Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 30
29- The revenge


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amoreeeees!! Estou de volta com mais um capitulo para vocês lerem. Sorry a demora pessoas, mas estava sendo bem criativa nesse capitulo. Minha gente, não se assustem com tanto tombo. Mas que foi preciso foi. Como eu disse, o Chase é um vilão psicótico, então ele deve ser O vilão meus companheiros. Espero que vocês gostem! Usem os coletes, porque vem tiro, morte e tensão. Boa leitura guys. Eu não escolhi música porque para esse capitulo, não tem. E pessoal me perdoem qualquer erro ortográfico.



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FELICITY SMOAK

— Felicity! Oi. – Diz Clary me abraçando assim que abro a porta do apartamento. – Onde está o Sebastian? Ele está bem? Vim assim que recebi sua ligação. – Ela disse e eu dei espaço para que ela entrasse.

— Ele está perfeitamente alcoólico, Clary. – Diz Thea. – Na verdade todos eles.  – Ela bufa revirando os olhos.

— Então o Sebastian foi beber e não me contou nada? – Assentimos.

— Eles não nos contaram. – Corrige Cait. – Falaram que iriam ficar trabalhando. –Fala Cait cruzando os braços.

— Eles vieram com quem? – Pergunta Clary.

— O Diggle que os trouxe e saiu fugido de nós... – Contou Thea.

— Eles foram para a despedida de solteiro do Oliver, e posso apostar que aprontaram bastante, porque os nossos homens, estão com uma bela de uma tatuagem no pulso escrito “Friends”. – Informei a Clary que ficou de boca aberta.

— Como é? – Questionou perplexa. – Eu vou matar o Sebastian! – Rosnou ela. – Sentamos as quatro no sofá, e ficamos caladas por alguns segundos.

— Ah, mas isso não vai ficar assim. – Me manifesto. – Eles merecem uma lição. – Eu sorri maléfica.

— O que você pensa em fazer, Smoak? – Thea pergunta.

— Que tal uma vingança?! – Insinuo olhando para elas que sorriem sinistramente.

— Eu já sei o que vamos fazer. – Diz Cait pondo-se de pé.

— Seu sorriso está tão maléfico Cait. – Eu digo sorrindo.

— Eu sou a própria malévola meu amor, só que com estilo, é claro! – Responde.

— E então? Qual é o plano? – Pergunta Clary.

— Mamãe, eu quero brincar também. – Pede Bea.

— Você será a anfitriã minha menina linda. – Aliso seus cabelos e ela sorrir.

— Até a Bea vai se vingar, sem saber que é uma vingança. – Thea fala sorrindo.

— Voltando ao plano... Aqui tem baldes Felicity? – Pergunta Cait.

— Sim, temos. Estão lá na aria de serviço. – Ela assente sorrindo.

— Eu sugiro que vocês tirem seus sapatos, e fiquem com o máximo de roupa confortável. – Avisou tirando sua bota e jogando em algum lugar da sala.

— Que os jogos comecem! – Grita Thea animada e as garotas gritam indo rumo à cozinha. Eu não sei o porquê que essa frase me causou calafrios, sacudo a cabeça e sigo as meninas.

[...]

— Eu não acredito que nós vamos fazer isso! – Sussurrava Thea entre risos. Cada uma estava com um balde de água em mãos, e era água fria. Até a Bea segurava um. É claro, um balde pequeno.

— Parecemos um bando de adolescentes. – Diz Clary.

— Vamos à vingança. Na verdade, eles merecem mais. Mas como hoje é o meu desfile e não quero que eles vá com um olho roxo... A água será de grande ajuda para a nossa vingança. – Diz Cait.

— Você está realmente irritada! – Digo o obvio.

— E você não está? – Pergunta.

— Eu estou furiosa querida! Mas estou me contendo para não matar meu futuro marido, e irmão. Esse bebê ainda precisa desses dois. – Olho para eles que estão jogados no chão do quarto de hóspede.

