Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 44
Capítulo 44 - A Máscara Caiu


Notas iniciais do capítulo

Não acredito 500 páginas no Word O.O Acho que agora eu posso dizer que se passou pelo menos um terço da história kkkkk

Quero pedir desculpas pelo demora do capítulo, mas essa semana foi corrida e cansativa devido as apresentações para os pais, e eu quase não tive tempo para sentar e digitar a história, mas o que importa é que agora estou de volta!

Bom, antes de mais nada, gostaria de agradecer a Cristiane Oliveira pelo linda recomendação. Amei tudo. ♥ Muito obrigada :) ... Quero agradecer também a quem comentou, eu tenho os leitores mais lindos do mundo e me divirto muito lendo seus comentários. Também quero agradecer a quem favoritou e quem acompanha dentro e fora da moita. Sem vocês a história não teria acontecido! ♥♥♥

Bom, sei que a Regina pisou feio na bola com toda essa história, mas como eu disse em um dos comentários, o ser humano é uma caixinha de surpresas e nunca saberemos como irão reagir diante das situações, mas é apenas para dar uma animadinha na história ;) E já aproveito para deixar claro aqui que eu sou muito adepta a finais felizes ;)

Vamos para o capítulo que está todo mundo ansioso para saber como foi a conversar, ou se teve conversa entre Regina e Emma!

Boa leitura!

Ah lembrem, ignorem qualquer erro!



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Emma ficou alguns segundos olhando para Regina sem responder – Será que podemos conversar? – repetiu a morena tirando a loira do seu devaneio.

A loira soltou uma respiração e abriu mais a porta – Entre! – Regina entrou e Emma fechou a porta e seguiu para a cozinha – Quer algo para beber, estava fazendo café, não é igual ao da Bah, mas também não mata ninguém...

— Eu aceito, obrigada. – respondeu Regina juntando suas mãos a sua frente Espero que você não faça nenhuma besteira dessa vez Regina! Eu não irei fazer mente, vim aqui para conversar e é o que vou fazer, sem brigas ou arranca rabos.

Emma voltou com duas canecas de café, enquanto Regina a olhava Você não sabe brincar Emma! Regina! Ela precisa desfilar de calcinha na minha frente? Ué, ela acabou de acordar, você quer o que? Que pelo menos ela coloque uma calça. Não a escute Emma, está ótimo assim! — Desculpa, acabei de acordar. – entregou uma caneca a morena e ofereceu o sofá para ela se sentar.

Um silêncio pairou no ambiente por alguns segundos, enquanto as duas mulheres apenas tomavam seus cafés – É bom o seu café... – Regina comentou quebrando o silêncio.

Emma deu um pequeno sorriso – Obrigada! – fez uma pausa - Bom, acho que você não veio aqui para falar do meu café, não é? – comentou em tom neutro Mesmo não estando pronta para essa conversa, mas vamos lá!

Regina soltou uma respiração – Não... – fez uma pausa e colocou sua caneca em cima da mesa de centro Com calma e tudo vai dar certo! — Eu vim para conversarmos sobre o que aconteceu dois dias atrás, e a confusão sobre aquelas malditas fotos.

A loira abaixou o olhar e ficou olhando para sua caneca vazia, soltou uma respiração, se inclinou a frente e também colocou a caneca sobre a mesa – Agora você quer falar sobre essas fotos? – murmurou assim que voltou a se encostar-se ao sofá Quando eu queria falar você não quis. Emma! Ah mente, mas é verdade! Se você não a quer ouvir então fale isso para ela. Não, nós precisamos mesmo conversar. Então calada e a deixe falar.

— Eu sei que não tenho o direito de vir pedir para você me escutar depois do que eu fiz... Eu fui uma completa e grande idiota comm você! – comentou Regina olhando para suas mãos enquanto uma se esfregava na outra, em um gesto visivelmente de nervosismo Droga! Não é fácil isso! — Mas eu gostaria de conversar sobre isso, não somente porque nosso filho me pediu, mas também porque eu preciso arrumar as coisas entre nós. – terminou levantando o rosto e encarar a loira que estava olhando para suas mãos.

— Sabe Regina... – comentou Emma que ficou feliz por ela mencionar nosso filho Que saudade do garoto! Ele deve estar me odiando nesse momento, porque eu sumi sem falar com ele! Está não, tanto que pediu para Regina vir falar com você! Mas logo você conversa com ele! — Aquilo tudo me deixou muito magoada, que eu perdi o rumo depois... – E como perdi o rumo... fez uma pausa então levantou o rosto e encarou aqueles olhos castanhos que ela tanto ama – Você não me deixou explicar... O pouco que falei você não acreditou em mim, não acreditou no meu amor por você... – fez outra pausa para tomar fôlego Ai droga, como é difícil isso!— Parecia que eu estava vendo aquela Regina que eu conheci quando chegou a fazenda que me julgava sem nem me escutar...

 - Eu sei de tudo isso... – comentou a morena envergonhada de seus atos Droga! Por que deixei minha raiva e insegurança me cegarem a esse ponto? Porque você é cabeça dura algumas vezes. Obrigada mente má pela sinceridade! Disponha! — Sei também que prometemos conversar antes de qualquer coisa... – fez uma pausa e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha Sim, o diálogo é das bases de um relacionamento! — Mas a raiva e a insegurança que estava sentindo me deixaram completamente cega... Eu não estou justificando meus atos, apenas explicando.

— Insegurança? – perguntou Emma confusa Por quê?

Regina soltou uma respiração – Sim... Insegurança que a qualquer momento eu poderia, posso te perder... – fez uma pausa, mas continuou antes que a loira pudesse continuar Eu não quero te perder! — Emma, eu sou o seu primeiro relacionamento sério, eu falei que iria te ajudar, mas eu não soube lidar com a primeira adversidade que apareceu em nosso caminho... Aquela mulher infeliz é pior que sarna, e vocês já tiverem alguma coisa no passado... Quando eu vi as fotos, toda essa insegurança veio a tona e me deixou cega, juntou com a raiva do sorriso de satisfação dela nas fotos, e eu acabei não escutando ninguém, Katy, minha mãe, meu coração, minha mente e principalmente você... – terminou com um leve fungar, os olhos já cheios de lágrimas Te odeio emoções! Mas preciso continuar essa conversa.

Emma se levantou e ficou andando de um lado a outro atrás do sofá, pensando Eu ainda um dia dou uma bela surra em Lilith. Eu ajudo! Beleza mente! — Eu tenho essa mesma insegurança com relação a Robin, mas eu sei que nada vai acontecer porque eu confio em você...

— Eu confio em você também Emma, eu só não confio nessa mulherzinha. – interrompeu Regina se levantando - O que acabou comprovando que na primeira oportunidade ela atacou e causou essa briga entre nós.

— Você não acreditou em mim...

— Mas meu coração e minha mente acreditaram no instante seguinte que você falou que não me traiu... – retrucou Regina parando a frente de Emma Isso é verdade! Não é coraçãozinho? Sim, a mais pura verdade! — Mas a minha raiva me cegou, não deixando ver com clareza.

Emma soltou uma respiração, os olhos úmidos Ah Emma aproveita o momento e fale tudo que está em seu coração! Agora a culpa será minha? Não coração burro, é apenas para Emma falar tudo que está sentindo! Ah, entendi! — Você não me deu o benefício da dúvida, e já tinha me julgado. – seu tom era de mágoa.

A morena limpou uma lágrima que desceu por sua bochecha Droga, eu magoei e muito minha loira! Com certeza Regina.— Eu não precisava te dar esse benefício, pois meu coração sabia perfeitamente que você não havia me traído.

A loira jogou a cabeça para trás, para engolir o choro que ameaçava sair novamente Segura firme a onda Swan, você já está desidratada de tanto chorar! Ah mente, não tem como não chorar ainda. — Você não sabe a mágoa que me causou tudo isso...

— Eu estou aqui para tentar diminuir essa mágoa que causei... – comentou Regina a olhando, enquanto agora as lágrimas rolavam soltas por sua bochecha Hum já um começo Regina. Você deve um imenso pedido de desculpa a Loirão! — Estou aqui para brigar por nós... Não deixar que aqueles dois nos separem...

