Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 46
Capítulo 46 - Lola


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo lindo e melhores leitores do mundo!

Mas acho que metade dos meus leitores se derreteram depois do último capítulo kkkk Mas chega de tristeza que a felicidade agora irá voltar para a vida das nossas amada Regina e Emma.e todo o universo de Storybrooke, isso se nenhuma Annabelle ou Chucky não atrapalharem huhuhu

Obrigada a todos que comentaram, que favoritaram e aos que acompanham dentro e fora da moita. Obrigada de coração ♥♥

Capítulo levemente mais curtos que os últimos, mas prometo compensar no próximo ;)

Bom, perdoem os erros caso tenha e vamos para o próximo capítulo!

Boa leitura!



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— Minha loira? – chamou Ruby aparecendo na sala – Você precisa ver isso. – comentou olhando para seu celular.

— O que Rubs? – ela perguntou ao sair da cozinha com um copo de suco – Precisamos pensar onde vamos almoçar hoje. – disse ao parar do lado da namorada – O que você queria me mostrar?

— Isso! – Ruby entregou o celular a loira – Veja as fotos e os vídeos que minha avó me mandou. – indicou enquanto pegou o copo de suco e bebericou um gole, no mesmo momento que os olhos azuis de Kathryn arregalaram surpresos.

— Eu não acredito! – falou surpresa, mas feliz vendo sua amiga em cima do Bonitão – Só a Emma mesmo para fazer Regina montar em um cavalo. - disse – Fico feliz que elas tenham se resolvido depois daquele rolo todo da Lilith.

Ruby abriu um sorriso ao beber mais um pequeno gole do suco da sua loira – Eu também... Espero que essa tenha sido a primeira e última briga por causa daquela mulher louca. – comentou a morena entregando o suco e pegando seu celular de volta – Que tal almoçarmos no shopping hoje? Aproveitamos para dar uma olhada nas lojas também... Quem sabe até pegarmos um cinema...

— Por mim sem problema. – concordou a loira ao tomar um gole de seu suco – Mas agora quero aproveitar para namorar mais um pouco... – falou puxando a morena pela mão e a empurrando para o sofá. Ruby riu da ação de Kathryn, mas se deixou ser empurrada. A loira colocou o copo em cima da mesa de centro e se aconchegou no abraço de Ruby, em seguida escondeu seu rosto no pescoço da mulher mais alta, já salpicando beijos no local – Quero matar um pouco da saudade que já estou sentindo de você quando partir de volta para a fazenda...

— Ah minha loira, só você sabe o quanto essa separação acaba comigo... – comentou Ruby fazendo carinho nas madeixas loiras – Queria tanto que não ficássemos tanto tempo separadas.

Kathryn soltou uma respiração com pesar – Eu também... – veio a resposta abafada, então levantou seu rosto do pescoço – Eu preciso conversar com Rê sobre a possibilidade de abrirmos uma filial em Storybrooke, mas eu não tive a oportunidade ainda...

— Você conseguiria morar lá naquela cidade pequena? – perguntou a morena incrédula – Afinal você só morou em cidade grande.

— Ruby, meu amor, por você eu iria morar até no polo norte, e iria feliz, pois eu sei que você estará junto comigo sempre. – respondeu a loira olhando fixamente nos olhos azuis de Ruby – Concordo que será bem diferente o ritmo de vida, mas eu irei ter você sempre ao meu lado.

A morena abriu um imenso sorrio ao escutar aquelas palavras – Eu te amo, Katy. – disse apaixonada, e colou seus lábios com os a loira.

 - Eu também te amo. – confessou Kathryn colando mais uma vez seus lábios com a morena – Eu ainda não acredito que Regina estava em cima de um cavalo. – comentou ao se lembrar dos vídeos e das fotos.

— Somente Emma para conseguir essa façanha mesmo. – concordou Ruby – Mas agora não quero falar daquelas duas, e sim de nós duas... – murmurou a morena, colocou suas mãos, uma de cada lado, no rosto da loira o trazendo para um beijo arrebatador.

Passaram muitos minutos entre beijos e carícias – Eu gostaria muito de ficar aqui a tarde toda, mas estou com muita fome. – disse Kathryn assim que terminou mais um beijo – Vamos para o shopping?

Ruby enterrou seu rosto no pescoço alvo – Eu também gostaria de ficar mais tempo aqui, assim com você, trocando beijos e carícias... – veio a resposta abafada, antes que ela pudesse terminar de falar, um barulho diferente fora ouvido – Ai, eu não acredito que meu estômago aprendeu a fazer isso com o estômago de Emma. – comentou envergonhada, fazendo Kathryn soltar uma risada gostosa – Tanta coisa certa para aprender, e ele foi aprender justamente isso. – completou Ruby inconformada também.

— Minha morena, não precisa ficar envergonhada... – comentou e se levantou, estendeu a mão para a sua namorada – Vamos tomar banho, então iremos preencher esse vazio que você chama de estômago.

— Nossa, parece que eu acabei de virar a Emma e você a Regina falando desse jeito. – riu – O pior é que eu nem posso reclamar, pois meu estômago traidor irá dar o ar da graça novamente. – brincou Ruby aceitando a mão estendida, sorrindo as duas mulheres foram em direção ao banheiro.

—SQ-

Zelena estava sentada no sofá, Elsa estava em seus braços. As duas estavam aproveitando a folga da médica naquele domingo.

— Minha ruiva, o que está pensando que a está deixando tão distante? – perguntou Elsa chamando Zelena pela terceira vez.

A professora balançou a cabeça para voltar a realidade – Desculpa meu amor, estava longe agora. – comentou depositando um beijo na cabeleira loira.

— O que estava pensando para te deixar tão longe? – perguntou novamente Elsa se ajeitando no abraço da ruiva para olhá-la melhor.

Zelena abriu um imenso sorriso – Estava lembrando quando contamos para Anna e Violet que estávamos oficialmente namorando. – respondeu feliz – E que aquela foi a melhor macarronada que eu comi na vida.

— Quanto exagero por um simples prato de macarrão com molho vermelho. – brincou Elsa

A ruiva sorriu mais ainda – Exagero nada, realidade. – disse e deu mais um beijo na loira, só que agora nos lábios.

— Tia Zelena! – exclamou Violet com um sorriso no rosto, assim que abriu a porta depois da autorização de sua tia Anna – Vem, entra! – pegou a mão da ruiva e sem cerimônia a puxou para dentro – Mamãe, tia Zelena está aqui! – gritou a menina.