— Patrícia, eu já disse que sou casado, o Oliver está disponível meu anjo. – Murmura Sebastian com a voz embargada.

— O que diabos ele acabou de dizer? – Questiona Clary furiosa.

—E quem é Patrícia na fila do pão? – Exalto-me.

— Eu espero uma explicação bem bonita quando você estiver sóbrio, seu Oliver. – Solto enfurecida, mas ele está num sono profundo. – Então você quis brincar certo? Então vamos brincar! Meninas... – Olho para elas em tom de aviso. – Um, dois, três! – Jogamos a água gelada nos garotos, que com o susto acordaram completamente assustados.

— Olha a água! – Grita Bea animada.

— Mas que merda é essa? – Fala Dante secando o rosto com as mãos.

— Olha a boca Dante! Olá querido. – Saúda Thea irônica, e ele olha para ela desconfiado. –Como foi à despedida de solteiro? – Cruzamos os braços esperando a resposta deles. Eles pararam rapidamente, frisou o olhar em nós por alguns segundo, olharam um para o outro e Oliver disse.

— Calma amor! Podemos explicar. – Ele disse olhando para mim.

— Eu só acho que as coisas se resolvem na base da conversa. – Diz Tommy olhando para Cait.

— Conversar sempre faz bem a saúde, sabe Clary?! – Fala Sebastian.

— Assim garotas, uma conversa resolve tudo. – Dante entra na “conversa”.

— Ah, agora vocês pensaram em conversar? Eu acho que não! – Thea disse.

— E você pode me dizer quem diabos é Patrícia? – Olho para o Oliver e ele automaticamente olha para Sebastian. Dante e Tommy cai na gargalhada.

— Eu não vejo graça nessa palhaçada Tommy. – Repreendi Cait, e Tommy fecha o sorriso. Thea bota uma cara feia para o Dante e o mesmo finge está tossindo.

 – Eu acho que as coisas não vão ficar boas meus companheiros. – Sussurra Sebastian para os três e eles assentem.

— O que as donzelas estão cochichando ai? – Clary pergunta. – Acho melhor irem respondendo nossas perguntas, e o motivo da tatuagem, sobre a tal Patrícia e por que mentiram para a gente sobre a despedida de solteiro.

— Primeiro, a Patrícia não era uma mulher, e sim um homem vestido de mulher. – Explica Sebastian. Minha boca caiu. – Coloquem a culpa no Tommy, nós três não temos nada a ver com isso.

— Por que será que sempre tem o dedo podre do meu irmão nas coisas? Em Tommy? – Dou uma tapa em seu ombro.

— Amor, cuidado. Você está grávida! – Disse Oliver pondo-se de pé e vindo até a mim. Ele é super protetor, mas estava fedendo a álcool. Olhei para ele dando o meu pior olhar de fúria.

— Felicity, você não pode ficar nervosa. Tem uma criança ai dentro de você, acalme-se mulher. – Tommy diz.

— Eu não estou furiosa. Ainda. – Rosno para eles dois.

— Dante, me explica essa tatuagem?! – Pediu Thea trincando os dentes.

— Coração, eu não sei nem te explicar como isso veio parar no meu pulso...

— Não só no seu, mas no de todos vocês! – Ela o interrompe.

— O quê? – Eles gritam em uníssono.

— É meus queridos, vocês agora são Bff... – Diz Cait.

— Mas como é que diabos fizemos isso? – Fala Oliver.

— Tommy! – Grita Dante, e Sebastian. Ele dá um sorriso amarelo e sai correndo do quarto com os garotos atrás dele.

— Eles são o quê? Crianças? – Questiono olhando para porta por onde eles saíram.

— Eles correram mamãe... – Diz minha pequena com sua doce voz.

— Sim, meu amor. Eles fugiram. – Afirmo.

