O sol brilhava limpo no céu azul daquela manhã de sábado. Hoje era um dia importante para Júlia e Meghan, pois de manhã seria a formatura delas e a noite o baile. O pessoal todo da fazenda estava ali para prestigiar as duas formandas, além de do corpo docente da escola. John havia desmarcado uma reunião de negócios naquela manhã, pois disse que ver suas netas mais velhas se formarem era o que importava naquele momento. O arquiteto não deu nem ouvidos as reclamações do cliente, desligando o telefone na cara do homem. Ângela, Jane, Maura e os filhos também estavam presentes para a formatura das meninas. Elas iriam fazer o famoso bate e volta, vieram apenas para a formatura, almoçariam juntos e então elas pegariam estrada de volta para Boston, pois Jane estava de plantão. A detetive estava feliz porque recentemente havia ganhado uma promoção e agora era sargento, continuava na Homicídios, mas agora sua patente era um pouco maior.

As duas formandas estavam usando suas becas e eram apenas sorrisos. Muitas fotos foram tiradas delas sozinhas, delas juntas, com suas famílias, com os irmãos, com os avós, com as madrinhas, primos, com as mães e uma com todos juntos. Zelena riu disse que quase não coube todo mundo na foto. Enfim, tiraram muitas e muitas fotos.

— Eu não acredito que finalmente chegou a nossa formatura. – comentou Júlia animada, estava feliz muitos motivos, e um desses motivos era que ela não seria mais a oradora da turma, resolveram trocar de oradora e escolheram a Mary Jane depois do “incidente” com Chad, o seboso. A nova oradora da turma havia perguntado se o discurso que Julia havia feito para o momento se estava pronto e se estivesse, se Júlia não poderia entrega-lo a ela. Júlia disse que ainda não havia feito, e por isso não poderia entregar o discurso. Quando chegou em casa, ela tirou o discurso prontinho de dentro de sua mochila e colocou fogo, assim a exibida da Mary Jane teria que escrever um novo discurso — Pronto! Agora você terá que gastar seus neurônios... – murmurou enquanto via o papel pegar fogo.

— Quem imaginou nós duas nesse momento juntas? – comentou Meghan olhando para sua amiga, a fazendo voltar a realidade – As coisas poderiam ter sido tão diferentes. – seu sorriso se tornou levemente triste.

— Poderiam, mas não foram. – animou Júlia – Agora vamos sorrir feliz que hoje é o nosso dia.

— Eu não acredito que estou vendo! – uma voz conhecida das meninas falou alto perto delas – Maura Isles! – exclamou novamente, então muitos olhares caíram sobre a dona da voz.

— Ah tinha que ser. – murmurou Júlia soltando um suspiro, enquanto via a garota se aproximar da médica legista.

— Eu não acredito que você está aqui. – falou sorrindo – Eu amo seus modelos de roupas. – foi falando sem dar tempo para ninguém mais falar nada – Eu até tento copiar algum look, mas confesso que nem todas saem iguais.

— Claro, você nasce com bom gosto e não tenta copiar quem tem. – resmungou Júlia. Aquilo fez sua mãe e sua madrinha Jane segurarem o riso, já que eram as duas mulheres mais perto de Júlia, além de Meghan.

Mary Jane fuzilou Júlia com o olhar, mas voltou sua atenção para Maura – Mas me conta, como você consegue ser tão elegante? Você teve aulas de etiquetas? Eu acompanho tudo de moda, e você sempre é citada. Quando for mais velha quero ser elegante como você! – foi disparando – Ai Maura Isles, é sonho poder te conhecer pessoalmente. – tomou fôlego.

Maura sorria desconcertada, pois nunca esperou aquele tipo de abordagem – Na realidade é Rizzoli-Isles. – corrigiu – Mas fico feliz que goste dos meus modelos de roupa. – falou tentando entender o que estava acontecendo.

— Amo! – cortou Mary Jane – E eu estou muito feliz em conhece-la. – falou – Hoje será um dia muito especial para mim, porque você estará na minha formatura.

Jane resolveu interromper vendo que sua esposa iria se enrolar, pois Maura, por mais que tenha aprendido muito com a família Rizzoli sobre interações sociais, havia algumas situações que ela ainda tinha muita dificuldade em como agir, e aquela era uma dessas – Na realidade, viemos para a formatura de nossas afilhadas. – respondeu Jane, que havia deixado o carrinho com sua recém-nascida Alexandra, ou mais conhecida como Alex, com sua mãe. Angie, Vince e Enrico estavam juntos com os gêmeos e gêmeas brincando perto de seus avós, enquanto a cerimônia de formatura não começava – Não pense diferente. – completou a detetive séria.

— Oh! – foi tudo que Mary Jane disse, visivelmente decepcionada – Mas de quem vocês são madrinhas?

Aquele foi o momento que Jane precisava, pois Júlia havia contado tudo para suas madrinhas sobre o que havia acontecido nos últimos tempos. E a sargento estava louca para dar um passa fora nessa menina, Jane olhou para Júlia e Meghan que entenderam e abriram um sorriso escutando tudo – Delas. – respondeu abrindo os braços para receber as duas meninas – Júlia e Meghan.

Os olhos de Mary Jane quase saíram do rosto quando viu as duas garotas se aproximarem e serem abraçadas pela morena – Não acredito! – exclamou muito mais que surpresa – Só pode ser brincadeira, não? – resmungou brava.

— Eu nunca brincaria com uma coisa dessas. – comentou Maura sorrindo amorosamente para as garotas, e colocando uma mecha de cabelo de Júlia atrás da orelha – Somos madrinhas de Jú e Meggie, e estamos aqui apenas por causa delas e somente delas. – completou a loira – Ajudo em mais alguma coisa? – perguntou inocente.

— Não! – resmungou Mary Jane e se afastou indignada com tudo aquilo.

— Ah vocês são demais. – disse Júlia sorrindo triunfante, quando viu que Mary Jane estava longe e não as escutaria.

— Aquele projeto de pessoa precisava levar uma bem dada. – disse Jane sorrindo para as duas garotas – Só espero que você não perca uma fã, Maura. – sorriu travessamente para sua esposa.

— Eu nem sabia que tinha uma. – brincou a loira rindo da piada.

— Mas eu não sou afilhada de vocês. – comentou Meghan com um sorriso travesso.

Jane soltou uma risada – Ela não precisa saber isso. – piscou para a filha de Ruby e Kathryn – Mas consideramos você nossa afilhada também. – deu um beijo nos cabelos da garota.

Antes que pudessem continuar escutaram o diretor pedindo para os formandos tomarem seus lugares em frente ao palco, e os familiares e amigos se sentassem nas cadeiras logo atrás deles.

