Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 45
Capítulo 45 - Uma Pequena Aula Sobre Cavalos


Notas iniciais do capítulo

Oie :) Voltei! Ebaa!!

Bom primeiramente gostaria de agradecer imensamente a Patys pela linda recomendação. Patys adorei cada palavra. E fico muito feliz que todos estejam amando a história. Meu imenso e grande muito obrigada ♥♥♥ Eu tenho os melhores leitores do mundo! Amo muito vocês!

Confesso que esse capítulo foi o mais difícil que escrevi até agora, não pelas cenas, mas sim pela carga emocional que ele contem, mas ele está aqui e é o que importa!

Capítulo um pouco triste aqui no começo, mas essas cenas ficaram martelando em minha cabeça desde o começo da história, e eu não conseguia achar um momento certo para colocá-las, mas finalmente eu consegui! E já confesso que não sou manteiga derretida, mas vez ou outra o maxilar travou enquanto escrevia as cenas.

Outra coisa, eu não entendo bulhufas de como se ensina a cavalgar então relevem a aula de Emma.

Também relevem qualquer erro e vamos para o capítulo!

Boa leitura e acho melhor pegarem um lenço para o começo do capítulo XD....



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O sol entrava vagarosamente pela janela, através das cortinas semifechadas. A brisa matutina balançava suavemente essas mesmas cortinas que tentava impedir do sol entrar, mas sem muito êxito. A temperatura ainda era agradável, mesmo em fim da primavera e começo de verão.

Roupas estavam espalhadas pelo chão. Na cama Emma deitada de barriga para baixo, virada para a direção da beirada da cama, enquanto Regina estava deitada sobre as costas da loira, usando-a como travesseiro. Suas pernas entrelaçadas, o lençol cobrindo seus quadris apenas.

Lentamente Regina começou a acordar, seus olhos piscando vagarosamente se acostumando com a claridade parcial do quarto. Ela respirou profundamente, e soltou o ar pausadamente. Em seus lábios um pequeno sorriso ao perceber onde estava deitada Como senti falta de acordar assim! Sem pressa nenhuma ela começou a depositar pequenos beijos pelas costas de Emma, passando pelo ombro esquerdo e subindo até chegar ao ouvido da loira. Depositou um beijo ali, mas dessa vez demorado, e apertou levemente sua loira em seus braços. Por fim, soltou um suspiro contente Falta de tudo isso logo de manhã! Bom, não preciso dizer que é culpa sua isso, não? Quieta mente! Você não irá estragar meu humor logo cedo! Tudo bem, hoje isso passa, pois também não quero perder o bom humor!

— Hey dorminhoca... – chamou a morena ao ouvido de Emma – Está na hora de acordar. – terminou dando mais um beijo no pescoço logo abaixo da orelha. A loira apenas soltou um resmungo, mas continuou na mesma posição que estava e nem abriu os olhos Oras, minha loira, vamos acordar ou então terei que usar outros métodos para te acordar! Regina sorriu – Ah minha loira, vamos acorde! – chamou mais uma vez com mais um beijo juntamente com suas mãos passando pelo corpo da loira Usando outra tática! Adoro!

— Só mais um minuto... – murmurou Emma ainda sem se mexer, mas sentindo os beijos e as mãos de Regina passando por seu corpo – Você acabou comigo essa noite... – brincou Pode acabar todas as noites que eu não irei reclamar! Um sorriso travesso surgiu nos lábios da morena, mas ela não disse nada, apenas voltou seus beijos no pescoço da loira – Isso é golpe baixo, morena.

— Eu estou tentando te acordar, afinal temos um filho de cinco anos para alimentar e cuidar, ele está de férias e não irá aquietar até a hora de dormir a noite... – comentou ainda distribuindo beijos Mas aqui está tão bom! Só mais um pouco! Ah mente má, eu gostaria, mas conhecemos o pequeno Henry!

— Ah, mas meu pai e sua mãe podem cuidar dele essa manhã, tenho certeza de que eles já estão com ele, o paparicando muito. – veio a resposta da loira que finalmente abriu os olhos e se virou para ficar de frente para Regina – Oi... – falou por fim ao abrir um sorriso Não quero levantar agora, me deixe aproveitar um pouco mais! É muito sono para poucas horas dormidas! Culpa das atividades noturnas! Não estou reclamando das atividades noturnas, mas sim que eu poderia dormir mais um pouco!

— Oi minha loira. – respondeu Regina de volta e desceu seus lábios para encontrar com os de Emma em um beijo amoroso de bom dia, mas que logo aqueceu em uma batalha de dominância entre as línguas Acho que a minha morena tem outra coisa em mente! Então não vamos perder tempo! — Acho melhor pararmos por aqui, por hora... – comentou Regina assim que terminaram o beijo Não! Eu não quero parar por aqui! — Ah noite podemos continuar...

Emma sorriu e soltou um suspiro de contentamento – Tudo que minha rainha quiser... – brincou a loira com um piscar de olhos Nem vai adiantar discutir, mas que eu queria continuar agora e não a noite, isso com certeza eu queria!

— Então já que minha cavaleira de armadura reluzente realiza tudo o que eu quero... – começou a morena Agora é o momento de perguntar! — O que você acha de começar a deixar algumas roupas aqui? – fez uma pequena pausa Dê uma explicação! — Afinal, quando você for trabalhar não precisa sair mais cedo para ir se trocar em sua casa, e podemos aproveitar mais alguns minutos somente nós duas. – essa última parte Regina usou um tom mais malicioso Adoro esse minutos a mais de aproveitamento!

O sorriso que Emma tinha nos lábios se alargou Adoro essas insinuações da minha morena! — Está me chamando para morar com você? – brincou.

— Hum... Digamos que estou tentando convencer a minha noiva a dormir comigo todas as noites a partir de hoje. – respondeu Regina dando um leve beijo nos lábios de Emma Usando outro tipo de tática para responder que você quer a Loirão morando com você, Regina? Gostei! Quem sabe assim ela aceita!

— Talvez isso não dê muito certo... – comentou Emma Hum, preciso pensar o que já posso trazer para cá! Isso aí Emma, assim que eu gosto, agilidade! Ué acabei de receber um convite para dormir todas as noites com a minha morena, eu que não sou louca para negar! — Por um pequeno detalhe... Seu guarda-roupa está cheio com as suas roupas.

Regina abriu um sorriso de lado Vamos falar o porquê que eu quis expandir o guarda-roupa! — Aí é que você se engana, minha loira atrevida, quando fizemos a ampliação dele o objetivo era deixar uma parte para você colocar as suas coisas. – respondeu.

Os olhos de Emma arregalaram surpresos – Ora... Você estava ampliando de caso pensado? – perguntou a loira fingindo indignação Porque eu não percebi isso? Por que você apenas pensou que sua morena tem roupas até perder as contas.

— Culpada! – se entregou Regina e Emma a olhou surpresa novamente, então uma sonora gargalhada saiu dos lábios da morena Hora de soltar mais um pouco! — Emma, meu amor, eu estou tentando te arrastar para dormir comigo todas as noites desde daquela viagem para Boston, que você me acompanhou... Mas acho que agora posso falar sem ter medo de você sair correndo. – brincou por fim sorrindo amavelmente Porque se tivesse falado antes, com certeza você não estaria aqui comigo agora!

Emma ponderou por alguns segundos a proposta Regina e suas maquinações! Que mulher!  – Mais tarde eu passo em casa e trago algumas coisas para cá... – concordou por fim – Pode ser?

— Perfeito para mim. – disse unindo seus lábios com os de Emma em mais um beijo. A loira não recusou e respondeu com vontade Aí sim, Emma, a beije com toda vontade e saudade que você estava!