— Dois? – perguntou Emma olhando novamente para Regina Como assim?

— Sim... – ela limpou um pouco as lágrimas - Lilith e Robin estão juntos para tentar nos separar... – respondeu – Ele contou a minha mãe o que aconteceu aquela noite no pub, que não foi nada de diferente do que você já havia me dito e que minha raiva e insegurança não me deixaram ver o quanto aquelas fotos eram tão falsas quanto uma nota de vinte e cinco dólares.

Emma apenas soltou uma respiração indignada Não basta a boneca Annabelle, agora tem o Chucky – o boneco assassino junto! — Era o que faltava... – limpou uma lágrima que desceu por sua bochecha – Esses dois juntos para infernizar nossa vida.

— Vamos esquecer aqueles dois por hora e nos concentrar em nós duas... – pediu Regina dando mais um passo na direção de Emma Por favor! Me dê mais uma chance! — Eu estou aqui para brigar por nós... E quero fazer tudo ao meu alcance para tirar toda essa mágoa que eu causei em você.

— Eu quero que você confie em mim, e no meu amor por você... – comentou Emma Porque isso foi o que mais magoou! — Sei que tudo isso é novo para nós duas, mas quero enfrentar qualquer adversidade que surgir a nossa frente, juntas. Como um casal. Como uma família. Só assim vamos conseguir passar por tudo a nossa frente, juntas... Conversando como prometemos em muitas das nossas conversas logo no inicio do nosso relacionamento.

— Sim! – concordou Regina sorrindo Juntas como sempre tem que ser e será sempre! — Agora sabemos que aqueles dois estão tentando nos separar, e quase conseguiram nos separaram por uma falha minha... – fez uma pausa E que falha! Ok mente, eu já entendi que errei e estou aqui tentando consertar esse erro. — Vão tentar de tudo... Mas eles não irão conseguir...

Em um ato instintivo Emma ergueu sua mão esquerda e imediatamente Regina colocou a sua direita sobre a mão oferecida, os olhos verdes pousaram de imediato na aliança que ainda estava no dedo anelar – Você não tirou a aliança... – murmurou passando o dedão sobre a peça Pelo menos ela não tirou e menos ainda jogou na minha cara a aliança como já vi muitos casais fazendo isso!

Regina abriu um imenso sorriso E não irei tirar nunca! Somente para colocar a de casada, isso se eu não resolver usar as duas ao mesmo tempo! — Em nenhum momento, desde que você a colocou em meu dedo. – respondeu E permanecerá assim até o fim dos nossos dias.

— Sabe que agora no recomeço será as coisas serão um pouco diferentes... – disse Emma limpando os últimos vestígios de suas lágrimas Pois eu irei precisar de tempo para digerir tudo que aconteceu! Regina apenas a olhou – Porque eu ainda estou muito magoada, e preciso de um tempo para esquecer essa mágoa toda para voltarmos ao que éramos antes...

— Eu sei... – concordou Regina visivelmente triste, mas entendia Não é tão alto assim o preço a se pagar pela minha idiotice! — E te darei o tempo que você precisar... Só peço que não desista de nós. – pediu a morena com o lábio tremendo indicando que um novo choro estava por vir – Eu te amo... – saiu tremido por causa do choro que agora saia sem vergonha nenhuma Te amo e muito!

Inesperadamente Emma puxou a morena pela mão que estava segurando, envolvendo seus braços ao redor a mulher mais baixa, deixando seu choro também sair Eu precisava desse abraço! Regina não perdeu tempo e envolveu seus braços ao redor da cintura da loira, escondendo seu rosto no peito da mulher, que soluçava em seu choro. Emma beijou o topo da cabeleira castanha – Eu também te amo e muito, morena... – respondeu de volta Como nunca amei ninguém! — Eu nunca irei desistir de nós... Só me dê esse tempo para esquecer e então recomeçaremos. – pediu a loira, Regina concordou com a cabeça Prometo que assim que tudo isso passar estaremos juntas como antes!

—SQ-

— Então? – perguntou Cora assim que viu sua filha sentar-se ao seu lado na cadeira de balanço, a mulher mais velha passou o braço sobre os ombros da filha a trazendo para perto – Como foi?

Regina encostou a cabeça no ombro de sua mãe Difícil! — Conversamos, choramos... – respondeu depois fez uma pausa – Nos acertamos...

— Oba, posso voltar a planejar os enxovais dos meus futuros netos? – perguntou a mulher mais velha, sorrindo.

Regina sorriu Você não tem jeito! — Ainda não Dona Cora... Por mais que nos acertamos, ainda estamos separadas.

— Agora não entendi. – comentou confusa – Vocês se acertaram, mas não estão juntas?

— Sim... – disse Regina se levantando do abraço da mãe e se endireitando na cadeira Essa será a pior parte, tê-la perto e ao mesmo tempo longe!

George apenas olhava de sua cadeira, pois sabia que não adiantaria ir apara casa conversar com Emma, pois naquela manhã ela havia decidido voltar as suas tarefas na fazenda, a noite conversaria com ela.

— Nós conversamos, colocamos tudo as claras e resolvemos esse problema... – respondeu – Mas Emma me pediu um tempo para ela esquecer toda a mágoa que causei.

— Ah entendi... – comentou Cora.

George soltou uma respiração – Eu conheço a minha filha, logo ela esquece... Como ela disse, apenas dê tempo para isso.

— Eu sei... – concordou Regina Essa parte será difícil, mas eu falei que daria esse tempo a ela! — E agora que sabemos que aqueles dois trastes estão tentando nos separar, ficarei mais atenta a isso.

— Por falar nisso, preciso mandar uma mensagem para aquele inútil do Robin. – comentou Cora se levando e indo para dentro da casa – Volto em um segundo... – disse ao sumir atrás da porta – Pronto, voltei! – disse um minuto depois e sentou-se ao lado de Regina novamente, com o celular em sua mão.

— O que você irá aprontar mamãe? – quis saber.

— Eu vou continuar com o “plano” de separação de vocês... – começou a digitar uma mensagem para Robin – Afinal ele não foi de tão inútil assim, afinal ele me contou o plano todo e mais a notícia de que ele e Lilith estão juntos para separar você e Emma. – enviou a mensagem – Agora é só esperar o próximo passo deles...

— Cora minha querida, as vezes fico admirado com sua malvadeza. – brincou o homem.

— Minha malvadeza é só para quem é merecedor, meu querido. – ela respondeu com um piscar de olhos para seu namorado.  

Aquela constatação fez os três darem risada, ficaram ali mais algum tempo conversando amenidades, e Cora respondendo as mensagens de Robin, até que Eugenia apareceu para avisar que o almoço estava pronto.

—SQ-

Robin olhava para os papéis que estavam em sua pasta, quando sua atenção foi interrompida ao som do celular indicando que havia chegado mensagem.

10:37 am: Robin, bom dia! Trago notícias! Aliás, ótimas notícias. Regina acreditou naquelas fotos e armou a maior briga com Emma. Eu acabei dando a minha contribuição também e elas acabaram o noivado. Regina até jogou a aliança na cara de Emma.

— Agora fiquei surpreso... Aquela inútil da Lily até que conseguiu alguma coisa... – comentou ao terminar de ler a mensagem e já digitando uma resposta.

10:38 am: Ótima não, maravilhosa a notícia Cora. Quando eu poderei me aproximar de Regina?— colocou o celular em cima da mesa, e voltou sua atenção aqueles papéis que ele lia e que não tinha nada a ver com seus caso do escritório.

10:38 am: Agora não é uma boa hora para isso... Ela está com raiva e com a cabeça quente, vamos dar um tempo para Regina se acalmar e quando for o tempo certo eu te aviso. É o mais sensato a se fazer.

— Não gosto de ficar esperando, mas acho que não terei opção... Regina brava é a pior coisa na face da terra. – comentou enquanto digitava uma resposta.

10:39 am: Tudo bem, você a conhece melhor, então ficarei no aguardo de um sinal seu para eu começar a me mover e reconquistar Regina.— colocou o celular em cima da mesa.

10:40 am: Não se preocupe, mando notícias novamente e quando você pode se aproximar de novo de Regina.

— Ótimo! Agora preciso mandar uma mensagem para Lily... – murmurou e digitou novamente.

