Choices of the heart - A seleção do príncipe escrita por DrewDeh


Capítulo 4
As fases


Notas iniciais do capítulo

Gente, venho postar esse capitulo para avisa-los. Acabei de receber a informação de que minha cirurgia de ligamento do tornozelo foi agendada para dia 01/02. Com isso amanha irei passar o dia fazendo os exames pre operatorios e no dia seguinte irei me interna as 7 horas. Por conta disso não sei quando voltarei a postar. Tenho a certeza de que uma semana ficarei sumida me recuperando. Não sei bem o que esperar da recuperação, só sei que ficarei alguns dias sem pisar no chão. Assim que eu tiver condições eu voltarei a postar.

Agradeço a compreensão e ate a minha volta.



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Os dias se passaram, assim como o prazo de inscrição na seleção, o que me deixava ansiosa cada vez mais para saber se eu tinha passado ou não. Brian continuava com seu plano louco de querer roubar a coroa, ninguém o apoiava e desde o acontecimento eu não tinha visto Jasmine. A Blue me deixava pistas de que estava bem vez ou outra, mas não a ver estava me deixando em pânico.  

Pela primeira vez a voz do seu senhor Fitz me alegrou, corri para fora da casa pegando as cartas na caixa metálica. Voltei rápido para casa, antes que alguém me visse. Olhei as cartas rapidamente e suspirei frustrada, eu não tinha sido escolhida.  

Obvio que eu não seria escolhida, a milhares de garotas bonitas no reino. Além de que se eu fosse teria que trair o reino e ser morta. Joguei as cartas na mesa de centro e me sentei no sofá. Fitei a parede na minha frente, pensativa. Parte de mim queria ir a essa seleção, sair de Auradon, porem a outra parte sabia que seria perda de tempo.  

O soar de batidas na porta me fez desviar o olhar para a mesma. Me levantei sem ânimo e abri a porta sendo surpreendida pelo senhor Fitz.  

—Desculpe, senhorita, faltou essa — ele sorriu envergonhado e estendeu a carta. 

—Obrigada — disse sorrindo e pegando a carta em sua mão, tinha o símbolo do reino, assim como a carta anterior.  

Abri a mesma apressada e li rapidamente, para ter certeza de que estaria na próxima fase. E sim, eu estava, o que me fez pular de alegria. A próxima fase eles iriam acompanhar as escolhidas em seu dia a dia de forma oculta, para que não soubéssemos e acabar fingir algo. A fase duraria uma semana e no segundo dia já começariam a eliminar as garotas que os conselheiros não gostassem. As que ficassem até o final da fase, passaria para a terceira fase. Assim como essa, só seria relevada para as que passassem.  

[...] 

—Mãe, a carta chegou — disse olhando para o meu prato, senti seu olhar em mim e sabia que estava furiosa — eu passei para a próxima fase.  

—E como é essa fase? — ela perguntou seca, senti minhas mãos ficarem úmidas.  

—Eles iram nos observar sem que nos saibamos. — a olhei e a mesma apenas concordou com a cabeça.  

[...] 

Como eu mal saia de casa, para coisas permitidas pela lei, me esforcei para poder passear mais, assim quem estivesse meu observando poderia me ver, já que meu quarto não tinha uma boa janela. Eu ia ao mercado para minha mãe, entregar suas peças de roupa, comprar tecido e tudo mais que ela precisasse.  

—Precisa de algo? — perguntei entrando em seu quarto  

—Você acha que ainda estão te observando? — ela se levantou colocando as mãos na cintura — por favor, Kylie Grace. Eles viram que você não serve para essa vida, no primeiro dia e desistiram. Não crie esperanças, meu docinho. — ela se aproximou e deslizou seus dedos pelo meu rosto — você não irar ao palácio, não serve para esse mundo cruel da realeza. Estou lhe fazendo um favor — segurei as lagrimas, assenti saindo do quarto e voltando ao meu.  

Meu lábio inferior tremia e minha garganta estava com no. Me sentei na cama cruzando as pernas e peguei meu travesseiro abraçando o mesmo. Fechei meus olhos e deixei as lagrimas virem. Não gostava quando ela destruía minhas esperanças, Eva sabia ser mal e eu a odiava por isso. Ir para a seleção poderia não ser meu grande sonho, mas seria algo bom sair desse estado.  

[...] 

Mais um tempo se passou e eu não tinha mais esperanças. Todo dia minha mãe me colocava mais para baixo.  

—Kylie Grace! — ela me chamou, respirei fundo imaginando que a sessão tortura psicológica iria começar, já não bastava Brian tentando me convencer de que eu tinha que passar, me levantei da mesa e segui até onde achei que ela estivesse. Na sala vi a mesma olhando as cartas — chegou isso para você — ela estendeu a carta e eu pude ver todo seu ódio no gesto.  

—Obrigada — disse baixo e peguei a mesma, indo até meu quarto. Me sentei na cama e abri o envelope lentamente. Eles deveriam ter mandando apenas avisando que eu não era boa o suficiente para continuar na disputada.  