— Vamos Jú! – Meghan puxou a mão da amiga para irem se sentar. Jane sorriu e de mãos dadas com sua esposa, foram se juntar ao grande grupo familiar para assistirem a formatura das duas garotas.

— Senhoras e senhores, familiares, corpo docente e formandos. – começou o diretor Hopper – Hoje é um dia de muitas alegrias, afinal vocês estão se formando. Assim estão fechando um ciclo de uma época que mesmo entre seus tantos conflitos, vocês terão saudades. E iniciando um novo ciclo na chamada vida adulta. Sei que muitos aqui não viam a hora desse momento, mas acreditem e aproveitem, pois ele é único. – fez uma breve pausa e sorriu abertamente – Hoje é o dia de vocês! Sem mais delongas convidaremos os formandos a vir buscar seus certificados e aguardarem aqui. – completou indicando os lugares no palco. Começou a chamar nome por nome, o formando subia no palco, pegava o certificado fazia uma pose ou graça e então ia se sentar – Convido a vir buscar seu certificado Júlia Swan-Mills. – anunciou o diretor.

— Yeah! – Emma gritou feliz pela filha Que dia especial! O pessoal que ali estava por ela e Meghan fizeram uma imensa festa enquanto a garota subia a escada. Pegou o canudo, que continha o certificado fez pose, todos aproveitaram para tirar fotos, sorriu, então foi se sentar.

O diretor continuou chamando os formandos – Convido a vir buscar seu certificado Meghan Lucas-Midas. – chamou o diretor.

— Uhuuu!! – foi a vez de Ruby gritar para a filha, e novamente o grande grupo comemorar enquanto a garota subia as escadas, pegava o canudo, agradecia aos professores, depois sorriu e fazendo para finalizar sentando ao lado de Júlia.

Hopper continuou chamando os poucos formandos que faltavam – Eu estou realmente feliz por esse momento. – confessou – Formaturas sempre me emocionam, afinal é um momento mágico. – suspirou contente – Agora quero chamar a oradora da turma, Mary Jane.

A garota sorriu, se levantou e caminhou até o púlpito que era ocupado pelo diretor até o momento, que deixou seu lugar livre para ela – Quero só escutar a pérola do discurso que ela fez. – Júlia comentou baixinho para Meghan.

— Eu achei muito justo você queimar o seu discurso. – Meghan sorriu travessamente, assim como Júlia.

— Antes de tudo, quero agradecer a oportunidade em estar aqui como representante da turma... – comentou Mary Jane sorrindo orgulhosa – Não foi fácil chegar aqui. Foram horas de estudo sério para que pudéssemos estar aqui. Chegar aqui. Muito sacrifício foi feito para esse momento, mas valeu muito a pena. Mas não só de trabalho e sacrifício foram esses anos, mas também de muita diversão e amizade. Esses são os três pilares da vida do ensino médio: estudo, amizade e diversão.

— Sério? – exclamou Jane indignada com aquele discurso torpe.

— Jane. – comentou Maura, que tinha Alex ainda no carrinho, mas a sua frente.

— Aposto que o discurso de Jú era infinitamente melhor que esse. – falou indignada ainda.

Maura sorriu – Com certeza era, mas é essa garota que está discursando. – a sargento apenas assentiu e soltou uma respiração frustrada.

— E para a vida adulta, podemos substituir o estudo por trabalho e teremos os três pilares que são sua base. – sorriu achando que estava falando algo muito importante, então se virou para seus colegas de turma – Nós conseguimos! – então gritou e voltou para o lugar, e apenas o seu grupinho achou que ela estava sendo o máximo.

— Que discurso honorável. – Júlia comentou completamente cheia de deboche.

— Entrará para os anais da escola... – disse Meghan segurando o riso – Para os anais de discurso mais ruim feito por uma turma de formandos. – terminou e as duas começaram a rir, mas logo pararam assim que escutaram o diretor falar novamente.

— Discurso empolgante. – comentou o diretor meio sem jeito.

— Sério que tiraram a minha filha para colocar essa garota, com esse discurso feito com o tico e teco dos neurônios dela? – Emma comentou revoltada, Lana estava em pé, entre suas pernas Jú com certeza tinha um discurso formidável! Emma, até bula de remédio é um discurso melhor que isso! Com muita certeza mente!

— Não esquenta Emma, pois o que importa é que ela e Meggie estão formadas e vão começar outro ciclo em suas vidas. – comentou Regina, que tinha Jennifer ao seu lado Com certeza Jú tinha um discurso fabuloso, mas eles não merecem escutar as lindas palavras da minha filha! Emma acabou concordando e escutando o que o diretor estava falando.

— Eu vi esses formandos crescerem. – fez uma breve pausa – Vi os garotos, de meninos se tornando rapazes, suas vozes se modificando, engrossando e agora de rapazes para jovens homens adultos. – sorriu – Eu vi essas meninas crescendo e se tornando lindas adolescentes e agora lindas jovens adultas. – se emocionou – Vi seus tropeços e suas vitórias pessoais, mesmo sendo o diretor eu meio que me senti parte da família de vocês, e hoje eu estou extremamente feliz por vê-los se formarem e darem um passo a frente nessa nova etapa...

— Está aí, o discurso do diretor está melhor que aquela coisa mequetrefe que aquela garota discursou. – comentou Ruby inconformada.

— E como me sentindo parte da família de vocês, só posso desejar a vocês muita sorte nesse novo caminho e que eu os guardarei em minha memória. – sorriu abertamente – Eu declaro a turma de 2011 do Storybrooke High School formada. – anunciou por fim e no segundo seguinte foi aquela chuva de capelo no ar pelos formandos.

—SQ-

A mesa do almoço era gigante, pois estava todo mundo da formatura na fazenda para almoçarem, que agora incluíam Zelena, Elsa e as crianças. Travessas de três diferentes massas com muito molho sobre a mesma, salada de legumes e três tipos de carnes para satisfazer a fome de todos. Muita conversa, brincadeiras, sorrisos em todos os rostos. Eles já estavam terminando a sobremesa.

— Pessoal... – chamou Júlia de seu lugar, e assim que obteve a atenção de todos continuou – Eu posso dizer algumas palavras? – pediu.

— Você não fará um discurso ridículo como aquele da formatura, não? – brincou Jane sorrindo.

— Dinda, pode ter certeza que eu havia escrito um discurso maravilhoso, mas acho que eles não estavam prontos para isso. – brincou Júlia de volta – E minhas palavras não será no nível terrível daquele discurso. – sorriu abertamente.

