Caminhos Entrelaçados escrita por zariesk


Capítulo 2
Capitulo 02 – Missão Conjunta.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo fresquinho saindo do forno para vocês!
O titulo já deixa meio claro o que vai acontecer, mas ainda assim vamos nos divertir com os acontecimentos!



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Capitulo 02 – Missão Conjunta.

(Uma semana depois)

— Ele está indo pro seu lado Wasabi-san – disse Sumire pelo rádio.

— Já vi! – respondeu a menina realizando movimentos ágeis.

Sumire estava guiando uma forma que se movia rapidamente entre o mato, Wasabi que tinha um porte felino e veloz corria por cima das árvores saltando velozmente atrás da presa, já o ser que elas perseguiam era pequeno e sabia se mover pelo bosque, com isso rapidamente driblou as duas e seguiu em outra direção, mesmo assim Wasabi continuava na sua cola.

— Izumo Wasabi é a mais atlética das três, provavelmente vai ser a combatente do time – analisava um jovem jounin – é muito energética mas carece de sutileza

— Namida-san, ele foi na sua direção, vamos guia-lo até você – dizia Sumire pelo rádio – vamos chegar em menos de um minuto!

— Kakei Sumire tem boa percepção e um grande foco – analisava o jounin – o Hokage-sama mencionou que seu nível era acima do normal, mas ela está superando minhas expectativas.

As duas guiaram a presa na direção da sua companheira, o javali selvagem que vinha arruinando plantações e jardins correu das duas gennins como se tivesse experiencia em fugir de ninjas, mas o que ele não esperava é que mais uma surgisse na sua frente, normalmente ele simplesmente passaria por cima, mas Namida arremessou uma kunai com um papel grudado nela, as outras duas viram aquilo e frearam bruscamente, a kunai que caiu poucos metros a frente do javali explodiu obliterando a presa, as outras duas não foram pegas pela explosão mas receberam a fumaça na cara.

— Suzumeno Namida, ela tem boa pontaria e calcula bem fatores como tempo e distância – analisava o jounin – mas tem uma total falta de noção, além de um estranho amor por explosões.

As duas que receberam fumaça na cara foram reclamar com a terceira, elas protestavam sobre o uso de tarjas explosivas em missões que não fossem de combate, principalmente numa missão rank D como essa, Namida ouvia todas as broncas murchando sem graça.

— E olhe só pra isso! Você detonou o porco! – reclamava Wasabi – tá tão feio que não podemos mostrar isso sem censura!

— Além de ser uma questão de bom-senso é uma questão de regras – repreendia Sumire – as regras proíbem que gennins usem tarjas explosivas em missões que não envolvam combate!

— Diga alguma coisa também Udon-sensei! – pedia Wasabi.

Udon era um dos companheiros de time do Konohamaru, após ficar adulto ele se tornou bem mais confiante e agora lidera um time próprio, ele apenas fica nervosos por comandar o primeiro time só de garotas de Konoha e o quanto alguns falam mal dele por isso.

— Suas colegas estão certas, você é muito boa em calcular variáveis mas algo pode sair errado – explicava o jounin – seja com tarjas explosivas ou com ninjutsus, ataques que afetam áreas carregam grandes responsabilidades.

— Mas explosões são tudo de bom... – resmungava a menina com a cabeça baixa.

— “Será que ainda dá tempo de trocar com a Moegi?” – perguntou-se ele – “não não, tirando pequenos probleminhas as meninas são boas alunas, é o dever do jounin corrigir as falhas”

O problema agora era provar que o javali estava morto para provar o fim da missão, levar uma carcaça queimada não seria muito legal, então Udon cortou a pequena cauda que estava inteira para apresentar como prova, além disso ele pegou uma máquina fotográfica e tirou uma foto da carcaça, depois disso era voltar até o cliente e entregar a prova.

— Por que só um rabo? – perguntou o proprietário da casa de campo.

— É que usamos jutsus e não deu pra recuperar o corpo todo – Udon assumia a responsabilidade um pouco constrangido – mas posso garantir que não terá mais problemas com aquele javali.

