Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 14
Capitulo 14 - O plano B


Notas iniciais do capítulo

olá gente, voltamos!!! Esperamos que gostem do novo cap. estamos quase no fim da primeira fase da história, e logo partiremos para segunda, não perca, a cada fase as coisas vão esquentando mais e mais... Agora Edward está prestes a descobrir a verdade, vamos ver se ele vai descobrir?
Bora ler? Não deixa de comentar, gente em breve responderemos os comentários daqui, está um pouco corrido, mas em breve respondendo, enquanto isso vão deixando, pliz!!!
Favoritem e recomendem também, bgs e boa semana a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/744818/chapter/14

 

14.

O plano B

Era visível como Isabella chamava atenção masculina, os homens assobiavam, batiam palmas e gritavam, enquanto ela descia do palco, observei ela descer os degraus rapidamente e entrar pela porta que a levava para uma área restrita a funcionários, eu sabia que não poderia entrar ali, mas como eu sabia que necessitava falar com ela, não pensei duas vezes, ao ver que ninguém estava olhando, me desviei das pessoas e passei pela porta, a tempo de vê-la andar pelo corredor e abrir uma das portas, aumentei os meus passos para alcançá-la.

Vi ela entrando numa pequena sala onde ficavam as prateleiras, em cima dela estavam organizadas em sacolas um monte de fantasias, eu fui entrando logo atrás dela, e assim que ela notou que eu estava a seguindo, ela se virou, e me olhou com um olhar assustado.

— É, desculpe, eu não queria te assustar! – falei.

— Mesmo? – ela perguntou, franzindo a testa, notei que seu tom era um tanto sarcástico. – Você sabia que aqui é um lugar restrito para funcionários... – ela acrescentou.

— Eu sei, é que, eu precisava de um lugar mais sossegado para falar com você... – falei, dando um passo para entrar na sala, depois fechei a porta, a garçonete deu um passo para trás, parecendo ficar assustada com minha atitude, acho que não comecei muito bem.

— Olha só, se você está achando... – ela começou.

— Não estou aqui para te agarrar, pode ficar sossegada... – falei, notando o quanto ela é desconfiada, mas também ela tinha motivos para isso, depois do que Riley fez com ela, é natural ela ficar assim. – Eu vou ficar aqui, encostado na porta, só quero que você me escute...

Ela suspirou, cruzou os braços e ficou me olhando com um olhar bastante sério.

— Não me diga que você está aqui para falar de novo sobre a sua mãe, a casa de modas, eu virar modelo... – ela suspirou e passou a mão na cabeça, parecia cansada. – Se for isso, esquece!

— Por que você prefere trabalhar nesse lugar ao ser uma modelo? Você poderia ganhar dinheiro, talvez poderia alugar um apartamento maior, ter mais conforto...

— Eu sei que você deve estar pensando que sou uma louca por rejeitar uma oferta dessas... Mas, é sério, eu não quero nenhum trabalho que me exponha... – ela explicou.

— Tímida você não me pareceu ser, desfilar não é coisa de outro mundo, para quem consegue cantar em um palco...

— Foi difícil para mim ta legal? – ela me interrompeu, depois desviou o olhar e começou a andar pela pequena sala. – Olhe, eu só não quero que minha cara fique aparecendo em capas de revistas, ou numa televisão... – ela falou, me fazendo encará-la com as sobrancelhas franzidas.

— Por acaso você tem problemas com a policia, é isso? – eu perguntei, meio desconfiado, ela então me olhou rapidamente.

— Não, claro que não! – ela disse rapidamente. – Olhe, esquece ta legal? Eu tenho que me trocar e ir para o balcão, se você continuar aqui, pode me causar problemas e eu preciso desse emprego...

— Mas Isabella... – falei, desencostando da porta, e dando alguns passos na direção dela. – Por favor, pense melhor, se... – eu comecei, mas me calei quando a porta se abriu, nós dois olhamos rapidamente para porta, e avistamos Jéssica, a amiga da garçonete, ela ao nos ver, pareceu ter ficado totalmente desconcertada.

— Ops, desculpa, eu não sabia que vocês estavam aqui... – ela falou.

Isabella e eu nos entreolhamos com olhares envergonhados.

— Não, tudo bem, eu que não deveria estar aqui, eu já estou indo, só vim trocar umas palavras com a Isabella, e já vou... É, desculpe!  - falei, enrolando um pouco nas palavras, depois olhei para Isabella. – É, boa noite!

Ela apenas sorriu para mim como resposta, passei ao lado de Jéssica, e já estava saindo quando ouvi Jéssica falar:

— Boa noite, riquinho!

Apenas acenei com a cabeça e sai, agora já disposto a seguir para o meu plano B.

***

Eu sabia que precisava dar uma resposta hoje a Esme, ela estava esperando a modelo e não podia demorar mais, então, nessa mesma noite, decidi já embarcar para o meu plano B, procurar Alec e fazer a oferta, mas agora para namorada dele.

