Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 4
Capitulo 04 - A fuga


Notas iniciais do capítulo

olá gente, aqui está mais um capitulo de believe in your dreams, estamos chegando próximo ao final da etapa inicial, e logo as coisas vão começando a esquentar, mas não esqueçam desse primeiro momento, pois garanto a vocês que esse momento inicial será importante para o desenvolvimento do resto da história, espero que gostem do capitulo e a partir dessa semana believe in your dreams voltará a ser att nos domingos, espero que até lá vocês deixem comentários, para nos animar a att semanalmente

agora queremos agradecer a recomendação de alexbit2 obg flor nos deixou muito feliz, dedicamos o cap. a você, quem quiser deixar mais recomendações, a vontade viu ;) beijos beijos e até domingo!!!



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4.

A Fuga

 Por mais que eu tentasse ficar a vontade, eu não conseguia, era impossível ficar a vontade ao lado de Alec, ele parecia querer me controlar como se eu fosse uma boneca sem sentimento e vontade própria, me incomodava á insistência dele para que eu bebesse, me incomodava ele escolher a minha bebida, além de antes eu não posso esquecer que ele também escolheu a minha roupa, e me fez sentar naquela mesa para ouvir conversas que eu sequer entendia o assunto, ainda com esses seus amigos chatos, que me olhavam como se eu fosse apenas um pedaço de carne.

Sim, tudo estava me incomodando e isso era obvio. A mesa dos Cullens agora tinha mais gente, havia duas loiras muito bonitas sentadas á mesa, uma loira de olhos cor de âmbar, alta e esbelta, estava sentada ao lado de Emmett, e outra loira, de olhos azuis, com cabelos um pouco menores do que o da outra, estava sentada ao lado de Edward. Ambas tinham cabelos bem lisos, e elas riam e suas risadas eram acompanhadas com a dos dois, os quatro pareciam felizes, suas conversas parecia agradar os quatro, o que me fazia imaginar como eu gostaria de viver isso também, sempre comigo era tudo tão diferente, com todos os poucos namorados que tive até hoje, nunca pude me sentir a vontade assim, sentir parte de uma conversa, e parecia que as coisas estavam começando a se repetir com Alec.

Enquanto observava os quatro conversar e rirem, eu comecei a me sentir levemente tonta, eu não sabia se era devido á bebida que eu nunca fora acostumada, mas a tontura já estava começando a incomodar, senti o meu estomago embrulhar, e algo estava começando a querer subir pela minha garganta, olhei para Alec que estava distraído conversando com os seus amigos idiotas.

— Eu preciso ir ao banheiro! – eu falei, mas ele praticamente nem estava prestando atenção em mim, parecia realmente distraído com a conversa, que eu sequer fiz questão de prestar atenção, como eu nem poderia repetir isso a ele, já que algo insistia subir por minha garganta, levantei-me rapidamente da mesa, passei rapidamente pelas mesas que havia no bar e entrei num pequeno corredor, onde ficavam os banheiros, entrei no feminino, fui rapidamente até a divisória, cheguei no tempo exato de sentir a bebida voltar pela minha garganta e eu vomitá-la por inteiro no vaso sanitário.

Agachei-me para tomar cuidado para não sujar o vestido, enquanto segurava meu cabelo, eu já tinha percebido como Alec era enjoado, se visse até mesmo cheiro de vomito em mim, eu imaginava que ele ficaria falando o caminho todo para casa, eu queria evitar isso o máximo que pudesse.

Depois de não ter mais nada no estomago para vomitar, eu senti ele doer, eu gemi, enquanto eu me levantava e dava descarga, fui até a pia, lavei minha boca por um bom tempo, depois sequei-a num papel toalha, eu mexi na bolsa e peguei o batom, para retocar minha maquiagem, em seguida arrumei o cabelo, joguei ele novamente para o lado e me observei por alguns segundos, eu realmente estava mais pálida do que o normal, provavelmente eu estava assim por estar comendo muito pouco, mas desde que Charlie me entregou para Alec como se eu fosse apenas uma mercadoria, eu não conseguia quase comer e sinceramente eu não sabia se eu estava ainda assim por estar abalada pelo que havia acontecido ou se era devido ao medo que eu sentia de Alec, a única coisa que eu tinha certeza é de que realmente eram coisas demais em pouco tempo para eu conseguir digerir.