— Claro que pode Jú. – respondeu Regina sorrindo para a filha, ela havia lido o discurso quando Júlia terminou Realmente eles não estavam prontos para o discurso de Jú! Eles nunca estarão isso sim! Fato mente!

Júlia se levantou, olhou um a um a mesa, soltou um suspiro – Nem sei por onde começar... – sorriu, fazendo todos rirem – Eu só posso agradecer por estar vivendo esse momento... – começou – O pouco que me lembro da época que ainda morava com a minha mãe biológica e Tom, não era fácil. Não tínhamos muitos, mas também não faltava, e eu não sei se eu teria condições de ir para uma universidade hoje, como a que tenho agora. – sorriu mais uma vez pela lembrança da mulher que lhe deu a vida – Sei que é estranho estar falando disso nesse momento, mas eu quero agradecer por não me fazerem esquecer dela. – seus olhos se umedeceram – Tudo bem que agora eu quase não a recordo se não fosse pela foto que tenho no meu mural, mas isso foi muito importante para mim na época. – olhou para suas mães que tinham sorrisos, mas os olhos cheios de lágrimas – Obrigada! – agradeceu. Soltou suspiro e continuou – No orfanato também não foi fácil, muitos casais aparecendo e querendo levar apenas o Tom... – sorriu para o irmão – Se continuássemos ali, também não sei se o que estou vivendo hoje aconteceria. Eu falo apenas em me formar no ensino médio. – limpou a lágrima que se acumulou – Ali eu encontrei uma amiga para a minha vida. – olhou para Meghan – Mas quis a vida que nos separássemos, e assim Meghan foi-se, restando apenas Tom e eu mais uma vez. Um dia apareceram dois anjos em nossa vida... – olhou para suas mães novamente – Eu estava ressabiada no começo, mas Tom se entregou no primeiro cafuné. – riu da cara do irmão, mas depois ele sorriu também – Quando percebemos havíamos ganhado um irmão... Henwy. – sorriu para o irmão, que sorriu de volta – E que logo teríamos mais irmãos, afinal nossa mãe morena estava grávida dos monstrinhos. – sorriu para os gêmeos, que fizeram um high five entre eles – E quando eu não esperava acabei reencontrando Meggie... – sorriu para sua amiga – Então Lucy surgiu como minha irmã. Minha doce Lucy. – sorriu para a menina que tinha os olhos chorosos – Por fim vieram as praguinhas. – sorriu para as irmãs mais nova, que sorriram de volta com as bocas sujas de molho – Claro nesse tempo todo vieram muitos avós, primos tias e tios. Minhas madrinhas. – sorriu para todos, que apesar dos sorrisos, os olhos indicavam que estavam chorando – Eu só posso agradecer por me acolherem e cuidar de mim. Por me incentivar a chegar a esse momento e eu sei que vocês estarão ao meu lado daqui para frente também. – sorriu entre as lágrimas – Obrigada. – mal terminou então ela foi envolvida por suas mães em um abraço carinhoso.

— É! Abraço Swan-Mills. – anunciou Tom abraçando suas mães e irmã, e no segundo seguinte Henry, os gêmeos e as gêmeas se juntaram ao abraço. George e Cora não se fizeram de rogados e se juntaram ao abraço.

— Isso é um discurso digno. – comentou Jane sorrindo, mas extremamente emocionada. Maura assentia com a cabeça, enquanto limpava as lágrimas que haviam se acumulado em seus olhos.

— Eu sei que é o abraço Swan-Mills, mas eu praticamente faço parte dessa família também. – falou Ruby se juntando e aos poucos todos estavam naquele abraço coletivo, assim deixando a mesa vazia.

— Abraço família! – falou Emma sorrindo dentro do abraço É um misto de orgulho e felicidade por tudo que estou vivendo nesse momento! — E você pode ter certeza que sempre estaremos ao seu lado e de todos dessa família. – murmurou para Júlia que abraçou mais forte ainda suas mães Sempre estaremos aqui para você, minha pequena morena! Minutos depois estavam todos sentados novamente em seus lugares.

— Sei que Jú já emocionou a todos, mas gostaria de dizer umas palavras também. – comentou Meghan depois de beber um pouco de seu suco.

— Sem nos fazer chorar, sim? – perguntou Kathryn limpando os restos das lágrimas que haviam descido por suas bochechas.

— Tentarei não fazer chorar. – Meghan riu da careta que sua mãe loira fez – Minha história não é muito diferente da Jú ou de alguém aqui na mesa. Quando voltei para o orfanato pela segunda vez e vi que Jú e Tom não estavam mais lá, aquilo me deixou muito triste, mas feliz ao mesmo tempo sabendo que eles haviam sido adotados, e torcia para eles tivessem sorte de serem adotados por uma família muito legal... E acho que essa sorte eles tiveram. – sorriu – Nunca achei que fosse reencontrar a Jú, mas acabou que a quase inexistente probabilidade aconteceu e nós nos reencontramos, então descobri que não somente ela, mas eu também tive muita sorte em ter sido adotada por vocês. Ganhei minha amiga de novo, ganhei muitos irmãos... – sorriu para seus irmãos – Ganhei primos, tios, tias, muitos avós que formam essa família que eu adoro. E como a Jú, eu agradeço por ter essa imensa e louca família, que eu sei que quando precisar estará por mim e para mim. Assim como estarei por todos vocês. – sorriu de lado vendo sua mãe loira começar a chorar novamente – Agradeço por esses dois anjos que eu chamo de mãe e mamãe por me darem uma nova oportunidade de continuar tendo esperança em realizar meus sonhos, agradecer por elas me darem a oportunidade de chegar aqui e saber que poderei contar com elas daqui para frente também. – sorriu novamente – Na verdade sei que poderei contar todos dessa família. Obrigada. – quando terminou fora envolvida pelo abraço família – Agora eu sei o que Jú sentiu quando foi abraçada por todo mundo, estou me sentindo um recheio apertado. – brincou.

— Um recheio de gostosura, minha filhotinha. – brincou Ruby emocionada beijando os cabelos da filha. Continuaram ali agora conversando sem muitas emoções, uma vez que as crianças foram brincar na sala de tv. Não muito tempo depois a família Rizzoli-Isles se despediu, mas com a promessa de encontrar as garotas amanhã a tarde para os minicursos. Zelena e família aproveitou para ir embora também e aos poucos as coisas foram se acalmando e cada família seguindo para seu canto.

