Erm... mãe... - disse Anúbis para Néftis querendo salvar a pobre mulher de sentar ao lado de Set enquanto Sadie já se sentava para atacar a torta de limão - Acho que Tawaret estava querendo falar com você...

— O-Oh... vou logo atrás dela então. - disse Néftis pegando a deixa e imediatamente se levantando e indo o mais rápido que conseguia para longe de Set.

Se os avós de Sadie acharam estranho a pressa com que Néftis se afastou da mesa, eles nada disseram. Com a saída da mulher, e com o casal recém-casado sentado a mesa, apenas a cadeira vazia de Néftis separava Anúbis de Set.

— Sério, o que está querendo aqui? Além de estragar o dia? - perguntou Anúbis em egípcio enquanto Sadie, apesar de parecer ocupada demais atacando a comida, tentava pegar alguma coisa da conversa.

— Eu? Estragar o dia? Ainda não fiz nada de mais. - disse Set se fazendo de vítima - E, aliás, acho que no final das contas você vai gostar de me ter por aqui.

— Acho isso muito difícil. — respondeu Anúbis.

— Deixe de se preocupar comigo e coloque logo um pouco de comida em seu estômago mortal. Nunca se sabe quando vai precisar estar com energia total, não é mesmo? - disse Set pegando a garrafa de vinho e colocando tudo o que ainda tinha nela dentro de sua taça.

Toda alegre, uma das amigas de Sadie se aproximou da mesa. Clare, que, com um bel vestido vermelho, sorria de um canto a outro segurando uma garrafa de vinho na mão e, na outra, a mão de seu namorado, Peter. Peter parecia cansado, as olheiras no rosto eram provas de noites mal dormidas e, sentindo o cansaço que caía sobre seus ombros, ele olhou para Anúbis bem notando que o amigo não parecia tão cansado.

— A falta de olheiras serve como prova de que você deu uma pausa nos estudos para a prova para ser juíz por causa do casamento? - perguntou Peter para Anúbis, ambos queriam deixar aquela vida de advogado e tentar ser juíz.

— Sim e não. Faz alguns dias que estou estudando bem mais devagar pra falar a verdade. - disse Anúbis preocupado com os dois mortais estarem tão perto de Sadie.

— Nossa... - disse Clare ao notar Set aproveitando tanto o vinho - Vejo que gosta mesmo de vinho. Achei que não fosse beber já que o islamismo parece não aprovar isso e que, exatamente por isso, tiveram que comprar fora daqui toda a bebida do casamento já que ficava mais barato.

— Ora. E desde quando eu sou muçulmano? - perguntou Set bebericando o vinho.

— Oh! Não é? Bem... acho que foi um erro nosso então... por o Egito ser majoritariamente muçulmano acho que acabamos deduzindo... - disse Clare ficando toda sem graça - Desculpe.

— O Egito também tem uma pequena comunidade católica para falar a verdade. - disse Zia querendo compartilhar um pouco de conhecimento

— A maior do Oriente Médio. - completou Carter provando que alguma coisa tinha aprendido em seus cursos de História e também Egiptologia.

— Desculpe pela minha indelicadeza então mas... que religião vocês seguem então? - perguntou Peter - Nunca nem perguntei a do Anúbis, sei que pode ser uma pergunta meio indelicada às vezes.

— Ahm... - disse Sadie - Vamos falar de outra coisa? Que tal daquele sorvete maravilhoso que está esperando ser devorado? Estou de olho nele desde que vi no menu do buffet na hora de escolher.

— Oh não, não é indelicadeza alguma. - disse Set enquanto Anúbis olhava para ele com um olhar que bem dizia para ele calar a boca - É no mínimo uma pergunta interessante, afinal, sempre me senti acima de tais trivialidades. Sabe, a religião por muito tempo não teve um nome, ela só fazia parte da vida. Os deuses egípcios, os deuses nórdicos, os deuses gregos, os deuses romanos. Os povos simplesmente os seguiam, cada um com sua crença delimitada, muitas vezes, pelas extensões de seus reinos...