Respirei fundo e então sai do banheiro rapidamente, e enquanto eu passava pelo corredor, senti minha visão embaçar um pouco, segurei na parede, mas eu estava tão desnorteada devido á tontura, que acabei sentindo o meu corpo bater num corpo de outra pessoa, essa pessoa segurou-me pelos ombros e estremeci ao ver como suas mãos eram geladas, pisquei algumas vezes, os meus cabelos estavam caídos um pouco no meu rosto, eu fui levantando a cabeça lentamente para ver quem era que havia me segurado.

— Você está bem? – ele perguntou, eu senti meu rosto ao mesmo tempo esquentar ao ver que se tratava de um dos Cullen´s, eu havia decorado tanto o nome dele como o do outro, esse era o Edward, eu quis me afastar rapidamente das mãos dele, mas eu estava tão desnorteada que eu não consegui nem me mover.

— Eu só estou um pouco enjoada... – eu falei, meu cabelo ainda estava colado no meu rosto, eu tirei apenas o suficiente para consegui enxergar melhor, notei que minha respiração estava um pouco forçada, eu senti meu corpo tão mole como se fosse desmoronar.

— Quer que eu te leve até a mesa? Ou quer que eu chame o Alec? É o seu namorado, não é? – ele perguntou, eu queria dizer que não, mas eu sabia que ele era amigo de Alec embora Alec não gostasse dele, eu sabia que se eu falasse que não era namorada dele, Alec logo iria saber.

— S-Sim... – eu gaguejei, olhando para ele, ele por conta própria tirou uma de suas mãos do meu ombro e começou a tirar o cabelo do meu rosto.

— Eu vou chamar ele para você! – ele disse enquanto ainda mexia no meu cabelo.

— Não! Eu já estou melhor, eu consigo voltar para mesa, obrigada... – eu disse, pegando uma mecha do meu cabelo e colocando atrás da orelha, para tirar de vez o cabelo do meu rosto, Edward afastou-se um pouco de mim, agora me soltando por inteiro, encostei minhas costas na parede e evitei olhá-lo.

— Isabella? – ouvi outra voz masculina me chamando,

Vi que se tratava de Alec, ele estava com os olhos um pouco vermelho, eu acho que ele já havia bebido demais, ao olhá-lo daquela forma foi impossível não me lembrar do dia em que eu o conheci e reparei que os olhos dele estavam vermelhos iguais agora, enquanto sua roupa fedia a bebida.

— É, a sua namorada está passando mal... – Edward disse para Alec e vi que Alec encarou-o seriamente.

— Tudo bem, deixa comigo, obrigado! – ele falou num tom ríspido, aproximando-se de mim, e segurando-me pela cintura.

— Você precisa de ajuda? – ele perguntou.

— Não obrigado Edward! – Alec respondeu, e praticamente arrastou-me para longe dali.  – Vamos embora! – ele disse, e logo agradeci-me mentalmente por isso, ele passou rapidamente na mesa em que estávamos, apenas para despedir dos amigos e logo em seguida saímos rapidamente do bar, eu estava com a impressão de que Alec estava extremamente nervoso, e eu estava até com medo de pensar o motivo de sua raiva.

***

Alec manteve-se calado quase todo o caminho de volta para casa, mas ele dirigia muito rápido, tanto que até me assustava, a tontura já havia passado, mas eu ainda estava um pouco enjoada.

— Alec está tudo bem? – perguntei para ele.

— Não fala nada! – ele falou agora num tom alto, tanto que me assustou, afinal, eu não entendia o porque ele estava irritado.