10:43 am: Lily... Parece que seu plano deu certo.

Lilith estava deitada em sua cama, pensando em como se aproximar de Emma, mas ainda não havia escutado nada com relação ao seu plano e muito menos se as duas mulheres haviam brigado, quando o apito de seu celular tocou avisando que havia chegado mensagem.

— Humm... Que gostei dessa notícia... Agora mais do que nunca eu preciso pensar em uma forma de me aproximar da minha loira.

10:43 am: Olha que ótima notícia! O que você irá fazer para se reaproximar de Regina?— ela digitou – Qualquer coisa eu uso a mesma tática que ele. – murmurou.

10:45 am: Eu irei esperar ela se acalmar, pois nem adianta eu me aproximar agora que ela está com raiva... Quando ela se acalmar eu me aproximo.— ela leu – Será que Emma também está com raiva? – perguntou para si mesma.

10:46 am: Mas será que é prudente esperar elas se acalmarem? — digitou de volta.

10:46 am: Eu acho, pelo menos Regina com raiva você não consegue nem chegar perto.

— É... Emma não fica muito atrás não... – murmurou – Ainda mais depois que ela me ameaçou lá na pousada. – a mulher soltou uma risadinha cínica – Só se ela me matar de prazer...

10:48 am: Tudo bem, acho que no momento é o que temos que fazer, vamos esperar elas se acalmarem para nos aproximarmos. Quando você vem para Storybrooke?— colocou o celular em cima de seu corpo e ficou olhando para o teto – Pois até lá posso usar aquele corpinho, que não é lá essas coisas, mas serve só para tirar o atraso.

10:50 am: No próximo fim de semana estarei aí, pois nesse tenho assunto a tratar com meu pai.— era o que dizia a mensagem – Droga esperar uma semana para tirar o atraso será complicado... Hum quem sabe eu não consigo algum peão da obra lá da fazenda, ah esses sabem como tirar um atraso, não é igual a minha loira, mas eles são bem melhores que o Robin.

10:53 am: Tudo bem, entoa vamos conversando até lá... E você aproveita para participar da quermesse na cidade, pois é o melhor que irá encontrar por aqui.— ela digitou e voltou a olhar para o teto – Irei aproveitar esse fim de semana para achar alguém já que não terei o saco morto do Robin e muito menos a minha loira. – murmurou e seu celular apitou com mensagem.

10:55 am: Combinado! Até sexta que vem!— ela leu, mas não se deu o trabalho de digitar a resposta – Hum então a projeto de fazendeira jogou a aliança na cara da minha loira? Ai como eu queria consolar a minha loira agora! – fez uma pausa – Calma Lily, você terá muito tempo para isso quando você se aproximar dela novamente.

—SQ-

— Mamãe! Mamãe! – exclamou Henry todo feliz ao descer da pick-up que George havia estacionado, Cora ajudou o menino a sair do veículo.

— Oi meu príncipe. – ela respondeu de volta ao abraçá-lo, Regina estava sentada na cadeira de balanço na frente da casa.

— Hoje foi meu último dia de aula, estou de férias. – ele disse empolgado – Eu posso chamar a minha amiga Violet para brincar comigo durante a semana?

— Que bom que você está de férias, assim poderá dormir o quanto quiser agora. – brincou a morena fazendo cócegas na barriga do menino – Quanto a Violet veremos durante a semana, se ela poderá vir para cá brincar com você, tudo bem?

— Sim. – ele concordou então seu semblante ficou mais sério – Você conversou com a minha outra mãe? – foi direto na sua pergunta.

Regina deu um pequeno sorriso Esse não nega o sangue dos Mills! — Sim, eu conversei.

— Então por que ela não está aqui? – ele perguntou olhando para os lados a procura dela.

— Por que ela deve estar trabalhando... – respondeu E eu dando o tempo que ela precisa para pensar!

Ele a ficou olhando por um momento então voltou a perguntar – Vocês estão de bem de novo?

— Sim, estamos de bem. – Regina resolveu responder de forma simples – Henry... A mamãe magoou muito a sua outra mãe, então talvez ela não fique muito ao nosso lado esse fim de semana.

— Ela não gosta mais de mim? – ele perguntou visivelmente triste.

Antes que Regina pudesse responder, a porta da sala se abriu revelando a loira em questão, ela estava a procura de seu pai, e quando foi abrir a porta acabou escutando a pergunta de Henry – Muito pelo contrário, meu garoto, eu te amo cada dia mais. – falou olhando para o menino Cada pedacinho seu ser.

Ele levantou a cabeça surpreso e no instante seguinte estava no pulando no colo da loira – Eu estava com muitas saudades de você. – veio a pequena voz abafada, já que ele havia escondido seu rosto no vão do pescoço da loira e a abraçando fortemente.

— Eu também... – disse a loira retribuindo o abraço – Senti muita sua falta nesses dias. – ela comentou e sentou-se ao lado de Regina na cadeira de balanço, e freou a vontade de se inclinar e dar um beijo na morena, afinal, ela mesma havia pedido um tempo e não seria justo chegar beijando a mulher logo no primeiro encontro depois da conversa que tiveram – Oi... – ela murmurou para Regina que deu um pequeno sorriso Segura a onde Swan, você pede o tempo e não aguenta ficar sem dar beijo?

— Oi! – veio a resposta baixa da morena Eu não posso te dar um beijo, não é?

— Oi Emma. – cumprimentou Cora ao se aproximar das duas mulheres, junto com George.

Emma sorriu – Oi. – respondeu de volta – Estava te procurando pai, preciso da sua ajuda. – comentou o olhando – E sua também Regina, afinal envolve a fazenda. – terminou de falar olhando para a morena Pleo menos vamos manter a cordialidade nos negócios.

— Do que se trata? – perguntou o homem.

— De uns contratos de fornecedores da época que você ajudava o senhor Henry a administrar a fazenda... – comentou a loira – Estou com uns pensamentos, e gostaria de tirar umas dúvidas quanto a isso e também saber a sua opinião, Regina em outra coisa.

— Tudo bem... – respondeu a mulher mais nova morena – Quando você quer ver isso?

— Podemos fazer isso agora? – perguntou, colocando Henry no chão.

— Eu não tenho nada agora. – comentou o pai de Emma e os dois ficaram olhando para Regina esperando por sua resposta.

— Podemos ver isso agora, sim. – concordou por fim Pelo menos passo mais algum tempo ao lado da minha loira.

— E eu? – quis saber Henry.

— Você ficará comigo e com Eugenia na cozinha enquanto os três trabalham. – interveio Cora já pegando a mão do menino e o conduzindo até a cozinha com ela. Os três seguiram para o escritório para estudarem e discutirem as ideias que Emma andou pensando.

—SQ-

 Nos dias que se seguiram Regina e Emma discutiram os prós e contras das ideias da loira. Emma andou pensando sobre umas ideias que Henry teve a muitos anos atrás, de abrir um espaço lúdico para as crianças, filhos dos funcionários da fazenda nessa época de férias. Pois os mesmos precisavam trabalhar, mas não tinham com quem ou onde deixarem. Na época, a ideia só não saiu do papel devido aos problemas de saúde que Henry começou a apresentar. Atualmente ainda tinham o mesmo problema na fazenda com relação as crianças.

— Então que você acha? – perguntou Emma depois de completar a ideia toda.

Regina ficou olhando a planta da fazenda, juntamente com o relatório da loira juntamente com o que seu pai tinha em mente na época – Agora olhando tudo junto, não é uma má ideia não... – comentou – Ainda acho que essa parte inicial que não precisa de construção ou mesmo mudar nada, acho que já podemos implantar.

— Só precisamos contratar alguns monitores para desempenhar o que precisamos nas atividades e a criançada terá onde ficar e com quem ficar. – comentou Emma olhando para Regina que estava concentrada nos papéis em cima da mesa – Dando tranquilidade para os funcionários trabalharem.

— Quando que Aurora estará de volta a cidade? – perguntou ainda olhando para os papéis Nada mal, papai! Gostei mesmo dessa sua ideia.

— Hum... Acho que amanhã... – comentou Emma tentando se lembrar de quando a mulher voltaria – Ela falou que só precisava pegar algumas coisas na empresa e voltaria.

