Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 37
Capitulo 37 - Casamento


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, conversaremos mais no epilogo, este é o ultimo capitulo, esperamos que goste e que comente nele e no outro :)



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37.

Casamento

Os dias foram se passando rápido demais, logo Edward e eu já marcamos a data de nosso casamento e já começamos os preparativos, aproveitei as próximas semanas para me aproximar mais de meus pais, me acostumar a fazer parte da família Cullen, e confesso que eu me dava muito bem com eles, minha mãe ajudava em cada detalhe do casório, ela mesma iria desenhar meu vestido de noiva e garantiu que seria um dos melhores já vistos. Também ajudou na escolha do Buffett, do salão, dos convites e fora comigo para entregá-los, Jéssica também me acompanhou nas vezes em que fui até a loja experimentar o vestido, as duas ficaram emocionadas quando me viram vestida nele, garantiram que eu estava parecendo uma princesa.

— Nossa, minha filha, olhando assim para você, tem detalhes em seu rosto que me lembra eu quando tinha sua idade, sabe eu não sei como nunca tinha reparado nisso antes... – Esme comentou de repente, enquanto analisava meu rosto. Sorri para ela, enquanto a via pegar minha mão, seus olhos estavam marejando. – Eu me sinto tão feliz em ver minha filha usando um vestido de noiva feito por mim...

— E ficou tão lindo! – Jéssica garantiu, toda emocionada.

— Sim, eu tenho uma filha lindíssima... – Esme falou me abraçando, ela agora era muito carinhosa comigo, estava menos amarga, acho que essa de ter uma filha morta era uma coisa pesada para ela, agora com essa nova chance que a vida lhe estava lhe dando, ela parecia não querer perder essa oportunidade, e eu também achava ótimo, era muito bom ter uma mãe, e ver o quanto ela estava mudando devido a isso.

— Obrigada mãe, eu acho que estaria louca se vocês não tivessem me ajudando com os preparativos! – confessei, era tanta coisa para ver, preparar, ainda mais a mídia não saia de cima, toda hora está falando sobre meu casamento com Edward, realmente era coisa demais para minha cabeça.

— Como não te ajudar? Essas semanas minha filha, foram as melhores de toda minha vida, é muito bom saber que o meu bebê na verdade está vivo, e se tornou uma garota tão linda... - ela disse e então acariciou meu rosto, meus olhos marejaram, enquanto sorria para ela.

— Eu também fico feliz de estar tendo a oportunidade de ter uma mãe, eu sempre desejei muito ter uma família, e agora finalmente eu sinto que faço parte de uma... - confessei.

— Você não sente, você faz! Você é uma Cullen agora... - ela falou, uma lágrima então caiu dos meus olhos e rapidamente a enxuguei, em seguida olhei-me no espelho e reparei nos detalhes, o vestido era lindíssimo, tão comprido, que eu tinha que segurá-lo para não cair, era pesado, e todo cheio de detalhes, da cintura para cima ele era rendado e as costas eram nuas, e da cintura para baixo ele crescia como um vestido de princesa, tão branco e chamativo, era magnífico.

Sorri, e senti os meus olhos marejarem, não posso negar que esses últimos dias fora como um sonho para mim, Jéssica e Mike eram meus padrinhos, eu queria muito que Alice e Jasper tivessem também no meu casamento, uma semana antes dessa ultima vez que eu vim experimentar meu vestido, eu fui no casamento de Alice e Jasper, tanto eu, como Edward, e também Jéssica e Mike, eles casaram no civil, agora os pais de Alice não poderiam mais fazer nada para separá-los.

Nesse dia eu entreguei a eles o convite do meu casamento, eles prometeram que iriam ir, e eu estava realmente torcendo para isso. Espero que os pais de Alice não sejam utensílio para eles estarem nesse dia tão especial para mim.

No fim das contas eu estava me dando muito bem com meus pais, com Carlisle que era muito simpático, só com Jane que eu ainda não falava ainda muito, na verdade ela andava muito distante desde que descobriu que Esme é minha mãe, mas acredito que seja pelo fato dela ainda não ter se acostumado com a ideia, afinal, deve ser um baque para ela ter que agora dividir atenção de Esme comigo.

— O vestido de noiva está tão lindo... – comentei a Edward, estávamos em nosso apartamento, sim agora era impossível não chamar de nosso, faltava tão pouco tempo para morarmos nele, juntos. Começarmos a dividir uma vida, já estava pensando em cada detalhe dos próximos anos.