— Tenho uma coisa para você... – murmurou Regina quando o beijo terminou Não volte aqui! Quer mais beijos! sem se preocupar que estava sem roupa, a morena se levantou e foi até o seu guarda-roupa, abrindo a parte onde guardava alguns pertences de seu pai, pegando as duas caixinhas de veludo pretas e voltando para cama Vamos lá! Agora é a minha vez!

Nesse meio tempo, Emma se levantou e se encostou contra a cabeceira da cama e apenas ficou admirando a beleza que Regina era Minha morena é tão linda! abriu um sorriso quando sua noiva voltou e sentou-se ao seu lado na cama – Então? – disse a olhando intensamente O que você está aprontando Regina Mills? Emma! Ah mente é apenas curiosidade! Tudo bem!

Regina sorriu, soltando uma respiração para começar a falar Então vamos lá! — Sei que você já me pediu em casamento... – fez uma pausa Eu aceite e aceitaria todas as vezes! — E antes de todo o rolo das fotos... – tomou fôlego para continuar – Eu fui com Katy a mesma joalheria que Ruby e você foram. – explicou e Emma apenas a olhou interrogativa Ah morena! — Ruby contou a Katy onde você comprou a minha aliança... – parou por um instante – Isso me lembrou que devo um castigo a ela por não ter me contado que você pediu a ajuda dela, e ela como minha irmã não me contou nada... – Emma deu uma pequena risada Ruby e Katy são feitas uma para a outra, assim como você e eu! — Bom, voltando ao assunto... – Regina se inclinou e beijou levemente os lábios da loira Ah quantas saudades desses lábios logo ao acordar! — Eu fui a mesma joalheria e por coincidência acabei sendo atendida pela mesma moça que te atendeu...  – agora Emma estava mesmo surpresa, mas continuou em silêncio deixando sua morena continuar – Eu fui para comprar um par para a minha aliança, e a moça falou que você estava tão feliz com a compra da minha aliança que acabou não a deixando perguntar se você queria levar o par junto. – fez uma pausa Isso é tão minha loira!

— Realmente eu estava tão feliz com a compra da aliança que nem me passou pela cabeça pegar o par dela. – comentou Emma finalmente se dando conta do ocorrido, e riu mais uma vez Ainda bem que sua morena é diferente de você, sua loira esquecida! Ah mente nem você se lembrou de querer o par. Ok culpada! Então não me culpe pela euforia nós duas sentimos.

— Sorte a minha, pois isso me deu a chance de comprar o par... – comentou Regina abrindo a caixinha com a outra aliança fez uma pausa Agora vamos falar tudo que está em meu coração! — Sei que você fez seu pedido, mas gostaria de poder também fazer o meu pedido... – os olhos de Emma já estavam úmidos antes mesmo de Regina começar Não chore Emma! Deixe sua morena falar primeiro! mas mesmo assim a loira assentiu com a cabeça – Eu nunca pensei que a minha vida iria mudar tanto ao me mudar para uma cidadezinha do interior de onde eu saí ainda com alguns dias de vida apenas, para então rodar um pouco esse país tão grande e acabar voltando para a cidade de minha origem e encontrar a pessoa que no começo virou a minha vida de cabeça para baixo... – sorriu ao se lembrar das brigas iniciais e arranca rabos Ah se eu soubesse o que aconteceria depois! Não mudaria nada! respirou fundo e continuou – Mas que desse jeito a colocou no eixo... A pessoa que meu coração perde o compasso toda vez que eu a vejo, e que indiscutivelmente completa a minha pessoa... – fez uma breve pausa Completa a minha vida! Minha família! Completa meu tudo! — Sei que tudo não serão flores na nossa caminhada, mas quero passar cada pedacinho dessa caminhada com você ao meu lado... – sorriu e limpou uma lágrima que escorreu por seu rosto e viu que Emma também fazia o mesmo Estamos mais parecendo duas manteigas derretidas no momento! — Ver nosso filho crescer, ter mais filhos com você. Quero encher essa casa de crianças, e deixar a dona Cora de cabelo em pé de tantos netos... – sorriu mais uma vez Sim, muitos filhos! Emma soltou uma risada, Regina tomou fôlego – Emma Swan você aceitar casar comigo, mesmo eu sendo essa pessoa cheia de defeitos, mas que te ama tanto e que quer construir uma vida ao seu lado?

Emma limpou as lágrimas que teimavam em cair, sorriu lindamente para Regina Ah morena, se você soubesse que é a luz que ilumina a minha vida! — Somos duas pessoas cheias de defeitos e você aceita cada um dos meus... – ela respondeu depois de alguns segundos Respira Emma!  – Eu quero mais que tudo nessa vida, ter muitos filhos com você e deixar o seu George todo feliz com o monte de netos que terá essa casa... – fez uma pausa para limpar mais lágrimas – Eu aceito casar com você, Regina Mills e juntas construirmos uma vida.

A morena sorriu abertamente e tirou a aliança da caixinha e colocando no dedo anelar da mão direita da loira, ergueu a mão com a aliança e deu um beijo sobre o objeto Minha e somente minha! Emma abriu sua mão e a depositou na bochecha de Regina, e a acariciou amorosamente. Sem dizerem mais nada, as duas mulheres se inclinaram e selaram a promessa de construírem uma vida juntas em um beijo cheio de paixão, carinho e amor.

— Tenho outro presente para você... – comentou Regina ainda com os lábios bem próximo aos de Emma, enquanto a olhava profundamente Ou acha que é só você que gosta de presentear as pessoas que ama?

— Assim eu ficarei mal acostumada... – brincou Emma ao ver Regina pegar a outra caixinha e abrir. Sua mão com a aliança foi direto para a correntinha e a tirou, a outra mão serviu de apoio para o objeto estendido – É linda.

— Se for eu que te deixe mal acostumada, não tem problema nenhum... – falou Regina sorrindo – Eu ouvi o conselho que seu pai, digo, que meu sogro me deu... – explicou Agora é só oficializar para termos uma imensa família! — Quando você for trabalhar pela fazenda, você pode colocar sua aliança na correntinha, e quando estiver de folga pode usá-la no dedo. E mostrar para todas as lambisgóias dessa cidade que você já tem dona!

A loira sorriu – Você a coloca em mim? – pediu e ofereceu o objeto a morena.

— Claro. – respondeu prontamente e pegou a correntinha, abrindo o fecho. Emma ergueu os cabelos e se virou parcialmente de costas para que Regina colocasse a correntinha. Findado a tarefa, Regina depositou um beijo no ombro de sua noiva Acho que temos tempo para fazer algumas coisas a mais antes de sairmos desse quarto!

Emma sorriu e abraçou sua noiva e a trouxe para deitarem mais um pouco, Regina de costas para a loira Acho que minha loira tem outros planos! enquanto um braço de Emma serviria de travesseiro, e o outro a envolveu pela cintura. O nariz da loira correu toda a extensão do pescoço moreno e parando atrás da orelha Não tenho do que reclamar! A noite eu ataco! Quando terminaram de deitar, Emma trouxe Regina o máximo possível para perto do corpo, e com o rosto escondido nas madeixas castanhas – Vamos dormir só mais um pouquinho, por favor. – pediu em um sussurro, com seus olhos já fechando pesados Não tenho energia para outras atividades, apenas sono e muito sono, morena desculpa.

