Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 197
Capítulo 197


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coraçãozinho peludo e gelado de aquariana, estou de volta!!

Está tudo bem com vocês?? Aqui comigo, está tudo bem!

Obrigada de coração ao pessoal que comentou, favoritou, adicionou a lista de leitura e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Obrigada mesmo!!

Espero que esse capítulo não fique confuso, pois acabei dando um pulo grande no tempo, do churrasco até o momento que esse acontece é um pulo de um ano, só para vocês não se perderem no tempo. Como disse nos comentários finais do capítulo anterior, haverá alguns pulos no tempo para dar uma andada na história.

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!” pois acho que há alguns momentos que pode acontecer de involuntariamente as lágrimas quererem lavar o canal lacrimal...

Aahh: A partir de amanhã estarei voltando presencialmente para a escola, até eu me adaptar novamente aos meus antigos horários, talvez o próximo capítulo demore um tiquinho para sair.

Bom, chega de enrolação e vamos para o capítulo!

Boa leitura e divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724796/chapter/197

Já era madrugada quando Emma despertou de seu sono, se virou para abraçar sua esposa e voltar a dormir novamente, assim que bateu o braço e não encontrou nada, abriu um olho e viu que o lugar que deveria estar Regina estava vazio Hein? Levantou a cabeça do travesseiro e olhou para o banheiro, luz apagada, franziu o cenho – Onde será que ela está? – se perguntou, se levantou e saiu a procura de sua morena pela casa. Passou nos quartos dos filhos e viu que estavam dormindo tranquilamente.

Desceu as escadas olhou e viu a luz da cozinha apagada – Ali não... – murmurou, então olhou para a varanda e viu uma luz acesa, e a porta principal estava levemente aberta – Achei! – sorriu, caminhou até a varanda e assim que colocou a cabeça para fora, viu sua esposa sentada na grande cadeira de balanço, com os pés embaixo de si, enquanto Lola estava deitada no chão, sobre seus chinelos. Estava com roupas frescas, apesar de estarem no final do verão.

— Hey! – chamou Emma ao sair completamente na varanda, tirando sua esposa do olhar perdido que tinha no horizonte.

Regina se assustou brevemente, mas então olhou para o lado esquerdo e viu sua esposa parada ali com um pequeno sorriso nos lábios – Emma! – respondeu de volta, abrindo um sorriso de lado – Aconteceu alguma coisa? – perguntou ainda olhando para sua esposa.

— Eu que pergunto se aconteceu alguma coisa. – falou Emma deixando seus chinelos perto de Lola, que não se moveu de seu sono, sentou ao lado de sua esposa e colocou os pés sobre a mesinha de centro – A essa hora e você não está na cama.

Regina soltou um suspiro, assim que se arrumou e se aconchegou contra o corpo de sua esposa – Apenas não consegui dormi.

Emma sorriu – Trocamos os papéis dessa vez? – brincou e depositou um beijo nos cabelos castanhos de sua esposa.

— Hoje sim. – Regina sorriu olhando para sua esposa, então voltou a deitar a cabeça sobre o peito de sua loira.

— O que te tirou da cama, morena? – Emma perguntou depois de alguns segundos em silêncio Acho que sei do que se trata esse seu não consegui dormir!

Regina soltou um suspiro – O pensamento que daqui uma semana Henry estará em Nova Iorque. – respondeu Pensar que um ano atrás estávamos conversando sobre isso naquele delicioso churrasco de reinauguração da piscina!

— Mais um deixando o ninho. – comentou Emma em uma mistura de tristeza, alegria e orgulho Sabia!

— Sim... – concordou Regina, então seu pensamento voou para quatro meses atrás quando seu príncipe entrou por aquela porta todo afobado.

Regina e Emma estavam sentadas a mesa da cozinha, era meio da tarde, as duas haviam feito uma pausa nas tarefas da fazenda para degustarem de uma caneca de café.

— Mães? – chamou Henry entrando afoito pela porta da frente da casa – Vocês estão aqui? – chamou novamente já quase no final da sala.

— Aqui na cozinha. – veio a resposta de Regina que havia acabado de tomar um gole de café.

No segundo seguinte Henry apareceu a porta, com sua mochila em uma das mãos e na outra alguns envelopes – Qual novidade, Hen? Para você estar assim tão ansioso. – perguntou Emma assim que terminou de tomar um gole de seu café.

— Isso aqui! – ele sorriu erguendo a mão com as cartas.

— Seriam as cartas das universidades? – Regina perguntou praticamente sabendo a resposta.

— Sim! – ele respondeu ao se sentar ao lado de sua mãe morena, deixando a mochila no chão e colocando os envelopes sobre a mesa.

Uma sobrancelha morena se ergueu – Não chegaram cedo demais?

Henry sorriu – Não mãe, elas chegaram na hora certa, afinal falta apenas um mês para me formar. – disse sorrindo feliz – E quatro meses para ir para a universidade.

— E precisa ficar nos lembrando disso a todo momento? – brincou Emma sorrindo, tomou mais um gole de seu café.

— É que eu estou muito ansioso. – respondeu soltando um grande suspiro – Será que fui aceito na Universidade de Nova Iorque?

Regina sorriu para o filho – Claro que foi, você é nosso filho!!

— Além do melhor cavaleiro do país na sua categoria. – completou Emma sorrindo também.

— Ah mãe, mas isso eles não levam em conta. – murmurou o rapaz.

Emma olhou fixo – Levam sim, afinal você estará levando alguns focos de atenção para a universidade, mesmo que eles não tenham uma equipe de hipismo.

— Eu sei... – respondeu Henry olhando para os envelopes.

— Você vai abrir... – Regina começou.