 Fui eu que escolhi o destino de nossa lua de mel, e eu estava tão empolgada com a viagem, eu não conseguia imaginar um lugar mais belo e romântico para passarmos os dias de nossa lua de mel do que em Veneza. Sim, iríamos para lá, eu não parava de contar os dias.

— Eu imagino, com Esme o fazendo especialmente para sua filha, vai ficar maravilhoso, quem ia imaginar que um dia a veria sendo uma mãe babona... –ele brincou, estávamos lavando a louça, na verdade eu lavava e ele secava os pratos, depois de termos tido um jantar maravilhoso, afinal, como não ser maravilhoso com ele preparando a comida? Agora estávamos cuidando da louça, para depois irmos para melhor parte da noite. Deitarmos na cama e passarmos a noite namorando.

Ele guardou o prato no armário, e ao terminar de lavar o ultimo prato, eu o olhei.

— Ela até que é uma mãe bem boazinha... – falei, meio pensativa.

Ele olhou para mim, e sorriu.

— Com você não é? Comigo não era assim não... – ele suspirou, depois se aproximou, coloquei os meus braços em volta do pescoço dele e ele me entrelaçou pela cintura. – Também, qualquer um cai nos seus encantos... –ele disse, me deu alguns selinhos e então eu ri.

— Não é isso, eu acho que ela quer recompensar o tempo que ficou longe de mim, e também, vamos confessar que ela ta mais simpática e menos exigente desses tempos para cá! – eu disse, e ele então ficou pensativo.

— É, isso é verdade, mas também ela não tem mais tempo de exigir nada, só pensa em nosso casamento vinte e quatro horas, estranho imaginar isso não é? – ele disse.

— Na verdade é estranho nos dois chamarmos a mesma mulher de mãe... – eu falei, e ele riu.

— É estranho eu pensar que Esme será minha sogra... – ele disse, e então eu discordei com a cabeça, rindo também.

Realmente o destino brincou de uma forma engraçada com a gente, era até confuso entender, a mulher que Edward considera como mãe, que praticamente o criou, é na verdade minha mãe, tanto ele como eu iríamos chamar a mesma mulher de mãe, quem olhasse até acharia que somos irmãos, isso poderia até confundir nossos futuros filhos.

Mas toda essa confusão, não poderia ser melhor. Agora Edward e eu não tínhamos mais ninguém que quisesse acabar com nossa relação.

Bom, pelo menos era o que eu pensava...

— Ai minha nossa, sem sombra de duvidas você é a noiva mais linda que eu já vi! – Terris disse colocando a mão na boca, enquanto me olhava todo emocionado. Ele estava uma graça, vestido com terno, e com os cabelos lambidos para trás.

Eu ainda não tinha olhado no espelho, mas imagino que tudo deva estar perfeito. Finalmente havia chegado o dia do meu casamento, o tão aguardado dia, eu não aguentava de tanta ansiedade, não via a hora de entrar na igreja, e encontrar Edward ali, me esperando.

— Eu não disse que meu penteado ficaria maravilhoso! – quem falou foi Jéssica, ela estava lindíssima também, estava usando um vestido vermelho, brilhoso, seus cabelos estavam todos presos e estava muito maquiada, dignamente arrumada para ser uma madrinha. Além de madrinha, ela ficou encarregada do meu penteado e Terris da maquiagem, na verdade deu uma briga para saber quem arrumaria meu cabelo, mas já que Terris iria me maquiar, Jéssica acabara ganhando e ficando com as minhas madeixas.

Quando me virei e olhei no espelho, eu sorri, totalmente emocionada. Realmente me senti uma princesa, de todas as roupas maravilhosas que eu já vesti até hoje como modelo, sem sombra de duvidas o vestido de casamento fora o mais lindo. Esme realmente havia caprichado, cada detalhe fora muito bem cuidado em meu vestido, e o cabelo, todo cacheado com a metade preso e com uma presilha de brilhantes ao lado direito dele havia ficado perfeito. E a maquiagem, maravilhosa, o batom vermelho, deu um belo contraste com o vestido branco.

— Ai, eu estou tão nervosa!  - confessei.

— Calma amiga, vai dar tudo certo... – Jéssica falou.

Estávamos nos arrumando na casa dos Cullens, dali uma limusine me levaria até a igreja, onde Edward já estaria me esperando, junto com os demais convidados, até minha mãe já estava lá.