— Então... acho que podemos pedir para trazerem o sorvete né? - disse Anúbis tentando fazer a atenção se desviar, mas os avós de Sadie estavam, infelizmente, muito interessados no que Set tinha para dizer, pois aquilo parecia conter muito mais informações do que eles queriam. Além de que queriam ser educados com o homem que aparentemente ninguém queria que estivesse ali.

— Com certeza... vamos chamar o garçom! - tentou Carter também.

— Foi só depois que acharam que precisava-se dar nome e separar a religião da vida cotidiana e da nacionalidade - continuou Set - e, acho que foi exatamente aí, que acho que, se perguntasse para outra pessoa sobre o que somos, essa pessoa lhe diria que somos pagãos.

— Pagãos? - repetiu Peter não gostando muito do som daquela palavra que soava tão ruim às vezes.

— Sim. - disse Set com um sorriso que fingia ser simpático, mas não conseguia esconder a frieza e maldade que existiam por trás.

 Você adora fazer isso não é? - perguntou Anúbis seriamente em egípcio para Set que lhe abriu um sorriso.

— Deus do caos, lembra? - respondeu Set que aparentemente estava se divertindo com a situação - Vim até aqui fazer parte dessa coisa chata. Nada mais justo do que me divertir um pouco mais. Mas... quem foi o Imperador Romano mesmo que começou a perseguição no Egito? Constantino II? Teodósio I? Escutei a história apenas por cima, claro, estava ocupado demais estando selado.

— Sério... onde está a parte de eu, teoricamente, gostar de tê-lo aqui? Porque até agora eu só quero você o mais longe possível.

— Falando em desejos... depois que fiquei sabendo melhor de tudo o que aconteceu desde que fui selado, sabe o que eu queria ter visto? O tal dia que fiquei sabendo que você explodiu depois que a Anput morreu e matou um monte de bispos católicos.

Ficou claro que Sadie havia entendido ao menos alguma coisa, pois quase se engasgou com o suco que bebia. O mesmo podia ser dito para Zia, que tentou esconder seu olhar de choque. Contudo, querendo apaziguar os humores que estavam claramente indo de mal a pior, Sadie delicadamente colocou sua mão no ombro de Anúbis e gentilmente moveu o polegar afagando-o e sentindo o toque macio do fino terno italiano.

— Vem... - disse ela docemente e sem julgamentos - vamos deixar esse idiota aí. Podemos roubar uns docinhos da mesa do Nico.

Anúbis nada disse, apenas se levantou da mesa entendendo mais do que bem o desespero que levou Néftis a sair de perto com pressa anteriormente. Entretanto, Sadie o seguiu e entrelaçou seu braço com o dele o olhando preocupadamente.

— Hey... - disse ela de forma doce - Pergunta idiota, você está bem?

— É possível ficar bem depois de falar com ele? - perguntou Anúbis soltando um pesado suspiro.

— Hey.... ignora aquele idiota ok? - disse Sadie docemente se aproximando e dando um beijo carinhoso na bochecha de Anúbis e depois acariciando a bochecha oposta - Ele quer te deixar com raiva mesmo. Não deixe ele estragar esse dia. Afinal, esse dia é seu pra aproveitar também. E também, estou aqui para o que der e vier. Assim como o juramento clichê diz.

Anúbis sorriu docemente olhando para aquela mulher tão especial que tinha diante de si. Não pode resistir então, tocar-lhe o rosto docemente e depositar um beijo em sua testa seguido de um profundo e ardente beijo em seus lábios.

Com humores animados, o beijo foi cortado quando o assobio de Mestiço chegou em seus ouvidos. O homem ria com o copo de vinho na mão quando o casal lançou um olhar levemente irritado para ele. Mas, o momento doce e descontraído logo terminou, quando, surgindo num piscar de olhos alguns metros atrás da mesa de mestiço, estava Hórus.


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Notas finais do capítulo

pra todo mundo achando q o Set ia ser o problema principal da festa (embora tenha de fato dado problema) sinto dizer que estavam errados XD



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