—SQ-

O céu estava escuro e cheio de estrelas. Ali dava ver muitas estrelas e até algumas constelações. Estava quase na hora do baile e Meghan estava sentada no seu lugar preferido da casinha da árvore, na entrada da casinha da árvore, suas pernas suspensas, enquanto a parte de seu corpo estava encostado no beiral da escadinha. Em sua mão havia uma latinha de cerveja, que escondido sua mãe Ruby havia lhe dado. Na realidade, Meghan vez e outra tomava uma cerveja junto a sua mãe morena.

A luz da casinha estava acesa Meghan havia trazido algumas coisas para ali, pois tinha a intenção de passar a noite na casinha, já que no dia seguinte logo após o almoço viajaria para fazer um minicurso que duraria quase suas férias inteiras. Ficaria talvez uma semana na fazenda com sua família, então viajaria de vez para Orono, cursar medicina veterinária. Júlia também faria um minicurso, mas em outra cidade e seria no mesmo esquema que Meghan. Quase as férias inteiras no minicurso, então uma semana com sua família e por fim iria em definitivo Cambridge, o condado que fica situado na área metropolitana de Boston, para começar seus estudos em medicina.

Meghan estava perdida em seus pensamentos. Uma cena não saia de sua cabeça. Júlia conversando animadamente com Joseph. A viu assentindo com um aceno de cabeça, juntamente com sua resposta Eu vou! depois veio um abraço – Ah droga... – resmungou bem baixinho, e tomou um gole de cerveja.  

— Meggie? – escutou Júlia lhe chamar e a viu ao pé da escada. Não havia escutado sua amiga se aproximar da casinha.

— O que faz aqui? – perguntou Meghan confusa ao vê-la ali – Achei que iria para o baile. – completou.

— Eu disse que não ia para o baile. – respondeu a outra garota confusa – Posso subir? – quis saber.

— Claro que pode. – respondeu e tomou mais um gole de sua cerveja – Achei que iria para o baile com o Joseph. – disse assim que Júlia se sentou ao seu lado.

— De onde você tirou essa ideia? – Júlia quis saber, pegando a cerveja da mão de Meghan e tomando um gole – Ai, como minha mãe, dinda Jane, tia Ruby e você podem gostar desse negócio amargo? – perguntou devolvendo a latinha e franzindo o rosto.

— Não é tão amarga assim. – respondeu e tomou outro gole de sua latinha devolvida. Então escutou uma garrafa se abrindo e olhou surpresa.

— O que? – perguntou Meghan ao ver sua amiga lhe olhando. Meghan apontou para o vinho em suas mãos – Peguei da coleção que minha mamãe tem na geladeira. – riu, se serviu de uma taça e tomou um pequeno gole – Bem melhor. – suspirou ao sentir o sabor. Assim como Meghan, Júlia só bebia na companhia de suas mães, porém ela se mostrou bem mais propensa a vinho do que cerveja – Mamãe, dinda Maura e tia Katy tem gosto mais refinado. – brincou e sorveu mais um gole, então ofereceu para sua amiga. Meghan riu e tomou um gole.

— Gostoso. – falou devolvendo a taça – Mas acho que prefiro cerveja. – brincou, fazendo as duas garotas rirem e o silêncio pairar sobre elas no segundo seguinte que a risada acabou.

— De onde tirou a ideia de que eu iria ao baile, se eu te falei que não iria? – Júlia quebrou o silêncio e tomou mais um gole de seu vinho.

— Não era isso o que o Joseph te perguntou que você respondeu toda animada que ia? – retrucou Meghan levemente bufando. Júlia apenas a olhou, confusa – Hoje, na formatura.

— Ah! – respondeu Júlia e então soltou uma risada.

— Por que está rindo? – Meghan comentou brava – Em vez de rir, deveria estar se enfeitando para o baile. – tomou um grande gole de sua cerveja.

Júlia continuou rindo – Ai Meggie, você fica muito fofa quando está brava. – comentou e inesperadamente abraçou sua amiga. Meghan apenas suspirou – Mas como eu não vou ao baile, então não vou me enfeitar. – soltou e tomou um gole de seu vinho – Mas sobre Joseph... Ele me perguntou se eu vou visita-lo já que ele foi aceito na universidade Massachusetts Institute of Technology e vamos morar na mesma região.

Meghan arregalou os olhos – Sério? – perguntou e Júlia apenas assentiu com um aceno de cabeça. Meghan tomou o último gole de sua cerveja – Fico feliz por ele. – completou com um sorriso – Você não vai mesmo ao baile?

Júlia negou com a cabeça e tomou um gole de seu vinho, depois encheu a outra taça que levou para Meghan e a ofereceu – Não vou... Principalmente porque a pessoa que eu gosto não estará lá, então não tenho motivo para ir para o baile. – completou e tomou um gole de seu vinho. Meghan apenas suspirou e tomou um gole de seu vinho em silêncio assim como Júlia.

— Deveria ter aproveitado, afinal esses bailes são como o ritual de passagem para a vida adulta. – falou Meghan quebrando o silêncio após virar a taça toda de vinho em um só gole – Onde você dança com a pessoa que te levou ao baile, coloca bebida escondido no ponche, escondido dos professores, para ser rebelde e depois, ao final da noite perde a virgindade. – encheu sua taça – Esse é o roteiro para essa noite. – tomou um grande gole.

Júlia riu, terminou sua taça e a encheu novamente e bebericou – Bom, como eu disse, quem eu gosto não estará lá... – ergueu sua taça já sem alguns goles – Bebida eu tenho aqui. Então já estou sendo rebelde ao quadrado já que “roubei” da minha mãe advogada, imagina a minha punição quando ela souber. – riu novamente quando escutou Meghan rindo.

— Não quero estar na sua pele quando a tia Regina descobrir que está faltando uma garrafa de vinho da adega dela. – comentou Meghan tomando mais um gole de sua taça.

— Dançar eu posso fazer isso a qualquer hora, mas como não fui para o baile, então não dançarei com quem me levou... – fez uma pausa – Quanto a virgindade isso é uma questão relativa, já que eu posso escolher com quem eu quero ter relação sexual, e não precisa ser necessariamente um dos meninos idiotas da nossa turma, ou qualquer outro da escola, o que eu não quero. – terminou e tomou mais um gole, e assim o silêncio pairou sobre elas mais uma vez.

Meghan estava debatendo se falava ou não, pois teve uma brilhante ideia enquanto Júlia ia falando. Terminou o último gole de seu vinho, deixando a taça de lado e se levantou. Sem dizer nada, reuniu toda a coragem, apenas estendeu a mão para sua amiga, que apenas a olhou, confusa Agora ou nunca! — Quer ir ao baile comigo? – convidou e manteve sua mão estendida.

Os olhos de Júlia se arregalaram surpresos – Mas já não está um pouquinho tarde para isso? – questionou.