— Violet, não precisa gritar que eu estou perto. – comentou Elsa assim que saiu da cozinha – Oi! – cumprimentou com um beijo no rosto da ruiva. Elas haviam conversado bastante nesse tempo em que estavam se conhecendo, decidiram que finalmente elas iam contar tanto para Anna quanto para Violet que elas estavam namorando – Fique a vontade, quer algo para beber? – perguntou a loira – Eu estou terminando o almoço. – comunicou. Elsa estava de folga naquele domingo. Na segunda ela voltaria para seu plantão mais uma vez.

— Oi Anna. – cumprimentou Zelena, e a mulher apenas sorriu de volta – Eu acompanho o que vocês estiverem bebendo. – comentou a ruiva olhando para a taça de vinho na mão de Anna.

— Então me acompanhe que a garrafa de vinho está lá na cozinha. – pediu Elsa já saindo da sala, que foi logo seguida por Zelena.

— Que cheiro maravilhoso é esse? – perguntou a ruiva assim que adentrou na cozinha e sentiu o aroma que preenchia todo o local. Elsa sorriu e viu que estava apenas as duas, se aproximou de sua namorada e colou seus lábios com os de Zelena – Oi... – murmurou a ruiva depois do beijo.

— Oi... – respondeu Elsa de volta abrindo um sorriso – É o molho que estou fazendo. – comentou pegando uma taça e colocando vinho para Zelena – Ele ainda não está pronto, precisa apurar agora.

Zelena pegou a taça e bebericou um gole da bebida – Não vejo a hora de prova, pois se o cheiro está maravilhoso, o gosto deve estar divino.

— Não querendo me gabar, mas a minha macarronada é muito boa. – comentou Elsa pegando sua taça e bebendo um gole do vinho – Você quer conversar agora ou depois do almoço? – quis saber.

Zelena terminou de engolir seu vinho – Acho que podemos conversar agora, você falou que ainda tem tempo para o molho ficar pronto, não? – perguntou e Elsa concordou com a cabeça – Então vamos lá conversar com Anna e Violet.

— Então vamos! – disse Elsa, mas não sem antes de roubar mais um beijo da ruiva.

— Anna! Violet! – falou Elsa assim que se aproximou e sentou-se no sofá – Precisamos conversar. – comunicou, assim que Zelena se sentou ao seu lado segurando sua taça de vinho.

Anna apenas ergue seus olhos de seu livro, pegou sua taça de vinho e bebeu um gole. Violet parou de pintar seu desenho, o deixando de lado em cima da mesa de centro – Sobre o que você quer conversar? – perguntou Anna quebrando o silêncio que havia se instalado em breves segundos.

— Bom... – tentou começar Elsa, mas não sabia como. A loira soltou uma respiração para tomar coragem – Então...

— Você vai me dizer que você e Zelena estão namorando, é isso? – interrompeu Anna com um sorriso maroto nos lábios, enquanto Elsa fez cara de espanto e Zelena avermelhou envergonhada – Ah meninas, não precisam ficar assim, está mais que na cara que vocês estão namorando...

Elsa soltou uma respiração para falar, mas Zelena se adiantou – Tudo bem... – falou a ruiva sorrindo quando seu rosto voltou a coloração inicial – Sim, nós estamos namorando...

— Na realidade, não faz muito tempo que começamos realmente a namorar, estávamos apenas nos conhecendo, para ver se realmente daria certo, por isso não falamos nada antes. – completou Elsa se recompondo da surpresa.

Anna deu um sorriso maroto novamente – Vocês não fizeram um bom serviço em esconder. – brincou a morena – Mas desde quando vocês começaram esse rolo/namoro? – perguntou ela curiosa agora.

— Desde aquele fim de semana na fazenda de Regina. – respondeu Elsa sorrindo – Tem algum problema para você, nosso namoro?

Anna sorriu amorosamente agora – De modo algum, Elsa, muito pelo contrário, fico muito feliz por vocês. – fez uma pausa então abriu mais ainda seu sorriso.

Elsa então olhou para sua filha – E você Violet? Entendeu que acabamos de falar?

A menina sorriu amplamente – Acho que sim... – respondeu então olhou para Zelena – Agora eu posso parar de te chamar de tia? Já que você está namorando a minha mãe. – concluiu.

Zelena sorriu – Claro que pode. – respondeu por fim, soltando uma respiração pesada sair.

Violet então enrugou as sobrancelhas em confusão – Se não vou mais te chamar de tia, então como irei te chamar? – perguntou com sua mãozinha no queixo.

— Zel? – sugeriu a ruiva.

— Hum... – murmurou então seus olhos se arregalaram contentes – Que tal Lena?

Zelena pensou por alguns segundos – Gostei... Pode me chamar de Lena.

— Eba! – exclamou feliz.

Elsa então se pronunciou - Violet, para você também não tem problema nosso namoro? – perguntou.

A menina sorriu – Não. – respondeu – Agora eu estou igual ao Henry... – comentou e as mulheres olharam para ela curiosas – Minha mãe tem uma namorada. – constatou por fim sorrindo.

— Eu quero saber como tudo começou. – falou Anna fechando seu livro e o colocando na mesa de centro a frente – Quero saber tudo. Podem começar a contar.

Zelena soltou uma risada – Bom, Elsa e eu continuamos tomando vinho naquela noite depois que todos foram dormir... – começou a ruiva – Falamos sobre filhos, relacionamentos, e quando percebemos estávamos nos beijando. – riu dessa última parte.

— Não aconteceu nada além de beijos. – comunicou Elsa antes que Anna tirasse conclusões precipitadas – Então a canseira bateu e acabamos dormindo ali na cadeira de balanço mesmo.

A ruiva abriu o sorriso – Acordamos com o sol em nossa cara, literalmente. – brincou a mulher – Então percebemos na posição que estávamos... – fez uma pausa – Elsa deitada sobre mim... Claro que no momento seguinte estava cada uma em um canto da cadeira...

Elsa soltou uma risada – Parecíamos duas adolescentes... Conversamos sobre o ocorrido, ou pelo menos o que lembrávamos ter acontecido depois de tantas garrafas de vinho... Isso me lembrou que acho que acabamos com o estoque de vinho de Regina.

