Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 5
Capítulo 5




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“Dívidas do passado”

No santuário de Athena, Saga, Camus e Shura, após terem atravessado a casa de gêmeos subiam as escadarias a caminho da casa de câncer. Saga lembra que esta casa também está vazia e completa dizendo que provavelmente será fácil de atravessa-la. Ao chegar na casa de câncer, Saga diz estar sentindo um cosmo estranho, mas Shura o replica dizendo que aquilo que eles estavam sentindo estava mais para o próprio cheiro da morte. Camus diz que é como se a entrada daquela casa fosse a entrada para o inferno. Com uma voz tremula Saga diz a si mesmo:

— Não pode ser... – Ao mesmo tempo em que adentra a casa.

Camus e Shura tentam chamar a atenção de Saga mas é em vão, então eles o seguem entrando também na casa de câncer. Ao entrar na casa de câncer, os três renegados escutam gritos de lamúrias e logo percebem que o interior daquela casa zodiacal tinha se transformado. Camus pergunta como aquilo era possível, pois não conseguia acreditar onde eles estavam realmente. Saga responde dizendo que aquele lugar era na verdade a colina do Yomotsu. O lugar de onde os mortos partem para o outro mundo. Diz também que depois de ser usada como local para se guardar cabeças por Máscara da morte, a casa de câncer havia se transformado na entrada para o inferno. Shura se pergunta se aquilo que os três estavam vendo era realmente e real e começa a cogitar se aquilo não poderia ser uma ilusão. Ao ouvir Shura, Saga concorda, mesmo sem estar certo do que estava dizendo mas se pergunta quem seria capaz de produzir tal ilusão. De repente, os três são atacados por esqueletos que tentavam de toda forma comer as suas carnes humanas. Impaciente, Camus pergunta se aquilo poderia ser uma mensagem para que eles voltassem ao mundo dos mortos.

Na entrada do santuário, Shiryu se aproximava ao mesmo tempo em que se perguntava que sensação horrível era aquela que ele estava sentido cada vez mais que se aproximava do santuário e diz para si mesmo que espera que o mestre ancião estivesse bem, mesmo que estivesse sentido o cosmo do mesmo ainda firme e forte como sempre. Após algumas divagações Shiryu decide não perder tempo e corre santuário a dentro, mas antes que pudesse ir mais longe, é atingido por uma rajada de cosmo flamejante. Após ser derrubado por tal golpe, o cavaleiro de dragão pergunta em voz alta quem estava por lá mas não recebe nenhuma resposta e após sentir a aproximação de alguém, Shiryu fala a si mesmo que estava sentindo um cosmo familiar.

Na ilusão da colina do Yomotsu, os três renegados ainda estavam sendo atormentados pelos esqueletos que vinham aos montes ataca-los. Saga perde a paciência e utiliza uma explosão de cosmo poderosa para afastar os esqueletos. Shura os corta com um único movimento do seu braço direito e Camus os congela completamente. Os esqueletos não paravam de surgir e continuavam atacando os três, Saga se enche de raiva e diz:

— Eu não sei quem pode ser que esteja criando tal ilusão, mas não podemos perder tempo com essa brincadeira. É ridículo mostrar tal horror para nós, que regressamos do mundo dos mortos. – Ao mesmo tempo em que dispara o seu golpe explosão galáctica.

Após usar um dos seus golpes mais poderosos, Saga consegue dissipar a ilusão completamente e Camus o questiona dizendo que mesmo ele que foi capaz de descobrir Kanon na sala do mestre, não estava conseguindo identificar a pessoa que tinha criado tal ilusão. Shura interrompe dizendo que seja quem for, é alguém muito poderoso para criar uma ilusão tão grande e ainda esconder sua presença. Saga diz que não há tempo a se perder e chama Camus e Shura para atravessar a casa de câncer. Mas antes de seguirem o caminho para fora da casa, Saga questiona:

— Eles ainda estão nos seguindo?

Camus responde saga dizendo que sim e Shura questiona ambos perguntando o porquê deles não lutarem e acabar com tudo aquilo. Saga responde dizendo que ainda não era hora, que eles podiam fazer isso depois e completa dizendo:

—  A nossa missão de agora é chegar na sala de Athena o mais rápido possível.