Henry sorriu de lado – Não vou esperar eles se abrirem sozinhos. – completou com uma brincadeira que certamente sua mãe loira. Sua trêmula mão pegou o primeiro envelope – Universidade de Chicago... – falou rasgando o envelope e tirou a folha de dentro – Prezado senhor Henry Swan-Mills... – começou a ler a carta – É com muita satisfação, notoriedade e honra que nós da Universidade de Chicago temos a felicidade em informar que a sua inscrição para o curso de Literatura Inglesa e Contemporânea foi aceita... – parou de ler em voz alta, um imenso sorriso surgiu em seus lábios – Eu fui aceito! – comemorou feliz – Pelo menos tenho uma universidade para ir.

— Hey, calma aí com o cavalo. – brincou Emma – Você ainda tem mais cartas para ler, e aposto que a que você quer você foi aceito. – piscou para seu filho.

— É, mas se as outras não me aceitarem, eu vou para Chicago. – brincou e piscou para sua mãe loira.

— Tudo bem, vamos discutir isso quando você terminar de ler todas as cartas. – falou Regina.

— Sim. – Henry concordou pegando outra carta, abriu e tirou a folha de dentro, passou os olhos e soltou um suspiro triste – Não fui aceito em Washington. – disse dobrando a carta novamente e a colocando de volta dentro do envelope a deixando de lado.

— Hey! Me recordo muito bem que você apenas se inscreveu nessa universidade a toa, já que você falou que o foco do curso de literatura deles não era bem o que você queria. – falou Emma colocando a mão sobre o ombro do filho, dando força.

— Sim mãe, você tem razão. – concordou, respirou fundo pegando outro envelope, tirou a folha de dentro e começou a ler em voz alta – Prezado senhor Henry Swan-Mills... É com muita satisfação, notoriedade e honra que nós da Universidade de Búfalo temos a felicidade em informar que a sua inscrição para o curso de Literatura Inglesa foi aceita... – parou de ler, olhou para suas mães – Mais uma opção. – sorriu.

— Não é essa que tem uma pequena equipe de hipismo? – perguntou Regina na dúvida.

— Essa mesma mamãe. – confirmo Henry – Bom tenho mais duas cartas ainda... Columbia e Nova Iorque.

Emma soltou um suspiro – Garoto, chega de enrolação abra logo a de Nova Iorque. – pediu – É essa que você quer. Para que ficar prolongando?

— Você tem razão mãe. – concordou Henry já pegando o envelope da universidade de Nova Iorque, abriu e tirou a folha de dentro – Prezado senhor Henry Swan-Mills... – começou a ler a carta, suas mãos trêmulas, a voz embargada – É com muita satisfação, notoriedade e honra que nós da Universidade de Nova Iorque temos a felicidade em informar que a sua inscrição para o curso de Literatura Antiga e Moderna foi aceita... – parou de ler, um imenso sorriso – Eu vou para Nova Iorque! – disse todo feliz – É! Nova Iorque, aqui vou eu! – comemorou. Regina olhava seu filho comemorar com os olhos úmidos. Henry parou na sua comemoração ao olhar para sua mãe morena, que já tinha os olhos úmidos – Mesmo longe eu continuarei sendo o seu príncipe. – disse e foi abraçar sua mãe.

— Eu sei, meu filho. – falou Regina deixando as lágrimas saírem – Parabéns! – disse o abraçando apertado.

— Parabéns garoto. – Emma parabenizou abraçando seu filho assim que ele se soltou do abraço de sua mãe – Você merece!

— Tias! – falou Sarah entrando toda feliz pela porta do fundo da cozinha – Tias e Henry! – ergueu a carta em sua mão – Eu vou para a Universidade da Flórida! – anunciou feliz, fazendo uma dancinha toda atrapalhada.

— Eu vou para a Universidade de Nova Iorque. – Henry anunciou para sua prima. No segundo seguinte os dois se abraçaram felizes pelas conquistas.

— Não imaginava que essa garota corria tanto assim! – falou Ruby assim que entrou com Kathryn logo atrás – Então? – olhou para Henry.

— Nova Iorque. – respondeu Regina sorrindo feliz pelo filho e sobrinha.

— Loirão, estamos perdidas, nossos filhos estão saindo do ninho. – brincou Ruby, mas também feliz pelo afilhado.

Emma assentiu com a cabeça – Sim, e pensar que daqui a dois anos será Tom. – soltou um suspiro – Ate chegar na última filha, não sei se meu coração aguentará. – comentou e as duas mulheres soltaram um suspiro.

Kathryn abraçou o afilhado – Parabéns Hen!

— Parabéns! – disse Ruby abraçando sua esposa e afilhado.

— Estamos nos abraços, o que aconteceu? – perguntou Cora assim que chegou com George e John atira colo.

— Vamos para Nova Iorque e Flórida. – respondeu Regina feliz.

— Que maravilha! – falou George sorrindo feliz pelos netos.

— Que notícia boa! – comentou John todo feliz também, e então os avós foram abraçar seus dois netos que logo começariam uma nova etapa na vida.

— Eu vou sentir tanta a falta dele. – comentou Regina soltando um suspiro triste Assim como sinto a falta de Jú!

Emma abraçou mais forte sua esposa – Eu também morena, ele fará muita falta aqui assim como Jú faz, mas nós iremos nos adaptar a isso também.

— Eu sei... – murmurou – Mas Emma, já parou para pensar que assim que ele sair, ele não irá mais voltar... – fez uma pausa Droga!— Não que ele não virá nos visitar... Eu digo no sentindo que assim que ele se formar ele terá sua casa e não irá morar mais conosco.

