— Terminar?! Meu amor, eu não quero terminar com você, você sabe que eu te amo.

— Então esquece essa coisa de possessividade e vamos fazer uma coisa bem gostosa?

— Tente ser menos ciumento, por favor — declarei ignorando sua indagação.

— Tá bom, eu tentarei. Você sabe que por você eu faço tudo.

A ameaça de término me deixou preocupada de tal maneira, que eu não conseguia pensar em sexo, mas as palavras de Jorge eram ardentes e chegavam a minha mente como uma espécie de trepanação. Logo, elas penetravam no meu imaginário, fazendo com que um desejo sexual surgisse em mim.

O nosso namoro continuou estável, Jorge Fernando parecia estar tentando fazer o máximo para controlar os seus ciúmes.

Na quinta-feira, a exaustiva aula de matemática, fez com que eu esquecesse meu caderno, porém assim que saí do colégio, lembrei-me da ausência deste, voltando para buscá-lo. Quando novamente já estava deixando a escola, pude ver em uma das salas, algo que jamais desejaria ter visto: uma traição do meu amado. Ele trocava beijos ardentes com Regina.

Fiquei com muita raiva, desabei em lágrimas e deixei o colégio rapidamente. Do lado de fora, Sofia que me esperava, questionou:

— Por que você está chorando?