Choices of the heart - A seleção do príncipe escrita por DrewDeh


Capítulo 3
A seleção




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Point Of View  Justin Bieber 

—Como está a ansiedade? — minha mãe perguntou durante nosso café da manhã, suspirei e olhei para ela. 

—Normal. Tenho certeza que consigo me virar com as escolhidas por vocês — disse antes de dar um gole em meu café.  

—Eu acho que não — Jazmyn falou em um tom de deboche, fitei a loira com a sobrancelha arqueada e ela riu anasalado.  — Você não consegue lidar comigo, imagina 40 meninas. — Senti o café descer pelo lado errado me fazendo pular da cadeira tossindo, apoiei minhas mãos na mesa tentando me desentalar.  

Vi o olhar aterrorizado no rosto da minha mãe, meu pai parecia entediado e Jazmyn tirou seu sorriso debochado para um de preocupado. Enfim, consegui respirar normalmente, puxei a cadeira e me sentei novamente.  

—Quarenta? O senhor me disse que seriam vinte. — falei olhando perplexo para o meu pai.  

—Decidi mudar, quero que tenha uma ampla variedade. — Meu pai falou me olhando por breves segundos, antes de direcionar sua atenção paro o tablet em suas mãos.  

—É muita gente para um só palácio — disse ainda olhando para o meu pai, aparentemente minha voz demonstrava meu nervosismo, já que Jaz sorriu debochada e murmurou um eu disse.  

—O palácio é grande, mas elas não ficaram aqui, só viram para cá quando for apenas dez.  

—Para onde vai manda-las? — perguntei confuso, olhei para a minha mãe na esperança de ter alguma resposta, mas ela estava tão perdida como eu.  

—Pensei em deixa-las no castelo de Saffron. — ele falou sem nós olhar. 

—Os Sullivans ainda moram lá, pai — disse o lembrando, ele me olhou com os olhos cemi-cerrados 

—Tem certeza? Não, acho que eles ainda estejam aqui — ele parecia pensativo, fez um gesto para seu assistente se aproximar — descubra se o palácio de Saffron está livre — meu pai pediu e logo o dispensou — Virei o que farei com elas.  

—Querida, temos duas horas para esta no hospital das crianças — minha mãe lembrou Jazmyn que assentiu se levantando. 

—Vou me ajeitar agora — ela falou ficando de pé, pediu licença e se retirou da sala de jantar.  

—Quer ir conosco, querido? — minha mãe me olhou e eu neguei.  

—Vou resolver umas coisas — disse me levantando, pedi licença e sai da sala de jantar indo para o meu quarto.  

Ao chegar peguei o livro de regras da seleção e me joguei na minha cama arrumada, iria entender de uma vez por todas como funciona essa seleção.  

[...] 

Caminhava pela sala de tesouros tentando ter ideias para todas as regras que li da seleção. Aparentemente meu pai não quer 40 mulheres rondando o castelo, mas também não podemos simplesmente joga-las em outro lugar. Sempre foi feito com elas no palácio.  

—Alteza, seu pai lhe espera — me virei olhando o segurança e assenti caminhando até ele.  

Segui os corredores do palácio até o escritório do meu pai. Seu segurança pessoal abriu a porta para que eu entrasse. Me sentei na cadeira na sua frente e ele começou a falar.  

—Bruno, entrou em contato com os Sullivans e eles não estão usando o palácio de Saffron. A competição será lá, até sobrar 10 meninas.  

—Pai, acho que 40 é um exagero — disse um pouco apavorado. 

—Somos um pais maior do que era na minha época, não tinha Saffron conosco.  

—Mesmo assim, pai. — disse o olhando sério — É muita mulher. — Ele riu balançando a cabeça.  

—O número não vai mudar muita coisa, elas vão te deixar louco até ser apenas uma.  

—Não quero conhecer 40 meninas, decorar cada nome, cada coisinha. Pai, por favor.  

—Tudo bem, Justin. Vou te passar 100 selecionadas e daí você escolhe o tanto que quiser, ok?  