Emma começou a passar sua mão pelo braço de sua esposa, subindo e descendo em um gesto de conforto – Eu sei, morena... Foi isso que mais me assustou assim que Jú saiu para estudar, pois eu sei que ela não estará mais debaixo da minha asa, e que agora ela está no seu voo solo. Começando a sua própria vida, e nós aqui apenas a olhando... – fez uma pequena pausa – Assim será com Henry também. Será com todos os nossos filhos que irão estudar fora. – completou – Claro que estou feliz por eles, estou cheia de orgulho deles, mas fica aquela pequenina tristeza de não tê-los aqui no dia a dia. – terminou. Ficaram em silêncio por alguns momentos apenas deixando aquele pensamento de que aos poucos os filhos seguirão suas vidas quando chegarem na fase de irem para a universidade É uma imensa felicidade vê-los crescendo, mas sempre terá aquela vontade de que isso nunca acontecesse! Mas é a vida!

— Mãe? – Lana chamou assim que apareceu na porta, esfregando o olho, em claro sinal de sono.

— Hey minha mini morena. – falou Emma olhando para sua filha que se aproximava, se soltou de sua esposa, pegou sua filha, a colocando para se sentar em seu colo – O que foi, minha praguinha? – perguntou tirando uma mexa de cabelo do rosto e colocando atrás da orelha, enquanto a olhava fixamente.

— Sonho ruim. – falou olhando para sua mãe.

— Você teve um pesadelo, Lala? – questionou Regina também fazendo um carinho nos cabelos da filha Não quero nem pensar quando for a vez de Jennifer e Lana saírem de casa, será um tristeza enorme ver essa casa vazia!

— Sim. – ela respondeu juntamente com um aceno de cabeça.

— Tudo bem minha praguinha morena. – falou Emma já deitando sua filha contra seu ombro e a embalando novamente – Agora estou aqui e já passou.

Lana riu – Mamãe brava coloca todo sonho ruim para correr.

— Isso mesmo, minha mini versão da minha morena. Coloco sonho ruim para correr mesmo. – sorriu e piscou para sua esposa, que apenas sorriu calidamente para a cena a sua frente – E tem sua mamãe carinhosa que sempre está ao seu lado também.

— Sim, mamãe boazinha ajuda a mãe brava. – Lana riu novamente, para logo em seguida soltar um bocejo, indicando que logo estará dormindo novamente.

Emma soltou um suspiro Meu pingo de gente! — Lala promete que você nunca sairá de casa? – brincou, a aconchegando melhor em seu colo.

— Prometo, eu vou ficar com vocês até eu ficar bem velhinha. – murmurou, mas já visivelmente adormecida.

Emma olhou para sua esposa – Ah se pudesse ser assim. – deu um beijo nos cabelos castanhos de sua filha e sentiu a respiração profunda da menina, indicando que ela estava dormindo.

— Seria ótimo isso. – Regina concordou, fazendo um carinho nos cabelos da filha, que já estava apagada no sono. Elas ficaram ali sentadas na varanda olhando aquela imensidão escura da noite por mais um bom tempo, até finalmente resolverem entrar.

—SQ-

Alguns dias haviam se passado depois daquela noite, Regina entrou na cozinha para pegar um café, pois estava indo para o escritório olhar os contratos que precisa – O que está acontecendo? – perguntou assim que viu sua mãe e Eugenia ansiosas Onde é a festa?

— Menina Emma vai dançar. – respondeu Eugenia sorrindo. Era meio da semana, apesar de ser a última semana de férias das crianças. A casa estava agitada ainda.

— Sério? Porque ela não me disse? – se questionou Hoje a noite eu puxo a orelha da minha loira por não ter me dito nada!

— Talvez porque não estava nos planos dela fazer isso essa semana. – comentou Cora sugerindo com uma explicação – Mas vamos ou não vê-la?

— Só se for agora. – falou Regina saindo com sua mãe e Eugenia pela porta do fundo.

Assim que chegaram debaixo da árvore, já havia uma plateia ali olhando. Todos seus filhos sentados, juntamente com os filhos de Kathryn, Cora se aproximou de George, juntamente com Eugenia. Espalhados pelo local haviam alguns funcionários, até alguns alunos que já haviam terminado suas aulas e estavam indo embora, mas resolveram ficar para apreciar aquele momento. No centro do cercado estava Emma e um cavalo todo malhado de branco e marrom. Regina parou perto de Lana, que era a mais entusiasmada vendo sua mãe loira Com certeza Emma é a grande inspiração dessa minha mini versão!

Sem fazer movimentos bruscos, a loira arrumou seu chapéu, ainda observando o comportamento do cavalo que ora trotava rapidamente, ora andava, fazia alguns pinotes e alguns chutes para trás. Quando ela percebeu que o cavalo diminuiu o ritmo decidiu que era hora de agir – Vejo que você está bravo... – falou com o cavalo. Ela se mantinha no centro, olhando o comportamento do animal, ela o deixou dar algumas voltas reconhecendo o lugar. – Vem... – chamou dando alguns passos na direção do cavalo, oferecendo comida. O cavalo soltou um pequeno relincho e saiu andando novamente. Emma esperou pacientemente até o cavalo acalmar novamente, mas nunca o perdendo de vista, chamou por ele algumas vezes sem sucesso, e quando conseguiu a atenção do animal, ela lentamente se abaixou e ofereceu a mão cheia de comida – Vamos... Sei que você quer... E sei também que você é muito orgulhoso para aceitar sem uma briga inicial... Mas tudo bem... – dizia com a mão ainda estendida na direção do cavalo, ela ficou ali esperando por um movimento do cavalo que veio depois de longos minutos de espera, lentamente ele se aproximou e cheirou a comida na mão da loira – Vamos, sei que você quer a comida, pode pegá-la... – sussurrou. Sem demora o cavalo pegou um pedaço grande de cenoura juntamente com um de maçã e saiu de perto da loira – Isso! Bom menino. – sorriu vendo o animal se afastar enquanto mastigava sua comida.