Shura concorda. Os três se encaram e dizem ao mesmo tempo a frase que era o grito de guerra dos cavaleiros da deusa da sabedoria:

— Vamos à Athena.

Na entrada do santuário, Shiryu nota que quem estava se aproximando dele era Ikki de fênix e o pergunta porque estava atacando. Porém, Ikki responde com outra pergunta, questionando o cavaleiro de dragão de o porquê de estar ali. Shiryu responde dizendo que era por Athena e pelos seus amigos. Ikki ironiza, diz que aquilo era bobagem e que a própria deusa Athena havia proibido a presença dos cavaleiros de bronze no santuário. Shiryu diz que aquilo era mentira mas logo é interrompido por Ikki que diz que para a deusa eles não passavam de seres inúteis agora. Shiryu fica perplexo com o que escuta de Ikki mas diz ao mesmo, que mesmo que aquilo fosse verdade ele não poderia deixar Athena e diz que Ikki também era um cavaleiro e devia se juntar a ele em razão de proteger a deusa. Ikki replica o cavaleiro de dragão e diz que não iria se juntar a ninguém e que só estava lá para observar a tal da guerra santa que poderia ser a última batalha. Shiryu se enfurece ao ouvir o que Ikki tinha a dizer e parte para o ataque questionando o cavaleiro de fênix de o porquê dele estar apenas observando se sabia tanto que aquela poderia ser uma batalha mortal, mas Ikki intercepta facilmente o golpe de Shiryu e agarra o cavaleiro de dragão pela gola da camisa e diz em um tom de ironia:

— Shiryu, por que você está tão obcecado no fato de ser um cavaleiro de Athena?

O cavaleiro de dragão responde dizendo novamente que era por Athena e pelos seus amigos. Ikki se enfurece e arremessa Shiryu ao chão ao mesmo tempo em que o perguntava o que ele poderia fazer naquelas condições e diz que não fazia sentido algum a presença dele lá. Shiryu perde a paciência com Ikki e diz que fazendo sentido ou não ele protegeria Athena a todo custo e também o valor da amizade ao mesmo tempo em que elevava seu cosmo. Soltando um leve sorriso pelo lado do rosto Ikki diz:

— Você e os outros não passam de idiotas, há pouco tempo eu vi outro idiota tentando ser útil aqui no santuário.

Shiryu para a elevação do seu cosmo e começa a cogitar quem poderia ser o tal outro idiota e logo lembra de Seiya. logo saindo à procura do cavaleiro de Pégaso.

Na casa de áries, Shion fica impaciente ao ver que as chamas do relógio de fogo de áries e touro respectivamente já tinham se apagado e que a de gêmeos já estava quase extinguindo. Com uma expressão de preocupação Shion se pergunta por que Saga e os outros estavam demorando tanto na casa de câncer e é correspondido pelo mestre ancião que lhe responde com um ar de ironia dizendo que provavelmente o grupo deve ter encontrado o caminho de volta para o mundo dos mortos naquela casa zodiacal. O antigo cavaleiro de libra ainda completa dizendo que quando os mortos não encontram o seu derradeiro caminho e ficam perdidos entre os vivos, o único caminho que lhes espera é o caminho para o outro mundo. Shion expressa repugnância pela afirmação do antigo guerreiro e com uma voz de ironia diz ao mestre ancião:

— Sente-se à vontade para fazer um comentário desses, Dohko? Em pouco tempo todos vocês também farão parte da horda dos mortos.

Shion também lembra que de todos os cavaleiros que lutaram na guerra santa anterior, eles foram os únicos que sobreviveram e diz que esta guerra poderia ser muito mais longa e ainda mais sangrenta que a anterior. O antigo cavaleiro de áries completa sua afirmação dizendo que os cavaleiros iriam desparecer um após o outro e que os primeiros seriam os cavaleiros de ouro que protegem as doze casas do zodíaco, assim como seus antigos companheiros de guerra. Ao ouvir essa afirmação, o mestre ancião se lembra dos antigos cavaleiros de ouro que foram mortos em batalha, Hasgard de touro, Manigold de câncer, entre outros. Dohko replica a afirmação de Shion dizendo que mesmo que os cavaleiros de ouro ainda sobreviventes morressem em batalha assim como a guerra anterior, morreriam com honra e pelos propósitos de Athena e não se rebaixariam a meros escravos de Hades assim como ele e mais alguns haviam feito.