Enquanto entrava em meu carro eu já discava o numero do celular dele, chamou umas quatro vezes, e nesse meio tempo aproveitei para ir ligando o carro e abrindo o vidro, assim que ele me atendeu, já fui perguntando onde ele estava, porque precisava bater um papo com ele, ele me informou que ele estava no mesmo bar onde o encontrei da ultima vez, então já fui pisando no acelerador e comecei a dirigir em direção ao bar. Eu já torcia mentalmente para que a namorada esteja com ele, assim eu iria ganhar mais tempo.

Demorou cerca de quinze minutos para eu chegar ao local desejado, estacionei o carro o mais próximo possível do estabelecimento, e assim que sai do carro fui entrando rapidamente no bar, olhei para todos os lados, até encontrar Alec, sentado numa mesa acompanhado por dois amigos que eram diferentes dos que vi com ele da ultima vez, esses eu já não conhecia, então decidi ser mais cauteloso, fui me aproximando com mais cuidado, pois não queria muito entrar nesse assunto na frente de desconhecidos.

— E ai Alec, tudo bem? – eu o cumprimentei, com um aperto de mão.

— E ai, já faz um tempo que não nos vemos, eu fiquei surpreso com sua ligação... Aconteceu algo? – Alec perguntou.

— Não, eu só quero conversar... – falei.

— Senta ai, então cara, deixa eu te apresentar os meus amigos, esse aqui é o Caius e esse outro é George! – ele falou primeiro apontando para um loiro, de cabelos compridos, até a altura do ombro e olhos negros, depois apontou para outro branco, de olhos verdes e cabelos escuros.

Sentei a mesa e apenas sorri para ambos como uma forma de cumprimento, depois eu voltei a olhar para Alec.

— Éu vou comprar uma bebida ali no bar, pode me acompanhar? – perguntei.

— Não precisa, os garçons vem aqui! – Alec disse, sem entender.

— É que eu estou um pouco com pressa, é rápido, vem comigo! – falei, e só então Alec entendeu.

— Ah certo... Vamos! – ele disse.

Nós nos afastamos da mesa e nos aproximamos do bar, só então virei para Alec e o olhei com um olhar sério, notei que ele me encarava e pela sua expressão, ele parecia estar um pouco intrigado, com minha atitude.

— Então, eu achei que ia encontrar sua namorada aqui, com você... – comecei, Alec franziu as sobrancelhas.  – Eu queria fazer uma oferta para ela...

— Oferta? – ele perguntou.

— Sim, se você puder passar para ela e depois me dar á resposta... – falei, e Alec então suspirou e cruzou os braços, enquanto ainda me encarava, com um olhar sério.

— De que tipo de oferta você está falando? – ele perguntou.

— Uma oferta de emprego, você sabe que a Esme tem uma casa de moda... – comecei e então ele concordou com a cabeça. – Então, ela está procurando uma modelo para uma nova linha de roupa dela, e a sua namorada tem o perfil da qual minha madrasta está procurando... – respondi rapidamente, e para a minha surpresa Alec riu e discordou com a cabeça.

— Entendi... – ele disse ainda rindo. – Sinto muito Edward, mas eu não tenho mais namorada!

— Vocês terminaram? – perguntei, ele concordou com a cabeça, e então eu suspirei, era muita falta de sorte. – Você se importaria em passar o numero dela para mim? É que você sabe como a Esme é exigente, e é difícil achar uma garota com o perfil que ela procura, se você não se importar, eu só quero mesmo é fazer oferta de emprego, não precisa se preocupar...

— Olha Edward, eu até passaria se eu tivesse, mas eu não tenho cara! – Alec falou, me interrompendo, o encarei com as sobrancelhas franzidas, achando um tanto estranho o fato de Alec não ter o numero da garota que ele namorava.

— Como assim? – perguntei.

— Aquela mulher era uma pobre coitada, nem telefone celular tinha, o pai dela era um bêbado, e praticamente a jogou na rua quando ficou desempregado, eu com muita pena quis ajudá-la, já que sabe, ela era bonita e eu estava afim dela, fui com a maior boa vontade do mundo, mas o que eu não sabia era que ela é uma criminosa... – ele contou, deixando eu totalmente intrigado.

— Criminosa? – eu perguntei um tanto surpreso com o que ele estava me contando.

— Sim, acredita que ela me seduziu, depois bateu em mim com uma garrafa de whisky, para me deixar desacordado e depois roubou o dinheiro que tinha guardado na minha casa, e não era pouco, vadia, se eu encontrar ela, ela vai se ver comigo... – Alec falou, abanando a cabeça, em seguida bufou, passou a mão no cabelo e pediu uma dose de whisky para o barman, enquanto isso, eu ainda tentava digerir o que ele havia acabado de me contar.

A imagem daquela mulher surgiu na minha mente como um flashback, eu me lembrei do exato momento em que eu esbarrei nela. Entreabri os lábios, enquanto ainda pensava e definitivamente eu fiquei um tanto surpreso com o que Alec havia me contado, afinal, ela parecia ser uma mulher tão frágil, doce, eu não conseguia imaginar ela tendo uma atitude dessas.

— Nossa cara! Nunca imaginei que ela fosse capaz de algo assim... – eu falei ainda impressionado.

