Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 3
Capítulo 3




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“As sombras dos mortos”

No castelo de Hades, Pandora tocava calmamente sua harpa, quando percebe a aproximação de um espectro, que imediatamente entra em seus aposentos. A mulher pergunta calmamente quem poderia ser e uma voz grossa e rustica reponde dizendo:

— Sou eu, Radhamanthys de wyvern a estrela celeste da fúria.

Pandora pergunta o que um dos três juízes do inferno poderia querer interrompendo o descanso dela e ele responde dizendo que veio pedir sua permissão para ir ao santuário de Athena para tomar a vida da mesma. Pandora replica dizendo que já havia ordenado aos cavaleiros renegados que cumprissem essa missão. O espectro de wyvern não fica feliz ao ouvir tal afirmação, porém, solta um leve sorriso e questiona com um ar de ironia se os ex-cavaleiros de ouro eram realmente confiáveis e mais uma vez pede a Pandora que o deixe ir ao santuário afirmando que com ele, em menos de uma hora a cabeça de Athena estaria em suas mãos. A mulher perde a paciência mas mantem a postura e diz em um tom de ordem:

— Radhamanthys, o imperador Hades é extremamente benevolente, ele não quer que seus espectros sofram em batalhas desnecessárias e se você esperar com paciência, dentro de doze horas Athena já estará morta.

O espectro não gostou de ouvir aquilo, perde a paciência e tenta indagar pandora sobre o assunto mais uma vez, porém é interrompido pela mesma que o questiona em alto e bom tom se ele realmente que ir contra as ordens de Hades, seu mestre e senhor. Radhamanthys, submisso pela autoridade de pandora, nega o questionamento feito pela mesma e fica cabisbaixo. Com um ar de ordem em sua voz Pandora diz:

— Melhor assim, agora volte aos seus aposentos e espere pacientemente até segundas ordens.

Com um olhar cheio de raiva e incompreensão, Radhamanthys se retira.

No santuário de Athena, Mu subia as escadarias das doze casas enquanto dizia para si mesmo que a presença do mestre ancião o enchia de esperança e acreditava que Athena estaria mais segura com sua presença. Porem, Mu também começa a se questionar por que o mestre ancião havia dito para proteger Athena por doze horas e lembra que o relógio de fogo demora também doze horas para se extinguir completamente, ao mesmo tempo em que também se recorda que o antigo cavaleiro de libra havia dito a Shion que sua vida não passava de ilusão. Mu para de repente de subir as escadarias e com uma expressão de surpresa em seu rosto, se questiona dizendo:

— Será que a vida de meu mestre Shion, de Saga e dos outros... Não, agora não é hora para divagações, preciso me apressar, Aldebaran deve estar na casa de touro impedido que o grupo de Saga siga adiante, preciso me apressar para ajuda-lo o mais rápido possível.   

Na mansão da família kido, estavam Shun e June dormindo tranquilamente quando de repente Shun acorda chamando pelo nome de seu irmão. June pergunta o que estava acontecendo e também pergunta se Shun havia tido um pesadelo. Shun responde dizendo que estava com um mal pressentimento e a única coisa que havia visto em seu sonho era apenas seu irmão e uma garota, ambos envoltos por trevas. O cavaleiro de Andrômeda se questiona se o seu irmão estaria bem e a amazona de camaleão o conforta dizendo que ele com certeza estaria bem e ironiza dizendo que até por que eles estavam falando de Ikki. Shun abre um sorriso e pede desculpas por ter acordado a garota, a abraça e sugere que voltem a dormir, mas antes que eles pudessem se acomodar, Shun tem uma forte dor de cabeça junto a visões de Athena chorando, uma criatura coberta por um pano cor púrpura e mais uma vez uma garota envolta em trevas. June fica preocupada e pergunta o que havia acontecido daquela vez, o cavaleiro de Andrômeda diz que havia tido algumas visões do santuário e que o mal pressentimento só aumentava cada vez mais. Com uma voz trêmula Shun diz a June:

— June, me desculpe, mas creio que tenho que ir ao santuário, algo me diz que algo de ruim está acontecendo por lá neste exato momento.

A amazona de camaleão implora para que Shun não vá e afirma que agora é tempo de descanso depois de tantas batalhas, ao mesmo tempo em que abraça o cavaleiro de Andrômeda pelas costas. Shun pede perdão e um pouco de compreensão afinal ele era um cavaleiro de Athena e precisava protege-la a qualquer custo. Com o rosto inundado por lágrimas, June diz ao cavaleiro de Andrômeda:

— Sendo assim, me deixe ir com você, afinal sou uma amazona e também tenho o dever de proteger Athena.

