Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 103
Capítulo 103 - Fim de Semana em Família!


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo lindo do meu coração!

Sei que ultimamente o ritmo dos capítulo deram uma diminuída na velocidade de postagem, mas ultimamente está corrido e isso afetou a minha dinâmica de escrita. Mesmo um pouco mais vagaroso os capítulos estão saindo e é o que importa! :D

Imenso obrigado a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita. Muito obrigada pelo imenso carinho de vocês com a história ❤️

Boa leitura!!



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— Regina! Que prazer em vê-la novamente. – disse com um imenso sorriso nos lábios Imagino o prazer! Emma! Mas é mente! — E Emma... Como estão?

— Estamos indo bem doutora De Ravin. – respondeu Regina imediatamente segurando a mão de sua esposa. Sabia que Emma já estava com o cenho fechado ­Nem comece sua fantasminha nem um pouco camarada!

Emilie sorriu mais uma vez – Não precisamos ser tão formais assim...

— Eu prefiro assim. – cortou Regina ainda segurando fortemente a mão de sua esposa Vamos deixar as coisas bem claras! Se precisar eu desenho!

O seu sorriso da médica se desfez de vez – Você tem razão... – soltou um suspiro então se lembrou das palavras do seu colega de profissão – Antes de tudo quero me desculpar pelo meu comportamento da primeira vez que nos encontramos... – começou Emillie – Também pela minha recente atitude... Sei que não foi de bom tom, principalmente porque não conheço sua esposa Emma, e conheço Regina apenas quando era sua obstetra em Boston... – soltou uma respiração – Assim como sei também que vocês vieram aqui pelos meus serviços como obstetra, e assim eu serei a profissional que vocês precisam no momento.

Emma sentiu a mão de sua esposa afrouxar a sua, seu cenho levemente menos franzido Hora de dizer algumas coisas! — Realmente suas atitudes não foram vistas com bons olhos. – comentou – Principalmente, porque essas mesmas foram para cima de alguém comprometido já. No caso, a minha esposa. Não me senti bem com isso, e principalmente não gostei nem um pouco!

— Peço desculpas por isso mais uma vez. – pediu mais uma vez – Eu normalmente não sou assim. Talvez o maior fator seja uma nova ambientação com uma cidade que estou acostumada , e ao ver um rosto conhecido acabei me precipitando e tomando uma liberdade que não tinha. – soltou um suspiro Com certeza não tinha mesmo! Emma! Mente ela mesma disse isso! — Espero que possamos recomeçar do zero a partir de agora. – pediu, em seus lábios um sorriso amigável – Serei a profissional que vocês precisam.

— Isso é tudo que queremos. – disse Regina, sorrindo cordialmente, pousando sua mão sobre a coxa de sua esposa Vamos dar uma nova chance! Se fizer mais alguma gracinha eu mesma irei procurar por um novo obstetra em Boston!

Emilie assentiu com um aceno de cabeça – Bom, eu preciso fazer algumas perguntas para saber como você está, Regina, e depois podemos fazer um ultrassom para ver como o bebê está também. – comunicou.

— Sim, tudo bem. – concordou Regina Pensar que tudo isso poderia ter sido evitado com você sendo profissional desde o começo! Emilie assentiu novamente com a cabeça e então começou seu questionário. Depois foram para a maca fazer o ultrassom.

— Aqui o seu bebê. – comentou a médica mostrando na tela. Emma e Regina sorriram assim que avistaram seu pequeno bebê Nosso filho morena!  – Pelo tamanho está com um mês e meio, quase dois...

— Já dá para dizer se é um bebê ou dois? – quis saber Emma se lembrando da conversa com Ruby quando elas descobriram que era apenas um bebê que esperavam Vamos tentar ser cordiais, afinal resolvemos dar um voto de confiança!

Emilie olhou mais uma vez para o monitor – Nesse estágio de gravidez de Regina já dá para saber sim Emma, mas sem muita precisão. – passou o transdutor pelo abdômen – No momento eu só vejo apenas um bebê... Talvez mais algumas semanas a frente pode ser que o resultado seja diferente, ou se mantenha o mesmo.

— Entendi. – comentou Emma então olhou para sua esposa sorrindo Teremos um bebê! — Vamos torcer para que daqui a algumas semanas o resultado seja diferente e tenhamos gêmeos.

Regina apenas ergueu uma sobrancelha Preciso brincar com a minha loira! — Você quer me ver parecendo uma baleia, é isso?

— Muito pelo contrário... – falou a loira sorrindo apaixonada Eu quero muitos filhos com você, morena!  – Você estará mais linda ainda carregando nossos filhos. – fez uma pequena pausa e a olhou apaixonada Confessa logo Emma!  – Eu quero muitos filhos com você, por isso que torço para que sejam gêmeos.

A advogada sorriu – Mas se não for e vier apenas um bebê?

— Não tem problema, vamos amá-lo do mesmo jeito. – a loira sorriu travessa Mas não vou desistir de ter mais filhos com você morena! — Pensaremos em como teremos mais filhos. – depositou um beijo na testa de sua esposa que apenas riu da empolgação de sua loira Ah minha Emma e somente minha! Com você terei quantos filhos quiser!