—Muito obrigado — disse sorrindo largo. — Eu não sei o que me espera, pai. Estou bem assustado — disse apoiando meus cotovelos em sua mesa. 

—Você não vai saber o que fazer até conhecer cada uma, Justin. Não vou te enganar, serão semanas de loucura. — Ele disse me olhando com pena. 

—E as eliminações? — perguntei tentando mudar o rumo da conversa.  

—Você escolhe quando quiser mandar uma delas para casa. No meu tempo, tivemos um tempo de adaptação para as selecionadas, só que isso não mudou nada. Quando o tempo passou as que eu vi que não serviriam para nosso mundo mandei embora.  

—A qualquer momento posso mandar uma embora? — perguntei pensativo.  

—Sim, depois de um encontro, porque você acordou com raiva, para mim tanto faz. Só tenha cuidado com as moças que você vai mandar embora para não ser seu final feliz.  

—Faltou algo? — perguntei e ele negou, mas logo sua expressão mudou me fazendo ri anasalado. 

—Elas viram para cá primeiro, para o baile. Será seu primeiro contato com elas e delas com a mídia. No dia seguinte, vocês partem para Tairo.  

—Tudo bem, eu preciso organizar o baile? — ele me olhou com a cabeça torta e uma cara de entediado. 

—Sabe que sua mãe ama fazer isso, mas se ela quiser ajuda, você já sabe — assenti — pode ir.  

Sai de seu escritório e voltei para o meu quarto. Abri a porta para minha varanda e procurei Ryan e Chaz, já que Ryan é um dos seguranças do palácio e Chaz um de meus assessores.  

—Caio! — gritei voltando ao meu quarto, não demorou para o senhor de 60 anos aparecer na porta do meu quarto — Onde está Somers e Butler? — questionei o olhando sério, ele pensou um pouco — Ache os dois! — ordenei fazendo ele se retirar da porta do meu quarto.  

Me sentei na cama e fitei o teto branco. Caio era um dos mordomos do palácio, começou trabalhando com meu pai, mas a alguns anos foi transferido para mim. Conheci Chaz e Ryan quando era criança, ambos são filhos de empregados e cresceram no palácio comigo, assim que atingimos a maior idade tratei de tê-los comigo sempre, fazendo eles trabalharem para mim. Ryan queria seguir os passos de seu pai, já falecido, de ser parte do exército, mas por não estarmos em guerra atualmente pedi para que começasse comigo e se necessário colocaria ele em campo. Já Chaz sempre foi perdido, seu pai é um dos cozinheiros e sua mãe a governanta da minha mãe, ele não queria fazer nenhum dos dois, então decidi colocá-lo no meu time de assistentes.  

—Nos chamou, Alteza? — a voz debochada de Chaz me fez sentar na cama e olha-los. 

—Onde estavam? — perguntei fazendo um sinal para que eles entrassem e fechassem a porta. 

—Por ai — Ryan falou puxando a cadeira da minha mesa para se sentar.  

—O que quer? — Chaz questionei se sentando na cama. 

—Acabei de sair da reunião com meu pai, a competição será em Tairo — disse intercalando meu olhar nos dois. 

—Serio? Por que não aqui? — Chaz perguntou triste, ri fraco.  

—Ele não quer todas elas andando pelo palácio, então nos mandou embora para o Palácio de Tairo. Vocês vão comigo 

—Por que? — Chaz me olhou um pouco curioso e travesso.  

—Primeiro ele é meu segurança particular — falei apontando para Ryan — e você meu assessor, onde eu vou vocês vão. Além de que não sei quanto tempo isso vai demorar. Só voltaremos quando tiver as 10 finalistas.  

—As 9 que você dispensar por último, podemos ficar? — Chaz perguntou sorrindo malicioso. 

—Depois que eu dispensar pode, até lá só falaram com ela se eu autorizar — vi os dois revirarem os olhos - são as regras, não fui eu quem fez elas.  