A morena abriu um sorriso ao escutar o pedido de sua noiva A noite terminamos o que mal começamos aqui!  Instintivamente sua mão direita pousou em cima da direita da loira, seus dedos entrelaçados, por fim acabou trazendo as mãos para perto do peito, a outra mão foi envolta pela mão da loira, e a trouxe também para perto de seu corpo – Mas só um pouquinho... Depois temos que cuidar do nosso filho. – concedeu Regina com sono também Vamos dormir mente, pois a noite promete! Ok, descansar agora!

— Cuidaremos... – o murmuro era baixo, mas Regina conseguiu escutar, então sentiu a respiração da loira em seu pescoço ficar profunda e ritmada, indicando que havia acabado de dormir. Ela ainda ficou um pequeno tempo olhando para suas mãos entrelaçadas e as alianças em destaque Eu te amo Emma, e muito! até que finalmente adormeceu com Emma protetoramente a envolvendo.

—SQ-

— Papai! Que saudades de você. – comentou Regina assim que viu o homem entrando em sua sala, no seu escritório – Que surpresa boa você aqui.

— Eu também minha filha... – respondeu ele dando um abraço bem apertado – A cada dia que passa, vejo que fica mais parecida com sua mãe e extremamente linda. – observou ele ao soltar a filha do abraço – Já que minha filha não me visita lá na fazenda, eu venho vê-la aqui na cidade grande. – brincou.

— Posso até ficar parecida com a minha mãe, mas o meu charme é todo seu. – ela respondeu de volta com um piscar de olho e deu mais um abraço saudoso em seu pai – Por favor, sente-se. – pediu e indicou o sofá que havia ali no ambiente – Quer algo para beber? Não terei o uísque que você toma lá na fazenda, mas o meu não é de todo ruim.

— Eu aceito uma dose, por favor. – ele disse e olhou ao redor – Fico muito feliz que você conseguiu realizar seu sonho em abrir seu próprio escritório, minha filha.

Regina sorriu e entregou o copo de bebida ao seu pai – Eu também...  – ela deu uma resposta meio vaga, depois tomou um gole de sua água, ato que seu pai imitou.

— Realmente você tem razão, não é de todo ruim o uísque. – brincou ele, tirando um pequeno sorriso da filha – O que está lhe afligindo, minha pequena? – perguntou preocupado.

Regina soltou uma respiração – Não me entenda mal papai, eu estou realmente muito feliz de ter aberto meu próprio escritório, as coisas estão difíceis, afinal somos novo no mercado, estamos trabalhando muito... – começou – Ter um namorado... – Henry apenas fez uma careta para isso, mas deixou que sua filha continuasse – Tenho uma vida boa, não posso reclamar... Mas sinto que algo me falta ainda.

Henry tomou mais um gole de sua bebida – E o que você acha que te falta? – quis saber – Água? Achei que você me acompanharia no uísque.

Regina sorriu – Eu gostaria de te acompanhar, mas no momento não será possível... – fez uma pausa e seu pai apenas ergue a sobrancelha curioso, ato esse que ela herdou dele – É sobre o que me falta. Andei pensando muito sobre e cheguei a uma conclusão.

— E qual seria essa conclusão? – perguntou depois de tomar mais um gole de sua bebida.

— Eu quero um filho. – respondeu ela direta – Inclusive já estou fazendo o tratamento de fertilização, por isso que não posso lhe acompanhar na bebida.

— Entendi...

— Sei que talvez não fosse assim que você pensou em ter um neto ou neta, mas eu não me vejo casada com Robin, e muito menos tendo filhos com ele... – interrompeu a morena – Eu quero um filho, então resolvi fazer inseminação artificial com doação fechada, assim o pai não tem direito nenhum sobre o meu filho.

 Henry sorriu para sua filha – Regina, meu bem, eu sou seu pai, e independentemente das suas decisões eu estou aqui para amá-la e apoiá-la. – ele disse pegando a mão da filha entre as suas, após esvaziar o seu copo e o deixar em cima da mesinha de centro – Eu já adoro meu futuro netinho ou netinha.

Regina limpou uma lágrima que saiu de seus olhos – Obrigada papai. – disse o envolvendo em um abraço apertado.

— Eu vou passar para ela ou ele toda a minha paixão por cavalos. – brincou o homem assim que se soltaram do abraço.

— Ah papai. – ela disse em tom de reprimenda, mas não tão séria assim.

Henry riu – Você verá, essa criança um dia irá comandar a Vale dos Sonhos, e nós dois teremos muito orgulho disso. – concluiu o homem.

—SQ-

Alguns meses depois...

— Não precisa ficar nervosa, minha filha, está tudo bem com o meu netinho. – exclamou Henry feliz junto a sua filha na sala de espera para fazer o ultrassom de rotina.

Desde que Regina avisou que estava grávida, Henry passou a acompanhá-la em todas as consultas, com a alegação de que não queria perder um minuto se quer da vida de seu neto.

— Mas se for uma menina? – perguntou Regina brincalhona, era sempre assim entre eles, Henry tinha certeza desde o momento que Regina falou que estava grávida que seria um menino.

— Será muito amada do mesmo jeito, mas eu tenho certeza que é um menino. – ele respondeu e no instante seguinte a enfermeira chamou por Regina.

Já deitada na maca, e com sua barriga visivelmente grávida, Regina esperava a médica terminar os procedimentos e ir atendê-la – Como tem passado senhorita Mills? – perguntou assim que se sentou na cadeira perto da maca e do aparelho de ultrassom.

— Bem... Os enjoos não incomodam mais, acho que agora estou entrando na fase dos desejos. – brincou a morena.

— Eu que o diga... Sou o responsável por buscar os pedidos do desejo nas horas mais loucas quando estou aqui em Boston. – completou Henry – Mas não troco isso por nada nesse mundo, principalmente porque terei a chance de ver meu neto, e pegá-lo no colo em breve.

— A senhor Henry, você insiste em um menino, quero ver sua cara se for uma menina. – brincou Regina.

Henry sorriu – A minha menina eu já tenho que é você, e eu tenho toda a certeza desse mundo que você me dará um neto lindo. – abriu mais ainda o sorriso e segurou na mão de sua filha.

— Prontos para saber como anda a criança? – perguntou a médica.

— Prontos e ansiosos. – respondeu Henry.

— O gel está um pouco gelado, mas logo passa a sensação. – alertou a mulher ao depositar um pouco da substancia sobre a barriga da mulher, e pegou a transdutor e o colocou sobre a barriga e começou a passá-lo pelo abdômen avantajado – Hum... A criança está se desenvolvendo bem... Querem escutar novamente o coração dela? – perguntou a mulher olhando para a tela do computador.

— Sim! – respondeu Regina imediatamente e no instante seguinte eles estavam escutando fortes batidas do pequeno coração da criança.

— Ela tem um coração forte. – comentou a médica.

— Quando podemos saber o sexo do bebê? – quis saber Henry ansioso, talvez até mais que Regina.

— Acho que poderemos saber hoje, se a posição do bebê estiver favorável, já que Regina está na décima quinta semana de gravidez. – respondeu a médica e mexeu mais um pouco o transdutor – Acho que estamos com sorte, pois o bebê praticamente está se exibindo para nós hoje... – brincou a médica – Prontos para saber?

— Sim! Por favor, nos fale logo antes que eu morra de ansiedade aqui parado. – pediu Henry em um fingindo desespero, fazendo Regina sorrir entre as lágrimas em escutar a batida do coração de seu bebê, assim como a médica.

— Morrer o senhor não irá, afinal você está em um hospital, seria prontamente atendido. – respondeu a mulher brincando – Como o bebê é exibicionista, aqui está... – apontou para o monitor – Estão vendo? – perguntou enquanto marcava algo na tela.