— Bem, aparentemente está tudo bem com o bebê. – comentou Emilie limpando o gel do abdômen de Regina – Eu vou prescrever algumas vitaminas, uma dieta balanceada e claro muito cuidado, principalmente nesses primeiros três meses. – disse assim que pegou as imagens que havia mandado imprimir – Aqui. – entregou para Emma – Creio que vocês já uma foto anterior, com essa dá para comparar e ver o quanto o bebê de vocês já cresceu.

— Obrigada. – agradeceu a loira sorrindo ao ver a foto em suas mãos Segunda foto do nosso bebê!

A médica fora até sua mesa pegando seu bloco de receitas e começou a escrever – Aqui. – entregou uma folha a Regina que havia se aproximado a mesa junto a Emma – São as vitaminas que falei, elas irão ajudar a evitar uma anemia em você e ajudar o bebê a desenvolver saudavelmente. – começou a escrever novamente em seu bloco de receitas Mas você acabou de dizer que estava tudo bem como nosso bebê! — Antes que vocês achem que há algo errado com o bebê, já adianto que não há nada com ele. As vitaminas são apenas um complemento na alimentação de Regina que passou a comer por dois agora. – explicou – Então quanto mais saudável e cheia de nutrientes a alimentação, melhor para a mamãe e o bebê. – entregou outra receita – Alimentação com muitos desses nutrientes é aconselhável, pois assim manterá uma dieta balanceada.

— Tudo bem. – comentou Emma olhando para os dois papéis nas mãos de sua morena Providenciar isso imediatamente! Sim mente! — Passaremos na farmácia para comprar as vitaminas e em casa perguntamos a Bah se precisa comprar alguma coisa. – sugeriu. Regina apenas concordou com um aceno de cabeça Adoro esse lado cuidadora de minha loira!

— Muito bem, gostaria de vê-las daqui a um mês novamente. – disse Emilie sorrindo cordialmente – Mas caso você sinta algum desconforto, dor ou qualquer outra coisa fora do normal, me procurem imediatamente.

— Torcemos para vê-la apenas daqui a um mês. – comentou Regina – Não me entenda mal...

— Não se preocupe, eu também estou torcendo para vê-las somente daqui a um mês. – disse a médica as acompanhando até a porta – Bom fim de semana, até daqui a um mês.

— Para você também. – respondeu Regina – Até. – se despediu. Emma apenas fez um meneio com a cabeça, imediatamente entrelaçou seus dedos com os de sua esposa, e vagarosamente caminharam para a recepção do hospital para marcar o retorno Emma não precisa mais agir desse jeito! É inevitável muitas vezes mente!

Regina percebeu sua esposa mais quieta que o normal quando entraram na pick-up O que aconteceu? — Minha loira, o que foi? – perguntou colocando a mão sobre a coxa de sua esposa.

Emma soltou um longo suspiro então olhou para sua morena Confessa tudo Emma! Ah mente, é tão besta! — Não foi nada, apenas algumas coisas da minha cabeça. – colocou sua mão sobre a de sua esposa que estava em sua perna, fazendo um leve carinho São apenas besteiras!

— Emma... – Regina disse colocando a sua outra na bochecha de sua esposa Não importa se são besteiras, me fale! — Vamos conversar... Prometemos uma a outra que faríamos isso... Que conversaríamos. – falou olhando fixamente nos olhos verdes de sua loira.

A outra mulher assentiu com a cabeça soltando um longo suspiro Aproveita Emma e fale tudo! — Eu sei que prometemos... É como eu disse são coisas da minha cabeça... – fez uma pequena pausa como que tomando coragem para expor o que se passava em sua cabeça Vai sua loira diga logo! — É a minha insegurança dando sinais novamente... Acho que todo esse problema envolvendo a obstetra nova acabou desencadeando isso.

— Emma...

— Eu sei que não tenho motivos para isso... – a loira continuou Muito bem, continue assim, fale o que está se passando pela sua cabeça! — Sei que você não me dá motivos para isso depois de tudo que já passamos... Que também já conversamos sobre isso. – soltou um longo suspiro – Mas as vezes fico pensando que é questão de tempo até você conhecer alguém melhor que eu, ver que eu não sou tudo que você pensou ou que quer, então me deixar... – soltou outro longo suspiro Se acontecer um dia, isso irá acabar comigo! — Sei que nossa história foi toda do avesso e corrida, nada convencional... – soltou um pequeno riso – Que as vezes parece que tem mais de anos que estamos juntas, e não apenas seis meses... Ainda não passamos pelas brigas homéricas que todo casal tem, e sinceramente espero não passarmos, pois não sei se eu aguentaria ficar longe de você. – seus olhos marejaram imediatamente Eu não saberia mais viver longe de você morena! — Ai é como eu disse são coisas idiotas da minha cabeça, mas as vezes é inevitável não pensar. – soltou outra respiração – Acho que preciso voltar a ter algumas sessões com August. – sugeriu para si mesma.