Li sem nenhum interesse o começo da carta, já que sempre era uma besteira, eles agradecendo e dizendo o quanto o reino precisava disso, bla, bla bla. Meus olhos se arregalaram ao ler "Parabéns, você está na terceira fase". Li e reli a frase inúmeras vezes até finalmente entender que eu estava na última fase. Infelizmente essa fase não dependia de mim e sim dos meus conhecidos. A fase consistia em entrevistas individuais com meus pais, familiares, vizinhos, amigos e todos que já viveram comigo por algum tempo.  

—O que diz a carta? — ela perguntou indiferente e vi a mesma na porta, tentando saber se deveria entrar ou não.  

—Que eu estou na terceira fase, mas depende da senhora e como já sei, não irei passar para a próxima.  

—Como assim depende de mim? — ela cruzou os braços arqueando uma sobrancelha. 

—A terceira fase é uma entrevista com os familiares, vizinhos e todos que me conhecem. — disse olhando para o piso. 

—Você acha que sabotaria você? — sua voz soou magoada e eu a olhei. 

—Não é isso que a senhora tem feito todo esse tempo? — questionei me levantando — Tudo o que me disse até agora não foi isso? — vi Dona Eva virar as costas e sair pisando fundo. Fechei os olhos respirando fundo e me sentei na cama ainda segurando a carta.  

[...] 

Já fazia um mês que a seleção tinha começado e eu não sabia quando essa fase terminaria. A próxima fase era ir ao palácio. Terminei de ajeitar uma roupa e deixei na mesa de jantar. Passei para a cozinha pegando uma maça. Um barulho estranhou soou da rua, me fazendo ir até a porta e abri-la. Uma cavalaria chegava na nossa rua. Todos saiam de suas casas para olhar o que estava acontecendo.  

Vi minha mãe vindo do outro lado da rua, no sentindo contrário da cavalaria. Sorri para ela e não demorou para ela estar do meu lado. 

—O que esse povo quer? — ela perguntou cansada, a cavalaria se aproximava e toda a rua estava nas calçadas olhando o que acontecia. Os cavalos foram parando e uma carruagem preta sem teto parou na frente da nossa casa — só pode estar brincando! — minha mãe bufou. 

De dentro da carruagem saiu o prefeito da cidade, um rapaz em trajes de soldado do reino e uma moça com um vestido lindo, mas simples.  

—Aqui é a casa da senhorita Kylie Grace Benson? — O soldado perguntou a nós e eu o olhei espantada 

—Sim, sou eu! — disse rápido e ele sorriu.  

—Senhorita Benson, sou o soldado Nicolas Davis, vim mandado do palácio para informa-la da sua convocação para a última fase da seleção. Parabéns, você é uma das garotas escolhidas para conhecer o príncipe e disputar pelo seu coração.  

Olhei para minha mãe que não acreditava nas palavras do rapaz, todos os vizinhos estavam do mesmo jeito.  

—Podemos entrar? — ele pediu e eu concordei abrindo a porta, esperei que eles entrassem e fechei a porta. — Bom, essa é a senhorita Violetta Clarke, ela irá ajuda-la no tempo que ficar no palácio.  

—Quando ela tem que ir? — minha mãe perguntou aflita.  

—Dentro de 3 dias, hoje estamos avisando as famílias e as moças que elas passaram, amanhã será anunciado no jornal os nomes e as fotos das candidatas e no dia seguinte viremos busca-la. Estamos dando esse tempo para que possam se despedir.  

—Não acredito que você vai! — minha mãe falou saindo da sala.  

—Algum problema? — o soldado Davis perguntou surpreso com a reação da minha mãe. 

—Ela não gostou disso, somos apenas eu e ela. Dependemos muito uma da outra para sobrevivermos. — disse envergonhada.  

—Não se preocupe com isso, daremos um valor para as famílias, a cada eliminação esse valor ira aumentando. Bom, quando viermos busca-la, você e as outras duas meninas de sua cidade iram para o centro da cidade se despedir do povo. Isso é apenas para filma-las, nada além disso e aí seguiram para o aeroporto e ir em direção ao palácio. Violetta ficara com você esses dias para ajudá-la.  

—Eu irei explicar tudo o que você precisa saber, senhorita — ela disse e eu apenas sorri.  

—Bom, daqui a dois dias nos vemos novamente, leve apenas o necessário, o que precisar o palácio lhe dará. — O soldado falou e deu um passo na direção da porta 

—Tudo bem. — disse ainda pasma com a notícia.  

—Parabéns, senhorita! — o prefeito disse sorrindo largo, ele segurou minha mão como se tivesse me cumprimentando e então um flash foi disparado, olhei na direção vendo um fotografo — até logo.— Ele saiu e eu fiquei sem entender 

—Tudo faz parte da seleção, irei lhe explicar tudo — Violetta disse atraindo minha atenção.  

Olhei a moça, que de longe se via a quanto bonita e elegante ela é. Provavelmente tem anos no palácio e deve ter sido muito bem treinada. Seu cabelo é um lindo loiro claro. Seu rosto em formato oval combina perfeitamente com seu nariz afilado, seus lábios carnudos e seus olhos azuis.  

—Eu só preciso de um minuto para digerir isso. — disse colocando a mão na minha barriga e me sentando no braço do sofá, ela riu de forma anasalada e concordou com a cabeça.  

—Pode me mostrar seu quarto, para que eu me instale? — ela pediu e eu me levantei a levando até meu quarto — Obrigada.  


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