— Não se preocupe, nós o reporemos. – respondeu Zelena – Falamos sobre nossos sentimentos naquele momento, e nos beijamos mais uma vez, então decidimos dar uma chance a nós.

Elsa sorriu e segurou a mão de Zelena, a apertando levemente – Então você veio como uma desesperada achando que eu tinha sido sequestrada. – brincou a loira.

— Claro, imagina se é com você... – falou Anna vermelha de vergonha – Você me procurando no quarto e não me achando, e não me achando em lugar nenhum, eu entrei em desespero... Nem me passou pela cabeça por um segundo que você pudesse estar na varanda. – tentou se explicar a mulher mais nova.

— Eu também, muito provavelmente, teria a mesma reação que você. – concordou Elsa por fim – Mas foi isso o que aconteceu.

Anna fez uma cara de compreensão – Agora está tudo claro e se encaixando... – comentou e as duas mulheres a olharam confusas – O comportamento diferente de vocês no dia seguinte, e a necessidade de trocar números de telefone e os olhares... – fez uma pausa – Ah os olhares.

— O que tem eles? – perguntou Zelena curiosa.

— Extremamente apaixonados. – respondeu Anna sorrindo – Alguém ficou sabendo antes de mim? Afinal sou sua irmã Elsa, e agora cunhada de Zelena, então por obrigação familiar eu ser a primeira a saber do romance de vocês. – exigiu Anna. Elsa tomou um gole de seu vinho enquanto Zelena olhava para outro lado – Não acredito! Quem ficou sabendo primeiro?

— Emma e Regina. – respondeu a loira – Mas só porque elas estavam procurando pela gente e acabou escutando a conversa antes de nos interromper e você surgir como passe de mágica.

— Ah aquelas duas, nem vou falar nada. – respondeu Anna fingindo estar contrariada.

— Bom, se estamos todas conversadas, irei ver como está o molho, que já deve estar pronto. – disse Elsa se levantando e pegando sua taça vazia – Anna, você pode arrumar a mesa, por favor?

— Claro! – respondeu prontamente e se levantou – Bem-vinda a família, cunhadinha. – falou Anna ao passar pela ruiva e sorrir.

Minutos depois Elsa apareceu na sala – Vamos almoçar que está na mesa. – chamou.

Zelena e Violet se levantaram, e instintivamente a menina segurou a mão da mulher mais velha, e sorrindo as duas caminharam para a sala de jantar. Sentadas com seus copos cheios e os pratos servidos, a ruiva deu uma garfada generosa na macarronada, que tinha um aroma maravilhoso.

— Delicioso! – exclamou Zelena depois que terminou de gemer e saborear a garfada – Realmente você tem razão, sua macarronada é excelente.

— Obrigada. – agradeceu Elsa que estava ao seu lado esquerdo, não se aguentando em tanto fofura, Zelena se inclinou e depositou um beijo na bochecha da loira.

— Ai, vocês são tão fofas juntas. – comentou Anna sorrindo após tomar um gole de seu vinho. Zelena e Elsa apenas sorriram e continuaram almoçando.

— Aquele foi um dos dias mais felizes da minha vida. – comentou Elsa – Eu preciso fazer de novo aquela macarronada.

— Ah minha linda, você realmente precisa. – concordou Zelena a abraçando mais apertado.

Os olhos azuis de Elsa se alargaram felizes – Já sei... Vamos combinar na minha próxima folga de fazermos um almoço aqui em casa. – comentou a loira – Eu faço a minha macarronada e você traz sua mãe. O que acha?

— Só a minha mãe? – perguntou a professora.

— Bom, se você quiser trazer seu pai e sua irmã também não tem problema. – respondeu Elsa depositando um beijo na bochecha da ruiva.

Zelena ponderou por alguns instantes – Só a minha mãe está ótima... – respondeu por fim – E outra, você já conheceu a minha Irma e o meu pai, não precisa aprofundar a relação com eles. – brincou, mas tinha um tom sério.

— Eu terei o prazer de receber você e sua mãe para um almoço familiar aqui em casa... Provavelmente meu cunhado estará presente, pois ele chegou de viagem do serviço, terá alguns dias de folga e está vindo para cá. – completou.

— Eu irei adorar o almoço familiar. – concordou Zelena, então um silêncio agradável pairou no ambiente e as duas mulheres apenas aproveitavam a companhia uma da outra.

—SQ-

— Eugenia... – chamou Cora ao terminar de guardar o último prato – Tire o resto do dia de folga. – ordenou – Vá namorar, pois você também merece. – sorriu ao final.

A outra mulher abriu um sorriso feliz – Eu só preciso de uma carona para cidade.

— Acho que George não se importará em levá-la para a cidade... – comentou a morena – Aliás, onde ele se meteu? – perguntou ao procurar pelo namorado na sala de jantar, então na sala de visita e nada da presença dele, quando escutou vozes na varanda – Ah eles estão sentados na varanda. – fez uma pausa – Aqui estão vocês. – brincou a mulher mais velha.

— Estamos conversando aqui. – comentou ele sentando na cadeira, já que sua filha e nora, estavam na cadeira de balanço juntamente com Henry no colo delas.

— George meu bem, você leva a Eugenia para a cidade, na casa do Giuseppe? – pediu Cora ao sentar-se ao lado dele.

— Claro, é só falar quando quer ir. – ele respondeu olhando para sua amiga.

Eugenia sorriu – É só o tempo de tomar um banho e trocar de roupa. – respondeu.

— Então vá e se arrume que eu te levo. – comentou ele.

— Posso ir junto? – pediu Henry se sentando entre suas mães – Posso ir, mamãe? – pediu ele olhando para Regina.

— Deixe ele ir, só vou levar a Eugenia e já estarei de volta. – comentou ele, tentando deixar seu neto ir junto.

— Já que assim, eu também quero ir junto. – comentou Cora com um sorriso travesso nos lábios.

— Tudo bem. – concordou Regina por fim – Obedeça a seus avós. – ordenou e Henry acenou afirmativamente com a cabeça.

George se levantou – Bom, vou tirar a pick-up. – comentou ele entrando para pegar a chave e o documento do veículo.

Cora também se levantou – Eu vou trocar a minha roupa e já volta. – comunicou e entrou.

Muitos minutos depois Eugenia apareceu ali na varanda, pronta para ir a casa de seu namorado. George já estava com a pick-up preta a esperando, com Henry já sentando em sua cadeirinha. A senhora deu tchau para Emma e Regina entrando no veículo.