— Meu amor. – Regina começou Ah minha loira, se você soubesse que não é só você com esses tipos de pensamentos! — Isso não são coisas idiotas da sua cabeça, não pense assim... – fez uma pequena pausa escolhendo as palavras – Sim, nós já conversamos sobre isso, mas sempre é bom relembrarmos e conversarmos novamente. – sorriu – Somos um casal e temos que resolver as coisas da melhor maneira possível, ou seja, conversando... – seus olhos fixos nos olhos de sua esposa Sua vez de confessar Regina assim como Emma acabou de fazer! — Eu sei como você se sente, Emma, sobre essa insegurança de encontrar alguém melhor e ser abandonada, pode até não parecer, mas eu também tenho essa insegurança. – admitiu a morena Muito bem Regina, continue assim! Emma apenas a olhou surpresa – Eu tive apenas um relacionamento, por assim dizer com mulher, e isso foi na época da faculdade, que não passou de alguns amassos e beijos... Então imagina como eu me sinto toda vez que uma oferecida se aproxima de você? Até mesmo alguns olhos espichados de advogadozinhos chinfrins me incomodam... Eu logo penso: ela tem mais experiência que eu em relacionamento com mulheres, Emma pode se interessar por ela... Será que eu estou conseguindo fazer Emma feliz por completo? Isso passa pela minha cabeça muitas vezes. – confessou – Muito da intensidade do meu ciúme é a minha insegurança de achar que você irá gostar de outra mulher e acabar me deixando, principalmente se essa mulher tem mais experiência que eu em relacionamento com outras mulheres. – soltou um pequeno suspiro Com certeza eu não saberei viver sem você minha loira atrevida! — Eu sei muito bem o que você sente com relação a insegurança... Quanto a velocidade das coisas que aconteceram, acho que era para ter acontecido desse jeito e de nenhum outro, porém isso deixou uma lacuna grande para algumas coisas que não foram dita ou conversadas sobre...

— Que é o que estamos conversando agora, não? – comentou Emma segurando suas lágrimas Não chore Emma! Desabe em lágrimas Emma, se você não for chorar na frente de sua esposa e companheira de vida, para quem você irá chorar? Mas mente! Nada de mas Emma!

— Sim. – concordou Regina então sorriu abertamente para sua loira – Mas fico feliz que agora diante dessa situação toda com a obstetra nos deu a oportunidade de conversarmos sobre isso. – soltou um suspiro Regina diga a ela tudo que você sente! — Emma, eu nunca irei achar alguém tão melhor ou especial como você, minha loira. Você é tudo que preciso e quero nessa vida. – fez um carinho no rosto da esposa com a mão que ainda mantinha ali Além da nossa família! — Se depender de mim, você ficará ao meu lado até nós duas estivermos bem velhinhas... – riu a morena, seus olhos que estavam marejados também, não aguentaram e deixaram um lágrima rolar por sua bochecha – Eu também não quero passar por essas brigas homéricas, porque não quero você longe de mim. Sei que são apenas alguns meses desde o início do nosso namoro até o nosso casamento com filhos e tudo que temos direito, mas eu não queria que fosse de outro jeito. – sorriu entre as lágrimas Se eu pudesse escolher passaria por tudo novamente só por ter a certeza de que você estaria ao meu lado nesse momento!

— Eu também não quero de outro jeito a nossa relação. – confessou Emma Sua vez de dizer tudo que sente Emma! — Você não precisa ficar insegurança pelo fato de eu me apaixonar ou mesmo gostar de outra mulher por ela ter mais experiência com relacionamentos com mulheres... Afinal eu sou uma pessoa sem experiência em relacionamentos, e por não saber como agir em muitos momentos a minha insegurança ataca... Eu acabo agindo por instinto. – confessou – Regina você traz uma paz em mim que não encontrei e não quero encontrar em nenhuma outra mulher. Quero envelhecer ao seu lado também, cuidando e protegendo você. Sim, você me faz feliz por completo, eu não saberia mais viver sem você ao meu lado. – finalmente deixou suas lágrimas rolarem por suas bochechas Eu seria apenas uma casca de ovo vazia sem você ao meu lado!

— Eu te amo tanto Emma, que não cabe em mim em palavras... – depositou um breve beijo nos lábios de sua esposa Como amo! — Acho bom que esse tipo situação aconteça... Não estou desejando que apareça uma sirigaita do bueiro por dia para nos atazanar. Isso é bom para nos mostrar que nosso casamento não é perfeito, mas que podemos melhorá-lo a cada conversa diante das situações que vão surgindo a nossa frente. – explicou Regina ainda olhando profundamente para sua esposa – É ótimo que esse tipo de diálogo aconteça assim possamos nos entender melhor cada vez mais e ficarmos cada vez mais unidas e fortalecidas.

— Eu também te amo, Regina. – disse Emma E como amo morena! Poucas eram as vezes que a loira chamava sua esposa pelo nome, e quando isso acontecia, o coração da morena explodia em amor, pois ela podia sentir o que sua loira a amava pela forma como a chamava. No fundo ela adorava mesmo que era chamada de morena – Acho que não preciso voltar as sessões com August. – brincou, fazendo Regina sorrir e selar seus lábios em um beijo apaixonado.

O beijo fora interrompido pelo som do celular da loira – Argh... – reclamou Emma se separando de sua esposa Sempre tem alguém para atrapalhar! Espero que não seja a Rubs se não irá escutar até amanhã! — Alô? – esperou a pessoa do outro lado terminar de falar – Ângela, quanto tempo!... Sim, estamos bem... Claro que podem... Estaremos esperando... Até mais tarde. – desligou o celular e um sorriso alegre surgiu em seus lábios.