Regina finalmente encontrou com o olhar de Emma Vamos conversar mais sobre isso, assim tenho mais tempo com você aqui ao meu lado! — Então quando ela voltar poderá marcar um horário para conversarmos sobre o projeto da construção?

— Sim, sem problemas. – concordou a loira Arrume mais algum assunto para continuar conversando, assim você passa mais tempo ao lado da sua morena! — Mas só acho que mesmo que ela aceite, ele não ficará pronto para essas férias, talvez só ano que vem, afinal a prioridade é a expansão da fazenda.

Regina balançou a cabeça concordando – Não tem problema, acho que o que temos agora nos ajudará bastante, então ano que vem as crianças terão onde ficar durante as férias.

O silêncio pairou no ambiente, não era desagradável, mas também não era tão confortável Droga! Pense em algo Emma, assim a conversa não para! Emma e Regina apesar de estarem conversando normalmente, elas ainda não tinha reatado o relacionamento amoroso Vai Regina você precisa pensar em algo urgente para conversar, assim terá mais tempo ao lado de Emma. Aquilo por mais que deixasse a morena triste, ela entendia que sua loira precisava de tempo, e Emma sabia que ainda tinha alguma mágoa, mas aos poucos estava diminuindo.

 Assim mais alguns dias se passaram. Era quinta-feira. Emma, Regina e Aurora haviam conversado, entraram em acordo sobre o novo projeto que seria construído assim que a expansão já tivesse quase terminando. A loira estava no escritório, fazendo seus relatórios e planilhas como de costume no escritório.

Henry nesses dias não era o mesmo, andava estava triste com a separação de suas mães, e naquele dia estava brincando sozinho em seu quarto. Regina havia notado a diferença de comportamento em seu filho, mas atribuiu seu estado ao distanciamento dela e de Emma. Ela havia conversado e a loira prontamente aceitou ajudar Henry em perder seu medo de água.

Algo estava incomodando a morena, que estava sentada na cadeira de balanço na frente da casa, ela não conseguia se concentrar em sua leitura Ai droga aquela sensação novamente! Ainda tinha um último caso para resolver, dos quais ela não conseguiu passar para seus colegas, era o caso do senhor Perez, também mais um envolvendo caso de patente.

— Irei dar uma olhada em Henry. – comentou a morena angustiada para sua mãe, ela deixou os papéis de lado se levantou e foi para dentro da casa. Parou no primeiro degrau da escada ao ver a porta aberta do escritório, soltou um suspiro, pois sabia que sua loira estava ali dentro trabalhando Calma Regina que logo Emma estará de volta aos seus braços! Estava morrendo de saudades de beijar e abraçar Emma, mas iria respeitar o tempo que ela havia pedido. Respirou fundo mais uma vez continuou subindo as escadas e foi na direção do quarto do seu filho - Henry? – chamou assim que deu uma leve batida a porta quase totalmente fechada – Príncipe? – chamou pela segunda vez quando não obteve resposta e abriu a porta Que estranho, ele me disse que estaria aqui brincando! No primeiro instante não viu seu filho, então olhou melhor e achou deitado entre os brinquedos no canto do quarto Ele não tem costume de dormir no chão!

Regina ergueu uma sobrancelha achando estranho ver seu filho deitado no chão e apagado. Devagar ela se aproximou e colocou uma mão no menino para acordá-lo. No instante seguinte ela se apavorou ao perceber o menino queimando em frente – Henry! – chamou ao tentar acordá-lo, mas não teve êxito Droga! Não! Não! Não faça isso meu filho!— Henry, meu filho! Acorde! – tentou uma última vez e mais uma vez sem resposta Hospital agora!

Desesperada Regina pegou seu filho no colo e saiu do quarto gritando – Emma! – berrou assim que chegou ao início da escada – Emma! – gritou mais uma vez, e no instante seguinte a loira saiu como um raio do escritório.

— O que aconteceu? – ela perguntou preocupada.

— Henry! – respondeu Regina com o menino no colo assim que terminou de descer as escadas – Ele está queimando em febre, e o achei desmaiado.

Os olhos de Emma se arregalaram desesperados Droga! Não faça isso garoto! Hospital imediatamente! — Eu vou pegar a pick-up, espere na varanda. – saiu correndo e quando passou por Cora deixou a mulher em alerta, pois ela havia ouvido os gritos de sua filha chamando pela loira.

— Mas o que... – ela começou, mas não teve tempo de terminar assim que viu Regina saindo com seu neto no colo – Henry! – exclamou ao parar ao lado da filha que já ia descendo a escada quando viu a pick-up vermelha se aproximando.

— Vamos! – Emma abriu a porta de trás do motorista para Regina entrar com o menino – Cora, nós estamos indo para o hospital. Depois damos notícias. – disse entrando do lado do motorista, sem dar tempo para a mulher dizer algo, e saiu em disparada para a cidade.

Mal estacionou e Emma abriu a porta para Regina e pegou o menino no colo enquanto a morena ia abrindo caminho para dentro do hospital – Alguém ajude, por favor! – gritou desesperada, e Emma estava logo atrás dela olhando para quem vinha em ajuda.

Elsa estava na recepção cuidando de um prontuário de paciente, quando escutou toda a movimentação e saiu em ajuda quando escutou os gritos.

— Regina! Emma! – ela exclamou assim que viu suas amigas – Henry! O que houve? – ela perguntou assim que Emma colocou o menino na maca que o enfermeiro trouxe.

— Eu não sei, eu o encontrei desmaiado no chão do quarto e ele está ardendo em febre. – respondeu Regina enquanto elas acompanhavam a médica e seu filho hospital adentro.

— Tudo bem... Eu vou examiná-lo e logo encontro vocês para maiores detalhes. – Elsa disse assim que passou pela porta que somente funcionários podiam passar.

Regina ficou parada e olhando para a porta que seu filho havia sumido Henry! Seus olhos úmidos Droga! Os lábios trêmulos, demonstrando que ela estava a um fio para desabar em um choro. Emma se aproximou e a abraçou fortemente a trazendo para seu peito. Dentro do abraço de sua loira Regina se permitiu chorar.

— Calma... Vai ficar tudo bem. – comentou Emma a ninando contra si Vamos garoto, você tem que ficar bem! E as levando para a área de espera. Regina só tremia enquanto o choro rolava livre – Vai ficar tudo bem, morena. – confirmou a loira Que saudades de te chamar de morena! Regina escutou como a loira a chamou e ergueu seu rosto para olhá-la nos olhos e sorriu um pequeno sorriso, que foi igualmente imitado por Emma. Ela encostou seus lábios na testa de Regina e depositou um beijo demorado ali Saudades desses beijos! — Nosso menino é forte e vai superar isso.

— Sim, ele vai sair dessa. – concordou a morena e soltou uma respiração ao sentir o beijo da loira em sua testa Fale Regina! — Ai Emma! Sei que prometi te dar tempo para digerir a mágoa que te causei... Eu sei que fui uma perfeita idiota, mas eu... – um soluço Continue!  – Mas eu não aguento... – outro soluço Não pare! — Eu não aguento mais ficar longe de você. – confessou por fim Não aguento ficar sem seus beijos e seus abraços, e não poder ser a causadora do seu sorriso.

— Eu também não morena... – falou Emma com os olhos úmidos Não quero mais ficar longe de você! — Eu quero voltar a poder te beijar e te abraçar toda vez que eu tiver vontade ou estiver perto de você.

A morena limpou um pouco das lágrimas de seu rosto, olhou para a loira, colocou suas mãos uma de cada lado do rosto da loira, que vagarosamente se inclinou a frente, assim como o rosto da morena se inclinou acima e no instante seguinte seus lábios se encontraram. Foi um beijo casto, mas a saudade era imensa. Finalmente essas duas cabeças duras se acertaram! Vamos comemorar!

Elas se separam brevemente, Regina ainda com as mãos nos rosto da loira Muitas saudades! Emma ergueu sua mão e a depositou no rosto da morena fazendo um pequeno carinho na bochecha esquerda – Isso quer dizer que estamos de volta? – perguntou Regina cheia de esperança Só concorda!

