Hina parecia não entender.

“E o que essa historia tem haver é só uma lenda”

“Não é só uma lenda, os guardiões existem!”

Ela não disse nada.

“A lenda é assim. Esse mundo era governado pelo mal, uma linhagem de guerreiros foram mandados, pelas fadas do mundo mágico para esse mundo através de um portal. Depois de anos de luta finalmente eles acabaram com o mal desse mundo. Para manter o lacre do mal intacto foi montada a família real e seus guardiões. Os guardiões se mantiveram adormecidos para quando realmente fossem precisos. A família real sempre foi o ponto de equilíbrio desse mundo. De cem em cem anos nasce um novo líder dessa linhagem, aquele que expulsara o mal e junto com ele nasce seu guardião. O guardião se mantém em um casulo até crescer e se desenvolver por completo em quanto o herdeiro cresce pronto para o combate. Sempre que o equilíbrio entre o mal e o bem esta ameaçado os dois renascem e somente juntos eles podem derrotar esse mal. Quando um integrante da família real seu guardião desaparece”

“Chega! O que essa historia muda na minha vida?”

“Você é a guardiã de Naygara!”

“Que? Como? Se os guardiões se mantêm em um casulo para se desenvolverem não tem como eu ser uma guardiã. Eu nem mesmo tenho poderes”

“A minha mãe pediu pra que eu te desse isso quando a hora chegasse” – Ele foi até a estante e pegou um colar – “Naygara com certeza tem a outra metade”

“O que é isso?”

Ele pôs em seu pescoço.

Assim que ela pôs o colar parecia que tinha entrado em outra dimensão. Todo desapareceu e em um piscar de olhos ela estava em uma sala vazia com as paredes toda branca. Uma luz se aproximou dela e virou uma mulher.

“Quem é você?”

“A hora chegou Hina” – varias luzes apareceram virando varias fadas em torno dela – “Você é uma de nos”

A garota não estava entendendo.

“Eu vou te explicar” – ela pegou em sua mão – “Nos somos de um mundo mágico paralelo a esse. Há varias de nos protegendo esse mundo, mas somente como pessoas normais, nos não temos permissão de usar magia nesse mundo. Somente os guardiões. Quando nos sentimos que um grande mal voltaria e que nem mesmo a família real resistiria nos resolvemos te separar de seu protegido, lhe entregando a sua família adotiva, contando toda verdade pra eles...”

Uma outra fada começou a falar.

“Naygara não sobreviveu por acaso. Ele não se lembra, mas nos o salvamos. Vocês são nossa ultima esperança e temos pouco tempo. O mal logo voltara”

“O que é esse mal que vocês tanto falam?”

“O mundo mágico não pode se juntar com o seu, eles pretendem abrir o buraco para conexão dos dois mundos e o imperador das trevas vai poder acabar não somente com esse mundo, mas com os dois, pois ele terá força total”

“Vocês são nossa esperança. Os colares quando estão juntos são muito poderosos. Vocês devem usá-lo para fechar o buraco” – disse outra fada.

“Contamos com vocês”

De repente ela parecia ter despertado e voltado a si em sua casa.

“Mas...”

“O que foi Hina?” – Akiba perguntava preocupado.

“Eu tenho que acabar com um grande mal, mas eu nem sei o como. Eu nem seu ao certo quem sou”

Ela correu para o quarto de Naygara.

“Nay abre aporta!” – Ela disse brava batendo forte.

Naygara abriu a porta ela entrou o empurrando e fechando a porta deixando Akiba para fora.

“O que é isso garota!”

“Eu quero ver a outra parte!”

Ele olhou assustado para colar que ela mostrava.

“Como você conseguiu isso?” – Arrancando das mãos dela.

“Me mostra a outra parte” – pegando de volta.

“Eu não tenho mais. Pegaram quando tentaram me matar”

“Isso não pode ser verdade”

“Onde você conseguiu isso?”

“Meu irmão... Quer dizer o Akiba acabou de me dar”

“Ele é muito preciso com o meu”

“È a outra metade”

Naygara parecia não estar entendendo.

“Eu sou sua guardiã”

Naygara riu.

“Como uma garota frágil como você pode ser minha guardiã? E outra isso é só uma lenda, não é por causa de um colar igual ao meu que quer dizer quer você seja minha guardiã”

“As fadas me disseram que eu sou uma delas e que eu sou sua guardiã”

Ele riu mais ainda.

“Você tá ficando louca!”

“É verdade! Foram elas que te salvaram”

Ele continuou rindo.

“Você tá louco, deve ter tido um sonho e acha que é real”

“FOI REAL”