— Presumo que seja a Ângela, mãe de Jane, não? – perguntou Regina olhando para sua esposa. Emma apenas afirmou com um aceno de cabeça – O que ela queria?

— Perguntar se poderiam nos fazer uma visita esse fim de semana. – respondeu Emma voltando a olhar para sua esposa – Eu disse que sim, então eles chegarão hoje a noite.

— Entendi. – comentou a morena – Ah mande uma mensagem para Elsa ou Zelena, e veja se Elsa está de folga e elas querem se juntar a nós esse fim de semana, aproveitar que estarão todos aqui.

— Boa ideia. – concordou Emma procurando o número de Zelena e então digitou uma mensagem – Pronto! – disse assim que enviou o texto e guardou seu celular.

Regina soltou uma pequena respiração Vamos só encerrar nossa conversa! — Emma quanto a conversa que acabamos de ter... Está tudo resolvido, ou você ainda tem algo a mais para falar? – quis saber.

Emma negou com a cabeça – Não tenho mais nada a falar... – respondeu, então abriu um sorriso – Sim, está tudo resolvido até a nossa próxima conversa. – fez uma pequena pausa – Para você também ou tem algo a mais que queira conversar?

A advogada sorriu – Não tenho nada a mais para acrescentar, por mim também estamos resolvidas. – deu mais um beijo em sua esposa – Vamos para casa? Temos que avisar que iremos receber visitas.

— Sim, vamos. – respondeu a loira sorrindo também Casa! Gosto tanto quando falo que estou indo para casa! Eu também Emma! — Preciso terminar de rever algumas planilhas e relatórios para deixar tudo em dia novamente.

Sem dizer mais nada, Regina deu partida na pick-up a colocando em movimento na direção da estrada que levava para a fazenda. No meio do caminho, Emma acabou depositando sua mão sobre a coxa de Regina e assim ficaram até chegar ao destino. O silêncio predominou boa parte do percurso, mas era um agradável silêncio.

—SQ-

Emma caminhava tranquilamente com seus filhos e os cachorros pela fazenda. Ela estava indo na direção do galpão que guardava os carros e pick-ups, além de mais alguns veículos da fazenda. Os meninos iam correndo junto com os cachorros, enquanto Júlia ia de mãos dadas com a loira. Assim que Emma abriu a porta e acendeu a luz, os olhos das três crianças se abriram imensamente.

— Uau! – foi tudo que eles disseram ao ver a extensão do galpão e o quanto de veículos tinha ali Adoro essa espontaneidade das crianças! — Nossa, quanta coisa que tem aqui dentro. – comentou Henry surpreso.

— É! – foi tudo que Thomaz disse concordando com o irmão.

— O que são todos esses veículos? – quis saber Júlia impressionada com a quantidade.

Emma sorriu ao ver os cachorros já se embrenhando pelos veículos ainda brincando – Aqui guardamos os veículos que usamos como as pick-ups e carros, além de algumas pequenas máquinas de uso da fazenda. – respondeu caminhando por entre os mesmos – Como alguns trailers para cavalos, um pequeno cortador de grama para deixar sempre aparado o gramado da área de treinamento, como o carrinho de passeio pela fazenda, assim como um pequeno trator para ajeitar a terra quando precisar. – explicou, também disse que as máquinas grandes eram guardas em outro galpão que ficava mais perto do bosque.  

— Olha mais carro grande como o que a gente anda. – disse Thomaz maravilhado.

— São pick-ups, meu filho. – corrigiu Emma sorrindo – Sim, temos mais essas três, geralmente elas são usadas para puxar os trailers com os cavalos ou para alguma viagem com assuntos da fazenda.

— Olha o carro da mamãe. – disse Henry parando ao lado da Mercedes – Achei que ela não tinha mais esse carro.

— Ela tem, apenas não usa mais com tanta frequência que ela usava em Boston. – comentou Emma abrindo a porta do motorista e puxando a alavanca para abrir o capô do carro Vamos ver se está tudo em ordem! Assim que motor estava a vista a loira olhou com cuidado para ver se estava tudo em bom estado ainda, afinal faziam alguns meses que o carro estava parado – Podem olhar, mas tomem cuidado para não se machucarem. – alertou a loira ao voltar para o banco do motorista e dar partida no carro, que demorou alguns segundos, mas acabou ligando. Deu algumas aceleradas, o deixou ligado e foi ver novamente o motor do carro – Preciso levar o carro para um mecânico dar uma olhada, ainda está bom, mas pelo tempo que ficou parado algumas peças precisarão ser trocadas. – murmurou então escutou uma exclamação de admiração. Fechou o capô do carro e o desligou, fechando a porta do mesmo e indo na direção de onde escutou a exclamação – O que foi? – perguntou a loira sorrindo ao ver que seus filhos estavam olhando para seu carro. Seu velho e forte fusca amarelo Ah o meu carro! Quanto tempo Valente!

— Esse carro. – exclamou Henry admirado – É tão pequeno perto de tudo aqui.

— É amarelo. – Thomaz riu infantilmente Ai Tom posso te abraçar fortemente e te apertar! Emma! Ai mente ele é muito fofo!

— Hey não falem mal do Valente. – brincou a loira ao abrir a porta de seu carro – Ele tem muita história. – ligou o veículo e repetiu tudo que havia feito com a Mercedes.