Quando ele estacionou em frente Á casa dele, eu fui abrindo a porta do carro rapidamente, mas não tão rápido como ele que já desceu do carro, ele deu a volta e foi me puxando para dentro de casa, ele apertou forte meu braço e eu gemi de dor.

— Por que você está bravo? – eu perguntei, enquanto ele me jogava para dentro de casa e fechava a porta.

— Você fica se fazendo de santa e pura para cima de mim, mas pensa que eu não percebi os seus olhares interessados para cima dos Cullens, por isso que você perguntou quem ele são, não é? O que você estava conversando com Edward Cullen?

Eu olhei para ele com os lábios entreabertos, achei aquilo um tanto absurdo, afinal, tudo bem eles eram bonitos, mas eu sequer os conhecia, nem sei quem eles são direito e devo confessar que fiquei bastante ofendida com isso.

— Você está louco, eu nem os conheço, como você vem dizer que estou interessada neles? – eu perguntei.

— Você fingiu que estava passando mal apenas para ele te ajudar, ia pedir ajuda para ele? – ele perguntou para mim, aproximando-se, seus olhos estavam mais vermelhos do que antes e estavam levemente arregalados, dei alguns passos para trás, assustada com o jeito que ele estava me olhando. –Você ia falar o que? Que eu estou te mantendo presa aqui? Você ia preferir dormir com ele do que comigo?

— Não! – eu gritei. – Eu estava mesmo passando mal! Eu não sou acostumada com bebidas alcóolicas e ainda estou com dificuldade para comer...

— Ah é verdade? – ele perguntou, ainda aproximando-se de mim, parou bem na minha frente. – Qual é seu problema comigo hein Isabella? Eu te dou casa, comida, roupas, joias, eu te tirei daquela espelunca, te livrei daquele velho resmungão, e você fica ai me tratando como se eu fosse um monstro... – ele segurou o meu braço e me apertou. – Se não fosse por mim você estaria agora jogada na rua passando fome, o que falta para você para você me tratar como uma mulher deve-se tratar o seu homem? – ele perguntou aumentando o seu tom de voz, o encarei ele com os olhos arregalados. – O que mais preciso fazer para você ficar comigo?

— Você... Você... Você me assusta! – eu disse, puxando meu braço da mão dele e me afastando rapidamente, mais assustada do que antes.

— Ah eu te assusto? Mas eu ainda não fiz nada Isabella! – ele disse, foi até ao armário pegando sua garrafa de whisky, pegou um copo também, e levou os dois até a mesa, ele encheu o copo com whisky e bebeu de uma só vez.

— Para de beber! – eu pedi, afinal, quanto mais ele bebia mais assustador ele ficava.

— É melhor em vez de eu beber você beber não é? – ele falou numa voz irritada, enchendo novamente o copo e trazendo em minha direção. – Quem sabe bebendo você não fica um pouco mais agradecida?

Eu discordei rapidamente com a cabeça.

— Eu não quero! – eu falei.

— Anda, bebe logo essa droga! – ele disse, enfiando o copo na minha boca e obrigando-me a beber, lágrimas caíram dos meus olhos, enquanto irritada, eu puxava o copo da mão dele e o jogava o longe o quebrando.

— Me deixa em paz! – eu gritei, dando passos para trás.

Ele me olhou, com o rosto todo vermelho e bufando de tanta raiva, aproximou-se rapidamente, e me puxou com uma só mão, ele grudou seus lábios nos meus fortemente e de uma forma possessiva, eu tentei empurrá-lo, mas ele segurou-me com uma força absurda, até machucando-me, dei socos em seu peitoral desesperada com sua atitude brusca.

Num momento ele parou, e me empurrou contra a mesa, gemi de dor, ao sentir minhas costas baterem nela, enquanto sentia ele me agarrar novamente, ele praticamente jogou-me em cima da sua mesa de jantar e começou puxar meu vestido, tentando-o tirar, deixando-me assustada.

— Não Alec, não faça isso, Alec! – eu praticamente implorei, tentando me afastar, tentando fugir de alguma forma das mãos dele.