— Detalhes, Jú! – sorriu travessamente – Quer ou não quer? – Meghan perguntou novamente mantendo a mão estendida – É pegar ou largar.

Júlia olhou para a mão estendida na sua direção, respirou fundo, sem se importar que ainda tinha um pouquinho de vinho em sua taça, a garota a deixou de lado e imediatamente aceitou a mão estendida – Quero! – sorriu.

— Vem! – disse segurando a mão de Júlia. Meghan a conduziu para dentro da casinha da árvore, mais para o centro. Fez um sinal para que Júlia a esperasse ali por um segundo, enquanto foi buscar seu celular nas suas coisas. Assim que o achou procurou pela sua playlist romântica, a qual imagino um dia que dançaria com Júlia, mas sempre teve certeza que isso não aconteceria. Sorriu e deixou a música encher o ambiente. Respirou fundo e aproximou-se de Júlia novamente – Você quer dançar – perguntou próxima a Júlia.

— Quero. – Júlia respondeu com um tímido sorriso, e meio sem jeito colocou suas mãos sobre os ombros de Meghan, ao mesmo tempo, sentiu as mãos de sua amiga em sua cintura. Os corações acelerados pela emoção, e assim começaram a se movimentarem e dançaram ao ritmo da música. Aos poucos foram se aproximando mais, até finalmente estarem abraçadas enquanto dançavam. Os braços de Júlia cruzados atrás do pescoço de Meghan, e essa tinha seus braços envoltos da cintura da amiga.

Dançaram tantas músicas que perderam a noção de tempo, sorrindo Júlia olhou nos olhos de Meghan – Quem disse que eu não estou dançando com quem me levou ao baile? – brincou e fez Meghan sorrir – Acho que o melhor é que eu estou no baile com quem eu gosto. – sorriu abertamente. Meghan acabou imitando o sorriso aberto, e lentamente os olhares foram caindo até pararem nas bocas uma da outra – Eu quero muito te beijar novamente, Meggie. – murmurou Júlia olhando fixamente a boca de sua amiga. Sem perceberem haviam parado de dançar.

— Me beije. – Meghan respondeu fracamente – Porque eu também quero muito te beijar de novo. – completou e no instante seguinte suas bocas estavam se beijando levanta e carinhosamente. A dança já esquecida, mas a lista de música ainda tocando e enchendo o ambiente. O beijo tímido no começo foi ficando cada vez mais ardente, desejoso, lascivo, necessário. As mãos de Meghan timidamente subindo e descendo as costas de sua amiga. Já Júlia tinha suas mãos embrenhadas nos cabelos castanhos com mechas rosas – Jú! – gemeu Meghan no breve momento que seus lábios se separaram para respirarem. Seus olhos vidrados na garota a sua frente, demonstrando o quanto estava apaixonada. Suas respirações levemente fora de ritmo. No segundo seguinte a vontade a flor da pele, elas acabaram colando os lábios em outro beijo avassalador. As mãos de Júlia foi descendo pela frente do corpo de Meghan, e assim arrancando gemidos da mesma, que era silenciados pelos beijos fogosos. As mãos safadas de Meghan descaram até o bumbum de Júlia e o apertou com vontade. Aquilo tirou um rouco gemido de Júlia, que também havia sido abafado pelos beijos devassos. Elas estavam tão concentradas uma na outra que perderam completamente a noção de tempo – Eu... Eu... – murmurou Meghan ofegante e podia-se perceber desejo exalando de sua pele, olhos, respiração.

— Me faça sua, Meggie. – falou Júlia a olhando cheia de desejo também – Vamos ser a primeira uma da outra... – murmurou e no segundo seguinte beijou a boca de Meghan sem esperar por uma resposta. Um beijo agressivo, faminto, urgente e necessitado.

— Vo-você tem certeza? – Meghan sussurrou ofegante contra os lábios de Júlia quando se separaram para respirarem, pois o desejo era tanto que somente os beijos não estavam sendo capazes de aplacar tanta vontade.

— Mais do que tudo nesse momento. – falou Júlia ofegante e se afastou parcialmente e seu corpo reclamou da perda daquele calor vindo do corpo de Meghan. Sorriu travessamente e suas mãos seguraram a barra da blusa, e sem muita pressa foi subindo e sorriu mais ainda quando viu os olhos de Meghan brilharem cheios de desejos, por fim tirou a sua blusa. Abaixou seus braços e abriu sua mão, que segurava a peça de tecido e o deixou cair no chão sem importância alguma.

A respiração de Meghan ofegou novamente apenas olhando hipnotizada para a perfeição a sua frente. A pele lisa, levemente arrepiada pelo momento. Uma peça preta cobrindo uma pequena porção de corpo. Seus olhos acompanharam as mãos de Júlia que subiram e puxou o palito que prendia suas madeixas castanhas. Instintivamente um gemido escapou dos lábios de Meghan, ela havia se derreteu mais ainda quando Júlia soltou seus cabelos do coque. Sem pensar e agindo apenas por impulso, Meghan se aproximou e abraçou Júlia pela cintura, a trazendo para junto de seu corpo e atacou ferozmente a boca de Júlia com todo desejo que estava reprimido por muito tempo.

As mãos de Júlia desceram novamente pelo corpo de sua amiga até chegar a barra da camiseta que Meghan usava e sem pressa foi subindo a peça de roupa. Meghan quebrou o beijo erguendo os braços e deixando Júlia tirar sua camiseta, que acabou em algum canto do chão da casinha. As bocas abertas enquanto tentavam fazer a respiração voltar ao ritmo normal, mas naquele momento era impossível. As pontas dos dedos de Júlia mal tocavam a pele exposta, que ia se arrepiando a cada toque.

Sem pressa, Júlia se inclinou a frente e depositou um leve beijo nos lábios de Meghan, que tentou aprofundar, mas Júlia já havia terminado o beijo. A filha de Emma e Regina sorriu travessamente, e depositou um beijo no queixo de Meghan, salpicou um beijo na parte lateral do pescoço de Meghan, que instintivamente suspirou desejosa. Ainda sorriso Júlia depositou um beijo na junção das clavículas com o esterno. Aquilo fez o peito de Meghan subir e descer rapidamente e sua pele se arrepiar mais e mais. Desceu seus lábios e beijou levemente acima de onde a peça de tecido começava.

