Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 4
Capítulo 4




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“A penitência do imortal”

No santuário de Athena, Milo o cavaleiro de ouro de escorpião entra no aposentos de Saori para verificar se ela estava segura. Ao entrar, relata a mesma que as forças de Hades começaram a agir não só dentro do santuário como também em várias partes do mundo, afirmando que algumas pessoas estavam morrendo sem precedentes e em algumas partes do planeta, pestes estavam surgindo. Athena fica triste e receosa ao ouvir tal afirmação e diz que eles precisavam agir o mais rápido possível. Logo depois Milo diz a Athena que sentiu a presença de alguém entrando em seus aposentos e a questiona se ela também sentiu a presença. Saori responde dizendo para Milo não se preocupar pois quem havia visitado ela naquele momento não era um inimigo mas sim um aliado. O cavaleiro de escorpião fica em dúvida de quem possa ser e questiona a deusa sobre tal. Saori responde dizendo:

— Quem esteve aqui agora pouco foi...

Após escutar de Athena quem a havia visitado, Milo fica surpreso e diz que não poderia acreditar que aquela pessoa estivesse viva.

Na casa de gêmeos, Saga estava frente a frente com a pessoa que estava trajando a armadura dourada de gêmeos e diz com uma voz em um tom de raiva e indignação:

— Eu não poderia imaginar que você estivesse vivo e que mais uma vez viesse se intrometer nos meus planos – Ao mesmo tempo em que se aproximava do suposto cavaleiro – E foi você que tentou me levar para o lado do mal naquela vez, quando você estava preso naquela prisão de rochedos do cabo sunion, pensei que teria recebido o castigo dos deuses por ter causado tanto mal.

O suposto cavaleiro de gêmeos responde a saga com a voz semelhante a sua e diz:

— Saga, não seria você que deveria receber o castigo dos deuses? Você falhou na conspiração em que tentou matar Athena e tomar o poder do santuário, teve que aceitar o castigo imposto pelos deuses e escolher a própria morte. Mas parece que se esqueceu disso e acabou se tornando um insignificante cão de Hades lutando ao lado dos espectros para matar Athena. É realmente você saga, quem personifica o mal e não eu.

Ao ouvir as palavras do oponente, Saga se enche de raiva e ódio e diz que havia sido ele o responsável por toda a maldade que o antigo cavaleiro de gêmeos cometeu em vida, por conta do ódio que sentia por ele e por Athena. E com uma voz em um tom alto, quase gritando, Saga diz ao cavaleiro:

— Como se atreve a usar esta armadura de gêmeos e proteger esta casa, tire essa máscara e me responda. – Ao mesmo tempo em que dispara uma pequena rajada de cosmo na direção do suposto cavaleiro de gêmeos.

No leste da Sibéria, Hyoga o cavaleiro de bronze de cisne e sua companheira Eiri foram visitar o lugar onde o corpo de sua mãe descansava em paz. O Cavaleiro de cisne diz a Eiri que já fazia muito tempo que não visitava o local em que o corpo de sua mãe estava, pois agora se encontrava em uma profundidade muito elevada e um ser humano não seria capaz de aguentar por muito tempo, se recorda que havia prometido ao seu finado mestre Camus que não seria mais tão sentimental e lutaria como fosse necessário para proteger Athena. Ao deixar um buquê de rosas em cima de uma lápide feita de gelo, Hyoga nota que Eiri estava olhando para as estrelas e a pergunta o porquê da distração, a garota responde olhando para o céu e diz:

— Deneb.

O cavaleiro de cisne a questiona em relação ao nome que ela acaba de dizer e ela responde em um tom leve de voz:

— Este é o nome que daremos ao nosso filho. Escolhi esse nome pois é o nome da estrela mais brilhante da constelação de cisne.

Ao ouvir a afirmação da moça, Hyoga sorri e a abraça beijando sua boca com um leve selo, fazendo um movimento com a cabeça dando um sinal de concordância. Mas de repente o cavaleiro de cisne tem um pressentimento não muito agradável e sente uma agitação de cosmo nada normal vindo da direção do santuário. Quando de repente é surpreendido por três figuras cobertas por mantos de cor preta. Uma das três figuras diz a Hyoga que ele jamais descobrirá o que está acontecendo no santuário, pois ali seria o seu túmulo. Ao mesmo tempo em que rasga o pano que lhe cobria e é acompanhado pelas outras duas figuras. O cavaleiro de cisne, assustado com o que estava vendo, pede para Eiri para se afastar ao mesmo tempo em que diz:

— Eu não posso acreditar, como vocês...

Na casa de gêmeos, Saga, após ter disparado a rajada de cosmo em direção ao suposto cavaleiro de gêmeos a sua frente percebe que foi em vão, que o projétil foi facilmente desviado pelo cavaleiro, porém, não se surpreende e pergunta ao cavaleiro:

— Quem te deu permissão para continuar protegendo esta casa zodiacal?