— Vocês juízo. – comentou Cora para sua filha e nora – Não iremos demorar muito, então se tiverem algo em mente que seja rápido. – completou com um piscar de olho, no instante seguinte as duas mulheres mais novas estavam vermelhas feito pimentões, ela saiu sem esperar um resposta e foi na direção a pick-up, entrou e George ligou, saindo em seguida na direção da estrada que levava para a cidade.

— Chegamos. – anunciou George parando e desligando o veículo na porta da casa de Giuseppe. Que já se encontrava a porta esperando sua amada.

— Muito obrigada. – agradeceu Eugenia já descendo do veículo.

— Tudo bom, meu velho amigo? – cumprimentou George.

— Sim, tudo melhor agora que meu amor está aqui comigo. – respondeu o marceneiro ao dar um breve selinho nos lábios de Eugenia.

— Eu tive uma ideia... – comentou Cora – O que vocês acham de todos nós tomarmos sorvete? – sugeriu.

— Eu quero! – Hnery foi o primeiro a responder, cheio de entusiasmo – Eu quero um bem grande.

— Bem grande eu não sei se você terá, pois suas mães me matam. – brincou Cora – Mas com certeza você tomará um sorvete. – sorriu para seu neto então se virou para seus dois amigos – Vamos?

 Eugenia e Giuseppe se olharam e por fim concordaram – Vamos!

— Podemos ir andando, já que a sorveteria é aqui perto. – sugeriu Giuseppe.

— Por sem problema. – respondeu o pai de Emma já descendo do veículo, assim como Cora e foi ajudar o neto a descer também. Veículo e casa fechados, os dois casais foram caminhando lentamente para a sorveteria. Henry ia de mãos dadas com Cora e George, um pouco atrás ia Eugenia e Giuseppe também de mãos dadas, todos com imensos sorrisos no rosto. A quermesse ainda não tinha acabado, a movimentação na cidade ainda era grande. Ali os cincos pegaram seus sorvetes e foram sentar-se em uma mesa.

— Como estão as coisas? – perguntou Giuseppe sendo o último a sentar a mesa.

— Elas estão calmas agora, ainda bem... – respondeu George comentou uma colherada de sorvete de pistache – Porque até então está bem agitada. – riu por fim.

O marceneiro arregalou os olhos surpresa – O que andou acontecendo? – perguntou curioso.

— Ah só a Lilith aprontando e fazendo Regina e Emma brigarem... – respondeu Cora limpando a sujeira que Henry havia feito em seu rosto, mas não demorou muito para ele voltar a ficar sujo novamente – Mas agora elas se acertaram de novo.

Giuseppe soltou uma respiração – Essa menina Lilith não tem sossego na alma... Bom, o que importa é que Emma e Regina se acertaram. – comentou por fim ao morder a casquinha do seu sorvete.

— E você? Como estão as coisas? – perguntou Cora terminando seu sorvete também.

O marceneiro sorriu feliz – As coisas estão bem, não tenho do que reclamar...

— Fico feliz em ouvir isso. – disse George ao terminar seu sorvete.

Giuseppe comeu o último pedaço de sua casquinha – E você, meu pequeno rapaz, como você está? – quis saber o homem.

— Eu estou bem... Estou de férias. – respondeu o menino enquanto Cora limpava seu rosto dos restos do sorvete de chocolate – Minha mãe ensinou eu e mamãe a andar de cavalo hoje. – disse animado.

— Minha mãe me ensinou. – corrigiu Cora sorrindo para o neto.

— Sério? – perguntou o marceneiro.

— Sim. – respondeu ele com um aceno de cabeça confirmando – Foi muito divertido... Eu aprendi sobre a cadeira do cavalo...

— Sela. – corrigiu George sorrindo – A cadeira se chama sela.

— Isso, aprendi sobre a sela, depois a minha mãe falou sobre o cabo deste. – continuou e Giuseppe olhou confuso – É como uma direção. – explicou.

— Cabresto. – George voltou a corrigir seu neto, seu sorrindo nunca deixando seu rosto – Se chama cabresto.

— Isso! Então fomos no cercado, que minha mãe usa para domar os cavalos bravos, então ensinou a subir e descer do cavalo, depois ela ensinou a andar no cavalo. – terminou a explicação – Foi muito legal.

— Imagino que tenha sido mesmo. – concordou o marceneiro – Afinal andar a cavalo é muito divertido.

— Ah a minha mamãe também aprendeu tudo que eu aprendi. – contou Henry sorrindo – Mas ela ainda tem medo de chegar perto de um cavalo, mas ela não precisa porque ela foi aprender com o Bonitão.

Giuseppe sorria enquanto Henry ia falando sobre sua aula de montaria – Mas sua mãe Regina tem medo?

— Ela tem trauma de cavalo, pois quando criança acabou caindo de um e desde então nunca mais se aproximou de um cavalo até vir morar na fazenda. – comentou Cora – Mas Emma esta ajudando Regina a superar seu medo, e está conseguindo, pois inclusive já conseguiu fazer minha filha subir em um hoje em sua aula.

— Ah ela também vai dar aula de natação para mim quando eu puder entrar na água. – adicionou Henry – Eu estava doente, mas agora estou melhor, mas só vou entrar na água quando a mamãe deixar.

— Mas essa Emma é uma salvadora mesmo. – brincou Giuseppe, fazendo as pessoas a mesa sorrirem – Vamos dar uma volta pela quermesse? – sugeriu e todos concordaram, se levantaram e foram caminhar pelas barraquinhas.

—SQ-

— Eu gostei do filme. – comentou Kathryn de mãos dadas com Ruby enquanto saiam da sala de cinema, que havia no shopping.

Ruby sorriu – É bom o filme, mas eu não assistiria novamente, pois não é um gênero que me agrada. – comentou a morena Eu só não pude dar uns pega na minha loira no cinema, mas não faltará oportunidade para isso no futuro! — Eu gosto mais de ação do que de drama.

Kathryn sorriu – Tudo bem, na próxima vez, veremos um que você escolher. – deu um beijo na bochecha a morena Na próxima quero dar uns amassos com a minha morena no cinema.

— Vem, gostei daquela blusa. – comentou Ruby ao avistar uma peça de roupa na vitrine – Quero experimentar. – puxou sua namorada para dentro da loja.