— Estamos apaixonadas por adolescentes. – Bufa Thea, Clary assente e Cait revira os olhos. Fazer o que? A nossa família é completamente maluca ao extremo.

[...]

— Você está à mulher mais linda do mundo. – Diz Oliver abraçando-me por trás e vejo seu sorriso pelo espelho.

 Eu usava um vestido na cor pêssego de alças finas, um decote em forma de V deixando meus seios um pouco a mostra, marcando um pouco a cintura deixando um caimento confortável. O cabelo estava arrumado em um coque com algumas mexas de cabelo caindo sobre o meu rosto, maquiagem leve e sapatos na cor bege.

— Não pense que eu me esqueci da sua festinha de solteiro, Oliver Queen! – Eu disse colocando o brinco.

— Prometo que isso não vai mais acontecer! – Ele juntou as mãos olhando para mim com cara de cachorro molhado.

— Oliver... – Eu fui até ele para ajeitar sua gravata. – Você pode sair com os garotos, só não minta e não esconda nada de mim. Ok? – Ele assentiu enlaçando a minha cintura.

— Será que não podemos furar com a Cait, para ficarmos sozinhos em casa? – Ele disse malicioso e eu sorri.

— Claro que não! A Cait me mataria. E você não merece nada disso que está passando por sua cabeça. – Deixo um selinho em seus lábios e vou pegar a minha bolsa.

— Isso é castigo? – Eu assinto e ele fecha a cara. – Mas por quê?

— Você quer mesmo que eu desenhe para você? – Ele negou com a cabeça. Antes que ele dissesse mais alguma coisa, o Tommy entra no quarto.

— Você não bate? – Oliver pergunta, e ele deu de ombros.

— Eu preciso falar com a minha irmã, da licença?! – Ele disse enxotando o Oliver para fora.

— Você está na minha casa, esqueceu? – Eles começaram a discutir novamente.

— Que em alguns dias vai se tornar da Felicity também. – Tommy fala.

— Vocês querem parar, por favor?! – Peço perdendo a paciência. – E Tommy o Oliver não pode sair, essa casa é dele e não sua. Então desembucha logo!

— Você ainda está com raiva de mim? – Ele questiona.

— Não! Imagina! – Sorrio sem humor. – Então, o que você quer?

— Eu vou contar a verdade para Cait hoje! – Ele diz rapidamente.

— No dia da festa dela? Mas por que agora e não antes? – Franzo o cenho sem acreditar que ele ainda não contou a ela.

— Antes eu não tive coragem...

— E agora tem? – Falo frustrada.

— Você não está me ajudando. Pelo contrario, está me deixando mais nervoso. O que será que ela vai pensar de mim? – Ele senta na cama.

Oliver vem até a mim e deixa um beijo em minha testa dizendo que vai esperar na sala. Acho que ele percebeu o pedido pelo meu olhar.

— Eu vou ser sincera com você. No momento em que você for dizer a ela, será um choque, ela não vai querer falar com você por longos dias... Você precisara dar esse tempo para que a Cait processe, não pressione ela para lhe perdoar. A Cait deve fazer isso por espontânea vontade, ela ira perdoa-lo, até porque, ela ama você.

— Verdade? – Eu assinto. – E se ela não quiser mais me ver?

— Ai maninho... Você dará tempo ao tempo. Tommy uma coisa que eu vou te dizer o que papai sempre dizia... “Nossas escolhas sempre terá uma consequência, seja para boa ou para ruim”. – Afago suas costas e ele passa a mão em seus cabelos.

— Mas eu a amo! Os meus planos não era me apaixonar pela Cait, e sim protegê-la como o pai dela me designou. Nossa! O presidente não pode saber disso, ele levara a Cait embora. O que eu faço? – Perguntou preocupado.