— Gostaria muito de enxergar o que a doutora está apontando, mas infelizmente não tenho os olhos treinados para ver. – respondeu Henry forçando a vista para tentar enxergar o que a médica apontou – Apenas vejo um borrão.

— Concordo com meu pai, doutora. – completou Regina também fazendo esforço para tentar enxergar a tela além de um borrão.

A mulher sorriu – Acho que o pressentimento de seu pai é verdadeiro, é um menino. – respondeu a médica digitando mais alguma coisa, então mandou imprimir algumas fotos do ultrassom.

— Rá! Eu disse que seria um menino. – comemorou Henry todo feliz.

Regina sorriu entre as lágrimas que desciam por suas bochechas – Para mim não importava qual o sexo, o que me importa é que é minha criança. – respondeu ela – Seja muito bem-vindo meu filho. – sorriu abertamente.

—SQ-

— Oi! É aqui que está a mais nova mamãe? – perguntou Henry ao entrar no quarto em que a filha estava. O parto havia sido natural, então Regina não demorou muito para ir para o quarto e descansar.

— Entre papai. – ela pediu se sentando um pouco na cama. Henry se aproximou da cama e a ajudou a se sentar, depois arrumou as cobertas sobre as pernas da filha.

— Melhor? – perguntou assim que se sentou ao seu lado, na cama, Regina respondeu com aceno positivo de cabeça – Cadê meu neto? Eu quero conhecê-lo. – comentou ele procurando pelo quarto.

— A médica disse que o levaram para fazer alguns exames de rotina e daqui a pouco eles o trazem de volta para a primeira amamentação. – ela respondeu, tentando esconder um bocejo com o dorso da mão.

 - Cansada?

— Bastante... Mas valeu cada minuto. – ela respondeu abrindo um sorriso – Principalmente quando colocaram meu filho em meus braços.

Mal havia terminado de falar quando vieram batidas na porta e a cabeça da enfermeira apareceu assim que a porta se abriu – Oi mamãe... – disse ao terminar de entrar – Trouxe seu filho, e posso dizer que ele está faminto.

Os olhos de Henry se alargaram emocionados ao ver pela primeira vez seu neto, nos braços da enfermeira – Hey meu pequeno, venha aqui com a mamãe. – disse Regina abrindo seus braços para acolher o pequeno bebê, que a enfermeira prontamente o colocou nos braços da mãe – Bem-vindo meu filho.

— Está tudo bem com ele. – comunicou a mulher - Se precisar de alguma coisa é só apertar esse botão. – comentou a enfermeira – Mais tarde eu volto para a inspeção de rotina. – dito isso ela saiu do quarto deixando o avô, a mãe e o bebê apenas ali no recinto.

— Ah minha filha, ele é a coisa mais linda desse mundo... – disse Henry todo babão olhando o neto no colo da mãe – Ele me lembra muito você quando nasceu.

— Será que você será parecido com a mamãe? – ela perguntou olhando para seu filho, que abriu um pequeno sorriso.

— Qual o nome dele? Você passou praticamente nove meses sem me dizer qual nome você escolheu. – comentou o homem passando o dedo indicador na minúscula mão do bebê.

— Sim, eu escolhi o nome dele. – Regina disse olhando para seu filho, então olhou para seu pai – Papai, conheça Henry Mills, seu neto. – então olhou para seu filho – Meu príncipe, conheça seu avô Henry Félix Mills.

Henry abriu um imenso sorriso, e não tinha percebido que seus olhos estavam úmidos – Ah minha menina, minha princesa... Você ainda consegue me emocionar depois de me dar o maior presente nessa vida além de você.

— Você quer pegá-lo no colo? – perguntou a morena também emocionada.

— Posso? – perguntou ele receoso.

Regina sorriu – Claro... Pegue seu neto no colo, meu pai. – ela inclinou um pouco a frente e o homem pegou o menino no colo.

— Oi meu neto querido... O vovô está muito feliz de te conhecer e tê-lo na minha vida. – Henry fechou os olhos e fez uma breve reza, a mesma que ele fez a Regina na mesma idade, sua filha apenas o olhava – Não se preocupe, coisa de família, um dia eu te ensino para que possa fazer nos seus próximos filhos e netos. – explicou – Bom, agora vai com a mamãe que está na hora do seu papá. – entregou o menino – Eu vou sair para dar mais privacidade a vocês.

— Deixe de bobeira, meu pai... – respondeu Regina com o menino no colo, já abrindo sua roupa de hospital para em seguida amamentar seu filho – Não precisa sair... – comentou olhando para seu filho enquanto o mesmo mamava com muita fome.

Henry sentou na cadeira que estava ao lado da cama e ficou maravilhado com a cena a sua frente. Ele estava extremamente feliz com a chegada de seu neto, e ele havia prometido para si mesmo que faria seu neto ter a mesma paixão que ele tinha por cavalos.

—SQ-

 - Vovô! – Henry, agora com três anos, exclamou quando viu seu avô sentado na cadeira de balanço na frente de sua casa, e sem esperar por sua mãe, o menino saiu correndo na direção do homem mais velho.

Henry apenas abriu os braços esperando por seu neto, que não demorou e logo estava em seu abraço – Oi meu príncipe. – o apertou no abraço.

— Oi vovô. – o menino disse retribuindo o abraço apertado – Estava com saudades.

— Eu também, meu pequeno, eu também. – ele disse assim que seu neto se sentou em seu colo.

— Oi meu pai. – cumprimentou Regina assim que se aproximou, depositando um beijo demorado no rosto do homem e um abraço.

— Oi minha filha. Como foi de viagem? – quis saber ao pegar a mão da filha.

— Foi bem... Estou apenas cansada do escritório... – respondeu após soltar uma respiração cansada – Muito trabalho, mas não reclamo.

Henry sorriu – Então vá falar um oi para Eugenia e vá descansar, seu quarto está pronto... – comentou o homem – Enquanto eu e meu neto iremos passear um pouco pela fazenda, tudo bem?

Regina abriu um sorriso – Claro meu pai... – se levantou e depositou mais um beijo no rosto do homem e foi a procura de Eugenia.

— Vamos Henry, que o vovô irá te mostrar o novo cavalo que comprei e o potro que nasceu não muito tempo. – disse o homem se levantando e após colocar o menino no chão e segurar sua mão bem firme.

— Oba!! – exclamou o menino feliz e conversando tranquilamente os dois foram na direção do estábulo.

—SQ-

Henry estava sentado em uma cadeira, ao lado de um balcão, uma bebida em sua mão. Regina olhava aquele ambiente estranho, pois não se lembrava dessa memória de seu pai.

— Isso pode te deixar confusa, mas esse ambiente é e não é um sonho. – comentou Henry tomando sua bebida – Ah, não é como o que eu tinha na fazenda, mas pelo menos o gosto não é ruim. – disse olhando para seu copo quase vazio.

— Pai? – ela perguntou incrédula, dando alguns passos a frente.

Henry colocou seu copo sobre o balcão – Não especificamente, mas sim uma lembrança que você tem dele. – explicou.

Regina não levando em conta aquela explicação acelerou seus passos e envolveu seus braços ao redor da figura de seu pai que ali estava sentando. O homem abriu um sorriso e abraçou a mulher também – Ah meu pai que saudades de você... – murmurou ainda abraçada a ele.

— Eu também... Mas infelizmente meu tempo com você nessa vida já acabou. – respondeu de volta a soltando vagarosamente e a olhando.

Uma lágrima desceu pela bochecha da morena – Como eu queria estar ao seu lado nos seus últimos dias de vida, meu pai... Eu me arrependo tanto de não ter dado atenção ao que me era mais importante que era você. – confessou – Me arrependo de ter deixado tudo de lado por causa daquele caso.