Emma tentou uma nova aproximação com o cavalo, mas ele era difícil de ganhar confiança pelo excesso de braveza. Usando da tática que havia dado certo, a loira ajoelhou-se na terra, apoiada com um joelho no chão e o outro lhe dando estabilidade de apoio para o braço e esticou a mão com pedaços de frutas e legumes. Esperou novamente. Ficou ali olhando para o cavalo que mesmo bravo, estava curioso e queria mais comida, foi se aproximando lentamente esticando seu pescoço para cheirar a loira que ficou imóvel vendo o cavalo se aproximar, sua mão ainda estendida com a comida. Assim que ele a cheirou logo abocanhou a comida mais uma vez, e se afastou como fizera na outra vez quando pegou a primeira porção de comida. Emma lentamente se levantou e trocou sua tática de aproximação, já que o cavalo naquele momento lhe havia mostrado abertura para tal quando aceitou mais uma vez a comida, aos poucos e com passos lentos, foi se aproximou por conta própria. Pouco a pouco ela foi se aproximando mais e mais dele, oferecendo comida, por fim conseguiu ficar bem pertinho dele, enquanto uma mão dava comida a outra fazia carinho em seu pescoço e crina – Bom garoto... – murmurou sorrindo – Você é um cavalo muito bonito... – conversou com ele.

Repentinamente o cavalo correu pelo cercado todo, reconhecendo mais uma vez o local, as vezes dava alguns pinotes, as vezes andava em trote, no momento seguinte disparava em uma pequena corrida até ir se acalmando. Nesse momento Emma se aproximou lentamente mais uma vez. Inesperadamente o cavalo deu alguns passos para trás na direção da loira e começou a jogar terra com as patas traseiras. A loira não ficou na mira dos coices que poderiam vir em sua direção começou a se movimentar parando ao centro do cercado novamente, enquanto o cavalo deu um relincho e voltou a trotar em volta do espaço outra vez – Sem nenhuma vergonha... – riu – Pelo visto você gosta de brincar, mesmo sendo bravo. – sorriu vendo o cavalo andar pelo cercado.

— Vai mãe! – Lana falou se levantando e agitando seu chapéu – Fica amiga do cavalo.

— É! – falou Jennifer se levantando, já que estava ao lado de sua irmã. Então olhou para sua mãe morena – A mãe vai ficar amiga do cavalo, não vai?

— Sim, ela vai. – Regina sorriu para sua filha. A menina sorriu feliz e voltou sua atenção para o cercado Por mais que não tenham interesse em cavalos, essa dança da minha loira causa fascínio nas pessoas! Mas nem poderia ser diferente, Regina, isso é mágico! Sim mente, você tem razão!

— Não se preocupe Jen, a mãe sempre fica amiga dos cavalos. – disse Lucy sorrindo para a irmã – Já vi isso muitas vezes. – sorriu, então voltou a olhar para sua mãe loira.

Henry olhou para suas irmãs mais nova, olhou para seus outros irmãos, primos, tias, avôs, sua mãe morena e então olhou para sua mãe loira – Ah como eu vou sentir falta de tudo isso... – murmurou para si mesmo, seu sorriso se tornou um misto de tristeza e felicidade – Como vou sentir falta...

Júlia ao seu lado apenas o empurrou levemente com o ombro – Sim, você vai... – comentou baixinho sorrindo – Mas você também irá gostar da sua nova vida, e teremos a fazenda para toda vez que a saudade apertar.

Henry olhou para sua irmã – Você sente saudade daqui? Do pessoal?

— Todo dia. – sorriu – Mas a tecnologia nos permite estar mais perto com vídeo-chamadas. – piscou brincalhona.

Henry riu – Acho que eu gastarei uma pequena fortuna em conta telefônica. – brincou.

Júlia riu também – Então é melhor você começar a economizar para pagar a conta. – passou o braço sobre os ombros do irmão, o trazendo para um abraço lateral, e os dois voltaram a olhar sua mãe loira no centro do cercado. Regina apenas acompanhou de longe a conversa de seus dois filhos Não só você sentirá falta meu príncipe, nós todos também vamos sentir a sua falta!

— Hey... – disse Emma tentando oferecer mais um pedaço de fruta e um pedaço de cenoura – Vamos, não precisa ser tão bravo assim... Vem, pode comer. – falou indo em direção ao animal que havia novamente parado – Vamos, sei que está muito gostoso, pode comer. Também sei que você quer.

O animal olhou fundo naquele par de olhos verdes, lentamente se aproximou e cheirou novamente a mão estendida com a comida – Pode comer. – o cavalo pegou o pedaço de cenoura e saiu de perto – Muito bom, campeão. – sorriu ao ver o cavalo começar a fazer pequenas graças para ela, que acabou sorrindo para o animal.

Emma guardou os pedaços de comida e chegou perto da cerca para pegar a corda, preparou o laço e se movimentou para o meio do cercado – Vem vamos dançar campeão... – disse ela abrindo o laço e começando a girá-lo a cima da própria cabeça e sempre com o olhar fixo no cavalo que andava de um lado a outro sem parar – Agora sou eu que vou fazer graça... – comentou rindo e lançou a corda, quando ela achou que acertaria logo na primeira laçada, no último instante o cavalo conseguiu desviar – Hum, esperto é você, e não vai deixar ser pego assim tão facilmente, tudo bem... – sorriu e voltou a girar o laço acima de sua cabeça – Também gosto de um desafio difícil... – Emma jogou novamente o laço e dessa vez conseguiu acertar o pescoço do cavalo que tentou se livrar da corda dando pinote com as patas dianteiras, mas sem sucesso. Alguns espectadores comemoraram moderadamente o feito – Hey! Hey! – tentou acalmar o animal.