O cliente aceitou isso e assinou o formulário da missão, como o valor era pequeno ele já tinha sido pago quando a missão foi solicitada, por isso o time só tinha que voltar para a administração e reportar o resultado, enquanto voltavam pra Konoha as meninas iam conversando sobre coisas do cotidiano, Udon foi informado pelo Hokage quando assumiu o time e sabia da situação da Sumire, além do fato de que um agente ANBU a seguia para onde ela fosse.

— “esses caras da ANBU são muito bons, eu não consigo senti-lo” – dizia Udon olhando discretamente ao redor.

Após uma caminhada de 8km eles voltaram para a vila e passaram pelo portão principal, Konoha já estava bem movimentada indicando que já era perto do meio-dia, com a missão completa por hoje eles seguiram para a sede onde as missões eram distribuídas, lá relataram aos responsáveis e retiraram o pagamento padrão para uma missão rank-D.

— Só isso? Eu tenho que trabalhar a semana toda só pra comprar os CDs que eu quero – reclamava Wasabi.

— sshhhhh! Não fale isso na frente da Sumire! – disse Namida falando baixo perto dela.

As duas olharam para Sumire que checava o conteúdo do envelope e contava o dinheiro, ao perceber isso Sumire se voltou para elas meio sem graças e riu tentando tranquiliza-las.

— Ah não se preocupem comigo, os meus problemas não são culpa de vocês – dizia ela agitando as mãos – vocês estão certas em aproveitar o seu dinheiro.

Elas sabiam que agora Sumire teria que se sustentar por conta própria, ao pensar nisso elas ficaram completamente arrependidas por faze-la gastar dinheiro com roupas novas, tentaram compensa-la mas Sumire se recusou, disse que ela comprou estas roupas por si mesma, era um jeito de comemorar a bandana que ganharam juntas.

— Eu tenho dinheiro para me manter este mês e o próximo, então todo dinheiro que ganhar das missões vai pra poupança – explicava ela – então eu não vou passar necessidades.

— Você é incrível Sumire, está sempre um passo a frente – dizia Wasabi encantada – eu aposto que você vai se tornar chuunin rapidinho!

— Falando nisso o exame chuunin é daqui a 6 meses – comentava Udon andando ao lado delas – como vocês se formaram gennins agora precisam de autorização especial pra participar.

— Sério? E o que precisamos fazer para conseguir? – perguntou Namida empolgada.

— Bem, além de cumprir uma certa cota de missões precisam de autorização do jounin – explicou ela – mas ainda é muito cedo pra isso, pensem no exame chuunin quando foram dignas da posição.

A ideia de ser promovida para chuunin era interessante, mas para quem começou a apenas uma semana isso parecia um sonho distante, depois de se despedirem uma da outra cada uma seguiu para sua casa, Sumire enquanto ia para seu apartamento avistou o time do Boruto numa lanchonete, ela até deu dois passos naquela direção para cumprimenta-los mas por algum motivo hesitou, então deu meia-volta e seguiu para casa.

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(2 dias depois)

— Uma missão rank-B? – perguntou Wasabi espantada.

— É uma situação de emergência, por isso estamos indo agora – explicou Udon – já que somos alguns dos times mais próximos do local.

— Mas sensei, gennins estão autorizados a cumprir uma missão desse nível? – perguntou Sumire preocupada – missões rank-B são para chuunins ou superiores não é?

— Normalmente sim, mas como eu disse é uma situação de emergência – respondeu ele – além disso apesar da classificação há alguns detalhes, eu vou explicar quando chegar lá.

Udon não deu mais nenhuma explicação sobre o assunto, ele apenas guiou as três pelas florestas do país do fogo por quase metade do dia, a julgar pela velocidade e direção Namida estimou que estivessem perto da fronteira agora, foi o mais longe que elas já chegaram desde que começaram como gennins, o destino deles era uma pequena vila na região.

— Olha só! É o time da Chochou! – disse Wasabi ao avistar a ex-colega de sala.

Udon saltou para o lado da sua colega Moegi e se afastaram dos gennins para conversar sobre a missão, já as garotas foram cumprimentar Chochou e os outros, desde a formatura que eles não se encontraram para uma conversa.

— Vocês também pegaram esta missão? – perguntou Namida.

— Parece que aconteceu algo na fronteira e os jounins estão indo lidar com isso – respondeu Inojin.

— Será que é muito sério? – perguntou Sumire preocupada.