Henry ainda sorria para a morena – Ah minha filha, tinha que ser assim, mas eu fico muito feliz que eu tive a oportunidade de tê-la em minha vida, assim como o meu querido neto, e claro sua mãe. – ele disse limpando as lágrimas da filha – Emma, sinto falta daquela cabeça dura, mas um amor de pessoa, assim como sinto falta de todos os meus amigos da fazenda...

— Todos sentem sua falta também, meu pai... – fez uma pausa - Então você deve saber que eu e Emma estamos noivas. – comentou Regina sorrindo, ao olhar para sua mão e ver o anel em seu dedo.

Henry soltou uma risada – Já não era sem tempo... Finalmente meus planos para juntar vocês duas deram certos... – comentou ele travessamente – Eu estou muito feliz com você duas juntas.

— Que planos são esses, hein senhor Henry Félix Mills? – Regina ergueu uma sobrancelha, gesto herdado de seu pai.

— Ah minha querida, quando for o momento tanto você quanto Emma ficará sabendo... Pena que não poderei vivenciar o crescimento da nossa família... Mas eu estarei sempre por perto em seu coração... – fez uma pausa soltando uma respiração triste – Eu só estou aqui para lhe dizer que te amo, e que estou orgulhoso de você, minha filha. – após terminar de dizer isso a imagem de Henry começou a desvanecer diante dos olhos de Regina, que não aguentou segurar o choro, as lágrimas desciam por sua bochecha. Esticou a mão para tentar alcançar seu pai, mas fora em vão, pois ele já havia sumido no ar.

— Pai! – exclamou Regina abrindo os olhos e se levantando inesperadamente – Pai! – exclamou mais uma vez Isso foi um sonho? Mas parecia tão real!

— Morena... – disse Emma que se levantou sobressaltada com o movimento brusco e repentino de sua noiva, instintivamente ela envolveu Regina em um abraço O que aconteceu? Onde é o incêndio? Calma mente, apenas a morena com sonho ruim! — Shh está tudo bem, foi apenas um sonho ruim. – murmurava, enquanto Regina apenas chorava contra o peito da loira O que ela sonhou para fazê-la chorar desse jeito?

— Eu sonhei com meu pai, Emma... – veio a fala abafada de Regina, juntamente com o choro Está explicado! — Na realidade, foram lembranças dele quando eu resolvei ter o Henry... – fez uma pausa tentando diminuir a intensidade do choro – Por último, estávamos em um ambiente diferente, mas ao mesmo tempo familiar, então ele me disse que me ama e tem orgulho e sumiu. – ela levantou o rosto para encarar aquele par de olhos verdes que também estavam úmidos pelo relato Parecia tão real!

Emma apenas sorriu e depositou um beijo na testa de Regina – Onde quer que ele esteja, eu tenho certeza que ele sente tudo isso e mais um pouco.

Regina soltou uma respiração pesada e concordou com a cabeça – Desde cheguei eu ainda não tive coragem de ir até o túmulo dele... Será que isso me faz uma filha que não se importa? – ela perguntou limpando as lágrimas de seu rosto Eu não consegui pensar muito sobre isso! Ta;vez eu não quisesse ou não estivesse pronta para isso!

— Muito pelo contrário... Cada um lida com a dor da perda de um jeito... – comentou Emma colocando uma mecha de cabelo castanho atrás da orelha – E isso não te faz uma filha que não se importa, pois sei muito bem que você se importava e muito com seu pai... – fez uma breve pausa – Se você ainda não foi até o túmulo dele, é porque você ainda não estava pronta para esse momento.

— Você irá comigo? – pediu em um fio de voz a morena Diz que vai, por favor!

Emma sorriu para sua morena – Claro que vou, é me falar quando você quer ir, e nós iremos. – concordou a loira fazendo um carinho no rosto de Regina com o dorso da mão que havia colocado a mecha atrás da orelha.

— Vamos agora a tarde? – pediu mais uma vez encarando mais uma vez aquelas íris verdes que tanto lhe fascinava e amava Sinto que preciso fazer isso hoje!

— Está combinado. – disse e selou a promessa com um leve beijo nos lábios da morena – Agora vamos tomar um banho, pois temos um menino de cinco anos que deve estar colocando essa casa de ponta cabeça com suas brincadeiras...

A morena sorriu – Ele sozinho já faz um estrago, imagina com mais irmãos... – comentou Regina brincalhona Não vejo a hora disso! — Você ainda quer ter mais filhos?

— Eu tenho a certeza absoluta de que quero mais filhos com você, minha rainha. Quero essa casa cheia de crianças! – falou Emma animada já se levantado, e ofereceu a mão – Vamos tomar banho?

O sorriso se abriu mais ainda nos lábios de Regina – Então temos que pensar em como vamos ampliar a nossa família... – anunciou e pegou a mão estendida – Mas, concordo primeiro um banho.

Com imensos sorrisos as duas mulheres de mãos dadas foram para o banheiro. Depois de tomado o banho e prontas, elas iriam começar do dia.

—SQ-

A pick-up vermelha havia acabado de estacionar no local indicado de frente para a quadra do local onde estava o túmulo da Família Mills.

— Você tem certeza? – Emma perguntou não mais alto que um sussurro ao se virar para sua morena, a olhando intensamente.

Regina soltou uma longa respiração Eu preciso fazer isso! — Eu tenho, minha loira, principalmente depois daquele sonho que eu tive com ele. – respondeu a olhando, então abriu um pequeno sorriso – Ele disse que estava muito feliz com nós duas juntas... Com você ao meu lado eu sei que posso fazer isso.

Emma olhou para frente do veículo atrás do vidro Vai Emma fale! — Eu tenho uma confissão para fazer... – comentou baixo ainda, Regina nada disse, apenas esperou a loira continuar – Eu também não consegui vir ao funeral de Henry... – confidenciou Droga! então deu uma profunda respiração tentando segurar a emoção – Acho que eu vim apenas uma vez até o túmulo dele, depois de alguns dias de seu sepultamento... – então virou seu rosto e viu que Regina sorria amorosamente para ela.

— O que você fez nesse dia? – a morena quis saber – Digo no dia do funeral de meu pai?

Emma deu uma breve risada Eu fugi! Assim como fugi no dia do funeral da minha mãe! — Eu peguei um cavalo e sai cavalgando o dia todo, me embrenhei na mata ao redor da fazenda e só voltei quando era quase de madrugada... – soltou um suspiro triste Da minha mãe eu voltei só no dia seguinte! — Não me entenda mal, amo meu pai George por tudo que ele fez e faz por mim até hoje, mas eu tinha o seu pai como segundo pai para mim, e um amigo muito estimado... – fez uma pausa – Eu não lido muito bem com esses tipos de perdas, por mais que já faça tempo, eu ainda estou tentando lidar com a ausência da minha mãe, eu também não fiz diferente no funeral dela... – confessou mais uma vez – Sabe, vez ou outra eu ainda me pego pensando nela, a dor diminui com o tempo, mas não deixa de existir... – limpou a lágrima que desceu por sua bochecha Droga! Porque as pessoas tem que partir desse jeito? também limpou a lágrima que desceu pela bochecha da morena – Quando Henry se foi eu não consegui encarar e por isso que eu não vim ao funeral dele. – terminou.

Sem dizer nada, Regina se inclinou e depositou um breve beijo nos lábios de Emma, seguido de um sorriso acalentador – Obrigada por compartilhar isso comigo... Vamos? – perguntou a olhando. A loira sorriu depois do beijo e apenas concordou com a cabeça – Se você quiser podemos passar no túmulo da sua mãe também. – sugeriu Regina.