— Isso! – Lana comemorou voltando a ficar de pé, balançando seu chapéu.

A loira apenas ia soltando a corda, dando certa liberdade ao cavalo ao passo que a corda permitia. Assim que o cavalo se aquietou novamente Emma começou a lentamente puxar a corda, diminuindo o tamanho da mesma, e trazendo o cavalo para mais perto – Isso campeão, sem pressa e calmo... Não precisa ficar bravo... – quando finalmente conseguiu uma pequena distância entre o cavalo e ela, outra vez ofereceu mais pedaços de cenoura ao animal, que agora sem muito orgulho pegou e começou a comer quietamente. A loira sorriu diante daquilo.

— Muito bem... – falou calmamente – Pelo visto você gosta de cenoura... – disse ela dando mais uns pedaços de cenoura – E maçã. – riu quando o cavalo “roubou” um pedaço da fruta de sua mão ignorando a cenoura. Ainda alimentando o animal, sua outra mão passando suavemente pela crina do animal, mesmo segurando a corda – Você me deixará montá-lo? – olhou para ele enquanto comia – Vamos tentar! – tentou montá-lo assim que ele terminou de comer, mas o animal não deixou andando para o lado. Emma soltou um pouco de corda e sorriu – Tudo bem, vamos no seu tempo. – disse, deixou o animal andar novamente, foi caminhando e voltou a chegar perto sem diminuir a quantidade de corda. Ao aproximou o suficiente, tentou mais uma vez montá-lo, mas sem sucesso, pois de novo o cavalo andou para o lado – Ah qual é, campeão? Vamos, deixe-me montá-lo. – pediu ao ver o cavalo se afastar, mas ela não deixou e puxou a corda, diminuindo o comprimento. Quando eles estavam próximos novamente, Emma passou a mão pela extensão toda do focinho do animal – Vamos amigo, me deixe montá-lo, te prometo muitas cenouras e maçãs depois... – tentou subornar o animal, e ele apenas soltou um relincho que estava soando a deboche – Entendi! Você não se rende tão fácil assim. Tudo bem. – sorriu – Eu disse que gosto de jogo duro... – sorriu de lado e mais uma vez tentou montá-lo, e o cavalo não deixou.

O cavalo voltou a se afastar e começou a caminhar em círculos enquanto a loira segurava a corda, e ia girando conforme o animal ia andando. Aproximou-se mais uma vez e tentou subir no cavalo, jogando todo seu corpo para cima do animal que por incrível que pareça dessa vez deixou, quando Emma finalmente se endireitou, o cavalo deu um pinote com as patas dianteiras, mas a loira já prevendo que ele poderia tentar alguma, segurou na corda no pescoço do animal, assim a impedindo de cair. Ele soltou um relincho incrédulo – Bem orgulhoso você, hein? Eu previ que você poderia fazer isso! – disse assim que se endireitou e fez um segundo laço com um pouco da corda que estava em sua mão, passou pela cabeça do animal meio que fazendo um cabresto – Agora vamos caminhar um pouco. – disse e o animal ficou inquieto com ela em seu lombo, começou a dar uns pequenos pinotes, deu alguns passos para trás, em uma última tentativa de tirá-la de cima de si – Hey! Calma... Não precisa ficar bravo ou nervoso. – ela disse tentando acalmar o animal, enquanto puxava levemente a corda do cabresto. Ele não iria ceder tão facilmente, e Emma também não, o animal dava pequenos pinotes tanto para frente quanto para trás. A loira se segurou fortemente e deixou o animal liberar toda aquela braveza, até que ele ao longo dos segundos foi se cansando e começou a diminuir o ritmo até que finalmente parou, soltou um relincho indignado – Agora sim. - Emma sorriu, pois agora conseguiria um maior controle sobre o animal, e passou a fazer alguns movimentos para que ele a obedecesse.

— É! – falou Lana e Jennifer se levantando e comemorando a conquista de sua mãe loira.

— A mãe é estupenda! – falou Henry se levantando e agitando seu chapéu junto com suas irmãs mais novas. Já que seriam seus últimos dia ali na fazenda antes de ir para Nova Iorque, ele iria aproveitar o máximo que poderia.

— Mãe é super! – disse Lana sorrindo feliz.

Depois de alguns minutos sobre o cavalo, Emma havia descido, mas deixado seu braço envolta do pescoço do animal – Sshhh... – ia dizendo enquanto andavam rapidamente, já que o cavalo resolveu acelerar o passo. Ficaram assim alguns segundos até a loira perceber que o cavalo estava diminuindo a velocidade e achou que era hora de dar o comando para pararem – Shhh. – estacou suas botas no chão e assim parou o animal – Hey! – disse começando a soltar seu agarre do pescoço, mas mantendo sua outra mão no cabresto. A mão livre começou a fazer carinho pelo pescoço e topo da cabeça – Sshh... Apenas carinho... – murmurou para o animal – Vamos brincar mais um pouco, pois seu que é o eu você quer. – então envolveu seu braço ao redor novamente do pescoço e assim saíram mais uma vez pelo cercado andando rapidamente. Emma acompanhava o cavalo junto – Estou percebendo que apesar de toda braveza, gosta de brincar bastante. – comentou para o animal, enquanto andavam pelo cercado.

Sarah olhou a tudo, sua tia dançando com o cavalo, sua família toda ali reunida para aquele “evento”, então soltou um suspiro nostálgico. No segundo seguinte sentiu Meghan passar o braço sobre seus ombros – Não se preocupe, é normal sentir saudade daqui. – comentou olhando para sua irmã.