— Sim, minha morena... – respondeu Emma sorrindo – Estamos de volta... – confirmou e se inclinou para depositar mais um beijo nos lábios da sua morena novamente Quero beijá-la até o fim dos meus dias!

— Eu prometo tentar não me deixar cegar pela minha raiva e insegurança daqui para frente. – disse Regina assim que elas se separam – Eu confio em você.

Emma sorriu – Eu prometo te mostrar de todas as formas que eu te amo e que não precisa de essa insegurança. – comentou Emma ao dar mais um beijo nos lábios da morena Não quero parar de beijá-la!— Como eu senti falta desses lábios... – confessou após o beijo Do seu cheiro! Dos seus abraços!

— Eu também senti muitas saudades suas. – confessou Regina e deitou a cabeça no peito da loira ainda dentro do abraço protetor de Emma Saudades de escutar seu coração bater descompassadamente!

Os minutos iam passando. Cada minuto não parecia que tinha apenas sessenta segundos e sim trezentos e sessenta e cinco dias. Cada mudança na hora a agonia pela espera por notícias crescia. Enquanto Regina ligava do telefone do hospital para sua mãe, Emma aproveitou para ir fechar a pick-up. As duas mulheres na correria não se lembraram de levar documento e muito menos os celulares.

Vinte minutos depois que Regina havia ligado para sua mãe, ela e George apareceram no hospital com toda a documentação das duas mulheres, Emma explicava o que Regina havia lhe dito e o que havia acontecido no hospital, enquanto a morena preenchia o cadastro do seu filho.

Quando Regina finalmente se junto aos três, Elsa finalmente apareceu para dar alguma notícia sobre o estado de saúde de Henry Finalmente!

— Como ele está? – Regina foi a primeira a se manifestar Diga que está tudo bem com ele!

Elsa soltou uma respiração antes de responder – Ele está bem... - aquela constatação fez todos soltarem uma respiração de alívio – Fiz alguns exames e nada foi constatado.

— O que aconteceu com nosso filho? – agora foi a loira quem perguntou Pelo menos ele não tem nada!

— Ele pegou um resfriado, por isso a febre... – respondeu a médica – Isso é normal nessa época do ano, Henry já foi medicado, e está dormindo agora.

— Porque ele desmaiou? – perguntou Regina mais aliviada, mas queria saber a causa do desmaio.

— Devido ao resfriado e a febre, ele acabou se desidratando, isso o levou ao desmaio. – explicou Elsa.

— Quando podemos vê-lo? – Cora fora quem perguntou agora.

— Quando vocês quiserem. – respondeu Elsa – Mas por medida de precaução eu irei mantê-lo essa noite aqui para hidratá-lo, amanhã cedo vocês poderão levá-lo para casa. – fez uma pausa – Mais alguma pergunta? Dúvida? – perguntou e os quatro apenas balançaram a cabeça negativamente – Ele está no quarto no fim do corredor. – falou a mulher – Agora se me dão licença, preciso voltar para o trabalho.

— Claro Elsa... – comentou Regina – Muito obrigada. – agradeceu a morena e recebeu apenas um sorriso de Elsa. Sem dizerem mais nada, os dois casais se encaminharam na direção do quarto de Henry indicada por Elsa. Emma entrelaçou seus dedos com os de Regina, ato que não passou despercebido nem por Cora e nem por George.

Regina se aproximou da cama onde seu filho estava deitado, dormindo. Suavemente passou a mão pelo rosto do menino apenas para ter certeza que ele estava vivo – Ah meu príncipe... Que susto você nos deu. – murmurou dando um rosto na testa do mesmo Não faça mais isso!

— E que susto meu garoto. – acrescentou Emma ao pegar a mão do menino e colocá-la em seu rosto, e depois depositando um beijo no dorso da mesma Não nos assuste mais assim, por favor!

Finalmente as coisas estavam calmas para os quatro, Cora e George ficaram até Henry acordar, conversaram mais um pouco com o menino e foram embora. Regina e Emma decidiram que as duas iriam passar a noite com Henry ali no quarto.

Henry estava assistindo tv, enquanto suas mães estavam sentadas no sofá. Emma mantinha os braços ao redor da morena, e quando o menino olhou para suas mães, abriu um sorriso – Vocês estão namorando de novo? – perguntou ansioso.

— Sim, meu príncipe, nós estamos juntas juntas novamente. – respondeu Regina olhando para o lindo sorriso no rosto do filho E assim irá ficar até o último de nossos dias!

— Vocês me prometem não se separarem mais? – pediu com seus famosos olhos pidões.

Emma sorriu – Prometemos, meu filho. – respondeu Não iremos nos separar mais! fez uma pausa – Adivinha?

— O que? – ele perguntou curioso.

— Eu conversei com sua mamãe e quando você estiver melhor e Elsa liberar, eu irei te ensinar a nadar agora no verão. – comentou a loira.

— Sério? – perguntou cheio de excitação.

— Sim, sério. – respondeu Regina se levantando e indo dar um beijo na bochecha do menino, ele ainda estava em estado febril, mas nada preocupante Não me assuste mais desse jeito, meu filho!

— O que é sério? – perguntou Elsa assim que entrou no quarto com um imenso sorriso no rosto – Oi Henry! – cumprimentou ao se aproximar da cama do menino.

— Que minha mãe irá me ensinar a nadar. – respondeu ele – Quando eu vou poder, pois minha mamãe me disse que eu só poderei quando você deixar.

Elsa sorriu mais um pouco – Como você está se sentindo? – perguntou a loira mais baixa, olhando para dentro dos olhos do menino, então colocou seu estetoscópio no ouvido para auscultar o pulmão e o coração do menino.

— Só um pouquinho cansado. – ele respondeu soltando um riso infantil quando a loira colocou o aparelho gelado em contato com sua pele levemente quente devido a febre. Depois colocou o termômetro para aferir a temperatura.

— Tudo está em ordem... - comentou Elsa voltando o aparelho em volta de seu pescoço. Ela verificou o soro e escreveu o diagnóstico no prontuário ao pé da cama – A febre está baixando, a medicação está fazendo efeito. Logo ela sumirá de vez. – fez uma pausa – Hum quanto a você entrar na piscina, quando você sair amanhã, vamos dar mais uns dias só por precaução, tudo bem?

Ele apenas concordou com a cabeça – Violet pode aprender a nadar junto comigo? – ele pediu a Elsa.

— Henry, eu não sei...

—Elsa, não tem problema quanto a isso. – cortou Emma – Eu ficaria muito feliz se Violet estivesse junto.

Regina aproveitou o assunto – Inclusive quero conversar com Anna a respeito de uma proposta de emprego lá na fazenda agora no verão. – fez uma pausa – Estamos pensando em abrir um tipo de colônia de férias para as crianças, filhos dos funcionários lá da fazenda, pelo menos agora no começo, quem sabe ano que vem abrir mais vagas. – começou a explicar – Eu tenho um cargo perfeito para ela, claro se ela aceitar, e com isso ela poderá levar Violet junto.

Diante de toda aquela informação Elsa ficou um minuto pensando – Bom, se realmente não tem problemas para nenhuma de vocês duas, eu não tenho como me opor. – respondeu Elsa concordando – E acho que Anna gostará de trabalhar lá na fazenda junto com as crianças.

— Eba! – comemorou Henry arrancando sorrisos das três mulheres.

— Amanhã então eu passo lá na casa de vocês e converso com Anna, tudo bem? – perguntou Regina.

— Claro, sem problema nenhum. – confirmou Elsa.

Emma abriu um sorriso – Como vão as coisas entre Zelena e você? –

Elsa não se conteve e abriu um imenso sorriso – As melhores possíveis. Ela me surpreende a cada dia... – comentou a loira sonhadora.

— Fico feliz em ouvir isso. – comentou Regina também sorrindo – Mas eu não me esqueci do nosso programa em Boston, só deixe as coisas se acalmarem e então combinamos, tudo bem?

— Sim, claro. Sem problema nenhum. – concordou a médica – Bom, agora eu preciso ir visitar meus outros pacientes. Até amanhã. – se despediu Elsa – Ah no meio da madrugada vira uma enfermeira para verificar se está tudo bem, mas não se preocupem, é apenas rotina. – comentou Elsa parada a porta, Emma e Regina concordaram com a cabeça e a médica deixou o quarto.