Shun diz a amazona que jamais poderia permitir que ela fosse com ele pois seria muito perigoso e ele não queria de forma alguma que ela se machucasse. Colocando suas mãos em volta do rosto de June, Shun diz com um leve tom de voz:

— Você é a coisa mais importante pra mim e eu nunca iria me perdoar se algo acontecesse a você, então eu lhe peço que fique aqui e eu terei certeza de que estará segura. Não se preocupe, farei o possível para voltar vivo mas se isso não acontecer saiba que eu te amo muito e sei que você não ficará sozinha, pois estará junto ao nosso filho que ainda vai nascer. – Ao mesmo tempo em que acariciava a barriga da garota.

O cavaleiro de Andrômeda segue rumo ao santuário, mas ao sair da mansão Kido se depara com Tatsumi, que é o mordomo da família Kido. Tatsumi pergunta a Shun aonde ele estava indo, Shun responde que estava a caminho do santuário e logo é interrompido pelo mordomo que diz que não poderia permitir que o cavaleiro de Andrômeda fosse adiante por ordens de Athena. Tatsumi diz a Shun que essa ordem se aplicava tanto a ele como também a Seiya, Shiryu, Hyoga e Ikki e também dizia que se eles persistissem e se aproximassem do santuário os soldados tinham permissão para mata-los. O cavaleiro de Andrômeda fica surpreso ao ouvir tal afirmação e diz que aquilo só poderia ser um engano, ao mesmo tempo em que seguia a diante dizendo que não adiantaria impedi-lo pois ele iria de qualquer forma. Tatsumi tenta avançar e dar um golpe em Shun na tentativa de impedi-lo, mas é facilmente interrompido por Shun que o golpeia em um ponto vital na nuca paralisando seus movimentos. Shun pede perdão ao mordomo e também pede que proteja June em sua ausência ao mesmo tempo em que segue adiante rumo ao santuário de Athena.

No santuário, Mu de áries subia as escadarias a caminho da casa de touro e quando finalmente chega ao seu destino, percebe que lá está um silêncio perturbador e questiona dizendo que se realmente Aldebaran estivesse lutando contra o grupo de Saga, não estaria tamanho silêncio naquele local. Quando de repente é surpreendido por um gigantesca rajada de cosmo vindo na sua direção. Com a ajuda do seu teletransporte, o cavaleiro de áries consegue desviar do golpe ao mesmo tempo em que se pergunta quem poderia ter lançado tamanho poder. Mu, é novamente surpreendido por outro golpe, só que dessa vez era um golpe direto e Mu pôde perceber quem era que o estava atacando. Era o próprio Aldebaran de touro. Surpreso por estar sendo atacado por um aliado, Mu questiona Aldebaran pelo motivo de estar atacando um companheiro mas foi em vão, o cavaleiro de touro não esboçava nenhum tipo de expressão em seu rosto, não respondeu à pergunta do cavaleiro de áries e continuava atacando com vários golpes. Mu apenas desviava pois não queria lutar contra um amigo e decidiu usar de sua telepatia para saber o que estava acontecendo com o cavaleiro de touro. Mu, após verificar a mente de Aldebaran, percebe que ele estava sob o controle de uma espécie de possessão e se pergunta como aquilo poderia ter acontecido ou quem poderia ter feito tal coisa. Depois de algumas cogitações, o cavaleiro de áries se lembra que havia alguém capaz de tal feito e este alguém era o próprio Saga de gêmeos, que havia utilizado o seu golpe satã imperial no cavaleiro de touro, supostamente quando estava desprevenido. Mu sabe que esse golpe consiste em dominar o sistema nervoso de uma pessoa e inserir no mesmo uma ordem para matar alguém e a pessoa que estiver possuída não se libertará do controle até que alguém morra na sua frente e pela suas mãos. O cavaleiro de touro não parava de tentar acertar Mu com vários golpes na velocidade da luz que só estavam sendo desviados por que Mu também era um cavaleiro de ouro. Sem querer usar a força contra seu amigo, Mu utiliza novamente seu teletransporte para ficar o mais próximo de Aldebaran possível, o cavaleiro de áries segura o rosto de Aldebaran com suas mãos e utilizando de sua telepatia, tenta penetrar no sistema nervoso do cavaleiro de touro numa tentativa de cancelar o golpe satã imperial de Saga. Depois de muito esforço e após gastar uma grande quantia de seu cosmo, Mu conseguiu neutralizar o golpe de Saga, porém Aldebran não resiste e cai. O cavaleiro de áries fica preocupado pensando que algo de grave poderia ter acontecido mas logo percebeu que ele havia apenas desmaiado por causa da pressão em seu cérebro. Com um ar de tristeza em sua voz, Mu pede desculpas ao cavaleiro de touro e diz que descanse um pouco pois ele já não deveria ter mais forças para lutar agora. Olhando mais uma vez para trás, para ter certeza que Aldebaran estava bem, Mu segue em frente a caminho da casa de gêmeos.

