Os Deuses da Mitologia escrita por kagomechan


Capítulo 114
MESTIÇO - Uma Sombra do Passado


Notas iniciais do capítulo

no momento, estão nos EUA os grupinhos:
— Nova Roma: Frank, Lavínia, Hazel, Annabeth, Zia, Kayla, Grover, Percy, Piper, Meg, Apolo
— NY: Cléo, Paulo, Austin, Drew, Carter
no momento, estão voando, os grupinhos:
— Indo para Europa: Reyna

no momento, estão em alto mar, os grupinhos:
— Indo para País de Gales : Sam, Blitzen, Hearthstone, Mestiço, Anúbis, Sadie, Will, Nico. // Maias-Astecas: Victoria, Micaela (a menina q parece Annabeth) e Eduardo (guri chato que o Mestiço deve estar querendo jogar na água).
— Indo para Nigéria : Leo, Calipso, Olujime, Magnus, Jacques, Alex, Festus

no momento, os grupos que estão na EUROPA são:
— Indo para País de Gales: Caçadoras de Ártemis (Thalia, Ártemis, etc), Clarice
— Indo contra vontade para País de Gales: Mallory



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MESTIÇO

Ah, ainda me lembro de quando começaram as Grandes Navegações. Eu estava já em Valhalla, claro, mas lembro de um dia, numa boa bebedeira, conversar com Snorri sobre. Era o assunto do momento em várias conversas em Valhalla, afinal despertava a curiosidade dos vikings por motivos óbvios. Há muito tempo atrás havíamos feito parecido em barcos muito menores. Primeiro até o Reino Unido, e então cada vez mais além. 

Aquele barco, eu lembrava daquele modelo, era um navio de guerra enorme. Um dos maiores com certeza. Lembro quando ouvi falar que estavam usando aqueles barcos enormes para brigar, os anos de pirataria. Brigar no mar parecia muito interessante… e eu esperava que fosse a terapia que eu precisava para extravasar o estresse da preocupação com Mallory.

Eu acho que eu estava gritando mais do que todos os demais enquanto ia de frente para peitar aqueles zumbis. Eu queria muito poder dizer que com uma sacudida do machado, eu quebrei o primeiro zumbi por completo, mas não. Era óbvio que aqueles caras eram ótimos guerreiros e lutavam provavelmente a um bom tempo. Adversários dignos. Felizmente nosso grupo era grande também e ainda tinha poderes mágicos úteis, coisas que os zumbis pareciam não ter.

A gritaria estava para todo lado. Coisas de sempre, sabe? Eu gritando, animado, armas se batendo, Sam lutando com uma ferocidade louvável, Blitzen atacando também enquanto questionava o senso de moda dos zumbis que usavam roupas de épocas diferentes, as flechas do Will cortavam o ar atingindo os zumbis, Nico usava sua espada negra, Victoria e Micaela lutavam juntas com Victoria guardando Micaela e o irritante Eduardo atacava com seus relâmpagos saídos de sua lança.

O cara barbudo aparentemente líder daquela bagunça toda gritava ordens em espanhol difíceis de entender no meio daquela confusão. Eu até tentei entender alguma coisa, para ao menos ter alguma ideia de com quem lidavamos, mas estava ocupado demais lutando contra zumbis. Especialmente quando um me atacou pelas costas. Senti o corte começar a cortar meu ombro, mas no segundo seguinte eu girava e acertava a cabeça do maldito com meu cotovelo e então com meu machado. O zumbi caiu morto no chão e eu gritei na sua cara para mostrar quem é que manda.

Para completar, alguns dos zumbis lançavam garrafas de vinho, cheias de pólvora, e sei lá mais o que dentro, e pegando fogo, como uma tentativa de granada. Elas explodiam quando tocavam o chão, aumentando ainda mais o caos e deixando o campo de batalha extremamente fedido. Os cacos de vidro das garrafas iam para todo o lado, incluindo nos meus braços quando tentei me proteger de uma que surgiu de surpresa na minha frente.

Meus braços estavam feridos pela explosão em si e pelos vidros da garrafa, mas corri atrás do maldito que fez isso comigo. Minha cara estava bem amigável, para não dizer o contrário, tanto que o zumbi, sem mais nenhuma garrafa na mão, saiu correndo na direção oposta. No caminho, arranquei a garrafa flamejante (e o braço) de outro zumbi e lancei contra aquele que perseguia. Minha garrafa acertou-o bem na cabeça e causou uma explosão nojenta.

— O velhote lá na parte mais alta tá controlando essa galera? - ouvi Sam perguntando ali perto de algum lugar.

— Acho que não! - respondeu Nico.

— Estou de livre e espontânea vontade nessa bagunça! - falou um zumbi que logo começou a rir.