O suposto cavaleiro responde dizendo que a permissão veio diretamente de Athena e Saga zomba ao ouvir tal afirmação, dizendo que Athena jamais perdoaria alguém como ele. O suposto cavaleiro direciona a palavra a Saga e diz:

— Ouça Saga, no tempo em que eu estive preso na prisão de rochas do cabo sunion, Athena me salvou várias vezes utilizando seu bondoso cosmo. E até mesmo lá, no templo de Poseidon, ela continuava olhando por mim e rezando mesmo quando estava em apuros, por isso, de agora em diante eu só lutarei em nome de Athena e da justiça, não permitirei que ninguém e nem algum mal dê sequer um passo dentro da casa de gêmeos.

Saga zomba do suposto cavaleiro de gêmeos e diz que Camus e Shura passaram sem problemas por ele, porém o cavaleiro diz a Saga que mesmo que eles tenham conseguido passar por ele, eles não conseguiriam sair da casa de gêmeos e completa dizendo a razão:

— A casa de gêmeos é conhecida por se transformar em um labirinto usando o poder de seu guardião, neste exato momento, Camus e Shura estão vagando em círculos dentro desta casa em meio a um amontoado de luz e trevas.

Saga começa a ficar impaciente ao ouvir a afirmação do oponente e diz que é admirável a persistência em proteger a casa de gêmeos depois de tantos crimes cometidos por ele no passado. O renegado de gêmeos pergunta ao suposto cavaleiro de ouro se ele apenas estava fingindo lealdade a Athena, pois não haveria como alguém como ele que tem a alma coberta por trevas e ódio ir para o lado do bem assim tão de repente. O suposto cavaleiro de gêmeos diz que não irá mais perder tempo explicando os motivos de sua redenção a Athena e desafia o antigo cavaleiro de gêmeos para um combate direto. Saga já estava consumido pela raiva e diz que irá começar a batalha tirando o elmo da armadura que o oponente estava trajando para que pudesse olhar ele dentro dos olhos, ao mesmo tempo em que dispara uma rajada de cosmo assim como antes, mas desta vez, o oponente não expressa nenhuma reação e apenas se deixa ser atingido pelo golpe. Saga se surpreende ao ver que, ao atingir o elmo do oponente, não havia cabeça sobre o corpo, imediatamente percebe que aquilo poderia ser uma ilusão e lança uma rajada de cosmo ainda mais poderosa que atinge todo o corpo do suposto cavaleiro de gêmeos, porém, não havia ninguém lá a não ser a armadura dourada de gêmeos. Impaciente e cheio de ódio saga diz em voz alta:

— Então é isso, até que ponto você pretende copiar as minhas técnicas? – Ao mesmo tempo em que solta uma risada. – Não importa onde você esteja realmente, eu vou acha-lo e vou acabar com você.

Ao dizer isso, Saga dispara uma rajada de cosmo extremamente poderosa e imensa que atravessa a casa de gêmeos e segue santuário a dentro, chegando até a sala de Athena e provocando uma grande explosão.

Na sala de Athena, Milo protege Saori criando uma barreira com o seu cosmo e pede para que ela fique naquele exato local pois ele iria verificar se havia algum intruso naquele lugar. Ao andar um pouco além dos destroços, o cavaleiro de escorpião sente vestígios do cosmo que havia destruído a sala de Athena e diz a si mesmo que já não havia mais dúvidas, aquela era realmente a cosmo energia de Saga o antigo cavaleiro de gêmeos. Milo olha ao redor e percebe que tem alguém caído, mas ao se aproximar para ajudar ele percebe quem era e diz em uma voz de rancor:

— Então foi você que veio pedir a permissão de Athena para lutar como um cavaleiro protegendo a casa de gêmeos, o próprio irmão gêmeo de Saga, Kanon.

Kanon se lamenta por ter falhado na tentativa de enganar saga com suas ilusões e diz que de certa forma já sabia que aquilo não iria funcionar já que ele também é detentor do poder de gêmeos. Milo fala para Kanon que os ferimentos causados por saga foram apenas superficiais e diz para Kanon se retirar do santuário naquele exato momento. Kanon reponde a Milo dizendo que não iria a lugar algum, pois agora estava a serviço de Athena e iria protege-la como fosse necessário. Milo se recusa a ouvir as palavras de alguém que chegou a enganar um deus para ganho próprio fazendo milhares de pessoas sofrerem e ordena mais uma vez que Kanon se retire dali, ao mesmo tempo em que dispara uma pequena rajada de cosmo na direção de Kanon. O antigo marina não desvia do golpe, mas diz a Milo que não importava o que ele fizesse não sairia do santuário. Ao ouvir a afirmação do oponente Milo perde a paciência e rapidamente vai à frente de Kanon e dispara seu golpe Agulhas escarlates contra o mesmo. Kanon cai de joelhos por não estar resistindo a dor e Milo explica dizendo:

— A agulha escarlate tem o poder de causar uma ferida ao adversário pequena e imperceptível, mas a dor que se sente vai à além da compreensão de qualquer criatura viva. – Ao mesmo tempo em que dispara mais agulhas na direção de Kanon.