— Jú... – gemeu Meghan. Julia soltou um risinho e continuou descendo e salpicou um leve beijo logo abaixo da peça de roupa, então sem esperar qualquer outra resposta de Meghan foi trançando um caminho pelo abdômen de Meghan – Chega! – exclamou a filha de Ruby e Kathryn quando sentiu um beijo acima do botão de sua calça jeans, segurando Júlia pelos ombros – Vem aqui. – disse a puxou para cima e colou suas bocas novamente em um beijo voraz, ávido. A garota de mechas rosas começou a andar na direção do colchão que tinha no chão. Sem pressa e com cuidado, Meghan e Júlia foram se ajoelhando sobre o colchão, sem quebrarem o beijo, já despidas de seus sapatos. A filha de Ruby e Kathryn findou o beijo e apenas olhou para o rosto de Júlia. As pontas de seus dedos passavam bem levemente pelo braço de Júlia, e a deixando arrepiada. Ficaram alguns segundos se olhando e aproveitando aquele momento. Sorriu apaixonadamente para Júlia – Linda. – murmurou.

Júlia sorriu e estendeu seu braço colocando sua mão sobre o rosto de Meghan, a futura veterinária pegou a mão em seu rosto e depositou um beijo no centro da palma, depois no virou e deu um beijo no dorso, e assim foi trilhando beijos pelo braço até chegar ao ombro, se posicionou atrás de Júlia e tirou o cabelo do caminho e continuou sua trilha de beijos por trás dos ombros e chegando ao pescoço. Não se aguentando, acabou dando pequenas mordidas ali. Apenas alguns gemidos e a música preenchiam o ambiente. As mãos de Meghan começaram a percorrer toda extensão das costas de Júlia, assim que chegaram a altura da calça jeans, foram para frente subindo pelo abdômen até chegarem aos seios, que mesmo sobre a peça de roupa não a impediram de continuar. Sua boca trocou o lado do pescoço sem parar de beijar aquela deliciosa pele.

— Me-Meggie... – gemeu Júlia ofegante enquanto uma de suas mãos estava sobre a coxa de Meghan e a outra embrenhada nos cabelos coloridos. Ambas as mãos apertavam com força a cada beijo, cada pequena mordida.

As mãos de Meghan subiam de descia pela frente de Júlia sem pudor nenhum, quando chegaram aos seios novamente, elas voltaram para trás, nas costas e foram direto no feche do sutiã. No segundo seguinte a peça estava solta. Júlia se encarregou de tirá-la e jogar em um canto qualquer da casinha. Avidamente as mãos de Meghan foram para frente e envolveram os seios de Júlia e as duas garotas gemeram ao mesmo tempo. As mãos de Meghan se ocuparam do árduo trabalho nos seios de Júlia enquanto sua boca beijava, mordicava e dava leves mordidas pela extensão do pescoço de Júlia.

Não aguentando mais aquilo, Júlia se virou e ficou de frente para Meghan e colou sua boca na boca de Meghan começando um beijo quente. As mãos da futura veterinária voltando para os seios de Júlia retomando seu árduo trabalho nos estímulos. As mãos de Júlia não queriam ficar para trás, e começaram a percorrer o corpo a sua frente, o conhecendo mais profundamente. Depois de muita “andança” pelo corpo de Meghan, elas acabaram no fecho do sutiã e no segundo seguinte a peça estava fazendo companhia ao seu amigo no chão. As duas garotas ficaram se encarando por alguns segundos. Não aguentando mais Júlia puxou Meghan pela nuca, já que sua mão havia “voado” numa velocidade absurda até ali. Elas gemeram luxuriosamente dentro do beijo quando sentiu a parte de cima de seus corpos se tocarem agora sem nenhuma barreira. Aquilo era maravilhoso. Os beijos estavam ficando gulosos, essenciais a vida daquelas mulheres. Sem pressa Júlia foi empurrando Meghan para que se deitasse, e ela por cima. As bocas sempre coladas em muitos beijos.

As mãos de Meghan não se cansavam de passear pelas costas de Júlia, e quando não estavam nas costas estavam no bumbum o apertando com muito desejo, mesmo por cima do grasso tecido. Já as mãos da Júlia, mais safadas, subiram da cintura até chegarem aos seios da outra morena, e as encaixou perfeitamente no contorno dos mesmos e os dedões passeavam livremente pelos bicos que instantes depois já estavam enrijecidos. Aquilo fez com que Meghan soltasse do beijo e deixasse sair um gemido gutural e rouco. Júlia se arrepiou com aquele gemido e enterrou seu rosto no pescoço de Megan salpicando com beijos e leves mordidas igual as que havia recebido momentos antes, enquanto seus dedos faziam carícias nos seios da mesma. As mãos de Júlia apertavam com vontade os seios de Meghan, até que não se aguentando mais, sua boca foi descendo em um rastro de beijos quentes até chegarem aos seios. Sem pensar duas vezes abocanhou um mamilo e ali deixou seu instinto falar. Beijou, lambeu, mordiscou levemente, brincou até se fartar, e claro que ela não poderia deixar o irmão para trás, logo em seguida abocanhou o outro mamilo e fez as mesmas coisas que havia feito com o outro.

Meghan apenas gemia e arfava a cada toque, a cada beijo, a cada mordida que Júlia dava em seus seios. As mãos nos cabelos castanhos as vezes pressionava contra o próprio peito a cabeça de Júlia em busca de mais contato, de mais prazer, suas costas arqueavam juntamente atrás desse mesmo maior contato com a boca de Júlia. Quando ela se sentiu satisfeita momentaneamente, voltou a descer deixando outro rastro de beijos ávidos pelo abdômen de Meghan, e suas mãos imediatamente retomaram o lugar da boca nos seios, os massageando. Instintivamente Meghan colocou suas mãos por cima das mãos de Júlia, e intensificando a massagem, gemendo despudoradamente. Finalmente a boca de Júlia chegou a calça, as mãos que haviam ficado massageando os seios deixaram apenas o outro par de mãos ali. As ávidas mãos de Júlia rapidamente se alojaram no botão e no zíper, sem perder tempo, os abrindo. Vagarosamente ela foi puxando a calça para baixo, Meghan elevou rapidamente seus quadris para facilitar que sua calça fosse tirada. A filha de Regina e Emma sentou-se sobre seus calcanhares após terminar essa tarefa, sem se importar, jogou a calça por cima de sua cabeça e fixou seus olhos na cena a sua frente. Meghan estava deitada, arfando enquanto tocava seus próprios seios. Apenas uma minúscula peça íntima branca escondia, ou tentava miseravelmente esconder, seu maior tesouro. Os olhos de Júlia escureceram diante daquela visão. Meghan deitada, sua pele arrepiada e levemente ruborizada devido ao desejo. Depois de ficar a admirando por alguns segundos voltou a realidade ao ouvir outro gemido de Meghan.

