— Não! O senhor não deve! – Foi categórica inflando a raiva no rosto masculino.

— Achas que escolhi te amar? Achas que desejava isso? – Segurou os ombros de Sakura, forçando-a a ouvi-lo. – Não, Miss Haruno, eu não desejava, mas a amo. Amo-a tanto que nem sei quando comecei a amá-la.

As mãos subiram para o rosto feminino.

— Case-se comigo e ponha fim a angústia que é te amar em segredo.

A boca abriu em choque, nem mesmo os lábios que capturaram os seus a tiraram do estupor, apenas quando se separaram, conseguiu murmurar:

— Eu não o amo.

A rejeição do beijo seria menos dolorosa...

— Perdão se o fiz sofrer, a minha única intenção era ajudar.

Sasuke riu descrente tentando digerir o que lhe era dito, pois quando amou, descobriu não ser correspondido.

Sempre esteve certo, seu destino era mesmo a solidão.

— Perdão por incomodá-la, isso não irá mais se repetir – deu as costas.

— Mr. Uchiha – viu-o parar. – Eu desejo partir.

— Irei me afastar. Sarada precisa...

— Miss Uchiha precisa mais de um pai do que de uma preceptora! – Esbravejou.

Rotundo, disse as últimas palavras:

— Parta antes do alvorecer.

Sasuke fechou a porta com força, enquanto Sakura ia ao chão, pois seu peito ardia.