As preocupações deles continuaram já que estavam às cegas, mas logo um outro time chegou para juntar-se a eles, Sumire ao ver o Boruto acenando pra ela ficou toda vermelha de vergonha mas tinha um sorriso tranquilo, suas duas amigas deram risadinhas.

— Então vocês vieram também? Legal! – dizia Boruto.

— Bakaruto, não faça nenhuma besteira – ameaçou Sarada.

— Oi pessoal! Oi Mitsuki! – cumprimentou Wasabi.

Wasabi meio que arrastou Mitsuki para conversar sobre várias coisas, Boruto achou engraçado já que Mitsuki parecia um boneco nas mãos dela, depois eles voltaram sua atenção para Konohamaru que parecia prestes a explicar algo.

— Ok pessoal, sei que é repentino mas agora vocês estarão numa missão rank-B – começou ele – ontem um pequeno conflito estourou na fronteira, estamos reforçando a segurança da área para evitar danos ao nosso povo.

Então veio a parte onde os gennins trabalhariam, como os jounins se juntariam na fronteira cabia aos gennins defender as vilas próximas, as chances de algo acontecer eram baixas mas não podiam vacilar, a ordem era vigiar e reportar qualquer acontecimento estranho, ou proteger o povo se fosse necessário, para isso três times de gennins se juntariam.

— Vamos ficar fora por três dias, até lá vocês estarão por conta própria – explicava Konohamaru após os outros dois voltarem – os moradores concordaram em hospeda-los, cada um de vocês ficará em uma casa, mas não abusem.

— Isso vale em dobro pra você Chochou – disse Moegi olhando feio pra menina.

— Na minha ausência a Sumire comanda o time – disse Udon olhando pras meninas.

— Tinha que ser assim – concordou Wasabi balançando a cabeça.

Sumire ficou meio sem jeito mas concordou em liderar o time, Konohamaru pôs Sarada como líder do seu time e Moegi escolheu Shikadai, mas se houvesse necessidade eles deveriam escolher alguém para liderar todos eles.

Os jounins deram as últimas recomendações, depois eles apresentaram cada gennin para uma família diferente onde eles ficariam hospedados, Sumire ficou muito feliz em ver uma família com pai, mãe e uma criança pequena de 5 anos, agradecendo pela hospitalidade a garota pôs sua mochila ao lado do sofá onde disse que dormiria.

— No sofá? Não precisa – dizia a senhora – no quarto do nosso menino tem um beliche, você pode usar a parte de cima.

— Isso seria muito incômodo pra vocês – dizia Sumire envergonhada – só por ter um teto e comida já é muita coisa para mim.

Mesmo assim eles insistiram e Sumire acabou aceitando, ela levou suas coisas para o quarto do menino que estava uma terrível bagunça, ao ver o estado do quarto a mãe quase desmaiou.

— Sendo assim eu pagarei a hospitalidade – disse Sumire que se ofereceu para arrumar o quarto.

************************************

— Parece que ela está se saindo bem – comentou Mitsuki no topo de uma árvore.

— Sim, ainda bem que ela não foi embora – disse Boruto deitado no galho mais acima.

— Mas eu não entendo, agora que é gennin ela poderia requisitar um teste para pular pro nível chuunin – comentava Mitsuki – com as habilidades dela seria possível.

— Hein? Existe um teste assim? – perguntou Boruto despertando um súbito interesse.

— Não sabia? Ele é mais difícil que o exame chuunin e deve ser realizado sozinho – explicava Mitsuki – assim ela não precisaria de um time pra participar do exame chuunin.

Os olhos do Boruto estavam brilhando com a possibilidade de realizar um teste assim, mas ele mesmo não tinha muito interesse em se tornar chuunin, pelo menos não agora que estava se divertindo com as missões.

— Eu acho que a Sumire também está se divertindo – comentou Boruto – ela está vivendo sua própria vida agora, então ela quer aproveitar cada dia.

— É um bom ponto de vista – analisou Mitsuki – mas deve ser difícil aproveitar com alguém te seguindo pra todo lado.

— Hã? Tem alguém seguindo ela? – perguntou Boruto pulando pro lado dele.

— Tem um agente da ANBU vigiando-a o tempo todo – explicou Mitsuki – nesse momento ele está vigiando a casa onde ela se hospedou.