Emma soltou uma respiração – Vamos deixar para outro dia... Desde que ela morreu, eu quase não a vim visitar, pois para mime muito complicado... – comentou baixo, olhando para o chão em um gesto de vergonha – Mas quando eu estiver preparar, nós voltamos, pode ser?

— Claro Emma. – concordou Regina, então um silêncio pairou sobre elas. Sem dizer nada, as duas mulheres desceram do veículo e caminharam de mãos dadas até onde estava a lápide do homem.

O cemitério naquela hora do dia não estava muito movimentado. O local era um imenso gramado verde, com as pequenas lápides verticais indicando a localidade em que descansavam seus entes queridos. O sol não estava muito forte, apesar de faltar apenas alguns dias para começar o verão.

Assim que chegaram a lápide de Henry, Regina depositou as flores que trazia no local próprio, e leu na lápide: Toda e qualquer palavra seriam insuficientes para descrever o vazio que deixastes. Vazio esse preenchido apenas pelo brilho de seus olhos e a sinceridade de seu sorriso. Henry Mills, amado pai e marido. Não se contendo em tristeza, Regina se deixou cair e ficar sentada sobre seus pés, enquanto olhava fixamente para a lápide de pedra cinza a sua frente Como dói a falta que você me faz, meu pai! Emma apenas estava em pé, ao seu lado, e seu estado era o mesmo que de Regina. Minutos se passaram em silêncio, apenas observando o túmulo. Cada mulher perdida em seus pensamentos quando Regina finalmente resolveu quebrar aquele momento de quietude Apenas fale o que seu coração quer dizer Regina! Ah mente até ele ainda está confuso.

— Ah meu pai... – sussurrou, enquanto as lágrimas desciam por sua bochecha Comece por se desculpar, então fale o que tiver vontade! — Eu peço desculpas por não vir antes, mas eu ainda não estava preparada para encarar o fato de que você nunca mais iria sorrir para mim... – fez uma pausa – Nunca estaremos prontos para perdermos pessoas que amamos tanto... – limpou uma lágrima Poderemos passar uma vida inteira se preparando, mas quando chega o momento você descobre que não está preparado! — Mas sei que você não está bravo comigo por demorar tanto em vir aqui somente hoje... Afinal você me conhecia melhor que eu mesma me conhecia, então sabia que eu iria precisar de tempo para finalmente compreender tudo... Aceitar tudo... – soltou uma longa respiração e deu um sorriso brevemente – Essa manhã eu sonhei com você... Me lembrei de todo o seu apoio e amor quando falei que queria ter um filho e tudo que passou ao meu lado até seu neto nascer, e todos esses anos que nós três passamos juntos... – limpou outra lágrima, assim como Emma que apenas escutava o que Regina dizia Queria tanto você aqui! Queria tanto compartilhar a felicidade que estou vivendo ao lado de Emma e todos. — Eu vou sentir muito a sua falta, e minha saudade não será pequena... Eu te amo, papai. – terminou e limpou mais um pouco das lágrimas que desceram por seu rosto, se levantou e Emma no instante seguinte a abraçou fortemente, Regina colocou a cabeça sobre o peito e envolveu seus braços ao redor da cintura da loira.

Emma limpou a garganta e olhou para a lápide ai Emma, diga algo para seu amigo! Apenas deixe seu coração falar! Ah mente, isso é tão difícil, eu ainda não sei o dizer toda vez que lembro que apenas olhava para a lápide de minha mãe! Não se preocupe, quando chegar a hora, você saberá o que dizer para ela quando for visitá-la na próxima vez!  — Ah Henry, você não sabe a falta que sinto de você e das nossas longas conversas... Assim como todos lá na fazenda sentem sua falta... – fez uma breve pausa Isso continue, está indo bem! respirou fundo para conter as lágrimas – Não se preocupe, eu irei cuidar muito bem de sua filha e de seu neto, que para mim é meu próprio filho... Até qualquer hora. – terminou Você foi muito bem! olhou para a Regina que mantinha sua cabeça em seu peito – Pronta para ir embora, morena? – questionou e Regina apenas concordou com a cabeça.

— Até qualquer dia, meu pai. – ela disse assim que se endireitou saindo do abraço da loira, instintivamente suas mãos se entrelaçaram e sem dizerem mais nada, elas vagarosamente caminhavam de volta para a pick-up. Apesar do sentimento triste, as duas mulheres se sentiam mais leves com tudo aquilo.

—SQ-

— Prontos para a primeira aula? – perguntou Emma toda sorridente, assim como Henry. Regina ainda estava um pouco ressabiada quanto aquilo Não sei se é uma boa isso! Ah Regina você uma hora teria que aprender, porque não agora! A loira estava com suas habituais roupas e chapéu. Henry quis se vestir igual a sua mãe, e em sua cabeça estava seu chapéu igual ao de Emma. Regina calçava seu par de botas longas, calça jeans de lavagem escura, uma camisa branca, seu cabelo solto e em sua cabeça o chapéu que havia ganhado de Emma. A loira por precaução havia colocado as duas alianças em sua correntinha e quando terminasse a aula, ela devolveria a sua morena.

— Sim! – respondeu Henry empolgado.

Regina soltou uma respiração Vamos lá, coragem! — Não muito, mas eu quero perder esse meu medo de cavalos.

Emma abriu a porta do estábulo um – Não se preocupe morena, hoje não será nada muito difícil... – comentou a loira – Hoje nós iremos nos aproximar do cavalo, e ganhar um pouco da confiança do mesmo, e aprender sobre a sela do cavalo e como selá-lo. – explicou já pegando uma sela infantil, e uma sela de adulto.

— Então não iremos montar em um cavalo hoje? – perguntou Henry levemente triste.

Emma sorriu – Vamos ver como vocês se saem nesse começo e qualquer coisa, nós cavalgaremos um pouquinho hoje, tudo bem? – sugeriu a loira.

— Sim, tudo! – Henry respondeu já um pouco mais feliz. Regina apenas ouvia e observava Está ótimo apenas se aproximar do cavalo e nada mais! Bonitão assim que viu sua morena começou a fazer barulho para chamar atenção de Regina. Ela abriu um sorriso se aproximando do animal.

— Oi Bonitão! – falou para ele, e nem tinha percebido que havia se aproximado do cavalo Nossa, como fazia tempo que não o via! Ele colocou sua cabeça para fora da baia e Regina levou sua mão até o nariz do cavalo e fez um breve carinho em toda extensão do focinho do mesmo – Faz muito tempo que não lhe vejo, estava com saudades suas. – disse assim que terminou o carinho, o cavalo como se entendesse deu um relincho concordando com a morena – Gosto muito de você!

— Aqui! – falou Emma dando uma cenoura para Regina entregar ao animal. A morena aceitou de bom grado e deu para o animal que aceitou todo contente Eu também gosto muito de você! pensou enquanto mastigava a cenoura. — Bom, então vamos começar... Isto é uma sela... Nó temos selas de todos os tamanhos e as feitas sob medida, principalmente para os atletas... – mostrou a parte central do objeto – Aqui é o assento, a frente temos o pito, cabeça, garganta e suporte de látego... – enquanto ia falando já ia mostrando as pastes na sela – Abaixo temos a argola D dianteira, atrás temos a aba do assento, reforço lateral, aba do suador, argola D traseira, a margarida, a aba traseira e a virola. – falou enquanto mostrava cada parte – Agora aqui para baixo temos o loro, o paralama, a correia de paralama, o estribo e por fim a pedaleira. – comentou também mostrando cada parte e fez uma pausa – Isso tudo compõe uma sela de cavalo.