— Essas mulheres que tem uma cara de anjo são as piores, aquela mulher, não valia nada! – ele soltou, parecendo ficar irritado por se lembrar dela. Eu fiquei o observando tomar sua dose de whisky e quando ele notou que eu estava o olhando, ele me encarou.

— Não vai beber? – ele me perguntou, e então soltei um longo suspiro.

— Hoje não... – falei, mesmo sabendo que eu estava precisando de uma dose de bebida, afinal, as coisas não haviam saído da forma que eu imaginava. O plano B também havia dado errado.

***

Enquanto eu dirigia em direção a minha casa, minha cabeça girava, definitivamente eu estava decepcionado com o ocorrido, pois nunca imaginei que até o plano B era capaz de dar errado, fiquei pensando no que Alec me contou, a história ficou se repetindo na minha mente, se repetindo e até mesmo imaginei aquela mulher que parecia ser tão frágil, quebrando uma garrafa de bebida na cabeça de Alec, era mesmo um tanto impressionante a história.

Foi quando algo passou por minha cabeça, algo que me assustou o suficiente para eu pisar no freio com força, eu senti meu corpo ir para frente, mas por sorte eu estava preso com cinto de segurança e acabei não indo muito longe.

Senti meu coração disparar, passei a mão no cabelo, enquanto ainda pensava. Agora tudo estava fazendo sentido, não sei como não havia concluído isso na mesma hora em que Alec me contou toda a história.

— Isabella e essa mulher que roubou Alec só podem ser a mesma pessoa! – falei para mim mesmo, ficando boquiaberto, eu estava totalmente surpreso com a minha descoberta.

***

Cada vez que eu pensava, mais eu tinha certeza de que Isabella e aquela mulher que eu encontrei no bar, eram a mesma pessoa.

Agora eu estava deitado na cama, olhando para o teto do meu quarto, minha cabeça ainda rodava e rodava, enquanto minha mente trabalhava, eu não conseguia pensar em outra coisa que não fosse o que eu tinha acabado de descobrir.

Isabella sempre teve uma atitude um tanto estranha, sempre desconfiada, parecia ter uma personalidade um tanto forte, e aquela ameaça que ela fez a Riley com um canivete, estava obvio de que ela não tinha medo de machucar alguém, e ainda ela não ter aceitado a minha oferta de emprego por que não queria aparecer em revistas e nem na televisão, dava a entender de que ela estava fugindo de alguém.

— Claro, ela está fugindo do Alec! – falei para mim mesmo.

Se ela tivesse o cabelo escuro, não tivesse as tatuagens e os olhos não fossem verdes, ela seria idêntica aquela mulher com quem esbarrei no bar, provavelmente ela estava com essa aparência porque decidiu mudá-la, para assim ser mais difícil de ser reconhecida se Alec a encontrasse por acaso.

Sim, estava claro para mim, Isabella, a garçonete, é a ex-namorada de Alec.

— Edward... – ouvi a voz de Esme falar, fazendo-me voltar á realidade, sentei rapidamente na cama, enquanto observava Esme entrar no quarto e me olhar com um olhar um tanto sério.  – E ai, já convenceu a garçonete de trabalhar para mim? – ela perguntou, indo já direto ao ponto.

Observei ela se aproximar da cama, ela cruzou os braços e ainda continuou me encarando com um olhar sério.

Depois do que descobri, estava claro que não era nada bom Isabella trabalhar na casa de modas, afinal, pelo que ela havia feito a Alec ela não parecia ser uma boa pessoa, muito pelo contrário.

— Não, olha Esme, é melhor você desistir, eu procuro outra modelo, não deve ser tão difícil encontrar outra que tenha um rosto parecido com o da garçonete! – falei, desejando mentalmente que Esme desiste dessa ideia.

Ela discordou com a cabeça, parecia inconformada com minha resposta.

— Eu não acredito nisso Edward, você desiste muito fácil das coisas, se eu disse que quero aquela garçonete trabalhando para mim, é porque eu a quero, e ponto final! – ela falou daquele seu jeito arrogante, como se o desejo e a opinião de Isabella não valesse de nada, mas definitivamente agora eu não estava preocupado com o fato de que ela não quer aceitar a oferta, mas sim de que ela acabasse sendo convencida por Esme e fosse trabalhar lá, vai saber o que ela poderia fazer dentro da casa de modas, ou melhor, dizendo, o que ela poderia roubar.

— Esme, ela não quer, eu já disse, ela está decidida a não aceitar, não podemos fazer nada! – falei, dando de ombros, eu mesmo estava decidido a desistir.

— Você não pode fazer mais nada, mas quem disse que eu não posso? Já que você não conseguiu nada, agora é minha vez de agir e eu te garanto Edward, que em menos de uma semana, essa garota vai estar na casa de modas, eu vou te mostrar como se convence alguém a fazer o que nós queremos... – ela falou firmemente, seus olhos brilharam de uma forma estranha, engoli em seco, sem nem conseguir imaginar que artimanhas Esme irá utilizar para convencer a Isabella a trabalhar para ela.

 Continua...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: COMENTEM, RECOMENDEM E FAVORITEM!