— De quem é o carro? – Júlia quis saber achando bonito o fusca.

Emma abriu um imenso sorriso orgulhoso – É meu. – respondeu olhando para o motor em funcionamento – Gostou dele?

— Achei ele bonito. – respondeu a menina olhando para o interior do carro – Podemos dar um volta nele qualquer dia? – quis saber.

Um sorriso travessa surgiu nos lábios de Emma Qualquer dia não! — Que tal se andarmos nele agora? – quis saber.

— Podemos? – perguntou Henry que estava ao lado delas e escutou a conversa. A loira fechou o capô do motor.

— Só se for agora. – disse Emma assobiando chamando todos os cachorros, que vieram correndo ao comando – Vocês três no banco de trás. – disse puxando o banco do motorista para as três crianças entrarem – Entra cachorrada. Riu ao ver Lola se sentar no banco do passageiro junto com Luna, enquanto Ortiz, Allison e Eva foram para o banco de três junto com as crianças. Emma se sentou no banco do motorista – Se segurem que vamos dar uma volta pela fazenda, tudo bem?

— Sim! – as três crianças disseram empolgadas Como eu amo eles sorrindo felizes! vagarosamente Emma saiu com o fusca.

—SQ-

 - Nossa que silêncio. – brincou Cora ao se sentar ao lado de Regina na cadeira de balanço, enquanto Ruby e Kathryn estavam sentadas nas cadeiras ao lado, conversando tranquilamente.

— Emma foi dar uma volta com as crianças e os cachorros pela fazenda. – respondeu Regina sorrindo Só espero que ela não apronte nada!

— Ah agora entendi. – riu – Mas é estranho ter a casa silenciosa agora.

— Sim, bastante. – concordou Regina – Quero ver quando Katy e Ruby se mudarem para a casa nova, então a casa ficará um pouco mais silenciosa. – comentou – Não estou reclamando. – já adiantou em se explicar ao olhar para sua, praticamente, irmã de coração – Mas é que eu estou tão acostumada com tantas pessoas e barulho que será um pouco estranho não ter mais nem vocês e nem o tio John, porque eu sei que também é questão de tempo para ele se mudar. – soltou um suspiro Pelo menos a casa estará cheia de crianças!

— Ah Rê, não se preocupe, que nós ainda viremos aqui para almoçar e jantar todos os dias. – piscou Kathryn sorrindo – Também sentirei falta de morar todos juntos, mas nós precisamos da nossa casa, principalmente agora que nosso baby está a caminho. 

— Eu sei e entendo. – respondeu a morena – Pelo menos vocês estão aqui do lado e vamos manter o contato sempre. – sorriu, que se abriu mais ainda ao ver dois carros se aproximando da casa e parando – Acho que a família Rizzoli chegou.

Jane saiu do carro assim que o parou – Finalmente! – exclamou feliz – Adoro dirigir, mas hoje o dia foi puxado no departamento, e pegar uma estrada por quatro horas cansa. – comentou se espreguiçando – Oi pessoal. – acenou para as mulheres na varanda.

Antes que pudessem falar ou fazer qualquer outra coisa um barulho de veículo vinha de trás da casa – Mas o que é isso? – questionou Regina curiosa.

— Será? – foi tudo que Ruby disse reconhecendo o barulho abrindo um imenso sorriso feliz – Valente! – exclamou. E as três mulheres a olharam sem entender nada. Ruby nada disse, apenas apontou o fusca amarelo virando na direção da entrada da fazenda, fazendo sua triunfante entrada no gramado vindo de trás da casa principal.

— Mas o que é isso? – perguntou Kathryn chocada.

— É o Valente! – respondeu Ruby se levantando e caminhando na direção que o fusca havia parado. Maura e Ângela olhando surpresas o carro, enquanto o resto da família tinha um sorriso de canto nos lábios.

— De onde surgiu essa lata de sardinha? – perguntou Regina ainda pasma com o veículo.

Antes que alguém pudesse responder Emma saiu de dentro do carro sorrindo feliz, para logo em seguida sair todos os cachorros então ela subir o banco – Vamos crianças. – pediu e uma criança por vez saiu do veículo. Todas tinha um sorriso aberto nos lábios.

— Mãe? Quando podemos andar novamente? – quis saber Júlia que tinha adorado o passeio.

— Emma Swan-Mills! – veio uma voz muito conhecida cheia de repreensão Agora ferrou! Como ferrou mente!

A loira apenas engoliu seco – Se eu não morrer agora, acho que só quando eu conseguir convencer a sua mãe morena a deixar novamente. – respondeu.

Os olhos da menina se arregalaram com a resposta – Ah mãe, não se preocupe, eu te ajudo a limpar a sua barra com a mamãe. – piscou e Emma se surpreendeu com sua filha Olha essa minha filha!

— Acho que vamos presenciar um assassinato. – comentou Jane sorrindo travessa para sua noiva. Maura apenas deu um leve tapa no braço de sua morena – Ouch! – brincou a detetive sorrindo para sua loira que retribuía o sorriso.

— Mamãe!! – exclamou as crianças felizes assim que Regina se aproximou – Nossa mamãe, foi super legal o passeio. – disse Henry sorrindo abertamente Isso meu garoto comece a minha defesa!