— Enfrente-o Tommy! Não tenha medo das suas escolhas. Se você diz que ama, lute por esse amor e por ela! Você... Cait... Merecem ser felizes. – Eu sei mais do que ninguém o que é lutar por um amor em meio há um caos.

— Eu vou implorar a Cait pelo meu perdão. Mesmo que eu morra, eu ainda irei implorar a ela. – Ele disse convicto.

— O que vocês dois estão fazendo? – Cait aparece de supetão na porta. – Está tudo bem? Por que está chorando Tommy? – Ela perguntou preocupada.

— São lágrimas de tio babão. Ele está feliz porque vai ser tio pela primeira vez. – Menti, vendo meu irmão suspirar e secar as lágrimas rapidamente.

— Que lindo vocês dois. – Ela sorrir. Tommy se levanta e vai até a ela depositando um beijo demorado em sua testa e Cait sorrir apaixonada.

Meu peito mais uma vez se aperta. Desde manhã que venho sentindo que vai acontecer algo.

 – Felicity! – Grita Cait. – Já te chamei mais de três vezes, está tudo bem?

— Sim, claro! Vamos! – Pego a minha bolsa e descemos.

Thea, Dante, Sebastian, Clary, Diggle e Laila. Estavam nos esperando na sala juntamente com o Oliver.

— Ana, se acontecer alguma coisa, não hesite em ligar para mim, ok? – Ela assentiu.

— Pode ir tranquila Felicity, que eu e a Bea vamos ficar bem. – Ela disse.

— Não abra a porta se não for algum de nós, está bem? – Oliver pediu e mais uma vez ela assentiu. Despeço-me de Bea e saímos.

[...]

OLIVER QUEEN

— Diggle? Os carros já estão prontos? – Pergunto assim que entramos no elevador. Os outros foram na frente e ficamos nós três para descer.

— Estão lá em baixo a nossa espera. – Ele respondeu, e eu assinto. Sinto uma pequena mão entrelaçar a minha, e pelo o que eu posso sentir, sua mão está um pouco gelada. – Felicity, você está bem? – Sussurro para ela.

— Hum? Sim, estou. – Respondeu com certa incerteza.

— Por favor, se estiver passando mal, não deixe de me avisar! – Eu pedi gentilmente.

— Eu estou bem Oliver. Não se preocupe! – Ela respondeu. Depositei um beijo em sua testa e ela sorriu.

Saímos do elevador e estava um pouco frio, tiro o meu palito e coloco nela para se esquentar um pouco. Rapidamente sinto um calafrio passar por minha espinha e meu olhar vai para o porteiro, mas não vejo nada de mais ali. O porteiro sorrir amigavelmente e eu o cumprimento.

— Diggle? – O chamo. – Atenção dobrada hoje, deixe os garotos cientes disso. Ok? – Ele assente olhando para desconfiado.

— Algo está te incomodando, o que houve? – Perguntou ele.

— Eu não sei. Tudo está muito quieto, e sinto que Felicity está sentindo a mesma coisa, ela só não quis contar. – Respondo.

— Chase? Você acha que ele está por aqui? – Questiona olhando para os lados.

— Ele é imprevisível. Não vamos subestima-lo. – Ele assente.

Colocamos nossa GLOCK atrás da cintura ativamos nossos comunicadores e entramos no carro, os outros vinham atrás da gente nos outros carros. No caminho Diggle falou com os rapazes para eles ficarem de olho em qualquer coisa suspeita.

— Por que está tremendo? – Pergunto para Felicity e ela encosta a cabeça em meu ombro, a ponta do seu nariz encostando-se a meu pescoço.

— Eu estou com frio... – Respondeu rápido.

— Você está mentindo. Até minutos atrás você estava bem, o que aconteceu? Foi o Tommy? – Murmurei afagando suas costas.

— Não, o Tommy não fez nada. Eu sou estou com um pressentimento ruim. Só isso. – Contou, e aquilo me preocupou. Porque veio uma pessoa me minha mente. Chase.