— Hei... Já ta na hora de irmos! - Charlie falou entrando no quarto de Esme, da qual estávamos usando para eu me arrumar. Ele estava na casa esperando eu ficar pronta para me acompanhar, já que entraria na igreja comigo.

— Que horas são? – perguntei.

— Seis horas! – disse Jéssica olhando á hora no seu celular.

— Ai meu Deus, já era para eu estar na igreja! – falei assustada, querendo me apressar, Edward já deveria estar me esperando.

— Calma, é até chique a noiva chegar atrasada! – Terris afirmou, depois se aproximou e colocou o braço em volta do meu ombro. – Fica sossegada querida, Edward com certeza sabe disso!

E nós dois saímos do quarto, sendo acompanhados por Jéssica e meu pai.

***

A limusine parou na frente da igreja, o meu coração no mesmo instante disparou acelerado, eu senti vontade de chorar, só de saber que em pouco tempo Edward seria meu marido. Finalmente o sonho iria ser realizado.

Jéssica e Terris foram entrando na frente, logo depois Charlie desceu para me ajudar a descer da limusine, e quando já estávamos preparados para entrar na igreja, a musica começou a tocar, Charlie e eu nos entreolhamos, com sorrisos no rosto.

— Fica calma minha filha, tudo vai dar certo... – ele garantiu, eu assenti com a cabeça, enquanto sorria para ele.

— Obrigada por estar aqui... - falei, nunca imaginei que um dia entraria na igreja com Charlie, e muito menos sabendo que é meu pai, mas estava tudo sendo muito bom, independente de tudo que havia acontecido eu havia conseguido aprender a olhar Charlie como meu pai, no fim das contas, fora o único que tive, que conheci e que agora sei que é o verdadeiro, e que estava fazendo o possível para se tornar uma pessoa melhor, e por mim. 

Respirei fundo antes de começamos a entrar, vi os convidados de pé, observando nossa entrada, logo nos assentos da frente avistei Alice e Jasper e então eu sorri, realmente eles haviam vindo e eu tinha achado isso ótimo, vi também os pais de Alice, sentados longe deles, nos assentos do outro lado da igreja, com expressões sérias e vazias no rosto. Com certeza não devem ter ficado muito felizes com a presença dos dois no casório.

Edward estava ali no altar me esperando, próximo ao pastor que iria celebrar a cerimônia, enquanto eu seguia na direção dele, fui observando a minha volta, a igreja estava lindíssima, totalmente decorada. Tudo parecia um sonho.

Charlie me entregou a Edward, e assim que nos entreolhamos, sorrimos um para o outro, Edward estava lindíssimo em seu traje formal. Logo depois os convidados se sentaram, e olhamos para o pastor, todo o momento os fotógrafos tiravam fotos, via flashes por todos os lados.

O casamento fora seguindo normalmente, o pastor falou algumas palavras, trocamos as alianças, e no fim, ele começara a falar á frase que todos estávamos esperando:

— Eu os declaro marido e mulher...

E fora nesse momento, que aconteceu algo que não estava previsto em nosso casório, não estava previsto mesmo:

— NÃO! – ouvimos um grito feminino, que até mesmo nos assustou, não somente nós como todos os demais convidados.

 Edward e eu nos viramos rapidamente, ficamos incrédulos, ao ver Jane com um vestido vermelho, parecendo pronta para participar do casamento, entrando na igreja, com uma arma apontada em nossa direção.

— Jane, o que é isso? – exclamou á minha mãe, tão incrédula como nós e como todos os demais convidados, que começaram a falar entre si, extremamente assombrados com aquilo. – Filha, eu estava te procurando, o que... O que você está fazendo? – ela perguntou se aproximando de Edward e eu, que estávamos tão incrédulos quanto ela.

— O que eu deveria ter feito á muito tempo, o que de fato deveria ter acontecido, mas Alec foi tão incompetente, que não conseguiu fazer! Matar essa desgraçada, que nunca deveria ter aparecido... – ela falou, num tom meio estranho, como se estivesse fora de si, notei que os olhos dela estavam arregalados, enquanto olhava em minha direção.

— Jane... O que você está falando? – Edward perguntou, entrando na minha frente, como uma maneira de me proteger.

— Essa infeliz... Ela me roubou... Ela entrou na nossa vida só para tirar tudo de mim! – ela disse ainda me olhando fixamente, eu não estava entendendo nada.