— É mamãe! Demos uma voltona pela fazenda. – concordou Thomaz também sorrindo feliz Muito bem meu caçula, ajude na minha defesa contra a ira da Dona Onça!

— Eu nunca tinha andado num carro assim. – disse Júlia olhando fascinada para o veículo Assim mesmo minha filha! — Foi muito divertido. Na próxima você vem junto? – quis saber a menina olhando para a mãe morena Bravo Jú! Vamos desarmá-las antes do ataque!

— É vamos todo mundo andar de novo. – pediu Thomaz abraçando as pernas de Regina Sim faça os olhos pidões!

— É mamãe, a gente pode andar todo mundo na próxima? – reforçou Henry Como te amo garoto!

Toda a seriedade de Regina se dissolveu com a fofura de seus filhos, principalmente a alegria estampada nos olhos e sorrisos dos filhos Como ficar brava pela loucura que a minha loira cometeu? Mas Regina o médico mesmo já disse que ela está melhor! Mas não para ficar sacolejando dentro de uma lata de sardinha pela fazenda! Ela soltou um longo suspiro – Tudo bem. – concordou por fim – Na próxima vez que forem andar na lata de sardinha que chamam de carro eu vou junto.

Emma sorriu de lado – Hey! Não fale assim do Valente, você pode deixá-lo magoado. – brincou, então bateu sobre o teto do carro – Não ligue para o que ela diz Valente, isso é inveja só porque ela tem uma Mercedes. – confidenciou para o carro – Que por falar nisso, não está vazando nada, mas precisa ir ao mecânico para trocar algumas peças por causa do tempo que ficou parada. – comunicou.

Regina assentiu com a cabeça – Mas você não escapará de levar um puxão de orelha. – murmurou a morena Isso Regina não mate, apenas repreenda! Deixe disso Regina, Emma apenas estava se divertindo com as crianças olha como elas estão felizes! Ah mente! Apenas olhe! — Você ainda não está autorizada a dirigir.

— Eu sei, mas não resisti em dar um passeio com as crianças no Valente. – disse Emma sorrindo para sua esposa – Quem resiste a esses olhares e a alegria neles? – disse travessamente.

— Emma! – disse Ruby ao se aproximar – Quanto tempo que não via o Valente.

— Eu também. – acrescentou a loira – Como tudo que aconteceu... – deixou no ar – Mas agora pretendo usá-lo mais, nem que seja apenas para dar algumas voltas aqui dentro da fazenda mesmo. – olhou para sua esposa – Mas quando o médico me liberar, é claro.

— Emma, esse seu carro é muito legal. – Jane se aproximou ao ver que não aconteceria mais nenhum assassinato e era seguro.

— Jane! – ela disse feliz ao ver a amiga, trocando um abraço. O restante do pessoal aproveitou a oportunidade para se cumprimentarem. Cora já havia levado Ângela para dentro da casa para ver os amigos – Ele é meu xodó. – disse com um sorriso aberto nos lábios.

— Emma, é difícil ver um carro como o seu todo arrumado e conservado. – disse Tommy dando a volta no carro para vê-lo todo.

— Eu cuido bem dele. – bateu mais uma vez no teto do carro.

— Quanto você quer por ele? – perguntou o irmão da detetive – Por que se você quiser vender eu já até tenho comprador para ele.

A loira o olhou Nunca! — Sinto Tommy, mas meu Valente não está a venda. E nem adianta fazer nenhuma proposta que não o vendo nem sob pena de morte. – já adiantou Ele me é valioso por demais, afinal foi a minha mãe quem me deu!

— Ah sem problema... – ele disse dando de ombro e sorriu – Mas se um dia você mudar de ideia é só falar comigo. – piscou.

— Não nessa vida. – disse Emma rindo Pode ter certeza disso!

— Emma, não seja mal educada e vamos levar nossas visitas para dentro. – disse Regina sorrindo para os amigos de Boston.

— Ah... – disse Jane – Espero que não se importem eu trouxe um amigo. – apontou para Vince – Ele é meu parceiro no departamento e um bom amigo nas horas vagas. – apresentou para Ruby e Kathryn, uma vez que Emma e Regina já o conheciam.

— Claro que não, seja bem-vindo a Vale dos Sonhos. – disse Emma sorrindo apertando a mão do detetive.

— Fico feliz em finalmente poder conhecer a fazenda que Jane tanto fala no departamento toda vez que volta para Boston. – ele disse cumprimentando o restante do pessoal.

— Espero que aproveite muito. – comentou Regina sorrindo para a cara de paz do amigo de Jane.

Vince inspirou profundamente – Ah pode ter certeza que já estou aproveitando, senhora Swan-Mills.

Regina sorriu com a serenidade do homem – Por favor, não vamos ser formais nesse fim de semana... – comentou – Pode me chamar de Regina, afinal estamos todos de folga, não?

— Nunca que uma folga foi tão bem-vinda. – disse Vince sorrindo tranquilamente - Quando tiver a oportunidade trarei a minha esposa.

— Conto com isso, é só nos telefonar que os receberemos de braços abertos. – comentou Emma sorrindo. Vince apenas sorriu e acenou com a cabeça em agradecimento.

— Cadê Frankie? – perguntou Regina não vendo o irmão do meio de Jane.

Jane soltou uma longa respiração – Ele não conseguiu trocar o plantão dele dessa vez, assim ele não pode vir.