— Nós precisamos saber cada nome? – quis saber Regina curiosa, pois não tinha noção que uma sela tinha tanta coisa Sério que tudo isso faz parte da sela, e eu achando que era apenas um assento!

Emma sorriu – Não... Mas com o tempo você acaba decorando as partes e os nomes. – respondeu – Mais alguma curiosidade? – questionou e seus “dois alunos” negaram com a cabeça – Bom continuando... Agora temos o cabresto, que é o como se fosse a direção do cavalo, pois é com ele que damos os comandos na direção que queremos que ele ande... – explicou a loira – Então temos a focinheira com as partes do nariz e queixo, o anel de amarração, as peças de bochechas, com a alça de conexão com a trava de garganta e o clipe-gancho, então temos a coroa e a fivela para fechar o cabresto na cabeça do cavalo, por fim a rédea para segurar. – fez uma pausa esperando alguma pergunta, mas elas não vieram então Emma continuou – E como a sela não é necessário saber todos os nomes, mas com o tempo acabarão os decorando também.

— Confesso que eu não esperava por tudo isso... – comentou Regina surpresa Acho que nem os meus processos tem tantos detalhes assim! Brincadeira mente, dependendo tem detalhes a perder de vista. Eu nem abri a boca Regina! Mas eu sabia que você iria fazer um comentário sobre o assunto. Tudo bem, já não está mais aqui quem nem se pronunciou! — Apenas achei que era a sela e o cabresto, e pronto e não que fossem tão detalhadas assim as peças.

— É morena, eu também fiquei muito surpresa quando meu pai me ensinou sobre isso também. – comentou a loira – Bom, dando continuidade... Como selamos um cavalo. – Emma entrou na baia do Bonitão, se aproximando do animal – Shh está tudo bem Bonitão, irei usá-lo para ensinar Regina a montar, tudo bem? – ela disse e deu uma cenoura para o animal que comeu de bom grado e deixou a loira colocar o cabresto nele – Primeiro, precisamos colocar o cabresto e então o amarrar em um lugar seguro. – comentou trazendo o cavalo para fora da baia e o amarrou no pilar – Depois de se certificar que ele está seguro e bem preso, pegue o pente de sela e escove bem o dorso do animal para não deixar nada de sujeira que depois ao colocar a almofada, o cobertor e a sela não deixe o cavalo dolorido. – enquanto ia explicando, ela ia limpando o animal, fez uma pausa – Henry venha comigo... – pediu e apontou que ele pegasse o cabresto menor e um legume – Vamos buscar um cavalinho para você. – entraram na baia dos potros e após escolherem um manso, Henry todo animado deu o legume para o animal, soltando uma risada infantil quando os lábios do cavalo tocaram em sua mão. Depois com certa dificuldade, a qual Emma o ajudo finalmente conseguiu colocar o cabresto.

Henry todo feliz e orgulhoso estava saindo da baia conduzindo o cavalo – Olha mamãe, a mãe me ajudou a colocar o cabo deste. – disse feliz o amarrando perto de Bonitão com a ajuda da loira.

— Cabresto. – corrigiu a loira rindo da confusão do garoto – Sua vez morena, pegue o outro cabresto e vamos escolher outro cavalo manso. – pediu.

Regina sem muito que fazer pegou o objeto e algum legume Não posso fazer isso no Bonitão? seguiu a loira para dentro da baia – E agora? – perguntou em um misto de receio e ansiedade Tenho mesmo que me aproximar de outro cavalo? O Bonitão já está amarrado e eu o conheço já, não seria mais fácil?

— Escolha um cavalo manso, então se aproxime e ofereça o legume, e depois coloque o cabresto. – explicou Emma Você consegue! Eu estou do seu lado!

Regina olhou ao redor e foi em um cavalo que ela sabia que era manso Fique quietinho, por favor! chegou com certo receio, mas respirou fundo e ofereceu o legume para o animal Aqui! feliz aceitou a oferta e no instante seguinte, ela colocou o cabresto como Emma havia instruído – Eu consegui! – exclamou ela feliz.

— Sim, morena você conseguiu. – concordou Emma, mas logo tirou o cabresto e respondeu ao olhar interrogativo de Regina – Você irá fazer tudo com o Bonitão, vamos! – disse saindo da baia seguida por Regina – Eu só queria que você colocasse o cabresto, agora você irá treinar com o Bonitão.

— Hum entendi... – comentou a mulher mais baixa Ufa, ainda bem! Gostei do outro cavalo, mas eu prefiro fazer isso com o Bonitão!

— Bom, agora peguem o pente e passem no cavalo... – pediu Emma que foi prontamente atendida por Henry e Regina. Eles passaram o pente por algumas vezes, depois trocaram para a escova e quando Emma achou que estava bom, continuou – Agora que eles não têm nada para os deixarem doloridos, peguem a almofada e se posicionem a frente dos cavalos... – pediu e seus dois alunos prontamente obedeceram – Agora diante da base do pescoço, coloque a almofada sobre o dorso do cavalo... Isso, sempre no final da crina do cavalo para o começo dos quadris do mesmo... – a loira guiava os movimentos – Então pegue o cobertor e coloque sobre a almofada, e tenham certeza de que eles estejam um sobre o outro certinho.

— Assim? – perguntou Regina atenta as explicações Até agora a parte mais difícil foi se aproximar do cavalo.

— O meu está igual? – perguntou Henry olhando o dele e depois o de sua mãe morena, Emma sorriu e ajeitou o cobertor.

— O cobertor e almofada devem estar centralizados nas costas do seu cavalo, para que haja um pouco deles na frente da sela. – explicou a loira – Agora coloque a sela sobre o cobertor... – falou e olhou para a execução da tarefa de seus alunos – Isso, assim mesmo! – ela apenas ajeitou um pouco a sela de Henry, então depois a de Regina - A almofada é grande o suficiente para toda a sela, ela deve estar certa debaixo da sela, assim a sela não machuca o cavalo... – fez uma pausa verificando o que tinha falado tanto no cavalo de Henry quanto no de Regina - Veja também se o cobertor aparece tanto na frente quanto dos lados, para que ele não embole sob a sela... – fez outra pausa e verificou mais uma vez o serviço de seus alunos e indicando como tinha que ser - Isto pode deixar machucados no cavalo... – continuou – Alguma dúvida ou pergunta? – questionou e tanto Henry quanto Regina apenas negaram com a cabeça – Bom, continuando... Pegue a correia desse lado e a passe por baixo do cavalo, a passe na argola D dianteira, então a amarre bem firme para que não solte, mas tomem o cuidado de não acabar apertando demais e machucar o cavalo... – instruiu e observou Henry concentrado em sua tarefa, e quando ele não conseguiu fechar a fivela, Emma o ajudou – E aí morena, alguma dificuldade? – perguntou ao ver que Regina já havia terminado de afivelar.

— Não... Por enquanto está sendo fácil, não é Bonitão? – ela disse ao cavalo, passando a mão pelo focinho do animal, que soltou outro relincho como se concordando.

— Muito bem. – disse depositnado um beijo na bochecha da morena – Vamos continuar que estamos quase acabando aqui... – fez uma pausa – Então faça a mesma coisa com a outra correia, mas a passem na argola D traseira. – disse e viu seus pupilos concentrados em suas tarefas – Muito bem... – disse depois que ajudou Henry a afivelar a outra correia.

— Mais alguma coisa? – perguntou Regina percebendo que os cavalos estavam selados.

— Não! - respondeu a loira – Agora vamos desamarrá-los e vamos para o cercado, tudo bem? Agora vem a parte que Henry tanto queria!