— Eu estou aqui com você não vou deixar que nada aconteça. Eu prometo a você! – Aconcheguei-a mais a mim.

— Você está com medo? – Sussurrou entrelaçando nossas mãos.

— Não! Eu não posso me dar o luxo de sentir isso por sua causa. – Ela assentiu e fechou os olhos.

As coisas estavam indo bem, vamos dizer assim. Mas só em lembrar-se do Chase e de que ele está solto, tudo volta à tona e o medo aparece como o vilão. Apesar do Dante e o Sebastian estarem fazendo de tudo para encontra-lo, é como se o Chase não existisse. Droga! Sinto que a cada minuto que passa, a Felicity vai para mais distante de mim. É como que eu soubesse que algo vai acontecer.

— Oliver? Chegamos! – Informa Diggle e eu assinto.

— Vamos? – Olho para ela que assente. Saio do carro e vejo os rapazes colocando suas armas atrás da cintura e dando um sinal de positivo com a cabeça para mim.

— Uau! Cait, sua festa está um arraso. – Disse Thea, e Cait Sorrir. O desfile iria ser realizado na aria de lazer da faculdade.

— Devo admitir que está tudo muito bonito Cait. Parabéns! – Diz Laila e ela agradece.

— Então vamos entrar! Preciso me organizar para o desfile. – Assentimos e cada um dos rapazes foram para as suas garotas.

Depois de muitos desfiles, chegou à vez do de que Cait. As garotas estavam animadas e Felicity por incrível que pareça também estava distraída e se divertindo. Os rapazes estavam por perto, olhando qualquer coisa suspeita.

— Olha só esse vestido... – Disse Clary admirada.

— Caramba! A Cait criou isso mesmo? Nossa! Ela é muito boa. – Falou Felicity contente pela amiga.

— Eu vou comprar esse! – Disse Thea.

— Nunca no mundo que você ira usar um vestido desse tamanho Thea. – Dante falou a olhando feio para ela e eu sorri.

— Pelo que eu saiba você é meu namorado e não meu pai. Então eu vou usar o que eu quiser! – Ela disse dando de ombros.

— Só se for por cima do meu cadáver, senhorita. – Revida ele.

— Eles nunca mudam? – Pergunta Clary.

— Com o tempo você se acostuma Clary. – Eu digo.

— Você não se acostuma, atura. – Disse Sebastian sorrindo.

— Calem a boca! – Fala Felicity. – Lá vêm a Cait... – Todos começam a aplaudi-la e assoviarem.

De repente as luzes se apagam e em segundos a gritaria a calma. Puxei Felicity para trás de mim e pedi para os rapazes ficarem atentos. Um ruído estranho começou a soar da caixa de som, e uma voz estranho soou.

— Um, dois, três testando... Boa noite pessoal! Que prazer é estar de volta. – Um calafrio passou por minha espinha, as luzes foram acesas, e eu pude sentir a Felicity tremer agarrada em mim.

— Essa voz é a do Chase? – Questiona Diggle.

— O próprio! – Responde Tommy tirando sua arma da cintura e olhando além da multidão em busca de Cait.

— Está se divertindo Oliver Queen? – Chase disse. – Espero que sim. Pois hoje será sua ultima noite de alegria. – Ele dizia.

— O que ele quer dizer com isso? – Falou Laila.

— O Chase não está sozinho Oliver. Precisamos tirar as garotas daqui e agora. – Informou Sebastian.

— Vou dar um único recado para você Oliver... Hoje você recebera uma surpresa, mas será que essa surpresa saíra com vida? – Sua risada ecoa pelo ambiente. – Eu acho que não! Essa pessoa ira pagar por sua causa, você tem o que é meu e não quer me entregar... Então será por força e por violência.

— Oliver, já enviei os meus homens para parte sala de músicas. – Informou Laila e eu assinto.