Subitamente Júlia ficou em pé, suas mãos seguraram o botão da calça jeans. Meghan imediatamente se sentou, com Júlia ainda entre suas pernas, e tirou as mãos da outra garota do botão da calça – Vou retribuir o favor. – murmurou travessamente, mas podia-se notar o desejo em sua voz. Júlia apenas sorria enquanto deixava Meghan tirar sua calça sem pressa, quando a peça se acumulou no chão, Júlia apenas deu um passo a frente e com o pé jogou a calça para qualquer canto da casinha.

— Deita. – pediu Júlia acariciando os cabelos de Meghan, que rendida apenas obedeceu. Júlia sorriu e voltou a se ajoelhar. Suas mãos foram parar uma em cada pé, abrindo mais um pouco as pernas da morena sem pressa, aproveitando o momento, suas mãos começaram um caminho ascendente nas pernas da outra garota. Elas continuaram o passeio pela parte interna das coxas até chegarem a sua junção, passaram por cima do púbis coberto pela ofensiva peça branca, mas não deram muita importância devido ou rouco gemido que Meghan soltou. As mãos de Júlia continuaram subindo pelo abdômen, passando pelos seios e mais gemidos desgarraram dos lábios de Meghan, passaram pelos ombros e foram descendo pelos braços até chegarem as mãos. Entrelaçaram os dedos, então Júlia colou sua boca na boca de Meghan em um beijo calmo, e automaticamente ergueu os braços acima da cabeça, e seus corpos se tocaram novamente, quase em roupa e gemidos roucos escapavam entre os beijos.

Instintivamente Meghan envolveu suas pernas ao redor da cintura de Júlia, que começou um leve roçar de seus quadris contra os outros quadris – Delícia... – gemeu a futura veterinária, no breve momento que suas bocas se desgrudaram.

Ficaram assim por algum tempo, enquanto Júlia resolveu descer novamente o rastro de beijos até chegar na ofensiva peça branca, que fora finalmente lembrada que ainda estava em seu lugar. Seus dedos enlaçaram as alças laterais, e desceu brevemente, mas em um movimento repentino ela rasgou a calcinha fazendo Meghan gemer visceralmente, e sem esperar mais sua boca foi ávida em direção ao sexo da morena de cabelos coloridos e ali aninhou-se gostosamente e começou a devorá-la como se fosse uma fruta exótica, deixando seu instinto conduzi-la.

As mãos de Meghan agarraram os cabelos de Júlia na tentativa de pressionar mais ainda o rosto dela contra seu sexo, tentar ter mais prazer ainda – Jú... De-deli-ciaa... – gemeu sentindo seu corpo todo arrepiar, tremer diante das novas sensações que estava sentindo. Os quadris de Meghan começaram a se movimentar contra a boca de Júlia, ajudando a aumentar o prazer que estava sentindo. Uma estranha sensação estava se acumulando em seu baixo ventre. Aquela sensação percorria por todo seu corpo, o fazendo se arrepiar e tremer e então ia se acumulando ali. Uma sensação borbulhante.

O abdômen de Meghan se contraia involuntariamente diante de todo o prazer que estava sentido. Sua boca aberta permitia todos os gemidos saírem sem restrição nenhuma. Brevemente abaixou seus olhos e viu Júlia entre suas pernas, os olhos castanhos escuros a olhando fixamente, a devorando em todas as formas. Seus quadris se movimentavam de acordo com o bel prazer da boca de Júlia.

— Jú! – um gemido rouco e devasso saiu dos lábios de Meghan sentiu quando toda aquela sensação borbulhante, que queimava como fogo, em seu baixo ventre não poderia mais ser segurada e foi liberada. O orgasmo que percorreu todo o corpo da garota foi majestoso. Ela ficou alguns segundos parada, apenas seu peito subia e descia, pois era um movimento involuntário sua respiração, que estava fora de ritmo, ofegante. Sua pele toda lustrosa devido ao suor que se acumulou pela elevação da temperatura corporal. Seu corpo ainda vez e outra tinha alguns espasmos devido as pequenas ondas de prazer que ainda o percorriam. Lentamente Júlia dava leves beijos no sexo de Meghan, a ajudando a voltar para a realidade.

Assim que percebeu Meghan se mexendo brevemente, voltou a traçar um caminho de beijos pelo corpo até ficar totalmente sobre a garota e terminar com um beijo todo apaixonado. Meghan ainda gemeu dentro do beijo ao sentir seu sabor misturado com o de Júlia. Quando o beijo acabou, Júlia sorriu e deitou ao lado de Meghan. Apenas a respiração e a música ao fundo quebravam o silêncio do ambiente. A futura veterinária sorriu, virou seu rosto para olhar para Júlia – Só um minuto... – murmurou – Que será a sua vez... – sorriu novamente. Júlia apenas sorria e passou a mão pelo rosto de Meghan.

Elas ficaram assim se encarando por algum tempo sem dizerem nada, apenas sorrindo e aproveitando o momento, enquanto a lista de músicas tocava ao fundo. Meghan se inclinou a frente e tomou os lábios de Júlia em um beijo amoroso, quando sentiu suas forças voltarem. Foi deitando sobre Júlia e a fazendo se deitar de costas no colchão.

As mãos da Meghan subiram pelo abdômen de Júlia, parando nos fartos seios da garota. Os dedos ágeis de Meghan começaram a brincar com os bicos enrijecidos. Aquilo tirava vez ou outra gemidos prazerosos de Júlia. A futura veterinária foi descendo sua boca pelo pescoço, deixando um rastro quente de beijos até chegarem aos seios de Júlia e ali se perder.

Um gemido rouco saiu dos lábios de Júlia, tremendo em antecipação ao saber o que viria no decorrer daquela noite. A boca e mão de Meghan continuaram brincando com os seios de Júlia. Sem pressa Meghan se deleitou ali. Chupando-o, acariciando-o, mordiscando-o, ou seja, se refestelou enquanto seus ágeis dedos brincavam com o outro seio. Muitas coisas ela fez parecido com o que Júlia havia feito em si, e outras deixava seu instinto guia-la. Quando achou que já havia dado atenção suficiente a um seio, resolveu trocar. Trilhou um pequeno caminho de beijos até chegar ao outro seio dando a mesma atenção ao anterior, e sua mão fora para o outro seio dando a mesma atenção.

— Me-Meggie... – gemeu Júlia enterrando seus dedos na cabeleira colorida. Uma sensação estranha, porém, gostosa, começando a percorrer seu corpo fazendo-o tremer e se arrepiar, e lentamente começando a se acumular em seu baixo ventre.