Boruto ficou revoltado com isso e pediu para Mitsuki mostrar onde esse agente estava, mesmo achando que não era uma boa ideia Mitsuki o levou e ambos avistaram o homem de uniforme e mascara escondido numa árvore, ele estava 30m de distância da casa onde Sumire estava.

— Hei você aí! O que acha que está fazendo? – perguntou Boruto próximo à árvore irritado.

— Continue com o seu trabalho Uzumaki Boruto – disse o ANBU com uma voz fria – ou eu reportarei ao Hokage-sama.

— Eu não tô nem aí se você vai fofocar pra aquele velho de merda! – desafiava Boruto – larga do pé dela, a Sumire não precisa ser vigiada como uma criminosa!

— Está tudo bem Boruto-kun – disse Sumire chegando.

Sumire vinha tranquilamente até eles, ao olhar para a árvore ela sorriu e agradeceu pelo bom trabalho, o agente da ANBU que estava lá simplesmente desapareceu como se nunca estivesse estado lá, depois disso Sumire foi até Boruto que estava fazendo bico.

— Eu de fato cometi um crime contra Konoha, não posso negar ou mudar isso – dizia ela – ter alguém me vigiando é um preço pequeno a se pagar pela chance de recomeçar.

— Mas isso não é justo! – reclamou Boruto.

— Boruto, em circunstancias normais ela teria sido executada – disse Mitsuki sério – claro que Konoha é mais branda em suas punições desde sempre, mas a Sumire efetivamente usou uma arma de destruição em massa.

— Se você não tivesse me impedido eu poderia ter matado milhares de pessoas – Sumire baixou a cabeça quando pensou nisso – talvez até sua família junto, e mesmo assim eu fui perdoada.

Ela começou a chorar quando sentiu todo o peso dos seus crimes, somente agora que ela tinha sua vida de volta que fazia isso doer tanto, ao vê-la assim Boruto mordeu os lábios e por um impulso foi até ela e a abraçou com força.

— b-b-bo-Boruto-kun!? – Sumire estava fervendo de vergonha.

— Nunca mais pense em si mesma como uma criminosa! – pediu ele ainda abraçado a ela – você é a nossa colega de academia e nossa companheira!

Depois do abraço apertado ele ficou encarando-a bem de pertinho com as mãos em seus ombros, Sumire tentava falar algo mas ela não conseguia parar de gaguejar, Boruto olhava pra ela com uma cara de quem estava tentando entender o que ela estava pensando.

— BO-RU-TO!!!! – gritou alguém chegando rapidamente.

Boruto olhou pro lado e só viu o pé da Sarada afundando na sua cara, com a voadora que levou ele rolou pelo chão e se arrebentou contra uma árvore, enquanto isso Sarada estava rosnando pra ele.

— Como se atreve a atacar a Sumire assim!? – gritava ela apontando o dedo pro Boruto – seu pervertido sem salvação!!

— Que bom pra você Sumire! – brincou Wasabi que chegava agora.

Sumire estava sentada no chão com o olhar vazio e o rosto vermelho, uma fumacinha saía de sua cabeça como se ela tivesse sobrecarregado, Mitsuki achou incrível como aquele clima superpesado mudou para algo cômico num piscar de olhos.

— Você é mesmo incrível Boruto-ku – elogiava Mitsuki – seu plano para mudar o clima funcionou perfeitamente.

— Mas eu... eu não... – Boruto tinha a marca do calçado da Sarada na cara.

Enquanto Sarada detonava Boruto a Namida e Wasabi ajudavam Sumire a se levantar, de longe o agente ANBU olhava aquela cena tentando entender o que estava acontecendo, levou horas para que o mal-entendido fosse esclarecido e os times voltassem ao normal.

Como eles tinham uma missão a cumprir foi decidido que eles fariam revezamento de vigilância, para decidir quem vigiaria a vila durante a madrugada eles usaram o sistema de sorteio, uma caixa fechada com uma abertura na tampa e cheia de bolinhas coloridas, para o primeiro dia quem tirasse cores iguais ia ficar acordado durante a madrugada.

— Já é meia-noite, vamos ficar no seu lugar agora – dizia Boruto chegando acompanhado da Sumire.