— Boa tarde, posso ajudá-las? – perguntou a atendente.

— Sim, gostaria de experimentar aquela blusa que está na vitrine, mas quero da cor vermelha. – pediu Ruby – Tamanho S, por favor.

A atendente acenou com a cabeça e foi buscar o modelo solicitado por Ruby – O que está olhando? – quis saber ao ver sua loira olhando ao redor.

Kathryn apenas sorriu e mostrou uma camisa xadrez para Ruby – Acho que ela será um presente para a mais nova fazendeira de Storybrooke. – falou maliciosamente.

— Acho que ela irá adorar. – concordou Ruby também sorrindo maliciosamente.

— Aqui! – disse a vendedora ao se aproximar com a peça entregando para Ruby.

— Eu vou levar essa. – falou Kathryn – É esse tamanho mesmo, e, por favor, para presente. – terminou e entregou para a vendedora.

— Algo a mais? – questionou a mulher.

— Não, para mim é só isso. Obrigada! – comentou Kathryn – Ruby? – chamou.

— O que você achou? – quis saber Ruby ao sair do provador vestindo a blusa.

Kathryn sorriu – Ficou ótima em você.

Ruby se olhou novamente, analisou - Eu também gostei... – fez uma pausa e se analisou mais uma vez se decidindo – Vou levá-la. – anunciou e entrou no provador para voltar com sua roupa novamente, entregando a blusa para a vendedora.

— Mais alguma coisa? – a vendedora foi solícita.

— Não, apenas isso. – comentou Ruby, a vendedora acenou com a cabeça e foi para o balcão empacotar as peças – Acho que Regina irá ter uma síncope quando ver seu presente.

— Eu tenho certeza disso. – concordou Kathryn, enquanto as duas mulheres se encaminhavam na direção do balcão.

—SQ-

Dias se passaram depois daquele domingo, a vida na pequena cidade havia voltado ao normal quando finalmente a quermesse havia terminado, com direito a discurso do prefeito e ele lançando sua candidatura oficial para a reeleição.

Depois daquele encontro de Lilith, Robin e a família ainda não oficial Swan-Mills, os dois não deram mais sinais de vida, coisa que o pessoal da fazenda agradeceu profundamente. Mas eles estavam preparados para qualquer outra coisa que eles possam aprontar.

Harry Campbell apareceu mais uma na fazenda, para saber como andavam as coisas, pois era preciso devido ao testamento que Henry havia deixado. Mais uma vez o advogado se surpreendeu ao saber que Regina e Emma estavam noivas, pois da última vez que apareceu ali ele ficou sabendo que elas estavam namorando. Brincou que na próxima visita elas estariam casadas com esse andar do relacionamento e na visita seguinte Regina estaria esperando o segundo filho do casal. O advogado contou quando Henry todo feliz e orgulhoso comunicou que seria avô, e mais feliz ainda quando falou que Regina esperava um menino. Ele sentia falta do amigo, mas sabia que a vida era assim e que tinha que se conformar.

A próxima competição que a equipe iria participar estava se aproximando, e estava deixando David ansioso e nervoso ao mesmo tempo, pois era uma competição importante tanto para a equipe quanto no circuito nacional. Mas Emma tinha confiança no trabalho que ele e a esposa estavam construindo com a equipe.

— Oi Giuseppe. – cumprimentou Emma ao entrar em sua loja – Como estão as coisas? – ela estava ali para pegar as prateleiras que havia encomendado para a reforma do quarto de Henry. Eles resolveram fazer uma coisa mais neutra, afinal o menino iria crescer e com o tempo não iria querer o quarto tão infantil. Colocariam muitas prateleiras para os vários livros que o menino já tinha, assim como um estante para colocar as fotos que Henry queria.  Colocaram também uma mesinha maior, pois agora ele tinha mais amigos para levar no quarto, além de Violet tinha os garotos filhos dos funcionários da fazenda. Emma aproveitou para redecorar a casinha na árvore também, pelo mesmo motivo mais criança para Henry brincar E logo mais irmãos também! Com certeza! Por falar nisso precisamos correr trás disso, além de começar a preparar mais quartos.

— Tudo tranquilo. – ele respondeu – Vou pegar as prateleiras da parede e as que irá montar a estante. – falou e foi para o fundo da loja. Minutos depois ele voltou e juntamente com Emma, colocaram na carroceria da pick-up.

— Hey! – falou Emma ao avistar um cachorro perto da loja, ele estava todo encolhido no canto, era um labrador chocolate. Vagarosamente ela foi se aproximando do animal – Tudo bem com você? – ela perguntou direcionado ao animal, que começou a abanar o rabo feliz com a aproximação dela Que cachorro mais lindo! — Você está perdido? Ou te abandonaram aqui?

— Acho que a abandonaram aqui. – comentou Giuseppe – É uma garota. Eu deixo água e comida para ela, pois faz alguns dias que ela está aqui, dorme aí nesse canto... – fez uma pausa ao ver Emma se derretendo pela cachorra que praticamente já estava no colo dela, distribuindo lambidas nas mãos da loira – Ninguém veio reclamá-la até hoje.

— Entendi. – ela comentou ao se levantar e a cachorra começou a pular na loira, querendo mais atenção. Então nos seus lábios surgiu um sorriso feliz Já sei o que vou fazer! — O que você acha de ir comigo para a fazenda, hein? – perguntou ela para a cachorra, fazendo carinho em sua cabeça, já que a mesma mantinha suas patas dianteiras apoiadas na perna da loira, e seu rabo abanavam freneticamente Acho que a sua morena irá ficar brava com você! Henry irá adora, mente! Sim, mas você tem certeza que irá levá-la para a fazenda? Absoluta! Mas e sua morena? Depois eu me resolvo com ela, não vou abandonar essa linda cachorra aqui. — Está decidido, você irá comigo par a fazenda. – olhou para o marceneiro – Vem, vamos acertar a conta e vamos para casa.

Minutos depois Emma conduzia o veículo em direção a fazenda, com as encomendas para o quarto do filho na carroceria e a cachorra no chão ao lado do motorista. Ela estava encolhida no chão, pois talvez aquilo não trazia boas memórias a mesma – Entendo perfeitamente esse sentimento, mas eu posso te assegurar que você nunca mais irá precisar ficar na rua. – comentou olhando de relance para a cachorra e voltou sua atenção para a estrada - Pronto, chegamos. – comentou Emma ao abrir a porta do passageiro – Bem-vinda ao seu novo lar. – comentou a loira tirando a cachorra da pick-up – Vamos conhecer Ruby, ela será a sua médica a partir de hoje. – levou a cachorra para o consultório – Rubs! – chamou ao entrar com a cachorra.