— Você quer alguma coisa, meu príncipe? – perguntou Regina e ele apenas apontou a tv e voltou sua atenção ao aparelho. A morena voltou para seu lugar ao lado de Emma no sofá.

— Príncipe? - mais comentou que perguntou Emma Humm isso está me dando ideias.

— Sim.

Emma ficou uns segundos pensativa então falou – Se ele é nosso príncipe, então isso te faz rainha, não?

Regina sorriu – Sim, faz. – fez uma pausa Aonde você quer chegar? — E você, outra rainha? Princesa? – brincou.

— Nah, eu estou mais para cavaleira em armadura reluzente. – respondeu Emma brincando Afinal essas coisas de princesa não combina comigo! — Mas gostei de pensar que você é a minha rainha. – deu um beijo nos lábios de Regina Somente minha rainha!

— Também estou gostando desse seu pensamento. – comentou Regina e deu mais um beijo em Emma Com certeza você é a minha cavaleira em armadura reluzente, montada em um lindo cavalo.

A noite foi tranquila, apenas a enfermeira veio fazer a ronda da rotina, e logo cedo antes de Elsa deixar seu plantão, ela apareceu no quarto para examinar mais uma vez Henry e liberá-lo para ir para casa, mas não sem antes passar uma medicação de precaução e algumas recomendações. Assim que elas saíram do hospital, passaram na casa de Violet para contar a novidade e claro, conversarem com Anna que adorou a ideia e aceitou de imediato a proposta de emprego.

—SQ-

Lily entrou sorridente na lanchonete – Hoje será um bom dia... – ela comentou para si mesma quando sentou no banquinho do balcão – Um café e uma rosquinha de chocolate. – ordenou, seu sorriso era imenso.

— Você ficou sabendo? – a atendente perguntou a sua amiga que havia acabado de sair da cozinha.

— Não, o que? – perguntou enquanto colocava mais rosquinhas na estufa.

— Ontem o filho da Mills deu entrada no hospital. – comentou a atendente – Foi um verdadeiro alvoroço.

Lily estava tomando um gole de seu café – Tomara que aquele moleque morra. – desejou a mulher.

— Credo Lilith, não fale uma coisa dessas. Ele é apenas uma criança. – a outra atendente comentou incrédula.

— Tomara mesmo. – Lily confirmou e deu uma grande mordida em sua rosquinha. A atendente apenas balançou a cabeça negativamente e voltou para dentro da cozinha – Não adianta que nada irá tirar meu bom humor hoje. – mais uma mordida em sua rosquinha e um gole de café.

10:26 am: Que horas você chegar hoje?— digitou em seu celular e enviou para Robin. Continuou comendo sua rosquinha e tomando seu café quando seu celular apitou com nova mensagem.

10:30 am: Estou terminando de resolver algumas pendências e espero sair daqui de Boston logo no começo da tarde.— ela leu.

— Então ainda terei um dia inteiro para te esperar... – murmurou – Tudo bem... – comentou e digitou a resposta.

10:31 am: Quando chegar estarei te esperando no nosso quarto, lá na pousada. Quero aproveitar um pouco do final da tarde, se é que você me entende, e depois iremos para a quermesse.— sorriu ao enviar a mensagem.

—SQ-

Robin terminou de abotoar sua calça quando pegou seu celular e viu a mensagem. O homem sorriu maliciosamente enquanto digitava uma resposta.

— Por que você está sorrindo? – perguntou Marian assim que saiu do banheiro, vestindo seu roupão.

— É Cora me passando umas informações sobre Regina. – respondeu ele ao colocar o celular no bolso da calça e procurar por sua camiseta – Eu vou para Storybrooke hoje provavelmente voltarei domingo a noite ou segunda de manhã. – comentou ele vestindo a camisa – Se eu voltar segunda, vou direto para o escritório. – terminou de abotoar os botões.

— O que você irá fazer lá naquela cidade? – Marian perguntou, mesmo sabendo de que se tratava.

— O que você acha que irei fazer? – ele perguntou ao colocar seus sapatos – Eu tentarei conquistar Regina novamente.

— Ai Robin, eu cansei de ficar esperando... – comentou Marian – Deixa essa Regina de lado e vamos viver felizes, juntos.

— Está ficando louca? Só pode! – ele comentou incrédulo – Eu não irei desistir de Regina e daquela fazenda, que é uma mina de dinheiro para viver com você. - os olhos de Marian ficaram úmidos instantaneamente, Robin respirou fundo – Olha, desculpa, o que eu quis dizer que não posso abrir mão agora que estou perto novamente de ter aquela fazenda e então nós podemos viver juntos... – se aproximou da mulher e abraçou – Mas para isso eu preciso reconquistar Regina. – fez uma pausa e olhou para a mulher em seus braços – Tudo bem?

Marian apenas concordou com um aceno de cabeça e limpou as lágrimas que desceram por seu rosto – Tudo...

Robin deu um beijo na testa da mulher – Bom, agora preciso passar não escritório resolver uns assuntos, então eu pego estrada. – comentou ele se soltando da mulher e colocando seu blazer – Depois te ligo. – pegou sua pasta, deixou umas notas em cima da mesa – Acho que isso dá para o fim de semana. – sem dizer mais nada ou mesmo sem olhar para trás, Robin deixou o apartamento de Marian.

—SQ-

10:33 am: Claro que te entendo e muito bem. Não sou fã de quermesse, mas é o que acontece de mais badalado, então iremos... Agora preciso ir, o dever me chama. Até o fim da tarde.— Lily leu a mensagem – Ah que essa noite promete. – murmurou deixou o dinheiro em cima do balcão para pagar pelo café e a rosquinha, saiu e foi na pousada reservar seu quarto de costume. Apesar de a maioria dos quartos estarem alugados para o pessoal da construtora, alguns deles já haviam voltado para Boston, pois o que tinham que fazer nas obras já havia feito, assim desocupando alguns quartos na pousada.

—SQ-

 - Pronto, chegamos! – anunciou Emma ao desligar a pick-up e descer para abrir a porta de trás do motorista para Regina. Ela havia decidido ir atrás junto com Henry. A loira pegou o menino no colo. Henry passou seus braços ao redor do pescoço da loira e se aconchegou ali. Assim que Regina fechou a porta, sua mão instintivamente buscou pela mão de Emma e seus dedos se entrelaçaram Senti tantas saudades disso também, desse pequeno gesto de nossas mãos.

— Leve-o para o quarto dele, que vou buscar um suco na cozinha para ele. – pediu Regina E você para o meu quarto.

— Não! – ele exclamou ao levantar o rosto do pescoço alvo – Quero ir para o quarto de vocês. – pediu e olhou para sua mãe morena.

Os olhos de Regina assim como os de Emma estavam arregalados com a constatação do menino Nosso? Sabe que eu gostei dessa afirmação do meu filho! Claro Regina, ele praticamente casou vocês duas agora! — Tudo bem. – comentou a morena – Leve-o para o nosso quarto. – por fim Regina também constatou e foi para a cozinha atrás do suco, enquanto Emma subiu as escadas e foi em direção do quarto da morena Nosso! Se acostume Emma, pois quando vocês duas casarem será o quarto das duas. Sim, nosso quarto, eu posso me acostumar com isso!

— Oi Eugenia, tudo bem aqui? – perguntou Regina ao entrar na cozinha.

A senhora olhou para a outra mulher – Oi menina Regina, está sim... – fez uma pausa – E o pequeno Henry?

Regina pegou um copo e colocou um pouco de suco de laranja – Ele está bem... Agora só um pouco manhoso, mas tudo bem, hoje ele pode depois do susto que ele nos deu ontem. – respondeu a mulher.

— Que bom! – Eugenia comentou aliviada – Quer alguma coisa em especial para o almoço?

Regina pensou por um momento – Se for possível, faça algo leve para Henry, como ele ficou apenas no soro ontem, acho que o estômago dele não aceitará coisa pesada hoje.

— Pode deixar que prepararei algo bem leve para que ele coma. – falou a senhora já procurando algumas coisas na geladeira.

— Eu estarei lá no meu quarto, junto com Henry... – anunciou Regina – Qualquer coisa é só me chamar.