— Oliver Queen? Que comecem os jogos! – Ele disse e o alarme de incêndio foi acionado.

— Droga! Laila? Encontraram-no? – Pergunto vendo-a esperar resposta.

— Não, Oliver. Ele acionou o Alarme, e causou o maior tumulto. Há muitas pessoas nesse lugar, o que torna perigoso. Precisamos sair daqui. – Ela avisa.

— Por favor, me tire daqui! – Pediu Felicity.

— Oliver, leve-a embora daqui. Agora! – Dante falou. – Tommy e eu iremos ficar e procurar por Cait.

— Os meus homens vão ajudar a evacuar esse lugar. – Disse Laila e eu assinto.

— Sebastian, Diggle... Eu vou precisar de vocês dois. Vamos tirar as meninas daqui. Agora! – Ordenei, e eles assentiram.

— Dante? – Chama Thea. – Por favor, tome cuidado. – Ele assente e deposita um beijo demorado nela.

— Tommy! Cuidado por favor! – Felicity diz e ele assente beijando sua testa e sai correndo entre a multidão juntamente com o Dante.

Entramos no carro rapidamente, e a todo o momento os garotos falavam conosco por comunicador.

— Oh meu Deus! Tommy! – Ouço a voz de Cait.

— Cait! Você está bem? – Tommy pergunta com sua voz acelerada.

— Sim, eu estou.

— Thomas! Precisamos sair daqui cara. – Grita Dante

Oliver estamos saindo, nos encontramos em alguns minutos. Mas antes preciso fazer algo.Comunica Tommy.

— O que você vai fazer Tommy? – Eu pergunto pelo comunicador.

 – Eu tenho que entregar o diamante a seu pai. – Informa. Cait.

O que está acontecendo Tommy? E de que diamante você está falando? – Ela questiona a ele, mas eu não ouço sua voz. Tommy seu imbecil. Ouço o som de um carro parar e Tommy diz.

— O diamante está entregue senhor, Wilson!— Ele disse. Ouço o carro sair em disparada. Depois disso só ouvi Tommy dizer que estavam voltando.

[...]

— Mas que droga! Como o Chase aparece assim e não percebemos? – Inquiro irritado. Tommy e o Dante ainda não haviam chegado.

— Oliver, Não tinha como perceber. Havia muitas pessoas! – Diggle disse.

— Laila, a ARGUS não o encontrou? – Ela negou com a cabeça. – Então aonde inferno ele se enfiou? – Rosno passando a mão nos cabelos.

— Quando ele disse que ia machucar alguém, a quem ele estava se referindo? – Pergunta Laila.

— Eu... – Respondi Felicity mordendo o lábio.

— Não, você não sabe se ele estava dizendo aquilo com você. – Digo negando com a cabeça e indo sentar perto dela.

— Por favor, o Chase está atrás de mim há anos. Ele não vai parar até me ter. – Ela disse cansada.

— Ele quer você por vingança. Por minha causa! – Falo tentando acalma-la, mas parece não funcionar.

— Precisamos para-lo, Oliver. Agora. Chase é um psicopata, e psicopatas não sentem remorsos do que fazem. – Diz Diggle. A campainha soa e Felicity vai atender e eu vou junto.

— Oh meu Deus! Helena! – Felicity fala assustada. Helena cai em seus braços toda machucada. Seu rosto ferido, pulsos com uma marca vermelha de que estava acorrentada, seu rosto estava pálido e ela estava muito fraca.

— O que aconteceu com ela? – Pergunta Diggle colocando-a no sofá.

— Parece que foi torturada... – Diz Felicity assustada.

— Você não deveria está aqui Felicity. Por favor, me espere no quarto. – Peço a ela.

— Oliver eu sei que você quer me proteger, mas, por favor, não me trate como uma boneca de porcelana. – Eu assinto. Teimosa!