— Você tem saudade daqui? – perguntou olhando para sua irmã, esquecendo momentaneamente de sua tia no centro do cercado.

— Não pula um dia. – soltou um suspiro.

— E o que você faz para diminuir a saudade? – quis saber.

Meghan sorriu de lado – Eu gasto uma fortuna em ligação para nossas mães. – sorriu travessamente.

— Nossas mães vão pirar com uma exorbitante conta telefônica quando eu estiver na Flórida. – brincou a garota.

— Com certeza vão... – concordou Meghan riu.

Sarah também – Fora telefone, o que mais você faz para diminuir a saudade daqui?

Meghan soltou um suspiro – Eu me enterro nos estudos. – riu – E tento voltar mais vezes... Mas depois de um tempo você consegue se adaptar a nova rotina e você meio que consegue lidar com a saudade daqui e de todos.

— Vai ser o jeito, né? – comentou Sarah resignada com aquilo.

— Hey, não precisa ser assim, nossas mães sempre nos receberão de portas abertas, assim como nossas tias. – comentou Meghan tentando animar sua irmã – Esse afastamento faz parte do começo da vida adulta.

— As vezes não queria ser adulta. – comentou Sarah e olhou para sua tia no centro do cercado. Ela estava feliz porque iria estudar o que sempre sonhou, mas estava levemente triste porque teria que deixar sua família aqui, por ela, eles sempre estariam juntos.

— Eu também, mas querendo ou não, nós crescemos... – falou Meghan – E para a nossa sorte, temos essa maravilhosa família nos guiando para os melhores caminhos. – piscou abrindo um sorriso. Sarah assentiu com um aceno de cabeça e sorriu também, as duas irmãs terminaram a conversa e voltaram a olhar para a tia no centro do cercado. Ruby e Kathryn apenas trocaram um olhar silencioso depois de escutarem suas filhas conversando.

— Sshhh... – Emma ia dizendo enquanto caminhavam novamente – Shhh. – estacou suas botas no chão e assim parou o animal outra vez. Emma olhava para o cavalo, e com calma ia amarrando a corda em sua mão no cabresto. Uma vez amarrada a corda, Emma olhando para o animal tentou subir em suas costas. Rapidamente o cavalo deu um leve pinote como que dizendo não – Sshhh... Tudo bem. Eu já consegui uma vez e vou conseguir de novo. – disse alisando a pelagem do animal – Vamos andar mais um pouco. – incentivou o cavalo a voltar a trotar e aos pouco foi dando corda até chegar ao ponto que queria e assim deixou o cavalo andar em círculos com ela ao centro.

Ao ver que já havia andando um bom tempo, começou a encurtar a corda e trazer o cavalo para perto de si novamente, quando estava ao seu alcance o abraçou novamente no pescoço e saíram andando pelo cercado. Emma percebeu que o cavalo, apesar daquele início, estava começando a se acostumar com seu toque e a aceitar alguns comandos – Mas eu sei que terei um longo caminho com você, campeão. – brincou e estacou suas botas no chão parando o animal. Percebeu que o cavalo já estava cansada e talvez conseguisse fazer o que tinha em mente – Acho que agora eu consigo subir novamente. – murmurou e mais uma vez tentou subir no animal e fora rejeitada. Emma começou a distribuir mais carinho pelo corpo todo animal e percebeu o animal se tranquilizar mais uma vez. Ficou assim por muitos minutos e quando achou que era hora tentou novamente subir cavalo e agora com êxito – Isso! Muito bem campeão! – disse a loira apoiada apenas por sua barriga sobre as costas do animal. Ela fez mais carinho na pelagem e lentamente ia mudando sua posição sobre o cavalo, até finalmente ficar deitada por completo por todas as costas do animal e deitou sua cabeça sobre o pescoço e envolveu seus braços no mesmo – Sshhh... Apenas carinho... – murmurava percebendo uma pequena inquietação do animal. Recomeçou com seus carinhos, não apenas com as mãos, mas também agora com as pernas e com os pés. Enquanto sua cabeça estava deitada sobre o pescoço – Sshhh... Calma... Carinho... – dizia enquanto fazia carinho no animal todo. Quando percebeu que o cavalo havia se acalmado, sem pressa desceu, mas sempre mantendo contato com o cavalo – Acho que por hoje está bom. – disse fazendo muito carinho no pescoço – Vem que está na hora de você ganhar o que eu prometi. – sorriu assim que o cavalo soltou um relincho como que concordando – Todo bravo, mas esfomeado. Você tem que ser meu. – brincou passando a mão no pescoço do animal. Aproximou da cerca onde havia deixado os pedaços de legumes e frutas – Aqui. – pegou e um a um foi dando para o cavalo, que de rogado agora não tinha mais nada – Muito bom campeão. – brincou enquanto sua mão direita fazia carinho e a mão esquerda dava a comida.

No segundo seguinte Lana e Jennifer estavam perto de sua mãe loira, Regina rapidamente atrás das duas, mesmo sabendo que sua esposa não deixaria nada acontecer a suas filhas – Que legal, mãe! – falou a loirinha olhando animada para o cavalo comendo.

— É! Você foi super! – disse Lana mais perto da cerca – Você me ensina ser assim com os cavalos também, mãe?

Emma sorriu Essa minha praguinha morena! — Claro Lala, mas você precisa ficar um pouco maior para isso, tudo bem?

— Maior quanto? – quis saber.

A loira ficou pensativa – Quando você tiver pelo menos dez anos. – respondeu Regina assim que se aproximou Antes disso, só montaria mesmo!

— É? – perguntou Lana olhando ora para sua mãe loira, ora para sua mãe morena.