— Pode deixar, vá cuidar do pequeno Henry. – comentou Eugenia descascando algumas batatas, com as quais iria fazer um purê – Assim que o almoço estiver pronto, eu chamo.

— Obrigada Eugenia. – agradeceu Regina.

A senhora deu uma risada – Me chame de Bah também. – pediu.

— Como? – perguntou Regina voltando a olhar para a senhora.

— Me chame de Bah também, não precisamos de tantas formalidades menina Regina. – comentou Eugenia colocando as batatas em uma panela para cozinhá-las – Eu praticamente te vi crescer. – acrescentou e procurando as outras coisas que tirou da geladeira para fazer a comida de Henry.

Regina sorriu e foi dar um abraço na senhora – Obrigada Bah. – comentou dando um beijo na bochecha da mulher então saiu na direção de seu quarto, onde com muita certeza tinha duas pessoas que fazia seu dia brilhar mais que o sol Agora de volta para os meus dois amores!

—SQ-

— Ah mamãe, vamos na quermesse... – pediu Henry – Só um pouquinho! Vai, por favor... Prometo não pedir nada.

Regina estava receosa em ir à quermesse, ela estava deitada de um lado e Emma do outro lado do menino, ele havia convencido as duas mulheres a ficarem com ele o dia todo ali deitadas na cama – Meu príncipe, não sei se é uma boa ideia.

— Ah mamãe, só um pouquinho, vamos!! – pediu novamente.

Emma sorriu – Morena, acho que um pouquinho só não tem problema... – interveio Quero ir de novo à roda gigante com você! — Vamos, ficamos um pouco e depois voltamos. O que acha? – sugeriu.

— Isso, só um pouquinho e depois voltamos. – reforçou o menino.

Batidas na porta vieram antes que Regina conseguisse dar uma resposta – Entre. – falou olhando para a porta e viu sua mãe entrando.

— Oi meu queridos. – disse a mulher ao se aproximar da cama e sentar-se na ponta perto dos pés de Regina – Como você está meu neto?

— Eu estou bem vovó. – ele respondeu e Cora sorriu – Estou tentando convencer a minha mamãe para irmos na quermesse.

— Oh a quermesse... – comentou Cora – Só mais esse fim de semana e depois o outro e acabou, não?

— Sim. – respondeu Emma olhando para sua sogra.

Cora ficou pensativa por alguns instantes – Vamos todos, eu convencerei seu pai a ir junto. – comentou a morena mais velha.

— Oba!! – exclamou Henry erguendo os braços em comemoração.

— Henry Mills, eu não respondi se vamos ou não. – comentou Regina ainda indecisa em ir.

— Ah minha filha é só um pouquinho, não fará mal ao menino, pelo contrário, fará bem. – ela disse ajudando a convencer a morena mais nova.

Regina soltou uma respiração derrotada Três contra um é muita injustiça! — Pelo visto não tem como não irmos, está todo mundo querendo ir... – comentou – Então vamos para a quermesse.

— Oba!! – exclamou Henry feliz novamente.

Emma então sorriu – Então vamos tomar banho seu porquinho, afinal já está na hora do seu banho mesmo. – a loira pegou o menino no colo enquanto ele dava risada do ataque de cócegas que a loira desferia em sua barriga.

— Vejo que vocês se acertaram de novo. – comentou Cora quando se viu sozinha com Regina no quarto.

A morena mais nova apenas concordou com a cabeça, enquanto um pequeno silêncio pairou no ambiente – Sim, nos reconciliamos lá no hospital. – Regina quebrou o pequeno silêncio Não quero mais me separar da minha loira atrevida e abusada.

— Espero que de agora em diante qualquer coisa que Robin ou Lilith faça não as separe. – falou a mulher mias velha.

A morena mais nova soltou uma respiração Eles podem tentar, mas não conseguirão. — Eles não vão mais nos separar... Eu também tentarei não deixar a minha raiva me dominar e me cegar.

— Esse é o pensamento. – concordou Cora – Bom agora eu irei convencer George a sair. – deu um beijo em sua filha e saiu do quarto.

—SQ-

Já fazia algum tempo que a ainda não oficial família Swan-Mills havia chegado a quermesse. Nesse fim de semana Ruby havia ido para Boston, se encontrar com sua loira. Eles estavam andando sem pressa por entre as pessoas, Henry no colo da loira, enquanto sua mão livre estava entrelaçada com a da morena. Sua mãe de braço dado com o pai de Emma, e assim eles iam caminhando lentamente.

 Robin e Lily chegaram não muito tempo depois a quermesse – Isso é mesmo a festa mais badalada da cidade? – questionou o homem visivelmente sem empolgação nenhuma, muito pelo contrário, estava todo cheio de asco pela festividade.

— E se dê por contente de ter essa quermesse. – comentou Lily olhando ao redor procurando por sua loira, já que ela sabia que não tinha mais noivado nenhum, talvez desse sorte de encontrá-la ali.

Robin bufou – Ainda bem que eu não moro aqui nesse fim de mundo.

— Mas a pessoa que você quer reconquistar mora, então bico fechado sobre a cidade. – comentou Lily sarcasticamente – Por falar nisso, quando você irá me contar sobre essa misteriosa pessoa que está te ajudando e passando informação de Emma e Regina? – perguntou enquanto caminhavam.

— Talvez eu fale hoje dela... - comentou ele olhando ao redor então seus olhos caíram na pequena família reunida perto da barraquinha de algodão doce – Melhor, acho que irá conhecê-la hoje. – murmurou – Vamos? – chamou puxando a mulher pelo braço.

— Para onde vamos? – perguntou Lily curiosa, então seus olhos caíram sobre a loira que estava procurando – Emma! – exclamou feliz, mas no instante seguinte seu cenho franziu em confusão – Você não disse que elas tinham se separado? – questionou ao vê-las juntos novamente.

— Foi o que me disseram. – respondeu um Robin confuso também – Cora, querida! – ele disse ao se aproximar o suficiente para que fosse ouvido pela mulher mais velha.

— Você a conhece? – questionou Lily surpresa.

— Sim... É ela que está me ajudando e passando informações sobre Emma e Regina. – respondeu ele assim que a mulher e todo o resto do grupo se virou e escutou o que ele havia dito.

— Como assim? – Lily estava desacreditada. Cora apenas abriu um sorriso falso na direção dos dois.

Robin olhou para Lily então olhou para Cora – Oras, ela não quer esse noivado e está me ajudando a separar Emma e Regina.

— Ai como você é um completo imbecil Robin! – exclamou Lily extremamente exaltada – Nunca que ela irá te ajudar.

— Por quê? – ele perguntou mais uma vez confuso, enquanto era observado por todos ali, e principalmente por uma Cora maquiavelicamente sorridente.

— Deixe que eu respondo essa... – interrompeu Cora, não deixando Lily falar – Pelo simples motivo, meu caro Robin Hood Gold, eu nunca serei contra a felicidade de Regina... – fez uma pausa – E você, não era, não é e nunca será a felicidade da minha filha.

Robin não estava acreditando em seus ouvidos, então abriu um sorriso – Ah entendi, isso é apenas para disfarçar que está do lado dela, não?

Lily soltou uma respiração frustrada, enquanto Emma gargalhava da idiotice do homem Que completo imbecil!  – E você se acha um homem esperto? Até o meu carro é mais esperto que você. – alfinetou a loira Não fale mal do Valente! Não estou falando mal, apenas constatando um fato! Hum se for nesse ponto de vista...

— Não Robin... Ela não está disfarçando! – explodiu Lily – Ela estava no almoço em que me humilharam, assim como todos e essa mulher falou em alto e bom som que apoia e faz gosto do namoro da filha com a minha Emma. – apontou a morena mais velha.

— Correção... – interferiu Regina – Sua não, nem aqui nem na china... Ela é minha Emma. – terminou possessiva Somente minha!

Lily abriu um sorriso malicioso – Não foi isso que ela me disse na maravilhosa noite que passamos juntas semana passada.