— Eu não tirei nada, Esme continua te amando... – falei.

— Sim Jane, você sabe que sempre será como uma filha para mim, não é porque Bella apareceu, que você deixará de ser quem é... – Esme dizia.

— Jane, por favor, abaixa essa arma!- Carlisle pediu, tentou se aproximar, mas rapidamente Jane apontou a arma na direção dele, obrigando ele a parar de andar, os cochichos na igreja ficaram mais alto, todos estavam espantados.

—Não se aproximem! Quem se aproximar eu mato! – ela falou, olhando a sua volta, ficou calada por alguns instantes, antes de continuar. – Eu não estou falando de você Esme, estou falando do Edward! – ela falou num tom mais alto, deixando nós ainda mais confusos. – Essa desgraçada me tirou ele!

— Jane, eu não estou entendendo nada! – Edward disse.

— Eu te amo seu imbecil! – ela falou aos gritos, fazendo Edward ficar boquiaberto, e todos os outros, estupefatos.

— Mas... Como? Somos como irmãos...

— NÃO SOMOS IRMÃOS! – ela gritou, o interrompendo, balançando a arma na sua mão. – Eu fiz de tudo por você! Mas sempre você me via como uma irmã, e nós não somos irmãos, você sabe que não somos!

— Mas é como se fossemos, fomos criados juntos...

— Não Edward, eu nunca te vi como irmão, nós éramos perfeitos um para o outro, mas nunca eu tive chance de mostrar isso a você, porque primeiro veio a Victoria, Esme ficou louca, querendo que você se casasse com ela, mas eu consegui separá-los, conseguiu enfiar um monte coisas na cabeça dela, para ela ficar paranóica de ciúmes, e deu certo... – ela sorriu de um jeito estranho.  – Vocês não deram certo, pois você se cansou, o que é normal de tanta coisa que inventei para ela...

— Então foi você... – Edward falou, meio surpreso.

— Jane, como pode... – Esme tentou falar.

— Você deveria me escolher, e não escolher a Victoria! – ela gritou para Esme, notei que lágrimas caíram dos olhos de Esme.

— Mas eu pensei que você o via como um irmão... – Esme explicou, aos prantos.

— Quando eu pensei que agora eu poderia me aproximar, aparece essa daí e atrapalha todos os meus planos, eu sabia que Edward estava gostando de outra mulher, mas nem a confiança em mim para me contar quem era a infeliz você teve Edward, você consegue imaginar como me senti?- ela dizia, e lágrimas começaram a escorrer dos olhos dela, enquanto os olhos continuavam arregalados e muito vermelhos.

— Jane eu sinto muito, eu não imaginava... – Edward tentava dizer. O rosto dele a essa altura estava todo vermelho.

— Mas não demorou muito para eu desconfiar dela, eu via o seu olhar para cima da modelo, mas só pude ter a certeza através da Leah, assim como fiz com a Victoria, eu a deixei na paranóia, a fiz ficar com medo da Isabella, a fiz acreditar que ela era um perigo, e foi então que Leah caiu na minha, começou a se aproximar dessa daí e conseguiu descobrir que você estava mesmo com ela, mas ai já era tarde demais, você já estava muito apaixonado, decidi então trazer a Victoria de volta como plano A, mas já tinha visto o Alec e Eleonor tinha dado a ideia do seqüestro, e eu iria usar o sequestro como plano B, quando o da Victoria não deu certo, Alec que já estava com tudo planejado entrou em ação, pensei que seria a oportunidade de me livrar dela! – ela falou, dando alguns passos em minha direção, Edward colocou o braço na minha frente, obrigando eu dar alguns passos para trás. Eu olhava para ela com um olhar assustado, estava bastante visível o estado de loucura que ela se encontrava, foi então que notei que Charlie estava se aproximando bem devagar dela, por trás, provavelmente para tentar segurá-la e impedir o pior, Jasper também estava se aproximando, provavelmente para caso Charlie precisasse de ajuda para segura-la. – Ele e eu tínhamos um acordo que ninguém mais sabia, o acordo de matar essa infeliz, eu o mandei matá-la, e ele prometeu que ia fazer isso, ele prometeu para mim...

— Ai meu Deus! – Esme dizia chorando, logo fora abraçada por Carlisle. – Você me enganou Jane, você com Eleonor me disseram que só iria prender a Bella, assustá-la e gravar ela confessando que era uma golpista...