Emma sorriu Acho que essa com certeza irá seguir meus passos nessa parte!— Sim, eu comecei a aprender com dez anos de idade. – confirmou a loira.

Lana começou a fazer umas contas usando os dedos – Aahh mas vai demorar demais até. – falou desanimada.

Regina sorriu – Não vai. Passará rapidinho. – piscou para a filha, tentando animá-la Mais para frente eu converso com minha loira sobre isso!

Não demorou muito o restante do grupo se aproximou e continuaram conversando, até Emma, acompanhada de Lana, Jennifer e Henry foram levar o cavalo de volta para o estábulo,  o restante voltaria para a casa, pois estava quase na hora do jantar.

—SQ-

Henry estava terminando de arrumar a mala quando escutou batidas a porta – Hey mãe. – disse sorrindo colocando mais umas camisetas dentro da mala, que estava sobre a cama, havia uma mala e sua mochila prontas perto da porta.

— Tudo pronto garoto? – perguntou a loira se encostando no batente da porta Mais um quarto que ficará vago!

— Quase. – ele falou dando mais uma olhada geral no quarto para ver se não estava esquecendo de nada. Emma entrou e parou ao lado da mala sobre a cama, e olhou para o quarto e todas as lembranças de quando ele foi reformado vieram a sua mente.

— Tudo certo? – perguntou a loira vendo seu filho olhando para a mala Te entendo e como te entendo garoto!

— Sim, mãe. – ele respirou fundo, no segundo seguinte foi envolvido em um abraço carinhoso pela sua mãe.

— Hey, calma que vai ficar tudo bem. – ela murmurou ao sentir seu filho tremer levemente em seu abraço – Vamos sentir a sua falta também, mas você está crescendo e começará um novo ciclo na sua vida, que eu e sua mãe morena só olharemos você caminhar com suas próprias pernas... – seus olhos umedeceram também Droga! Nunca é fácil deixar um filho voar sozinho! — Mas saiba que sempre estaremos aqui quando você precisar. – beijou os cabelos do filho, que agora tinha a sua altura.

— Obrigado. – ele disse se soltando do abraço e a olhando com carinho – Te amo mãe.

— Também te amo filho. – Emma falou limpando o vestígio de lágrima do rosto do filho – Agora vamos que sua outra mãe está esperando, sem falar que serão oito horas de viagem até Nova Iorque. Então quanto mais atrasarmos, mas tarde chegaremos lá.

Henry assentiu pegando a mala que estava na cama, enquanto Emma pegava a outra. Assim que saiu do quarto, Henry pegou sua mochila e deu uma última olhada em seu quarto, soltou um suspiro e sorriu, no segundo seguinte estava do lado de sua mãe.

— Aconteceu alguma coisa? – Regina quis saber assim que viu seu filho e sua esposa – Vocês demoraram.

— Hen que ficou conferindo toda hora se não havia esquecido nada. – Emma salvou a pele do filho Não vou contar o nosso pequeno momento sentimental!

Regina assentiu e abriu um sorriso Sei que não foi só isso, mas não vou criar caso agora, não é hora para isso! — Vamos que Nova Iorque te espera. – deu um beijo na bochecha do filho. A despedida foi entre boa viagem e bons estudo e muitas lágrimas, principalmente dos avós, assim como havia sido a despedida de Sarah, que juntamente com suas mães foram para o aeroporto para pegarem o voo para a Flórida.

— Por que eu não posso ir com o meu carro? – perguntou Henry assim que se sentou no banco de trás da pick-up vermelha.

— Porque você mal tirou carta de motorista para pegar estrada em uma viagem tão longa quanto essa. – respondeu Regina assim que se sentou no lado do motorista.

— Sem falar que em alguns momentos o tráfego é bem intenso... Quem sabe mais para frente quando você tiver um pouco mais de prática você vai de carro. – falou Emma ligando o veículo.

— Mas Jú vai de Valente para Boston amanhã. – retrucou.

— Mas quanto tempo ela demorou para ir? – Emma rebateu Ow garoto não torne isso mais difícil para nós! — Quase dois anos, e olha que Boston é metade do caminho. – Regina sorriu ouvindo o resmungo de seu filho e apenas se lembrou de quando seu filho chegou todo feliz com a habilitação.

— Eu passei no exame de motorista! – Henry anunciou assim que entrou em casa, todo sorridente – Cadê todo mundo? – perguntou ao ver ninguém ali na sala – Mães? – chamou meio na entrada do corredor e no pé da escada.

— Aqui na cozinha. – veio a resposta de Regina. O garoto sorriu e saiu correndo na direção do cômodo.

— Adivinhem? – falou ao entrar na ver suas mães sentadas e tomando uma caneca de café. Sentou ao lado de sua mãe loira.

Emma olhou para o filho – Você já anunciou a plenos pulmões que passou na prova de habilitação.

— Sim, passei e agora tenho habilitação. – ergueu sua habilitação para sua mãe loira ver.

— Por meu chapéu, quem em sã consciência lhe deu permissão para dirigir? – brincou Emma pegando a habilitação e a olhando atentamente – Tem certeza de que não é falsa? – olhou novamente para o documento e para seu filho – Acho que você falsificou esse documento.

— Ah mãe, pare de implicar. Falsifiquei nada não. Ela é verdadeira. – Henry riu com a brincadeira de sua mãe, pegando de volta a habilitação e entregando para sua mãe morena – E vocês pagaram por esse documento. – brincou e mostrou a língua arteiramente.

— Quem disse que fomos nós que pagamos? Ela saiu da sua poupança da universidade. – brincou Regina pegando o documento e o olhando com um sorriso de orgulho no rosto.

— Ah não, vocês não fizeram isso? Fizeram? – Henry perguntou incrédulo – Nem é tão cara assim. – ranhetou.