— Oi Loirão. – ela respondeu ao levantar seus olhos da papelada que preenchia – Olha o que temos aqui. – ela sorriu e saiu da mesa indo na direção da cachorra que estava ao lado de Emma – Tudo bem? – disse ao se agachar e se aproximar aos poucos do animal.

— Eu a achei na rua, perto da loja do Giuseppe, e ele disse que fazia dias que ela estava ali e ninguém a procurou... – fez uma pausa Agora ela é minha! viu Ruby já ganhando lambidas da cachorra – Então resolvi que ela ficaria comigo. – completou – Será que tem como você examiná-la? Para saber se está tudo bem com ela?

— Claro, eu posso fazer um exame nela. – se levantou – Vamos? – chamou a cachorra e a colocou em cima da mesa, Ruby pegou os aparelhos necessários e começou a examiná-la. Vez ou outra brincava com a cachorra para mantê-la em cima da mesa – Estou com uma leve suspeita... Segura ela aqui que eu já volto. – comentou e saiu indo na direção de uma pequena sala que mantêm alguns aparelhos.

— Qual a sua suspeita? – perguntou Emma preocupada enquanto mantinha a cachorra em cima da mesa fazendo carinho na cabeça – Não é nada sério, é?

— Não, claro que não... – respondeu Ruby ao sair da sala com o aparelho de ultrassom – Acho que ela está prenha, talvez seja por isso que a jogaram na rua. – a morena posicionou o aparelho e o ligou e então começou a fazer o ultrassom – Como eu suspeitava, ela está prenha... – comentou olhando para o monitor – Vamos ver se consigo saber quantos filhotes tem aí dentro. – passou o aparelho mais uma vez pela barriga da cachorra – Se não tiver nenhum escondido atrás do irmão, tem um total de três futuros cachorrinhos.

— Ah que coisa boa. – comentou Emma feliz acariciando a cabeça da cachorra – Logo você será mamãe. – estava feliz Eu terei mais cachorrinhos! Henry vai se derreter com tanto cachorros. Até Regina irá se derreter com ela.

— Eu acho que Henry irá ficar muito feliz. – disse Ruby levando o aparelho de volta para a sala – Mas Regina, eu acho que não ficará muito feliz...

— Ela ficará, pois tem o coração mole. Ela só tem pose de durona. – comentou Emma brincando e acariciando os pelos do animal – E outra a cachorra será minha, ela não tem porque ficar brava. – fez uma pausa Ah se tem, porque Henry ficará colado na cachorra até ela não existir mais. — Acho que ela ficará feliz do mesmo jeito que ficou quando ganhou o presente de Kathryn. – sorriu travessa.

— Ah com certeza. – Ruby também rui se lembrando do dia – Mas não deixe dona onça te escutar a chamando de falsa durona. – brincou, fazendo Emma soltar uma gargalhada.

— Fazia tempo que não escutava esse apelido. – comentou Emma ainda fazendo carinho na cachorra.

— Katy que saudades de você. – disse Regina após o abraço – Como estão as coisas?

— Saudades de você também... As coisas vão bem... – respondeu assim que entraram na casa – Oi. – cumprimentou geral, pois ali estavam Emma, seu pai, Cora e Henry.

— Cheguei! – anunciou Ruby já indo para dar um beijo casto nos lábios da loira – Oi amor.

— Oi minha morena. – respondeu de volta então seus olhos brilharam – Eu vou aproveitar que estão todos aqui para entregar um presente para Regina.

— Ah você não irá fazer isso comigo. – comentou a morena mais nova ressabiada O que você está aprontando?

Kathryn colocou no rosto a maior expressão de inocência que conseguiu – Eu não irei fazer nada com você... Como pode pensar uma coisa dessas da minha pessoa?

— Porque eu te conheço e muito bem Kathryn Midas. – respondeu Regina erguendo a sobrancelha ainda ressabiada Espero que não seja nada proibido ou semelhante a cinta.

Kathryn não falou nada quando tirou uma caixa de dentro da sua mala, depois daquele primeiro incidente com Emma, a loira passou a pegar a sua mala e levar para dentro da casa – Aqui! Espero que goste.

Regina ainda ressabiada apenas pegou a caixa e a olhou – Não é nada que eu precise me preocupar? – perguntou se lembrando de que a última vez que ganhou um presente de Kathryn foi a cinta.

— Pode abrir sem medo. – brincou a loira – Pois se fosse algo impróprio eu não daria na frente do meu afilhado. – disse dando um beijo no menino que correu no seu colo assim que ela sentou-se ao lado de Ruby no sofá.

A morena mais nova soltou uma respiração aliviada – É, você tem razão. – comentou e abriu a caixa, instantaneamente seus olhos se arregalaram. Emma esticou o pescoço para ver o que era, mas não conseguiu ver nada. Cora, pelo contrário, viu o que era e começou a dar risada.

— Eu não acredito! – exclamou incrédula Ai porque que as loiras tem que ser petulantes e atrevidas? Porque são loiras Regina! Ai mente má, essa explicação não convenceu! Talvez porque elas fazem parte da sua vida. Ok essa pode fazer um pouco de sentido! — Como você teve coragem de me presentear com uma camisa xadrez? – perguntou erguendo a peça para todos verem. Emma não se aguentou e começou a rir, Ruby tinha um sorriso maroto nos lábios assim como George. Então seus olhos caíram na outra peça. Kathryn apesar de ter dito que não ia levar mais nada na loja, acabou no último segundo levando mais uma camisa – Duas? – perguntou ainda incrédula Eu ainda vou te presentear com algo inusitado até mesmo para você Katy!

— Eu não resisti. – apenas comentou a loira – Gostou? - Regina apenas ergueu uma sobrancelha indignada – Ah Rê, eu falei que seria a primeira a te dar uma camisa xadrez, pois agora sim você está uma fazendeira completa.

— Ah mamãe, agora você ficará igual a gente. – comentou Henry feliz.

Regina soltou uma respiração indignada Sim, ficarei! — O que eu faço com você, hein? – perguntou olhando para sua amiga que agora estava sentada no sofá com Ruby ao seu lado.