A caminho do santuário, Shun corria o mais rápido possível ao mesmo tempo em que pensava o que poderiam ser aqueles pressentimentos e aquelas visões que ele havia tido. Quando de repente, sente três presenças ao seu redor que o estavam seguindo. Imediatamente, o cavaleiro de Andrômeda para e vira para trás perguntando em voz alta quem estava ali. Das sombras, surgem três figuras familiares para Shun, eram os finados cavaleiros de prata Dio de mosca, Alguethy de Hercules e Sirius de cão menor. O cavaleiro de Andrômeda estava pasmo com o que estava vendo e questiona os ex-cavaleiros de prata por que estariam. Os mesmos respondem dizendo que era tudo graças ao imperador Hades, ao mesmo tempo em que avançavam na direção de Shun dizendo que iriam acabar com a vida dele naquele exato momento. Shun desvia de vários golpes desferidos pelos cavaleiros renegados mas é atingido pelo golpe prantos da mosca de Dio. Que desfere um jato de gosma pegajosa em seu oponente. Logo depois é atacado pelas costas por Alguethy que utiliza seu golpe impulso de Hercules, que arremessou Shun em alta velocidade para cima. Ao cair no chão o cavaleiro de Andrômeda pede para que saiam do caminho pois não queria lutar contra outros cavaleiros mesmo que fossem traidores, mas é interrompido por Sirius que o manda calar a boca e utiliza seu golpe garras desbravadoras em Shun arremessando-o contra a parede. Com uma voz de deboche o ex-cavaleiro de cão menor diz a Shun:

— E ai, já desistiu cavaleiro de Athena? Se não, tem muito mais de onde veio essa surra.

Se levantando dos escombros, Shun diz com uma voz de raiva:

— Por mais que eu seja contra a violência, não posso perder meu tempo aqui com vocês, fiz uma promessa de voltar vivo a alguém que é muito importante para mim e jurei proteger Athena a qualquer custo. Vocês vão sair do meu caminho mesmo que eu tenha que usar a força – Fala em um tom de voz cheio de raiva e determinação ao mesmo tempo em que vestia a armadura de bronze de Andrômeda.

Os cavaleiros de prata renegados zombaram da determinação de Shun e sem pensar duas vezes avançaram para lutar novamente contra o cavaleiro de Andrômeda, porém Shun já não hesitava mais e rapidamente usa seu golpe correntes de Andrômeda contra os três renegados que os derruba em um piscar de olhos. Com uma voz rouca, Sirius diz para si mesmo:

— Mesmo com a armadura danificada ele foi capaz de combater três cavaleiros de prata sem muitos problemas, é realmente um grande cavaleiro de Athena – Ao mesmo tempo em que soltava um leve sorriso pelo lado de seu rosto.

Com a cabeça um pouco confusa, Shun segue adiante, pensando no que poderia estar acontecendo no santuário de Athena.

No santuário, após ter atravessado a casa de touro, Mu seguia subindo as escadas em direção a casa de gêmeos e lembra que não havia nenhum guardião naquela casa e teme que Saga e os outros atravessem sem problemas, mas ao se aproximar da casa de gêmeos, o cavaleiro sente uma cosmo energia além das de Saga, Camus e Shura, porém, esse cosmo não parecia ser agressivo, apenas demonstrava uma grande vontade de proteger o local o sagrado. Mu se pergunta quem poderia ser já que até onde ele sabia não existia um cavaleiro de gêmeos a favor de Athena.

Quando Saga e seu grupo chegam à casa de gêmeos, se deparam com um cavaleiro de ouro que realmente estava trajando a armadura de gêmeos e estava emanando um cosmo extraordinariamente poderoso. Camus pergunta a Saga se eles deveriam travar uma batalha com o tal cavaleiro que estava bem a frente deles e Saga reponde dizendo que Camus e Shura deveriam seguir em frente, pois aquele era um assunto que só ele poderia tratar. Após os ex-cavaleiros de aquário e capricórnio seguirem adiante, Saga direciona a palavra ao suposto cavaleiro de gêmeos dizendo:

— Eu não esperava que você ainda pudesse estar vivo e que viesse tentar impedir o meu caminho outra vez.  

Continua no próximo capítulo:

“A penitencia do imortal”


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