— Precisamos dar água a ela. – Laila vai até a cozinha e trás um copo de água para Helena, ele bebe a água como se não bebesse há anos.

— Felicity? O que está acontecendo aqui? Helena? Oh meu Deus! – Thea falava descendo as escadas.

— Por favor, Thea... Volta para o quarto e não saia de lá até eu pedir. Não deixe a Bea ou a Ana descer aqui. Ok? – Ela assente sem relutar e sobe novamente.

— Helena o que aconteceu com você? E como veio parar aqui? – Pergunto me agachando em sua frente.

— O Chase... Foi o Chase que fez isso comigo. – Respondeu com certa dificuldade.

— Mas por que ele faria isso com você? – Pergunta Felicity.

— Porque eu disse a ele que não queria fazer mais parte do seu plano, e que iria entrega-lo para a policia assim como eu também. Então ele me manteve presa e me machucou por algumas vezes. – Contou.

— Por isso que você não veio ver a sua filha quando ela completou ano. – Eu deduzi, e ela assentiu.

— No dia em que a Bea completou ano, foi o dia em que eu me revoltei contra ele, e desde esse dia, ele me manteve presa. Mas eu consegui fugir. – Explica ela tossindo um pouco.

— Como? – Questiono.

— Hoje... O Chase foi até o desfile não foi? – Assinto.

— Mas como ele sabia disso? – Felicity diz.

— Chase tem homens por todo lado, Felicity. – Ela responde. – Eu cheguei até aqui, porque um dos homens do Chase deixou a porta aberta. E o único lugar que eu poderia vim, era aqui. – Informa ela.

— Isso é muito estranho, você não acha Helena? – Pergunta Diggle.

— Eu preciso sair dessa cidade, e ir para outro lugar. Eu sei que é errado eu aparecer assim e pedir isso a vocês, mas, por favor, me ajudem a sair de Star City. O Chase vai vim me procurar e ele ira me matar dessa vez. – Disse ela aflita.

— Você precisa se entregar a policia Helena. – Laila diz. – Você foi cumplice do Chase, querendo ou não você deve se entregar. Será melhor para você.

— Eu não posso! O Chase me ameaçou dizendo que até na cadeia ele me acharia! Por favor, me deixem ir embora. Eu prometo que irei me entregar, mas não agora. – Suplicou com lágrimas nos olhos. Lágrimas verdadeiras.

Eu devo confessar que senti pena de Helena por ela está dessa forma, sei que ela errou, mas até ela merece uma segunda chance, não?

 – Deixe-a ir, Oliver! – Felicity falou surpreendendo-nos. – Ela é a mãe da sua filha, eu sei dos erros que ela cometeu, um dia ela pagará por todos eles, mas o Chase ainda está solto e pode a qualquer momento mata-la. Deixe-a ir. – Ela pediu gentilmente.

Olhei para minha noiva surpreso, e ao mesmo tempo me perguntando como ela se apaixonou por um cara como eu.

— Você tem para onde ir? – Perguntei, e Helena assentiu. – Eu quero pedir mais um favor... Diz a Bea que a mãe dela a ama muito e que sente muito pelo o que fez a ela. – Fez um ultimo pedido antes de partir, eu assinto.

— Vamos! Eu posso deixa-la nas fronteiras, e de lá você segue para o seu caminho. – Oferece Diggle.

— Obrigada John! – Helena levanta com certa dificuldade com a ajuda de Felicity indo em direção à porta.

— Laila, fique aqui com as meninas. – Eu peço a ela. – Diggle? Vamos!

Pegamos o elevador e saímos em direção à saída. Felicity estava a nossa frente juntamente com a Helena.

— Parabéns pelo noivado e pela gravidez Felicity. Espero que um dia você possa me perdoa por tudo que causei a você. – Helena fala.

— Por incrível que pareça Helena eu não guardo rancor de você e nem ódio... Isso são sentimentos ruins. – Helena assente e segue calada.