A morena acenou com a cabeça – Uma pena... Mas não faltarão outras oportunidades para que ele e a namorada venham juntos. – sorriu fazendo Jane sorrir também.

— Morena, eu vou guardar o Valente. – comentou Emma.

— Eu quero ir junto! – disseram as quatro crianças ao mesmo tempo, pois TJ já estava brincando com Henry, Júlia e Thomaz.

Regina apenas ergueu a sobrancelha para sua esposa – Prometo que vou com cuidado. – já se adiantou a loira em sua defesa Vai morena, é até o galpão apenas! — São apenas alguns metros a frente, e assim posso levar as crianças junto para outro pequeno passeio, que pelo visto adoraram andar no Valente.

— Emma...

— Ah morena, deixa vai... Prometo ser cuidadosa. – pediu Emma mais uma vez a olhando com os olhos pidões que aprendeu com os filhos Isso Emma vamos usar as mesmas armas de seus filhos quando querem alguma coisa!

— É! Deixa mamãe. – pediu Tom Muito bem meu caçula, ajude também!

— Sim, é rapidinho. – concordou Henry Boa garoto!

— É só guardar o carro. – acrescentou Júlia Ah minha pequena morena, continue assim!

— Vai tia Regina, a gente quer ir junto no carro legal da tia Emma. – disse TJ todo animado para andar no carro amarelo Muito bom TJ vamos dobrar a morena!

Os olhos de Regina abriram surpresos com os pedidos, mas principalmente o de TJ Como falar não para essas quatro crianças quando pedem tão adoráveis desse jeito? Esse é o ponto Regina, não tem como!

— Thomaz Rizzoli Júnior. – repreendeu Lídia. O menino apenas abaixou a cabeça.

— Tudo bem. – Regina concordou por fim soltando um suspiro – Mas tenha muito cuidado, sim Emma. – pediu.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios de Emma – Pode deixar que serei muito cuidadosa. – abriu a porta para as crianças entrarem, levantando o banco do motorista – Vamos lá crianças. – as chamou e no segundo seguinte elas estavam todas sorrindo e entrando no carro – Todas no banco de trás. – falou.

— Eu vou junto, faz tempo que não ando no Valente. – disse Ruby já se sentando no banco do passageiro, seu sorriso feito de criança Ai essas crianças grandes são piores que as crianças mesmo!

— Então vamos. – disse Emma ao se sentar no banco do motorista e dar partida no carro e logo em seguida sair vagarosamente com as crianças rindo e se divertindo bastante.

— Por meus casos no tribunal que coisa mais barulhenta. – comentou Kathryn, mas tinha um sorriso ao ver a felicidade de sua esposa dentro da lata de sardinha como Regina havia chamado aquela coisa amarela que tinha rodas.

— Ah gente fusca já teve seu tempo de estrela aqui na América. – brincou Jane.

— Sim, isso foi depois da segunda guerra mundial, aonde a popularidade do fusca aumentou devido a precariedade dos concorrentes diretos, mas principalmente pelo enorme crescimento dos países vitoriosos da segunda guerra. O que também facilitou a popularidade foi que a mecânica do veículo permitia alterações personalizadas, abrindo caminho para adaptações feitas por empresas independentes.  – começou Maura fascinada - A empresa marca do carro aproveitou para lançar outros modelos com o mesmo tipo de projeto do motor... – então parou sua explicação ao perceber todos a olhando, surpresos – O que foi? – então olhou para Jane – Eu desatei a falar novamente, não?

 Jane sorriu – Sim, mas eu adoro quando você faz isso. – comentou e se inclinou para salpicar um beijo nos lábios de sua namorada – Minha Google. – brincou. Maura sorriu e ia contestar a brincadeira, mas Jane a silenciou com outro beijo.

— Vamos entrando. – falou Regina indicando para todos entrarem – Provavelmente Eugenia já deva ter terminado de preparar o café.

— Ah finalmente eu vou poder provar o tão falado café de Eugenia. – comentou Vince todo feliz – Vocês não sabem como a minha parceira fica falando desse famigerado café.

— Sim, o café de Eugenia não tem igual. – concordou Maura sorrindo – Até eu sinto falta dele muitas vezes.

— Olha que ela vive tomando todos os tipos de café chiques que existe. – brincou Jane passando o braço sobre os ombros de sua loira a trazendo para um abraço, também depositando um beijo nos cabelos loiros.

—SQ-

— Eugenia! – disse Korsak assim que provou o primeiro gole do tão famoso e comentado café – Isso é maravilhoso. – tomou mais um gole para se deliciar logo em seguida.

A cozinheira riu – Eu fico feliz que tenha gostado. – agradeceu – Pode beber que de onde saiu esse tem mais. – brincou.

— Bom saber que assim que voltarmos para Boston irei levar um barril junto. – brincou – Assim como a receita, já que também que você não arreda os pés aqui da fazenda por proposta nenhuma de emprego. – riu.

Os olhos de Jane se arregalaram – Por que eu não pensei nisso antes. – resmungou, fazendo o pessoal da mesa rir.

A mesa estava imensa, várias conversas acontecendo ao mesmo tempo. Brincadeiras acontecendo. A comilança então nem se fale, Eugenia agradeceria se sobrasse pelo menos a louça do café na mesa.