No coliseu, uma parte do santuário onde se promoviam as lutas entre cavaleiros apenas para treinamentos, Shiryu encontra Seiya desacordado mas imediatamente se propõe a desperta-lo. Ao acordar o cavaleiro de Pégaso, Shiryu pergunta como ele havia chegado naquele lugar e por que estaria desacordado. Seiya responde dizendo que Mu havia teleportado ele para lá para que pudesse salva-lo. Seiya fica confuso e pergunta como Shiryu o havia encontrado e o cavaleiro de dragão responde dizendo que Ikki havia indicado o caminho. Seiya fica muito feliz ao saber que Ikki estava bem mas logo percebe que ele não estava junto de Shiryu. O cavaleiro de dragão explica a Seiya dizendo que Ikki não estava do lado deles. Seiya fica surpreso ao ouvir a afirmação do amigo e diz que aquilo só poderia ser um engano. Após um tempo em silêncio, os dois cavaleiros de bronze notam que a chama de gêmeos do relógio de fogo havia se apagado e Shiryu lembra a Seiya que o relógio de fogo também estava aceso no dia em que eles estavam tentando atravessar as doze casas do zodíaco para salvar Athena, que havia sido atingida por uma flecha. Seiya completa dizendo que naquele dia todos eles estavam lutando por Athena. O cavaleiro de Pégaso se enfurece com a suposta atitude do cavaleiro de fênix e o chama de covarde e propõe a Shiryu que esquecessem Ikki, mas antes que terminasse de falar Shiryu o interrompe dizendo que Ikki não era um covarde e que Seiya sabia muito bem que ele não gostava de se juntar em grupos. O cavaleiro de Pégaso se enfurece com a atitude tomada por Shiryu e o ironiza dizendo que ele mesmo havia falado que Ikki tinha tentado convencê-lo a ir embora do santuário, porém Shiryu logo o replica e o pergunta se por acaso Mu não havia tentado fazer o mesmo com ele. Seiya fica cabisbaixo e em silêncio. O cavaleiro de dragão diz que eles saberão de tudo o que estava acontecendo por ali se fossem mais adiante e propõe que avancem santuário a dentro, pois precisavam chegar até Athena o mais rápido possível.

Na casa de câncer, Saga e seu grupo continuavam a correr a procura de uma saída mas sem sucesso. Shura diz aos outros dois que parecia que eles estavam correndo a centenas de horas mas é replicado por Camus que disse que para ele não haviam passados pouco mais de uns 5 minutos. Saga começa a desconfiar que aquilo pudesse ser outra ilusão feita pelo inimigo deles. O ex-cavaleiro de capricórnio avista uma luz incandescente bem a frente deles e propõe que eles fossem na direção dela na esperança de que fosse uma saída. Sem pensar duas vezes, Camus o segue, mas Saga ainda estava muito desconfiado porem também aceita a proposta e vai junto aos dois cavaleiros. Ao entrarem na luz, os cavaleiros percebem algo e se surpreendem com o que viam, estavam na mão do deus Buda que os observava calmamente. Shura se desespera ao perceber que eles estavam correndo em círculos na mão de Buda todo aquele tempo e Camus se enfurece por não saber quem realmente estava causando todas aquelas ilusões. Com uma voz alta e em bom tom, Saga ordena:

— Fiquem calmos, mantenham o foco, será que não percebem que o inimigo está mexendo com o psicológico de vocês e afetando suas emoções?

Ao mesmo tempo em que dizia isso, Saga começa a encarar Buda e diz já ter uma ideia de quem possa ser o inimigo causador das ilusões. Imediatamente o antigo cavaleiro de gêmeos é questionado por Camus e Shura sobre quem seria o oponente e Saga responde dizendo que só havia uma pessoa capaz de promover tais ilusões. Esta pessoa era nada mais nada menos que o homem mais próximo de Deus, Shaka, o cavaleiro de ouro de virgem. Após ter dito quem era realmente o seu inimigo, Saga produz uma explosão de cosmo para dispersar a ilusão de Buda e consegue o feito. Shura pergunta se agora que a ilusão foi dispersada e que eles já tinham consciência de quem era o inimigo deles, eles poderiam passar da casa de câncer, porém, Saga responde dizendo que não, pois Shaka não permitiria que eles passassem e ficaria ganhando tempo até que as doze horas de vida concedidas a eles pelo deus Hades se acabassem. Camus pergunta como fariam para passar daquela casa zodiacal e saga responde dizendo em um tom de voz bruto e cheio de raiva:

— Shaka deve morrer.