— Ahm… mais ou menos. - falou outro, largado no chão aparentemente frito o suficiente pelos raios de Eduardo a ponto de não poder continuar a lutar - Bem que podíamos ter uns dias de férias. Queria ter conhecido Ibiza.

Não sabia como um zumbi iria para Ibiza mas, bem, ali não era o melhor lugar para conversar, e eu acabei me afastando enquanto lidava com os zumbis. Eram muitos adversários para nós, não podíamos perder a concentração. Eu parei um ataque, vindo de cima, de um dos zumbis e chutei ele direto para o mar aproveitando o buraco da madeira destroçada, numa das laterais do barco, pelo pato de Blitzen. 

O caos total era animador, ao menos para mim. Talvez eu estivesse rindo enquanto abria caminho entre os zumbis, descontava minha raiva e frustração pelo sequestro da Mallory e roubava um grande escudo de um dos zumbis, corria na direção deles me escondendo atrás do escudo transformando aquilo num boliche. Eu a bola, eles os pinos.

Com tantos adversários, claro que eu levava um corte ou outro, mas garanto que nenhum zumbi durava muito tempo depois de ter me cortado. Eu até ouvia os demais gritarem coisas, mas estava difícil juntar essas coisas em frases. Ofegante, parei um pouco num pequeno momento que estava mais seguro, sem inimigos inteiros por perto, e olhei ao redor. Não demorou muito até eu notar que aquele momento de mais “tranquilidade” era porque alguns dos zumbis começavam a brigar entre si.

O motivo dos zumbis brigarem entre si estava logo ali perto. Nico segurava um dos zumbis fortemente pelo pulso enquanto Sam ameaçava cortar o pescoço do zumbi com seu machado. O zumbi e Nico se encararam muito, Nico mal piscava, mas o zumbi negava lentamente com a cabeça, mas cada vez mais lentamente. Nico tinha um fogo no olhar que era fácil se intimidar. Quando o zumbi parou de negar com a cabeça e ficou bem desanimado, Nico o soltou e a primeira coisa que o zumbi fez foi ir brigar com algum de seus parceiros.

— Parece que tem dado certo controlar eles? - perguntei.

— Mais ou menos… Um por um não é lá tão ideal. - respondeu Nico - Só tinha tentado desse jeito com fantasmas antes, mas… é o que está funcionando no momento. Eles realmente seguem aquele velhote de roupa pomposa.

— Quem é ele exatamente? Sabe dizer? - perguntou Sam enquanto eu decapitava um zumbi que ameaçava chegar perto pelas nossas costas.

— Não. Mas a boa notícia, é que não é um deus. - respondeu Nico defendendo-se de um golpe que vinha de outro zumbi.

Mas não tínhamos só zumbis para nos preocupar. O Asag de repente surgiu do mar mais uma vez, gritando irritado em plenos pulmões e fazendo meus ouvidos doerem. Mas pelo menos era pego rapidamente no feitiço macabro lá do Anúbis que estava no nosso barco com os demais. Mas o problema, era que ainda tinha o velhote que estava na parte mais alta do barco e protegido por seus próprios capangas zumbis.

É SÓ MAIS UM GRUPINHO IDIOTA DE INDIOS SELVAGENS! — gritava o velho, claramente não morto vivo, em espanhol - E DAÍ QUE ELES TEM UNS AMIGOS DESSA VEZ?

Por “índios selvagens” você tá falando da gente?— gritou Victoria, também em espanhol, para ele.

Acha mesmo que só porque é loira eu não vou notar o cheiro desse sangue indígena? Você e outros dois aí! — perguntou o velho cuspindo no chão - Vocês agora estão todos misturados! Mas meu assunto é só com vocês três. Estou cagando para o resto, mas resolveram se meter…

Não fica ai… falando bosta, sai do seu pedestal e vem brigar também ao invés de só deixar seus marujos morrerem no seu lugar!— chamei testando se meu espanhol estava em dia.

Ele só riu, mas eu queria brigar com o grandão. Parecia o melhor adversário ali e eu tinha energia para extravasar. Gritei com toda a força do meu pulmão e corri na direção das escadas que separava o convés da maior parte da confusão, da parte elevada onde ele estava. Paciência não era algo que eu tinha muito no momento e felizmente os zumbis morriam com um golpe bem dado na cabeça. Um deles não consegui acertar, mas consegui erguê-lo e lançá-lo no mar, o que também era bom. Outro foi mais complicado, mas, de repente, ele foi atingido por um relâmpago que deixou ele todo fritado (e bem fedido). Olhei para a direção de onde veio o golpe, e vi Eduardo acenando para mim.