Henry e Regina concordaram em um aceno de cabeça e lentamente os três partiram na direção do cercado que Emma usava para domar os cavalos mais bravos. Ali ela falou como segurava para montar no cavalo, fez seus dois alunos montarem e desmontarem muitas vezes, para entenderem como era o processo. Então explicou alguns comandos básicos, com Henry montado em seu potro. Emma segurando do lado do cabresto, Henry andou pelo cercado. O menino era só alegria, mas seu semblante estava concentrado. De pouco em pouco, Emma, que havia amarrado uma corda no cabresto, foi soltando a mesma e quando Henry percebeu ele estava cavalgando sozinho.

Então foi a vez de Emma dar atenção a Regina, assim que Henry se aproximou e desmontou do cavalo, e passou a dar comida e fazer carinho no animal. A loira fez as mesmas orientações para sua morena, que no começo teve muito receio de sair com o animal, mas com o tempo conseguiu. Com um comando Emma fez o cavalo andar muito vagarosamente, aquilo no início assustou Regina, mas como a loira estava segurando o cabresto, a morena conseguiu controlar o medo e seguir as orientações da sua noiva, que sorria abertamente para sua morena Isso é histórico! Mas você está indo muito bem, morena! Logo estará montando sem medo!

O tempo que eles passaram ali foi o suficiente para reunir uma pequena plateia, na qual inclusive tinha Cora, que olhava abismada para sua filha em cima de um cavalo Só Emma para conseguir que Regina chegasse e ainda montasse em um cavalo! assim como George, que tinha um sorriso orgulhoso nos lábios vendo sua filha fazer o que mais amava com quem ela mais amava Ah Emma, se você pudesse se ver agora e ver a felicidade estampada em seu rosto! e Eugenia que munida de seu celular registrou tudo e enviou para Ruby mostrar para Kathryn Vocês não podem perder isso! era a legenda das fotos e vídeos que ela estava enviando para sua neta.

— Bom, acho que por hoje a aula foi bem produtiva, e está na hora levarmos os cavalos de volta. – comentou Emma E como foi produtiva!

— Ah, não podemos ficar só mais um pouquinho, está tão legal. – pediu o menino começando a fazer seus olhos pidões Nem comece garoto, amanhã podemos continuar a montaria!

Emma sorriu – Não garoto, não podemos, temos que dar um descanso para os cavalos também... – fez uma pausa – Mas aula ainda não acabou. – soltou por fim Ufa, ainda bem que não deu tempo daqueles olhos pidões fazerem seu serviço.

— Não? – ele perguntou curioso.

Ela balançou a cabeça de um lado a outro – Não, pois temos que tirar a sela e cuidar dos cavalos. – respondeu com sorriso diante do imenso sorriso do seu filho – Isso ainda faz parte da aula.

— Então vamos levar os cavalos para descansar. – anunciou ele animado.

— Sim, vamos! – concordou e o trio caminhou de volta para o estábulo.

Ali eles receberam a visita de Cora e George, Eugenia havia voltado para a cozinha a fim de terminar o almoço. Emma ia falando o que tinha que ser feito com os animais. Depois que os cavalos estavam de volta as suas baias, limpos e bem tratados, o grupo voltou para a casa, para almoçarem.

Assim que a porta se fechou atrás de seu pai, Emma se virou e enlaçou sua noiva pela cintura e a prensou contra a parede Estou querendo te beijar desde quando começamos a aula lá dentro do estábulo! arrancando um pequeno grito surpresa da morena Mas o que? no instante seguinte os lábios de Emma estavam sobre os de Regina e o beijo era intenso e fogoso Ah, agora entendi! Adoro esses beijos inesperados! — Não que eu esteja reclamando, muito pelo contrário, estou adorando, mas qual o motivo? – perguntou a morena olhando fixamente para aquele par de olhos verdes, seus braços envolvendo o pescoço alvo Regina independente do motivo, peça para a Loirão não parar, pois estava muito bom! Aliás, ataque aquela boca que nos deixa com as pernas bambas.

— Você hoje foi maravilhosa, apenas por isso. – respondeu Emma colando mais uma vez seus lábios sem deixar Regina responder qualquer coisa Será que irão sentir nossa falta no almoço se eu raptar minha morena e formos direto para o quarto? — Então merece uma recompensa a mais. – mais um beijo de tirar o fôlego Emma ataca novamente! Demorou para essa Emma voltar, hein? Ah mente, ela estava em estado catatônico, mas está de volta! Ainda bem, pois nossa morena merece essa Emma assanhada e imprevisível.

— Eu gostaria de continuar aqui e recebendo sua recompensa... – começou a mulher mais baixa, ofegante devido aos beijos Não quero parar! Regina não ouse parar! Emma me beije, não ouça o que Regina está falando! Vem, cole seus lábios nos meus! — Mas se não entrarmos, eles virão aqui nos buscar.

Emma abriu um sorriso sapeca Não me importo! — Que venham nos buscar. – murmurou e beijou sua noiva com mais afinco Quero aproveitar cada momento, cada minuto que eu tenho com você! Quando se separaram devido a falta de ar, o estômago traidor de Emma deu sinal de vida Jura? Ai desculpa, eu não tenho culpa, estou vazio e acabo fazendo esses barulhos! A mente de Emma soltou um suspiro derrotado!  – Eu te odeio estômago.

Regina apenas sorriu Não! Estômago traidor! Ah mente má, precisamos parar. Não Regina, está tão bom aqui! Sim, está mas temos que alimentar nossa loira, se não ela não terá força para a noite. Ok, você me convenceu, vamos alimentar nossa loira! Sim!  – Vamos entrar e preencher esse seu buraco negro. – brincou a morena, mas não sem antes de beijar mais uma vez sua noiva Agora podemos entrar! novamente os beijos foram interrompidos pelo barulho de fome do estômago de Emma, elas entraram sorrindo Eu vou dar um jeito em você agora estômago, não precisa ficar me lembrando que você está vazio. Desculpa é involuntário! Tudo bem!

— Bom, agora que estão todos aqui, podemos almoçar. – comentou Cora com um tom brincalhão para sua filha e nora É eles iam perceber a nossa ausência Emma! Sim mente eles iriam! Mas a noite promete! Opa se promete! Elas se sentaram e finalmente o almoço teve início.

 


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Notas finais do capítulo

OK! Emoções rolaram soltas nesse capítulo, mas acho que consegui passar o que tinha em mente quando a cena de Regina com seu pai no sonho, mas principalmente no cemitério, pois eu precisava trabalhar o luto dela com a perda do pai... E como tudo não é só tristeza, tivemos a entrega do anel para Emma... Casamento a vista kkkk Finalmente saiu a primeira aula de montaria o/

nos próximos prometo fazer mais alegres huhuhu

Até a próxima!

Links para curiosidade das descrições da aula sobre a sela e o cabresto:

https://blog.rodeowest.com.br/wp-content/uploads/2011/08/anatomias-selas-western.jpg (partes da sela)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabresto#/media/File:HalterParts.png (partes do cabresto)

https://pt.aliexpress.com/item/rubber-grooming-horse-brush/2019474060.html (pente de sela)

http://www.horsenobre.com/higiene-e-limpeza/acessorios-de-limpeza/escova-para-cavalo (escova)

https://portuguese.alibaba.com/product-detail/saddle-pads-for-horse-with-piping-60645916544.html (almofada)

https://portuguese.alibaba.com/product-detail/c633-fur-canvas-contour-cut-blanket-horse-rugs-saddle-pad-horse-blanket-60479096643.html (cobertor)