Ao mesmo tempo em que disparava uma enorme rajada de cosmo em direção a casa de virgem.

Em uma casa perto do santuário de Athena, se encontravam Aiolia o cavaleiro de ouro de leão e Marin a ex-amazona de prata de águia que estavam cuidando de sua filha recém nascida, Yuna. Aiolia sente a poderosa rajada de cosmo vindo da casa de câncer em direção a casa de virgem e diz a Marin que precisa ir verificar o que estava acontecendo. Antes de sair da casa onde estava, o cavaleiro de leão manda uma mensagem telepática para Kiki dizendo que viesse ao seu encontro o mais rápido possível. Sem demora, o aprendiz de cavaleiro se teleporta direto para onde estava Aiolia. O cavaleiro de leão pede para que Kiki ficasse protegendo Marin e a sua filha enquanto ele não voltasse e diz para que ele não deixasse nada de ruim acontecer a elas custe o que custar. Kiki obedece e imediatamente cria uma barreira telecinética ao redor da casa.

No caminho para a sua respectiva casa zodiacal que era a de leão, Aiolia lembra que já havia sentido uma rajada de cosmo semelhante indo em direção a sala do mestre só que aquela de agora pouco era bem mais poderosa. O cavaleiro de leão começa a cogitar o que poderia estar acontecendo no santuário e começa a se preocupar também com o que poderia ter acontecido a Shaka que estava protegendo a casa de virgem.

Na casa de câncer, Shura pergunta a Saga se o golpe que ele havia lançado tinha funcionado e saga responde dizendo que não. Shaka criou um campo de força usando seu cosmo e completa dizendo que ele não havia sequer estremecido. Da casa de virgem, Shaka manda uma mensagem pelo cosmo para os três renegados dizendo com uma voz cheia de confiança:

— Saga, Camus e Shura, um dia nos já fomos companheiros de batalha portanto eu queria resolver esse conflito prendendo vocês na casa de câncer, mas vejo que não foi o suficiente então... – Dizia ao mesmo tempo em que começava a elevar seu cosmo.

Saga começa a se preocupar e diz que Shaka estava elevando seu cosmo até o infinito. Depois de reunir uma grande quantidade de cosmo, Shaka utiliza seu golpe rendição divina nos três cavaleiros renegados.  

Em um atalho conhecido por Seiya, ele e Shiryu subiam as escadarias em direção a sala de Athena. O cavaleiro de Pégaso para de repente e diz a Shiryu que havia sentido mais uma vez outra rajada de cosmo só que dessa vez era da casa de virgem para a de câncer e não o contrário como da vez anterior. Shiryu diz que aquilo era realmente preocupante e também fala que seria melhor se eles se apressassem. Seiya concorda e os dois seguem em frente.

Na casa de áries, Shion começa a se preocupar com o grupo de Saga e diz a si mesmo que se ele não fizesse alguma coisa rápido tudo o que eles tinham feito até agora seria em vão e começa a correr em direção a saída da casa de áries. O mestre ancião interrompe o antigo cavaleiro de áries e diz que se ele quisesse passar por aquela casa teria que derrotar ele primeiro. Ironizando o antigo guerreiro, Shion diz que não seria problema acabar com ele naquele estado deplorável e se posiciona para a luta. Em pensamento, Shion diz com uma expressão de tristeza em seu rosto.

— Meu velho amigo e irmão de combate, eu queria deixar você pro final, mas cedo ou tarde eu teria que elimina-lo.

O mestre ancião questiona Shion perguntando se era realmente necessário que eles lutassem mas Shion não dá ouvidos e apenas diz para que o antigo cavaleiro de libra se prepare para a luta. O mestre ancião diz que já estava preparado para aquele momento desde de o dia em que conheceu ele.

Continua no próximo capítulo:

“O reencontro com o antigo guerreiro”


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