— Aquilo foi hilário... – comentou Ruby fazendo carícias na cachorra.

— E como... – concordou Emma – Mas voltando a questão da cachorra, como ela está?

— Sim... No geral ela está bem, talvez um pouco desidratada, mas depois eu dou um pouco de soro para ela, vamos deixá-la se acostumar primeiro a você e a fazenda... Os filhotes não têm mais que um mês e meio pelo que vi no ultrassom. Ela ainda tem mais um mês e meio de gestão. – comentou a morena de mechas vermelhas também acariciando a cabeça do animal – Qual o nome que você irá dar a ela?

— Ainda não pensei em um... – respondeu Emma Aliás, não pensei em nada, simplesmente agi! — Mas acho que até o final da semana eu ache um nome apropriado a ela. – olhou para a cachorra – Vamos para casa? – chamou e a cachorra prontamente se levantou e desceu da mesa acompanhando Emma para fora do consultório – Obrigada Morenão. – brincou agradecendo.

— Disponha Loirão. – respondeu Ruby sorrindo ao ver a amiga sumir pela porta – A Regina está pagando todos os pecados com essas duas crianças. – comentou a mulher para ela mesma e soltou mais uma risada.

— Bom agora eu preciso arrumar uma casinha temporária para você... – comentou Emma olhando para a cachorra que a acompanha toda feliz, balançando seu rabo em alegria – Com certeza a hora que meu filho te ver ele ficará doido. – comentou fazendo mais um carinho em sua cabeça – Como que tiveram coragem de te abandonar, hein? Você é toda amorosa, aposto que será uma excelente mãe. – murmurou – Se bem que muitos humanos abandonam seus próprios filhos, quem dirá animais de estimação quando não os agradam mais. – ela se perdeu em pensamentos enquanto caminhava e acariciava a cabeça do animal.

— Mãe! – exclamou Henry pela segunda vez fazendo a loira olhar para ele surpresa – De quem é esse cachorro? – perguntou com um imenso sorriso e seus olhos brilhavam.

— Oi garoto. – falou Emma sorrindo ao ver seu filho e noiva se aproximando – Desculpa, estava distraída e não percebi você me chamando. – respondeu – É cachorra... – completou e deu um beijo nos lábios da morena – Oi minha rainha.

— OI minha cavaleira. – brincou Regina dando mais um beijo, só que agora na bochecha da loira. Desde que elas haviam conversado Emma passou a dormir mais dias na casa da morena do que na sua própria. Seu pai até brincou falando que agora, depois de velho passou a morar sozinho, mas que ele entendia a situação. Isso o fez começar a pensar em algumas coisas que quando chegasse o momento iria falar com sua filha.

— Que legal! – ele exclamou e já estava ajoelhado a frente do animal que deitou enquanto ele fazia carinho em sua barriga – De quem é?

Emma sorriu de lado e Regina apenas estreitou os olhos aguardando a resposta Aposto que você acha que eu irei falar que é do garoto! — É minha... – respondeu e piscou para o menino.

— Emma! – exclamou Regina não muito feliz Rá sabia que tinha algum truque! — Eu ainda não conversei com Henry sobre ele poder ter um cachorro ou não... Aliás, nós ainda não conversamos sobre isso.

— Ah morena, eu não poderia deixá-la onde estava... – comentou Emma com uma cara triste Plano de convencimento em ação! Faça cara de pena! E também olhos tristes!— Os donos a abandonaram na rua, segundo Giuseppe que estava dando comida para ela, fazia dias que ela estava na rua e ninguém reclamou por ela. – explicou Não mude sua cara! Parece que está dando certo! Continue!

Aquela informação cortou o coração da morena, ela olhou para a cachorra toda feliz com Henry fazendo carinho nela, o seu pensamento era que ninguém tinha o direito de abandonar um ser vivo, independentemente qual fosse. Ela soltou uma respiração Droga! Estou rendida! Essa cachorra é uma fofura! — Olha, eu irei cuidar dela, afinal ela ganhará filhotes logo. – comentou a loira Isso a cartada final! Agora não tem mais como Regina ficar brava!

— Sério? – Henry exclamou feliz e soltou uma risada infantil quando recebeu uma lambida no rosto, olhou para a cachorra – Logo você será mamãe! – disse feliz com a possibilidade de mais cachorros na fazenda, enquanto fazia carinho na cabeça do animal.

— Sim... Ruby contou três filhotes no ultrassom. – respondeu Emma com um sorriso amoroso – Também falou que ela está bem, está apenas desidratada. – se agachou para fazer carinho na pelagem marrom do animal – Que tal um banho e depois eu dou a ração que Giuseppe me deu, hein? – perguntou para a cachorra Continue que Regina só falta falar que concorda em ficar com a cachorra! — Depois eu arrumo uma casinha para você.

— Eu posso ajudar a dar banho? – pediu Henry com os olhos brilhantes Boa garoto, me ajude a convencer a sua mamãe para ficarmos com a cachorra.

Regina sorriu diante da cena das suas duas crianças e a cachorra Como não concordar com isso? É Regina, Emma sabe como conseguir as coisas. Eu também sei mente, e mais a noite eu irei me “vingar” dela por isso! Adoro! Já vou preparando nossa vingança! O faça mente má! — Pelo visto sou voto vencido quanto a ela... – comentou – Mas depois nós conversaremos sobre isso senhorita Swan e senhor Mills. – seu tom foi sério, mas podia perceber que havia ternura na fala.

— Sim, senhorita Mills. – concordou Emma se levantando e dando um beijo nos lábios da morena Rá convencemos! Ponto para nossa estratégia! Mas você sabe que terá retaliação por parte da morena, mais tarde, não sabe? Sei, mas não me  importo, afinal as vinganças dela são as mais prazerosas possíveis.

— Eu posso ajudar a dar banho? – pediu ele mais uma vez agora olhando para Regina, usando seus olhos pidões.

Regina abriu um sorriso – Vamos que essa cena eu quero ver. – concordou então os três e mais a cachorra continuaram seguindo caminho na direção da casa da loira – Qual o nome dela? – perguntou, já rendida e demonstrando sua rendição pela fofura que era o animal.

— Ainda não achei um nome para ela. – respondeu Emma Sabia que a cachorra iria convencê-la! Mas também quem não se derrete por ela? — Na realidade eu nem pensei em um. – confessou por fim.