— Quer que eu te espere até quando? A vida toda! – ele gritou num tom grosseiro.

Lágrimas caíram dos meus olhos, eu não queria que as coisas fossem assim, ele estava bêbado, com raiva, e querendo fazer a força, aquilo me assustava, eu sabia que não iria conseguir ficar a vontade, eu sabia que não iria gostar, ia ser um pesadelo sem fim, cada segundo eu ficava mais desesperada e quando eu senti seu corpo caindo em cima do meu e a sua boca foi passando pelo meu pescoço, eu virei o meu rosto, fechei os olhos com força enquanto sentia aquele cheiro forte de bebida, aquele cheiro que me lembrava Charlie, o homem que me jogou naquela casa como se eu não valesse nada, como se eu fosse um objeto descartável, uma raiva foi me consumindo e subindo dentro de mim, enquanto abria os olhos e meus olhos paravam na garrafa de whisky que Alec havia deixado em cima da mesa.

— Alec, por favor, para! – eu pedi. Mas Alec sequer me respondeu, foi novamente forçando meu vestido para baixo, sem paciência alguma para sequer abri-lo, aquilo fez eu gemer de dor, eu sabia que não demoraria muito para ele rasga-lo, eu senti a boca dele descendo em direção aos meus ombros, engoli um seco, enquanto ainda encarava aquela garrafa de bebida, ele não ia parar, não importava o quanto eu lhe implorasse e eu já tinha me dado conta disso.

Eu respirei fundo e em meio ao desespero e sem pensar mais, eu ergui meus braços, o máximo que pude, até alcançar a garrafa de bebida, a peguei e então a bati com força na cabeça dele, senti o barulho dela se quebrando e o corpo de Alec caindo por cima de mim, o empurrei derrubando-o no chão e me levantei, assustada com o que eu tinha acabado de fazer.

— Alec? – eu o chamei, mas ele não me respondeu, ele sequer se mexeu.

Olhei a minha volta de uma forma agitada, enquanto passava a mão nos meus cabelos e em seguida ajeitava o meu vestido.

— Tá legal Bella, pensa rápido! – eu disse para mim mesmo, olhando para ele, imaginando que ele não demoraria a acordar e se caso eu não quisesse que Alec terminasse o que começou e agora com mais raiva do que antes, eu precisaria fugir o mais rápido possível.

Aproximei-me dele rapidamente e me agachei, aproximei o meu rosto com o dele, notando que ele continuava respirando, o que me fez suspirar aliviada, com certeza ele só desmaiou devido a pancada. Mas eu sabia que o desmaio não ia durar muito tempo, eu tinha que ser rápida.

E então logo comecei a puxá-lo pelas pernas, arrastando-o até o seu escritório, devido ao peso eu tive um pouco de dificuldade para arrastá-lo, demorei mais tempo do que eu gostaria, mas o importante é que eu consegui leva-lo até lá, deixei seu corpo no chão, no meio do quarto, e então rapidamente tirei a chave da fechadura, e olhei novamente para ele.

— Ai, me desculpa! – eu pedi, como se ele pudesse me escutar, e então sai rapidamente do escritório, o trancando ali dentro.

Senti a adrenalina em minha corrente sanguínea, chegando até o meu cérebro eu sabia que agora tudo tinha que ser rápido, sai correndo em direção ao meu quarto, peguei as três bolsas mais grandes que eu tinha dentro do guarda-roupa, fui a cômoda, abri a gaveta, e comecei a retirar as joias, jogando tudo em uma das bolsas, a outra comecei enfiar algumas peças de roupas, principalmente roupas intimas, depois peguei as bolsas, olhei em volta da casa, lembrei que um dia andando pela casa, eu já passei uma vez em frente ao quarto dele, então corri pela sala de estar e subi as escadas, fui andando pelo corredor, e abri a porta, acertando em cheio,  

Fui até a cômoda dele e fui abrindo gaveta por gaveta e procurando algo de útil dentro delas, encontrei celular, mais chaves, até cheques, mais nada de dinheiro vivo.