Regina colocou a mão no queixo em claro gesto pensativo Você quer brincar, tudo bem! — Ah aquela noite que você a dopou e depois tirou fotos e me mandou? – começou a morena e Lily abriu um pouco o sorriso – Vocês quase nos separaram... – Lily abriu mais o sorriso – Mas vocês não conseguiram! – fez outra pausa e o sorriso de Lily desvaneceu do rosto – Seu plano foi tão mal feito que deixou muitas pistas... Nosso amor é mais forte que vocês, e ele se fortificou mais ainda depois dessa presepada que vocês aprontaram. – outra pausa e o rosto de Lily estava vermelho de raiva – Aliás, já deixo um aviso de que nada do que vocês fizerem não conseguirão nos separar.

— Isso nós veremos! – ameaçou Lily.

— Calma! – exclamou Robin extremamente confuso – Quer dizer que Cora não estava nos ajudando? – finalmente ele entendeu o que estava acontecendo, ou em partes ­– Mas e aquela briga que você e Regina tiveram, era tudo encenação?

— Tudo. – confirmou Cora, dando um abraço de lado em Emma e depositando um beijo na bochecha da mulher.

— Pelas minhas botas... Que homem lerdo! – exclamou George abismado – Jura Regina que você foi noiva desse energúmeno?

— Hey! Olha como fala velhote! – Robin retrucou ofendido.

— Posso ser velhote, pelo menos não sou lerdo como você. – devolveu George, Robin quis partir para cima, mas Emma entrou na frente.

— Nem se atreva. – Emma rosnou entre os dentes, colocando Henry no chão e Regina imediatamente o colocou atrás de si – Eu estou te devendo uma bela de uma surra, e você não sabe o quanto que eu quero apenas um motivo, um pequeno motivo para descer a mão em você. – ela estreitou os olhos Vamos me dê um motivo para isso! Vamos seu covarde!

Robin engoliu seco e recuou alguns passos para trás e então olhou para Cora – Quer me explicar! – exigiu.

Ainda sorrindo maliciosamente ela começou a explicação – Eu nunca estive do seu lado Robin, fingi me passar de sua amiga e estar do seu lado para conseguir informações e você, trouxa que é caiu feito um pato. – fez uma pausa – Eu te enrolei todo esse tempo e você nem percebeu. Agora você entendeu?

— Ai! – exclamou Robin passando a mão em sua nuca – Por que me bateu? – questionou ele para Lily a olhando confuso.

— Porque você é um completo imbecil! – respondeu ela brava.

— Sinceramente acho melhor vocês sumirem da nossa frente... – comentou George – Porque as coisas podem ficar ainda piores para vocês.

— Está nos ameaçando? – perguntou Lily o olhando – Você sabe quem é o meu pai?

— De maneira alguma eu estou ameaçando senhorita Page. – ele respondeu deixando bem claro que ele sabia muito bem quem ela era – É que vocês são tão de araques que está ficando feia essa discussão e muito desnecessária, principalmente porque está atraindo olhares de todos ao nosso redor.

— Vocês são ridículos! – ela exclamou raivosa para as pessoas que estavam olhando curiosos para eles.

— Pare Lilith. – ordenou Emma já sem paciência.

A mulher olhou para a loira – Já que você está me pedindo tão amorosamente eu paro. – alfinetou – Acho que precisamos passar outra noite com a nossa última. O que acha?

— Eu acho que minha mão combina com a sua cara. – respondeu Regina não se contendo e acertando um belo tapa no rosto de Lily Isso Regina, acabe com essa boneca de vodu!

— Ora sua... – ela ameaçou bater, mas Regina foi mais rápida e acertou outro tapa – Isso não irá ficar assim! – ela ameaçou.

— Isso irá ficar assim, pois se você tentar qualquer outra coisa contra nós outra vez eu acabo com você. – Regina rosnou entre os dentes Muito bem Regina, mostre a ela que você também sabe ameaçar.

— Vocês não perdem por esperar. – comentou Lily – Isso terá volta! – começou a se virar – Você será minha Emma, ou não será de ninguém. – deu as costas para o grupo e saiu batendo o pé firme.

— Está esperando que para ir junto com ela? Um convite? – disse Emma olhando para Robin Vai covardão, saia correndo atrás dela. Annabelle e Chucky casal perfeito! Ele sem dizer nada, se virou e seguiu a mulher.

O silêncio pairou ali entre eles por alguns instantes até ser quebrado pelo pai de Emma – Eu não sei vocês, mas eu não estou mais no clima para quermesse. Vamos embora? – pediu.

Todos concordaram com um aceno de cabeça e caminharam na direção da pick-up que estava estacionada, ainda sem dizer uma palavra eles entraram no veículo e logo estavam andando na direção da fazenda.

—SQ-

Assim que chegaram a fazenda, George se  ofereceu a guardar a pick-up, enquanto Emma e Regina colocariam Henry na cama. Depois de uma ler uma história e meia, Henry já estava no mundo dos sonhos. A morena apenas sorriu e puxou Emma com ela para dentro do próprio quarto.

— Hoje você dorme aqui comigo, e não abro espaço para discussões. – comentou Regina ao dar um selinho em Emma Hoje e todas as outras noites que se seguirão a partir de hoje.

A loira sorriu – Quem sou eu para reclamar? – brincou passando seus braços ao redor da cintura de Regina, que retribuiu passando os seus braços ao redor do pescoço da loira – Afinal o que a minha rainha pede é uma ordem. – beijou calmamente os lábios da morena Estava morrendo de saudades de dormir abraçada a você.

— Estou gostando disso. – comentou Regina após o término do beijo Hoje irei matar um pouco da imensa saudade que estou de você e esse seu corpo maravilhoso!  – Eu como sua rainha ordeno que você passe a noite aqui comigo para que eu possa matar um pouco da saudade que estava sentindo da minha cavaleira em armadura reluzente.

— Seu desejo é uma ordem, minha rainha. – comentou Emma beijando novamente Regina, mas esse beijo era um pouco mais caloroso, e quando terminaram as duas mulheres estavam ofegantes, o desejo começando a aflorar Será pedir muito uma noite de amor para fechar com chave de ouro a nossa reconciliação? — Você estava muito sexy hoje lá na quermesse. – murmurou quando seus lábios começaram uma conhecida exploração do pescoço da morena Saudades de beijar esse pescoço perfumado.

— É? – gemeu baixo a morena.

— Sim... Você toda selvagem... Me deixou toda ardendo em vontade de te ter. – veio a abafada voz de Emma. Regina apenas gemia sentindo os beijos agora nada delicados de Emma em seu pescoço Ah minha loira isso é golpe baixo, mas não irei reclamar hoje... Outro dia eu desconto, não estou em condições de brigar contra isso. Pelo contrário, não é Regina, está doida para sentir sua loira contra você novamente. E você pode me culpar? De jeito nenhum!

— Se você quiser posso ser selvagem mais uma vez, mas somente para você. – sugeriu Regina ao sentir as mãos de Emma descendo por seu corpo, e um arrepio de antecipação percorreu todo o seu corpo Essas mãos são a minha ruína.

— Ideia tentadora, minha morena. – comentou Emma Quem sabe um outro dia!— Mas essa noite eu quero te amar. – olhou para Regina e em seus olhos podia ver todos os sentimentos que percorriam a alma da loira: paixão, felicidade, carinho e acima de tudo amor, muito amor.

— Então me ame que eu também irei te amar. – confessou Regina com seus olhos transmitindo todos os mesmo sentimentos que sua loira. Sem mais delongas Emma voltou a beijar Regina, mas sem aquela urgência de alguns minutos atrás, agora era mais calmo, mais amoroso apenas aproveitando a companhia uma da outra, e da noite que adentrava e seria mais uma vez testemunha da demonstração daquele amor que era maior que elas.

 


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Notas finais do capítulo

Finalmente elas se reconciliaram, escutei um Amém! _/_ huhuhu

Bom tivemos a conversa entre elas, depois mais um pouco de drama com Henry ficando doente... A chapa de Robin e Lily está esquentando, mas eles ainda irão aprontar mais. Um pouco mais da vida familiar e ideias para as férias de Henry que está apenas começando. Para quem está com saudades de toda aquela mulherada junto, não se preocupem, logo o The L Word Storybrooke estará de volta huhuhu

Até a próxima!

Ah não se sintam acanhados em me dizer o que acharam, lembrando que qualquer dica ou observação são sempre bem-vindos, e uma importante contribuição para história! o/