— Hum... Você e sua impulsividade. – Como sempre! brincou Regina afagando a cabeça da cachorra que em agradecimento lambeu a mão da morena – Acho que tenho um nome perfeito para ela.

— Qual mamãe? – quis saber Henry.

— Lola. – respondeu a morena.

Emma pensou por uns segundos Combina com ela! — Gostei! E você, o que achou Lola? – disse olhando para a cachorra que deu um latido como que concordando com o nome – Vejo que também gostou. Henry? – perguntou olhando para o menino.

— Eu também gostei. – ele disse ainda fazendo carinho na cabeça do animal.

— Está decidido então. – proclamou Regina – Seu novo nome será Lola. – terminou fazendo carinho na cachorra.

— Hora do banho. – comentou Emma indo buscar as coisas para dar banho na cachorra Mais conhecida como hora da farra!

Tempos depois, Lola estava de banho tomado e comia a ração que Giuseppe havia comprado para dar a ela, Regina e Henry a olhavam felizes, enquanto a loira procurava um cobertor velho para usar como cama temporária até ela comprar coisas para a casinha, e inclusive arrumar uma casinha para a mesma.

— Aqui será a sua cama temporária... – disse Emma colocando uma grande caixa de papelão no chão e a forrando com o cobertor velho – Amanhã eu vou a cidade comprar ração, uma casa e as coisas que você irá precisar. – mal terminou de arrumar a “casa” de Lola e a mesma já estava entrando, cheirou tudo e se deitou para tirar um cochilo, inaugurando sua casa nova – Pelo visto você se adaptou bem demais aqui. – comentou Emma sorrindo para a cachorra que soltou um latido em concordância e deitou a cabeça em suas patas e fechou os olhos, por fim soltou uma respiração de satisfação.

— Vem cá, minha loira atrevida. – pediu Regina batendo no lugar ao seu lado, Emma sem se opor sentou-se ao seu lado e depositou um beijo na bochecha da noiva – Vem cá, meu príncipe. – pediu novamente e o menino ficou em pé entre suas duas mães – Vamos conversar seriamente agora.

— O que eu fiz? – questionou Henry confuso, pois não se lembrava de ter feito nenhuma bagunça.

Regina sorriu – Não meu amor, você não fez nada de errado. – deu um beijo no rosto do menino – Só quero conversar sobre Lola.

— Ah Regina, eu disse que não podia deixá-la abandonada na rua, ainda mais agora sabendo que ela terá filhotes...

— Calma Emma... – interrompeu a morena Também não irei brigar com você agora, só a noite, e iremos briar e muito na cama! — Você fez o certo, apesar de não termos conversado sobre isso, e é isso que iremos conversar agora. – explicou Regina – Sei que Henry irá te ajudar a cuidar de Lola, então ele tem que entender as responsabilidades de se ter um animal de estimação.

— Ah... – foi o comentário de Emma – Com certeza ele irá me ajudar e fará tudo certinho, não?

— Sim, irei! - concordou Henry juntamente com um aceno de cabeça.

— Muito bem! – começou Regina – Mesmo ela morando aqui na fazenda, você terá que passear com ela, dar banho, cuidar da alimentação dela e sempre manter a casinha dela arrumada e limpa, assim como você mantém seu quarto arrumado. – fez uma pausa – Mas isso não será somente nas férias, isso será por muito tempo. Sem falar que logo ela terá filhotes para cuidar, e você ajudará. Estamos combinados?

— Sim! – concordou o menino – Eu irei ajudar a mãe a cuidar de Lola, eu vou passear com ela e deixar a casinha dela sempre arrumada como meu quarto. – respondeu – Quando os filhotes nascer eu ajudarei ela também com eles.

— Muito bem. – falou Regina orgulhosa – Sei que ela acabará entrando em casa, mas não a quero em cima dos móveis e nem nas camas, entendeu? – falou mais uma vez para o menino, que concordou com a cabeça levemente triste – Podemos arrumar alguns tapetes para deixar no chão dos quartos para ela deitar, tudo bem?

— Sim! – ele exclamou feliz já imaginando a cachorra deitada no chão de seu quarto enquanto ele estivesse brincando, desenhando ou lendo seus livros. Ele se afastou de suas mães e foi para perto da cachorra, sentou-se no chão ao lado da casinha da mesma e começou a passar a mão na pelagem do animal.

— E você senhorita Swan... – Dessa vez passa, porque eu prometi ao Henry pensar sobre ter um cachorro e acabei não pensando nisso! se virou para a loira – Quando resolver trazer mais algum animal para casa, por favor, me comunique antes. – pediu Apesar de que sei que você não o fará.

Emma sorriu um imenso sorriso – Morena, prometo que não trarei mais nenhum animal para a fazenda sem pedir seu consentimento. – respondeu dando mais um beijo no rosto de Regina - Aliás, não pretendo trazer mais nenhum animal para a fazenda. – completou – Aqui já tem muitos animais.

— Assim espero. – comentou Regina sorrindo e não se aguentando se inclinou e colou seus lábios com os da loira em um beijo amoroso Minha salvadora!

 


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Notas finais do capítulo

Não muito tempo atrás, no face, eu vi uma foto da Lana sentada em uma moto com uma cachorra, se não me engano chamada Lola, daí vem o nome da cachorra aqui da história, inclusive se não me engano era uma labradora chocolate também.

Bom, sei que o capítulo não teve muito de Emma e Regina, mas a história gira em torno delas, mas eu precisava mostrar como andava nossos outros casais. Não se preocupem, mais momentos felizes estão por vir, assim como muitas confusões também. Mais encontros com toda a mulherada junta, gente olha o The L Word, que aliás, fiquei sabendo que irão voltar a gravar o seriado! Huhuhu

Bom é isso! Aguardem mais emoções nos próximos capítulos!

Até a próxima!

Links para as curiosidades:

camisas da Regina:
http://rayssabett.blogspot.com.br/2016/06/alerta-de-tendencia-xadrez.html (preta)

https://www.polyvore.com/veja_blusa_xadrez_vermelha_feminina/thing?id=88207899&tab=sets (vermelha)

A cachorra:
http://www.blacklab.com.br/certoeerrado.htm

E medidas de roupa Brasil x Eua:
http://www.calculoexato.net/conversor/conversao-de-medidas-brasil-x-eua/