Logo eu estava frente a frente com o velhote da roupa de época que sorriu confiante para mim como se estivesse prestes a começar um daqueles duelos frufruzento e cavalheirescos da Idade Média. Não sei se ele entendia que não seria um duelo “cavalheiresco”, já que minha cara deixava óbvio que eu estava pronto para acabar com a raça dele, independente de quem seja, só para descontar que eu não podia socar quem sequestrou Mallory.

Começamos a trocar golpes e, apesar de parecer idoso, tinha que reconhecer que o homem era forte. Seus golpes eram rápidos e pesados, mas os meus também eram. O cara tinha ritmo. A espada dele chegava perto de me ferir, e eu prontamente impedia o golpe e contra-atacava. Ele não tinha conseguido acertar nenhum golpe, mas eu também não. Ele era rápido demais para ser só um “humano normal”, mas também parecia medíocre demais para ser um deus.

— Acha mesmo que vai ganhar? - perguntei.

— Ah por favor… - respondeu o velho - Estou aqui a décadas impedindo que índios selvagens cheguem na Europa.

— Dá pra parar de chamar a gente assim!? - reclamou Victoria.

— Porquê? - perguntei por impulso.

A minha pergunta nunca foi respondida pois, bem atrás de mim, ouvi então o que eu já reconhecia como o barulho da bomba caseira de garrafa. A voz de Blitzen chegou mais rápido do que eu me virei para ver o que aconteceu.

— WILL! - gritou Blitzen.

Acho que não tinha uma palavra pior para Blitzen gritar, ao menos para Nico. O menino já era pálido de um jeito que dava vontade de levar ele pro hospital e quem sabe fazer um teste de anemia, mas piorou com o grito de Blitzen. Quando me virei para ver o que tinha acontecido, vi Will, que estava bem mais afastado de nós, afinal usar arco e flecha é melhor de longe, deitado com as costas no chão com vários ferimentos. A pior parte, é que os ferimentos pareciam se concentrar na parte superior direita do rosto dele e no braço direito também. Era como se tivesse vindo daquela direção e ele não tivesse tempo o suficiente para se proteger. Tinha vidro em seu rosto e braços e o cotovelo… nossa… o cotovelo…

Nico então, de repente, largou tudo e foi correndo para Will, então sobrou para os demais darem cobertura para ele. Will se remexeu, o que era um bom sinal, mas o lado direito do rosto dele era uma pasta de sangue preocupante. Principalmente levando em conta o pedaço de vidro no olho. Will remexeu a cabeça de um lado para o outro lentamente. Talvez estivesse tonto e desorientado. 

— WILL! - gritou Nico se ajoelhando ao lado do namorado - NÃO SE MEXA! E NÃO ABRA OS OLHOS!

— E-Eu sei… - resmungou Will fracamente e aparentemente com muita dor.

Aqueles garotos eram fortes, eu sabia disso, mas ainda assim, eu me sentia na responsabilidade, sabe? Até queria prestar mais atenção na situação, mas logo o velhote tentou me atacar novamente. Ele usava ambas as mãos para dar mais força ao golpe de sua espada. Eu usava machados duplos que, até então, tinha que usar ao mesmo tempo para aparar os golpes pesados dele. Mas tentei de tudo para conseguir parar o golpe com só um dos machados.

Maldito!— urrei irritado em norueguês mesmo voltando-me para o meu adversário.

Não foi ele que havia lançado a bomba, eu sabia disso. Mas tinha sido seu subordinado zumbi, o que era a mesma coisa no momento. Com o machado livre, ataquei-o na diagonal de baixo para cima. Ele até tentou desviar e aparar o golpe, mas não conseguiu tão bem assim. Meu machado acertou sua costela. Ele não gostou.

Nossa luta feroz de antes recomeçou. Eu estava duplamente irritado, o que era ótimo para não deixar menos golpes passarem. Como eu tinha que me concentrar no cara, fiquei de costas para onde Nico e Will estavam a maior parte do tempo. Mas foi quando o ar por perto gelou que eu senti que o tamanho da merda ia só aumentar. Todos notaram isso, as lutas foram lentamente parando e então ousei olhar na direção de Nico e Will e vi também uma escuridão começando a engolir o chão. 

Nico, a aparente fonte da escuridão e do frio, tremendo de raiva. A escuridão no chão não tomou conta do navio inteiro, mas os zumbis que estavam até onde a escuridão chegou, começaram a se desfazer como sorvete derretido. O sorvete mais nojento do mundo. Não importava se eram zumbis que o Nico já tinha voltado pro lado dele ou não, todo mundo virou uma papa grotesca no chão.

Micaela, a menina que dava vontade de fazer um teste de DNA para ver se não era uma irmã perdida da Annabeth, se aproximou com cautela (e medo) dos dois. 

— Eu posso curar ele… - disse ela gentilmente - Eu também tenho poder de cura. Deixa ele comigo.