 Megahn sorriu travessamente quando achou que deu a mesma atenção ao outro seio e começou um caminho descendente pelo corpo de Júlia. Ia deixando um rastro quente de beijos que começou pelo vale entre os seios, passando pelo abdômen de Júlia e cada vez mais descendo ao sul, até finalmente chegar ao púbis, mesmo por cima da calcinha preta e depositada um beijo, quase uma chupada.

— Me-Meggie... – o gutural gemido que Júlia deu deixou Meghan extremamente excitada. Júlia acabou soltando outro gemido alto quando sentiu outro beijo daquele jeito e no mesmo lugar. Meghan se limitou e dar beijos sobre a peça que tinha contato com o sexo de Júlia. A futura médica apenas soltou outro gemido quando sentia os beijos em seu sexo, mesmo com o tecido impedindo o total contato.

A filha de Ruby e Kathryn apenas sorria travessamente olhando sua Júlia se contorcendo sobre o colchão. Sem dizer nada Meghan foi removendo a calcinha sem pressa – Diferente de você que arruinou minha calcinha... – disse safadamente – Eu vou preservar a sua. – completou e jogou a peça em uma direção qualquer. Júlia sorria de lado, ao mesmo tempo que mordiscava seu lábio inferior, sabendo que tinha feito arte. Meghan voltou a depositar beijos sobre o púbis de sua Júlia. Trilhou até chegar aos grandes lábios. E de presente recebeu um gemido, praticamente, obsceno da outra garota. Incentivada a continuar Meghan continuou trilhando beijos sobre o sexo de Júlia sem aprofundar, apenas apreciando o momento. Quando acho que estava bom de beijos, Meghan salpicou beijos nas partes internas das coxas de Júlia, posicionou-se melhor, enquanto a futura médica abria mais ainda suas pernas e sem dizer nada Meghan abocanhou o sexo a sua frente com todo desejo que estava sentindo. O gemido que saiu da boca de Júlia fora majestoso, pois aquela mistura de sensações que estavam percorrendo seu corpo novamente estava levando Júlia ao delírio.

Instintivamente a futura médica começou a mexer seus quadris de encontro com a boca de Meghan, que sem piedade e dó, sorvia aquele fruto exótico com toda a vontade e desejo existentes no mundo. O desejo canal de Meghan estava a mostra na forma voraz que devorava o sexo de Júlia, e imediatamente as mãos da garota voaram para os cabelos coloridos tentando trazer, se possível, para mais perto de seu sexo o rosto de Meghan.

A futura veterinária envolveu seus braços ao redor das pernas de Júlia para ter melhor o controle da situação, seus dedos pressionando contra a pele, deixando marcas vermelhas, ao mesmo tempo em que sua boca ditava o ritmo e os quadris de Júlia tentavam acompanhar. Aos poucos Meghan ia aumentando o prazer que proporcionava a sua Júlia, sua boca alternava entre chupadas leves, chupadas fortes, massagens, leves mordidas estimulando ainda mais.

O abdômen de Júlia se contraia involuntariamente diante de todo aquele prazer maravilhoso que estava recebendo. Seu corpo reagia de acordo com a vontade de sua Meggie. Sua pele tinha uma fina camada de suor, seus pelos eriçados a cada onda de prazer que percorria seu corpo, que ia se acumulando cada vez mais em seu baixo ventre. Aquelas sensações diferentes, mas extremamente deliciosas, borbulhavam ouriçadas, inquietas. Seu coração disparado batendo violentamente contra seu peito, sua respiração sem ritmo nenhum e totalmente ofegante. Aquela sensação no baixo ventre de Júlia entrou em frenesi. Borbulhando quase ao ponto de transbordar. No instante seguinte, o gemido visceral seguido do nome de Meghan que rasgou a garganta de Júlia, foi espetacular.

O corpo de Júlia paralisou por alguns segundos, com suas costas arqueadas sobre o colchão. Sua boca aberta deixando o ar entrar e sair de acordo com a sua vontade. Seus olhos castanhos escuros e turvos. Desfocados. Meghan abriu um sorriso satisfeita com a atenção dada ao sexo de sua Júlia. Sim, sua, aquele momento ninguém poderia tirar dela. Meghan subiu lentamente até se postar sobre sua Júlia. Os castanhos olhos turvos devido ao prazer que havia recebido estavam começando a voltar a normalidade. Júlia envolveu seus braços ao redor do pescoço de sua Meggie. Sim sua Meggie. assim que começou a recobrar o comando de seu corpo. Com seus dedos entrelaçados na nuca de Meghan, a puxou para um beijo cheio de paixão, amor e carinho. A futura médica a recebeu Meghan carinhosamente em um abraço confortante. Pequenos beijos eram distribuídos na cabeleira colorida. Os corações batendo em perfeita sincronia. As respirações voltando aos poucos a normalidade. O silêncio reinava na casinha da árvore.

O sol entrava na casinha da árvore lentamente pela cortina mal fechada, no chão as roupas espalhadas e sobre o colchão as duas adolescentes dormiam abraçadas, e uma coberta fina cobria apenas as partes que importavam. Sem pressa Meghan foi acordando e olhando Júlia dormir dentro de seus braços. Ficou ali a olhando dormir por alguns minutos até finalmente Júlia começar a dar indícios de que estava acordando.

— Bom dia. – Meghan falou sorrindo para a cara de sono da amiga.

— Oi! – respondeu Júlia depois de ver onde estava dormindo, escondeu o rosto no pescoço de Meghan – Acho que agora sou adulta. – brincou e Meghan a olhou, confusa – Passei pelo ritual, fui ao baile, dancei com quem me levou... – fez uma pausa e viu Meghan rindo – Bebi bebida alcoólica, e perdi a minha virgindade. Então posso me considerar uma mulher adulta agora. – beijou o pescoço de Meghan e a olhou.

— Isso mesmo. – Meghan entrou na brincadeira, riram, trocaram alguns breves beijos – Você está bem? – quis saber.

— Sim! – respondeu Júlia sorrindo, então colou sua boca e deu um longo beijo em Meghan – E você? Está bem? – perguntou olhando fixamente para Meghan depois que terminaram o beijo.

— Sim estou. – sorriu e depositou um selinho nos lábios de Júlia – Eu só queria congelar o tempo nesse momento. – comentou e soltou um suspiro.

Júlia apenas sorriu e se aconchegou novamente no abraço de Meghan e assim ficaram por mais algum tempo, então silenciosamente decidiram que era hora de se trocarem, mais tarde conversariam sobre o acontecido da noite passada. Agora elas iriam tomar café com suas famílias, arrumar o restante de suas coisas e aproveitar as últimas horas antes de começarem a nova fase de suas vidas.