— Por não ser tão cara assim que saiu da sua poupança. – repetiu Regina entregando o documento para o filho, que pegou o documento sem ânimo – E você pode arrumar um emprego de meio período para restituir esse dinheiro que saiu da sua poupança. – piscou. Henry arregalou os olhos, incrédulo, e ficou uns instantes sem se mover também.

Emma riu e beijou o filho – Não é que você acreditou? – disse rindo. Regina não aguentou e riu também. Henry ficou vermelho de raiva, e virou o rosto, ignorando suas mães que riam.

— O que agora não vai falar com a gente? – Regina perguntou com um sorriso zombeteiro nos lábios – Que pena, pois tínhamos um presente para você.

— Acho que ele não quer morena. – completou Emma rindo.

— Não! Eu estou falando com vocês. – Henry respondeu rapidamente olhando para suas mães – Hoje vocês estão bonitas.

Emma riu mais ainda – Você está bravo conosco?

— Não! – ele disse rapidamente – Já nem lembro mais da brincadeira... Qual o meu presente?

— Surpresa. – disse Regina se levantando.

— Qual a minha surpresa? – perguntou Henry se levantado também.

— Apenas nos acompanhe. – falou Emma enigmaticamente, começaram a caminhar na direção do galpão onde guardavam os veículos que usavam.

Entraram no galpão e continuaram caminhando até chegarem no carro e pick-up – Eu sei que você sempre gostou do meu carro, Henry. – Regina mostrou sua mercedes.

— Sim, mãe eu sempre achei seu carro maravilhoso. – ele disse dando a volta no veículo – Um dia quero ter um clássico como esse.

— Então esse dia chegou! – falou Regina sorrindo, estendendo o braço e em sua mão aberta, a chave do carro.

— Sério? – ele perguntou vendo a chave na mão de sua mãe morena, e se aproximou devagar.

— Sim Hen, essa é a nossa surpresa. – falou Emma sorrindo para o filho – Mas caso você tenha outro tipo de carro em mente, nós vamos sentar e conversar para ver as possibilidades.

Henry olhava atônito para o carro e para a chave na mão de sua mãe morena – Então? – Regina quis saber.

— Não quero outro carro, esse é maravilhoso! – disse passando a mão sobre o capô do veículo.

— Aqui! – Regina entregou a chave para seu filho – Cuide bem dele. – sorriu – O documento está dentro do porta-luvas, semana que vem podemos passa-lo para seu nome. – informou e Henry apenas assentiu com um aceno de cabeça – Sei que não preciso dizer e disse isso para a Jú também, mas tome cuidado. Você acabou de tirar carta, mas sempre tem uns barbeiros por aí. – falou Regina passando o braço pela cintura de sua esposa.

— Eu cuidarei dele, e tomarei cuidado também. – falou vendo a chave em sua mão, sorria feliz – Posso dar uma volta com ele aqui pela fazenda?

— Você pode dar uma voltar com ele por onde quiser Henry, você agora tem habilitação. – falou a loira passando o braço por cima dos ombros de sua esposa – Ele agora é seu.

— Obrigado! – disse e abraçou suas mães, as enchendo de beijos – Obrigado! – bateu palmas em comemoração – Vou dar uma volta pela cidade e logo estarei de volta! Vou levar a Violet para passear. – anunciou e entrou no veículo, ficou alguns segundos ainda sorrindo e olhando tudo – Vamos lá! Vamos nos divertir! – falou ligando o carro e não demorou para sair do galpão dirigindo. Emma e Regina tinham apenas sorrisos em seus rostos vendo a felicidade de seu segundo filho.

— Não se preocupe, Hen, que quando for o momento você poderá ir com seu carro para Nova Iorque sem problema. – Regina disse assim que a pick-up pegou a estrada que os levariam para a cidade da maçã.

Nas quase oito horas de viagem, houveram algumas paradas para comerem e irem ao banheiro e claro muita conversa até finalmente chegarem a cidade um pouco depois do meio da tarde.

— Universidade de Nova Iorque, chegamos! – anunciou Emma ao estacionar o veículo na vaga ao lado dos dormitórios que Henry passaria a viver nos próximos quatro anos.

— Sim, chegamos. – concordou Regina ao sair do veículo e olhar ao redor e cair de amores com a antiga estrutura dos prédios do local.

— Muito lindo! – exclamou Emma assim que desceu também.

— Wow! – foi tudo que Henry disse ao descer do lado de sua mãe loira e ver tudo ao redor. Os três ficaram ali uns dois minutos maravilhados com a arquitetura do lugar.

— Bom, vamos procurar seu dormitório e conhecer seu colega de quarto... – falou Emma fechando a porta do motorista.

— Vamos! – falou Henry pegando sua mochila e uma mala, enquanto sua mãe loira pegava a outra mala. Com Henry entre elas, os três caminharam na direção da porta principal do prédio.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, um baita pulo no tempo, do churrasco até esse capítulo foi um pulo de um ano, e foi como disse nos comentários do capítulo anterior, vou dar algumas passagens de tempo para andar com a história e essa foi uma. Tivemos Regina lidando com a situação de seu filho indo embora para estudar, Emma dançando e por fim Henry finalmente em Nova Iorque, e claro a cena dele ganhando a mercedes de sua mãe.

Ah pessoal lembrando novamente, segunda agora eu volto a trabalhar presencialmente, então o próximo capítulo pode demorar um pouquinho para sair, pois terei que me adaptar novamente aos antigos horários.

Se cuidem e cuidem de quem vocês amam! não esqueçam da máscara e do álcool em gel para as mãos, quando não puderem lavar com água e sabão!

Até a próxima!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Storybrooke" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.