Nico, que parecia prestes a cometer um assassinato, afirmou com a cabeça, mas se levantou assim que Micaela começou a curar Will. Ele então olhou para o velho com um ódio tão profundo no olhar, que eu agradeci silenciosamente por aquele olhar não estar sendo para mim. 

— Quem é você, figlio di puttana? - perguntou Nico entredentes.

— Hernán Cortés, ao seu dispor. - respondeu o velhote, Cortés, orgulhoso e com uma mesura.

— SABIA! - gritou Victoria.

Eu deixei um assobio escapar pelos meus lábios pela surpresa. Como aquele cara ainda estava vivo? Menor ideia. Se dava para falar que ele estava de fato “vivo” e não alguma coisa mais misteriosa? Também menor ideia. O que eu sabia era que ali estava um dos principais responsáveis, ou talvez o mais responsável, pela aniquilação dos astecas.

Cortés parecia bem autoconfiante, apesar de ter perdido uma boa parte dos zumbis dele instantâneamente com a escuridão do Nico, que ainda estava ali. Essa autoconfiança, contudo, foi diminuindo pois Nico começou a andar na direção dele. A cada passo que Nico dava, a escuridão o acompanhava e desfazia qualquer zumbi que tocasse.

— Não sei qual morto vivo seu resolveu que podia ferir desse jeito MEU namorado. - disse Nico com raiva - Mas você vai se arrepender.

— Não era para você estar morto? - perguntou Blitzen.

— É, não era para você estar morto? - perguntei voltando a atacar.

— É isso que você ganha quando um bando de selvagens acham que você é um deus. - declarou ele em meio a nossa luta.

— NÓS NÃO ACHAMOS NÃO! - gritou Victoria que parecia querer se juntar na nossa luta, mas Nico no meio do caminho fez ela pensar duas vezes - ISSO É MENTIRA! JÁ PROVARAM!

— A história é contada pelos vitoriosos, garota. - disse Cortés - E daí se é verdade ou não? Eu disse que foi assim que aconteceu, e todos acreditaram POR SÉCULOS. Até hoje sei que falam por aí que os selvagens acharam que os europeus eram deuses! É fácil manipular a história! Eu contei para o Rei Carlos que os selvagens achavam que eu era deus, o próprio Quetzalcoatl, e a história se espalhou provando como os índios são ingênuos.

Preocupado com a gradual aproximação de Nico, que parecia uma ameaça muito maior do que eu, as defesas de Cortés ficaram mais frouxas. Afinal ele constantemente trocava de olhar entre eu e Nico, cada vez mais perto. Dei tudo de mim, e foi um golpe bem dado na omoplata dele que fez Cortés cair no chão. E acho que foi na hora certa, pois ali tinha ficado tão frio que notei que Nico estava logo atrás de mim.

Eu fiquei de lado, dando espaço para Nico, que olhou para Cortés de cima a baixo com uma cara fechada de arrepiar.

— Ridículo. - disse Nico - Nero ao menos era uma dor de cabeça mais digna de ter fugido da morte. Mas você? Fez todos na Europa acreditarem que foi considerado um deus e eles caíram nessa ladainha. Eles que foram ingênuos.

— Não foi meu feito digno dos deuses? - questionou Cortés - Conquistei o caminho das praias do México até Tenochtitlán com pouco, Moctezuma caiu aos meus pés. Sem mim, não existiria a Nova Espanha. E mesmo assim, tudo que me deram foi um mero título de governador JUNTO COM QUATRO OUTROS CARAS.

— Tadinho do pobre genocida… - disse Nico sem um pingo de pena na voz.

A escuridão que acompanhava Nico e acabava com os zumbis por perto, ainda estava ali. Mas, ao chegar perto de Cortés, era como se ela fosse um buraco só para ele. Os pés dele quase caíram dentro do buraco, e ele tentava desesperadamente se segurar em algum lugar.

— Você já está morto. - disse Nico - Está só usando tempo emprestado, se dedicando a uma insistência sem sentido. Preso ao passado. E sua mentira já vai sendo apagada. É apenas uma mancha de vergonha na história.

— Não. Eu sou grande! - disse Cortés com o corpo já sendo engolido pela escuridão que agora grudava nele como fuligem - Não, eu sou Hernán Cortés de Monroy y Pizarro Altamirano! Foi tudo graças a mim e apenas a mim! Eu sou grande!

— Não. Você é só passado. - disse Nico - Um bando de cinzas, morto com suas mentiras.

— Eu estou vivo!  - gritou Cortés, ofegante, com a escuridão já o devorando no peito - Eu vou voltar!

— Não vai não. - prometeu Nico - Desapareça.

A escuridão engoliu Cortés por completo e sumiu logo em seguida. Nico olhou para Will, sendo curado por Micaela, e então desmaiou.


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