—Eu sei — Ryan falou — E quantas serão? Preciso preparar a segurança para ir conosco para lá. 

—Meu pai vai escolher 100 — disse fazendo os dois me olharam extremamente assustados, gargalhei de suas expressões e tentei explicar, sendo falho pela minha risada. —Não, gente — disse por fim parando aos poucos de ri — Eu vou escolher quantas quiser dessas 100. Eu vou determinar quantas serão.  

—Ainda bem — Chaz falou tirando a mão do peito — imagina 100 mulheres juntas, o palácio nunca mais ia ficar em silencio — rimos imaginando a cena.  

—Você é sem noção, Justin. — Ryan falou e olhou para o Chaz — aposto que vai querer as 100 — Chaz concordou e os dois me olharam. 

—Claro que não. Enfim, elas vão vim para cá no primeiro dia para um baile.  

—Vai ser um segurança para cada? — Ryan perguntou e eu assenti.  

—Meu pai queria que fossem 40 mulheres, ele disse que agora o pais ta maior por causa de Saffron e por isso o número tem que aumentar, então separa 40 homens de confiança e os prepara para tudo, os que sobrarem ficaram para as trocas.  

—E eu faço o que? — Chaz me olhou atento.  

—Faça com que nossos quartos estão prontos em Tairo. Pelas regras cada selecionada terá duas criadas, quero que adicione uma assistente para elas, só que uma assistente daquelas que sabe as etiquetas e tudo mais.  

—Elas terão aulas, Justin — Ryan me lembrou.  

—Eu sei, cara. Mas vai vim meninas da casta 5 para baixo, elas não ligam para as boas maneiras e tudo mais, você lembra de quando fomos naquela escola ano passado que era para eles. Sei que as criadas sabem das regras e tudo mais, só que quero alguém que ajude as selecionadas desde casa.  

—Você tem certeza? — Chaz perguntou e eu assenti.  

—Elas têm que saberem como agir antes de chegar aqui e não vão descobrir sozinha. Escolha as assistentes e mande Gal treina-las.  

—Não precisa da permissão de seu pai? — Chaz questionou um pouco amedrontado. 

—Não, na verdade ele e minha mãe que deram essa idade semana passada e eu fiquei de pensar. Minha mãe disse que foi tirada de sua realidade e jogada em outra sem saber se portar, nem nada, até que então começaram as aulas, mas ela já tinha conhecido a realeza toda sem nem ao menos saber a reverencia. Não quero que elas passem por isso.  

—Algo mais? — ele perguntou e eu pensei um pouco. 

—Por enquanto, não. Só quero que tudo saia perfeito, sem estresse adicional. — Eles riram. 

—Serão mulheres, Justin, sempre vai ter estresse.  

—Eu sei, por isso vou anotar as regras, as assistentes têm que saber de cabeça todas as regras da seleção, as criadas têm que ter conhecimento e todas ganharam junto com os papeis da seleção.  

—Tanto trabalho — Chaz falou se fazendo de sofrido. 

—Sorte sua, cara — Ryan se levantou e bateu no ombro de Chaz — Vou começar minha parte — ele piscou para Chaz, que revirou os olhos. 

—Está se achando, só porque você só tem uma tarefa, enquanto eu tenho que fazer a seleção sozinho — Chaz se levantou reclamando fazendo Ryan ri. 

—Você tem ajuda, Somers, eu tenho mais 4 pessoas para isso — disse alto fazendo ele me olhar sorrindo. 

—Verdade, vou atrás deles. — Ele sorriu saindo animado do quarto.  

Eu tinha um time, para esse tipo de coisa, mas sempre preferi tratar os assuntos com Chaz, além de ser menos informal era mais divertido fazer as coisas com meu melhor amigo. Fora Chaz, tratava tudo com Afonso, ele é minhas relações públicas, por isso Chaz nem sempre pode fazer as reuniões.  

Suspirei já cansado do trabalho que nem tinha começado, só o preparativo já estava me cansando imagina quando todas elas chegarem.  


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