Meu olhar volta mais uma vez ao porteiro do prédio. Mas o que diabos está acontecendo? O porteiro está muito estranho. Esse sorriso... Ele nunca sorrir assim. E por que ele não está perguntando do por que a Helena está assim... Toda machucada? Passo por ele e tiro a minha Glock destravando a mesma.

— O que foi Oliver? – Pergunta Diggle tirando sua arma também.

— Eu não sei, mas algo não está encaixando. Por que o capanga do Chase deixaria a porta aberta? Mas que droga! Tudo isso foi armado. O Chase planejou tudo isso, a armação na festa só foi uma distração, porque ele sabia que a Helena viria para cá. – Junto às peças desse quebra cabeça.

— Então a pessoa que sairá machucada... É Helena!

 Assim que o Diggle diz isso, eu ouço um disparo e meu coração gela. Mas esse disparo veio por trás da gente. O porteiro está morto. Rapidamente eu olho para frente e ouço o grito de Felicity ecoar em meus ouvidos como a pior música que já ouvi em toda a minha vida. Corro em sua direção, mais um disparo é ecoado atingindo Helena no peito, paro, indo para trás de um jarro enorme. Mas que droga! A Felicity está na beira da calçada desprotegida. Mas os disparos não estão atingindo ela, e sim a nós.

— Diggle! – Grito alarmado. – Precisamos tira-la de lá!

— Não há como! Há muitos caras! –Responde ele do outro lado.

— Mas ela vai se machucar! E eu não posso deixar que isso aconteça. Não posso perdê-la. – Levanto-me ignorando os gritos do Diggle, ponho mais balas na minha arma, e vou matando um por um sem pensar nas consequências, se eu morrer, pelo menos vou saber que ela está a salvo. Prometi a ela que não deixaria que nada a acontecesse.

De repente surge Dante, e o Tommy, atirando em alguns caras, meus rapazes são muito bons, devo admitir. Pois os tiros eram certeiros. Com o caminho livre consigo chegar perto de Felicity e tira-la de lá o mais rápido possível. Mas ela estava desmaiada, procurei algum ferimento, mas não encontrei. Graças a Deus!

— Precisamos sair daqui! Entrem em contanto com o detetive Lance. Agora! – Pedi ao Diggle.

— Estão todos bem? – Pergunta Dante, e assentimos. – Onde está o Sebastian?

— Foi deixar a Clary em casa. –Informa Diggle.

— Espera um segundo? –Pediu Tommy assim que saímos do elevador. –Você deixou a porta aberta? – Olhou para mim e eu neguei com a cabeça. – Porque ela está aberta. – Tommy, Dante e o Diggle foram à frente, segurei Felicity firme em meus braços e esperei o sinal dos garotos.

— Oliver? –Ouço a voz do Tommy. Entro e me deparo com uma das piores cenas da minha vida. Ana está morta também. Lágrimas escorrem por meus olhos. Deito a Felicity no sofá, porque em meus braços já não há mais força. Eu não posso acreditar. Ana. Puxo sua cabeça para o meu colo e aliso seus cabelos.

— Ela não tinha nada a ver com essa droga! Ela não deveria ter morrido! Mas que droga o Chase está querendo fazer? – Grito aos oitavo.

— Oliver... – Chama Tommy segurando a Bea em seus braços. –Não se preocupe ela está bem. Mas... Mas a Thea não está aqui. – Ele diz olhando para mim e Dante. O quê?

 


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO? O QUE VOCÊS ACHARAM DESSE CAPITULO? BABADO NÃO FOI? SORRY GENTE! NÃO ME MATEM. MAS FOI PRECISO A MORTE DE CERTA PERSONAGEM. SENÃO FOSSE ELA SERIA UM DOS NOSSOS PREFERIDOS. ESPERANDO VOCÊS NOS COMENTÁRIOS. BJUSSSS!



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