Sakura caminhou para os seus aposentos até o som do choro de Karin chamar sua atenção.

— A senhorita está bem? – Tentou se aproximar, mas a cólera da mãe a paralisou:

— Como ousa dirigir a palavra depois de tudo, sua promíscua!?

— O quê?

— Não se faça de desent...

— Parem! – Karin gritou antes de dirigir o olhar magoado para Sakura: – Suma da minha frente.

Ela acatou indo buscar respostas com Sasuke, porém, se deparou com a voz ensandecida de Naruto ecoando de dentro do aposento.

— Eu lhe confiei minha própria prima, permitir sua estada para que construíssem laços, mas ao invés disso, você fez isso!

Decidiu pleitear em favor de Sasuke, mas paralisou ao empurrar a porta e ver o que Naruto apontava.

Os verdes arregalaram ao reconhecer a si própria retratada na pintura, onde exibia um grande sorriso e olhos brilhantes em meio aos cabelos soltos.

O homem antes impassível, deixou transparecer surpresa ao vê-la.

Não suportou e pela primeira vez abandonou seus próprios ensinamentos correndo com desespero para seus aposentos, mas ao tentar se trancar, o viu ofegante diante de si.

Sakura implorou com as lágrimas, mas o tom rouco com toque de culpa foi seu martírio:

— Eu a amo.