Milo percebe que Kanon não esboçava nenhuma reação ao seus ataques e estava se deixando acertar facilmente pelas agulhas. O cavaleiro de escorpião começa a se perguntar por que ele estaria agindo daquela forma e diz a si mesmo que se ele estivesse lutando a sério eles estariam no mesmo nível de poder. Milo começa a se perguntar se ele realmente se converteu e se ele está lutando de verdade por Athena.

Na Sibéria, Hyoga estava lutando contra os falecidos cavaleiros de prata Misty de lagarto, Mouses de baleia e Babel de centauro que agora trajavam Sapuris. Hyoga diz aos ex-cavaleiros de prata que era desprezível o fato de eles terem se rebaixado a servos de Hades e que jamais seriam perdoados, os cavaleiros renegados não dão ouvidos ao cavaleiro de cisne e avançam para ataca-lo mas seus golpes são facilmente interceptados por Hyoga que ao se afastar um pouco do grupo de ex-cavaleiros dispara seu golpe trovão aurora, que acaba facilmente com os três. Babel diz que Hyoga realmente tinha ficado forte e pede para que proteja Athena custe o que custar. O cavaleiro de cisne ao olhar na direção dos renegados, diz em um tom de voz angustiante:

— Então vocês... Eu preciso me apressar e chegar logo ao santuário. Eiri, vamos sair logo daqui, vou deixar você no orfanato da fundação Graad onde ficará segura e de lá partirei rumo ao santuário. – Ao mesmo tempo em que pega a moça pelo braço.

Eiri segura Hyoga e diz para não ir para lá, pois estava com um mal pressentimento em relação a isso, mas Hyoga replica dizendo que ele não poderia ficar parado sabendo que Athena e o mundo estavam em perigo novamente. Diz a Eiri que fará o que for preciso para transformar o mundo em um lugar sem maldade para que o filho deles pudesse viver em paz. Eiri solta um leve sorriso e aceita o que o cavaleiro de cisne a pediu.

Nos destroços da sala de Athena, Milo estava de certa forma comovido por Kanon estar recebendo as agulhas escarlates e o pergunta por que estava se propondo a tal tortura. Kanon o responde dizendo que por mais que ele tenha cometido vários crimes no passado, ele havia recebido o perdão de Athena, não poderia morrer naquele lugar sem sequer eliminar um inimigo de vossa deusa e que ele estava disposto a sofrer o que fosse necessário para ajudar Athena pagando por seus pecados. Milo diz a Kanon que se aquele era o caso ele não hesitaria em puni-lo e dispara mais duas agulhas em Kanon que gritava de tanta dor. Saori aparece e pede para que Milo parasse com aquilo que estava fazendo, mas o cavaleiro de escorpião pede para que a deusa ficasse longe e que por mais que ela tivesse perdoado Kanon, ele e os demais cavaleiros de ouro que ainda estavam vivos não pensavam da mesma forma. Dizia, ao mesmo tempo em que virava na direção de Kanon falando:

— Está pronto Kanon, para receber a última das quinze agulhas escarlates? Esta é a mais poderosa de todas e por mais que você tenha resistido as demais, dessa você não irá escapar, agora receba a agulha escarlate de Antares. – Ao mesmo tempo em que lança uma agulha escarlate maior e mais rápida na direção de Kanon que o acerta em cheio.

Milo vai em direção a Athena e diz a ela que estava sentindo a presença de um espectro se aproximando, e pede permissão para voltar a casa de escorpião. Saori concede o pedido de Milo que sai calmamente do local, mas é interrompido por Kanon que o pergunta se não havia problema em deixar Athena com um inimigo como ele. Milo responde dizendo que já não havia inimigo nenhum naquela sala e sim mais um aliado, tratava-se de Kanon de gêmeos um cavaleiro de ouro, ao mesmo tempo em que se retirava. Kanon diz a Athena que Milo usou Antares em um ponto vital mas de forma reversa para que pudesse parar a hemorragia e diz estar realmente agradecido ao cavaleiro de escorpião por tê-lo ajudado em sua penitência.

Camus e Shura finalmente conseguem sair da casa de gêmeos. Shura pergunta a Camus o que havia acontecido pois parecia que eles estavam correndo em círculos todo aquele tempo e o cavaleiro de aquário responde dizendo que também não fazia a mínima ideia. Saga também consegue sair da casa de gêmeos e é questionado por Camus e Shura se ele conseguiu derrotar o sujeito que estava protegendo a casa de gêmeos. Saga responde dizendo que só conseguiu atordoa-lo, mas que foi o suficiente para que eles pudessem atravessar a casa zodiacal e diz para seguirem em frente. Com lágrimas nos olhos, Saga diz a si mesmo:

— Eu jamais poderia imaginar que meu irmão gêmeo, Kanon, ainda estivesse vivo e que agora estivesse lutando pela justiça. Irmão, se você realmente está do lado de Athena, terá que provar a sua lealdade de agora em diante.

Continua no próximo capítulo:

“Dividas do passado”


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