— Eu não sabia de nada Esme, essa parte ai do assassinato eu não fazia parte! – Eleonor garantiu, estava do lado de Esme.

— Isso era uma coisa minha e do Alec, mas ele foi um incompetente!  - ela ficou calada por alguns segundos, antes de continuar. - Eu posso não ficar com você Edward, mas ela também não vai ficar, sai da frente! – Jane mandou.

— Não Jane! – Edward disse, permanecendo na minha frente, a essa altura lágrimas já caiam dos meus olhos.

— Sai Edward, eu to mandando, sai, aahhhh! – ela gritou, assim que Charlie a agarrou para tentar pegar arma, tudo fora muito rápido, Jasper correu para tentar ajudar Charlie a tirar a arma da mão dela, ela se debateu, tentou permanecer com a arma, fora então que no meio da briga a arma acabara disparando, não consegui nem ver como isso aconteceu, só ouvi o barulho do disparo, e então Edward que estava na minha frente, caiu no chão.

— EDWARD! – eu gritei em desespero, me ajoelhando na frente dele.

— Filho, meu filho... – Esme gritou, correndo com Carlisle, em segundos, todos já estávamos em volta dele.

— MEU DEUS, ME AJUDA! – gritei, lágrimas caíram dos meus olhos, olhei para Jane, que agora não brigava mais, tinha entrado em estado de choque assim que percebeu que havia atirado em Edward, ela ainda era segurada por Charlie, enquanto Jasper ligava para emergência.

Olhei para Edward, ele havia tomado um tiro bem na barriga, ele me olhava, mas não conseguia falar.

— Aguenta firme, não me deixa, não agora, que conseguimos nos casar, vamos ser felizes, por favor, aguenta firme... – eu implorava para ele, enquanto segurava sua mão, que estava extremamente gelada.

— Filho, mantenha-se acordado, Jasper pede para eles virem rápido! – Carlisle pedia no desespero, enquanto Esme apenas chorava.

— Eles já estão vindo! – Jasper afirmou, se aproximando junto de Alice, que também chorava, logo em volta estava um monte dos convidados, principalmente os mais próximos, Jane já estava ajoelhada no chão, e olhava tudo aquilo em estado de choque. Tudo acontecera tão rápido, que estava até mesmo difícil de digerir.

— Eu te amo... – ele finalmente conseguira falar uma frase, de uma forma fraca e bem lenta, a voz quase não saia, mais lágrimas foram caindo dos meus olhos. – Se eu morrer, eu morrerei muito feliz...

— Não, você não vai morrer, não fala isso, por favor, meu amor, você não pode me deixar, não pode, não! – eu falei em desespero, ele sorriu.

—Edward, meu filho, não se esforce, não fale muito, por favor, a ambulância já está chegando! – Esme pediu. Agora notei que Jasper já estava novamente ligando para alguém, parecia que agora era para policia, Emmett estava ao lado dele, e falava algo com ele, assim como todos, os dois pareciam preocupados.

Charlie continuava vigiando Jane, ele segurava a arma que antes estava com ela, porém, acho que depois do que aconteceu, Jane não iria mais tentar nada, continuava paralisada, nem mesmo piscava, parecia ter agora entrado de vez em um estado de loucura.

Fora então naquele momento quando voltei a olhar para Edward, eu o vi fechar os olhos, entrei num estado de desespero, meu mundo desmoronou, eu não poderia perdê-lo, bem no dia do nosso casamento.

— Edward... Edward... Não fecha os olhos, não, não... – eu implorei, me aproximando mais, balançando sua cabeça, numa tentativa desesperada de fazê-lo acordar, o meu vestido antes branco, agora já estava todo manchado de sangue, sangue dele, e naquele momento o que era para ser mágico, havia se tornado um dos mais terríveis cenários de horror, eu estava vivendo o pior pesadelo que podia viver, eu estava vendo a vida da pessoa que mais amo nesse mundo começar a ir embora, diante dos meus olhos, e eu não conseguia fazer nada para reverter isso.

Ele não pode morrer... Ele não pode me deixar...

Era a única coisa que eu conseguia pensar naquele instante, pois uma coisa eu já tinha absoluta certeza, se Edward morresse, uma parte de mim também morreria, pois eu não saberia mais como conseguiria viver sem ele.

— Edward não me deixa, por favor, não me deixa, não, não...

Continua...


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