— Ok, se algo acontecer use o apito – disse Shikadai que saía acompanhado da Namida.

— Boa-sorte Sumire – disse Namida rindo maliciosamente.

— De novo não... – Sumire já estava começando a achar que isso era o plano de alguém.

Os dois foram para a árvore mais alta das redondezas, de lá podiam ver toda a vila abaixo, não havia ninguém andando por aí justamente para que qualquer movimento noturno fosse visto como uma ameaça, embora fosse cansativo vigiar a madrugada toda eles ganhariam o dia de folga amanhã, esse foi o acordo feito entre eles.

— E pensar que ganharíamos uma missão dessas tão cedo não é? – dizia Boruto sentado ao lado da Sumire.

— Sim, embora seja triste que um conflito começou – respondeu ela.

Depois disso os dois ficaram em silêncio apenas observando a vila e os arredores, Boruto já estava incomodado com esse silêncio mas não sabia como quebra-lo, geralmente ele falaria sobre as coisas que gosta mas ele não sabia se Sumire se interessaria por isso, quando se deu conta ele percebeu que não sabia quase nada sobre ela, no ano que estudaram juntos ela sempre se mantinha distante enquanto fazia o papel de representante da classe, Boruto queria conhece-la ainda mais.

— Você tem algum hobby? – perguntou ele.

— Eu? Eu não sei... – ela respondeu sinceramente – no meu tempo livre eu praticava ninjutsus.

— Ah sim! Recentemente eu aprendi fuuton e raiton! – dizia ele tentando despertar o interesse dela – o Mitsuki me ensinou, eu já sei um jutsu de cada!

— Sério? Tão rápido! – ela ficou espantada – mesmo um jounin levaria meses para dominar um elemento!

— hehehe não me subestime – ele agora se vangloriava – não existe nada difícil pra mim!

Boruto levantou-se e foi até o tronco da árvore, após fazer uma sequência de selos ele abriu a palma da mão e acertou o tronco com ela, o golpe liberou uma onda de choque que deixou uma queimadura na madeira, depois ele fez outra sequência de selos e atacou o tronco com um golpe cortante de vento com a mão abrindo uma rachadura no tronco com alguns centímetros de profundidade.

— Você é incrível Boruto-kun!! – elogiava Sumire impressionada.

— hehehe e eu só levei um mês para dominar cada elemento – gabava-se ele com o nariz empinado.

— Um mês!? Eu levei três meses para dominar o suiton! – dizia ela lembrando do treinamento.

Lembrar do treinamento causou um aperto no coração, naquele período mesmo com apenas 5 anos ela recebia um severo treinamento do seu pai, ela quase não descansava e obviamente não tinha tempo para mais nada, por causa disso aos 10 anos quando ficou sozinha ela já tinha um nível superior ao de um gennin e uma responsabilidade maior ainda.

— Você pode me ensinar suiton? Parece que eu tenho afinidade com ele também – pediu Boruto.

— Eu? Mas eu não sou uma boa professora... – ela estava hesitante sobre isso.

— Você é a única do time que usa suiton, além disso você é muito boa nisso – dizia ele – encurralou o Mitsuki um monte de vezes.

— Se você insiste... – ela mostrou um sorriso agradável.

— Ótimo, começamos amanhã – disse ele – mal posso esperar.

Eles combinaram de revezar os turnos onde cada um vigiaria por duas horas enquanto o outro dormia, após decidir no par ou impar Boruto acabou tendo a chance de cochilar primeiro, enquanto vigiava Sumire de vez em quando olhava pro Boruto dormindo, quando imaginava as aulas que daria a ele ela se sentia satisfeita sem perceber que seu coração estava acelerado.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Na capa temos a Sumire com seu novo traje de gennin.
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Boruto e Sumire estão juntos numa missão, será que eles vão conseguir ficar mais próximos um do outro? E será que vai ser tudo tranquilo o tempo todo? Não percam o próximo capitulo!!
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Pra quem não me conhece de outras fics eu gostaria de convida-lo para se juntar na minha página do facebook, lá eu posto informações adicionai sobre todas as minhas fics, além disso é um ótimo lugar pra bater papo comigo hehehehe
https://www.facebook.com/Zariesk-fanfics-351537385032460/



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