Abri utra gaveta, vi que eram camisas, comecei a enfiar a mão por debaixo delas, pois sabia que tinha pessoas que gostava de guardar coisas importantes embaixo de roupas, e acabei encontrando algum objeto ali, o puxei e arregalei os olhos ao ver que se tratava de uma arma.

— Ai meu Deus! – eu falei assustada, coloquei-a rapidamente no lugar e fui para a terceira gaveta, novamente era roupa, fui procurando, mas não encontrei nada.

Bufei de raiva, e desisti de procurar por ali, pensei no escritório, sim as pessoas costumavam guardar dinheiro dentro do escritório, então sai rapidamente do quarto dele, desci as escadas correndo, e segui novamente em direção ao escritório, coloquei o ouvido na porta, não ouvi barulho nenhum, o que me fazia imaginar que ele ainda continuava desmaiado então destranquei rapidamente a porta, abri-a bem devagar, meus olhos pararam nele, ele continuava desmaiado o que me fez suspirar aliviada.

Fui em direção a escrivaninha, vi que ali havia algumas gavetas, comecei a abri-las, e comecei a vasculhar tudo que tinha ali dentro, na primeira encontrei uma pasta, a peguei, a abri rapidamente, mas só encontrei papel, abri a próxima gaveta, na procura algo de valor ou dinheiro vivo, cheguei a encontrar uma carteira mas só vi cartões de credito o que não serviria para mim, depois encontrei a chave reserva do carro dele, mas eu não sabia dirigir, então não me seria útil.

Olhei novamente para ele assustada, sabia que tinha ser mais rápida, abri então a ultima gaveta, e encontrei ali dentro apenas um envelope, olhei novamente para Alec que continuava sem sequer se mexer, e fui rapidamente olhando o conteúdo que tinha dentro do envelope, franzi as sobrancelhas ao ver que ali tinha pequenos sacos amarrados com um pequeno conteúdo dentro, peguei um deles para observar do que se tratava, então eu vi que havia um pó branco dentro daquele saco plástico, olhei para Alec boquiaberta, ao me dar conta de que se tratava de droga.

Joguei o saco plástico dentro do envelope novamente e em seguida percebi que tinha algo mais no fundo do envelope, então coloquei a minha mão lá no fundo e ao tocar eu vi que se tratava de dinheiro, o peguei rapidamente e eu sorri ao ver que eram muitas notas, todas de cem dólares, dobradas e prendidas em um elástico, coloquei em cima da cômoda e peguei as outras duas, que tinha ali dentro.

Tá, não era certo roubá-lo além do mais se tratando de dinheiro sujo, mas quando estamos desesperados não tínhamos como pensar muito, era pegar e fazer e fui o que fiz, eu peguei o dinheiro, e coloquei o envelope novamente no lugar, sai rapidamente do escritório, trancando novamente a porta e fui até onde estavam as bolsas, enfiei o dinheiro lá dentro, e enchi o resto do espaço com mais roupas.

Meu coração estava disparando e eu sentia as minhas mãos tremulas, eu estava com medo, eu não sabia com quem eu estava mexendo, mas eu também não sabia com quem eu estava morando, e o mais seguro do que ficar na casa dele, era fugir, e eu não ia fugir sem nem um centavo no bolso, se fosse para fugir nessa condição, eu não esperaria tanto tempo.

Eu precisava levar o dinheiro e as joias.

E então eu fugi, abri a porta da casa e sai quase correndo dali de dentro, mesmo estando extremamente nervosa eu estava sorrindo, pois pela primeira vez na minha vida eu estava me sentindo livre, sim, depois de tanto tempo, eu iria começar a minha vida sozinha, não teria mais ninguém para mandar em mim ou ficar me humilhando, me xingando e me ameaçando como Charlie fez por tantos anos, agora eu não tinha que me preocupar com mais nada disso, pois finalmente, eu poderia dizer que agora era só o mundo e eu.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Depois dessa fuga como disse as coisas esquentarão, não percam os proximos caps, bgs bgs:*