— Ângela, sei que é pedir muito, principalmente que você deva querer um descanso da cozinha... – começou Regina Mas eu estou morrendo de vontade de algo que ela faz com maestria! Cuidado para não exagerar e passar mal depois! Não se preocupe mente tentarei ser cuidadosa!

— Ah minha querida, pode pedir que eu faço. – disse Ângela tomando mais um gole de café – Afinal sei que nunca se deve negar o pedido de uma mulher grávida. – sorriu.

— Viu Emma, Ângela tem razão. – brincou Regina com a sua esposa.

— Mas morena, quando foi que eu neguei um pedido seu? – perguntou Emma surpresa Acho que nenhum até hoje!  – Mesmo quando não estava grávida eu nunca neguei um pedido seu.

— Eu sei minha loira, estou apenas brincando com você. – se inclinou e depositou um beijo na bochecha de sua esposa que sorriu bobamente Mas com certeza terei muitos mais pedidos quando a fase de desejos começar para valer!

— Mas o que você quer que eu faça, Regina? – perguntou Ângela.

Imediatamente a boca de Regina salivou Parece que estou sentindo gosto deles! — Aquele famoso e delicioso nhoque com molho vermelho. – respondeu lambendo literalmente os beiços.

Ângela riu – Você quer o recheado?

A advogada negou com a cabeça – Não, o simples mesmo, com muito molho e queijo por cima. – pediu e novamente sua boca se encheu de água Acho que se eu não comer talvez meu bebê nasça com cara de nhoque! Regina é impossível isso acontecer! Eu sei!

— Pode apostar que você terá uma travessa somente para você. – disse Ângela feliz por realizar um desejo – Só não vejo a hora de cozinhar o que Janie ficar com desejo.

 - Ma! – exclamou Jane soltando uma respiração – Por que tem que ser eu a grávida?

— Você não quer ter filhos, Janie? – perguntou a matriarca Rizzoli – Eu quero mais netos, adoro o TJ, mas estou ficando velha e quero mais netos.

— Peça a Tommy que já está a mais de meio caminho andado para te dar outro neto. – falou Jane tentando sair do foco da conversa – Ou mesmo Frankie que está firme e forte no namoro com Nina.

— Ângela... – interveio Maura ao ver que sua futura sogra iria contestar, assim como Tommy – Não se preocupe, nós queremos filhos sim, mas ainda não conversamos sobre gravidez ainda, pois primeiro estamos conversando sobre possíveis datas para o casamento. – soltou.

Os olhos de Ângela se arregalaram felizes – Sério? – perguntou. Jane apenas soltou uma longa respiração – Quais são as datas que estão conversando? – quis saber.

— Ma! – exclamou Jane novamente – Olha estamos apenas conversando, nada resolvido, afinal são algumas prováveis datas e nada mais. – respondeu Jane antes de sua noiva – Enquanto não resolvermos a data ainda elas ficarão em segredo. – fez uma pequena pausa – Então não adianta ficar sondando para descobrir algo que nada será dito no momento. – terminou, e imediatamente sua mãe fez um bico, contrariada, então voltou sua atenção para sua nora.

— Não direi nada também Ângela, me desculpe. – disse Maura ao ver que sua sogra iria perguntar a ela sobre as datas.

— É assim. – começou a fazer o drama de toda mãe – Eu carrego por noves, sinto as dores do parto não sei quantas horas, tenho estrias até hoje na minha barriga por causa da sua gravidez e como você me retribui? – perguntou – Não me dizendo nada sobre a data que está planejando se casar. – respondeu ela mesma a sua própria pergunta.

Jane soltou um suspiro, mas depois abriu um sorriso e abraçou a mãe que estava ao seu lado, depositando um beijo na bochecha da mesma – Não adianta Dona Ângela fazer todo esse drama que não saberá nada até que tenhamos uma data concreta. – disse Jane. Ângela apenas soltou um resmungo inaudível que todos que estavam prestando a atenção caiu na gargalhada com a conversa, inclusive mãe e filha.

Henry se aproximou de Ângela – Mãe da tia Jane, se você quiser eu e meus irmãos também podemos ser seus netos enquanto a tia Jane e tia Maura não tem filhos. – ofereceu – Se o TJ quiser também podem chamar nossos vovôs de vovôs também.

— É! – concordou Tom junto ao se aproximar de seu irmão. Os olhos de Emma e Regina era a expressão de orgulho com o filho.

— Ah meu querido... – disse Ângela abrindo um imenso sorriso feliz – Vou ficar imensamente feliz em poder chamar você e seus irmãos de netos. – depositou um beijo na cabeça do Henry.

— Agora temos mais uma avó. – disse Tom feliz assim que recebeu um beijo de Ângela – Tem a vovó Coia, a vovó Bah, e agora a vovó Angie. – sorriu para a matriarca Rizzoli que não se aguentava em alegria. Todos a mesa sorriam com as crianças Nossos filhos morena!!

— Bom, então vamos nos mexer se quiserem comer nhoque no jantar. – comentou Ângela já juntando a louça usada no café.

— John... – chamou Ruby Minha vez com os desejos!

— Sim?

— Seria muito se eu pedir para você fazer aqueles steaks novamente? - pediu sua nora – Eles estavam deliciosos.

— Claro que não. – ele concordou sorrindo – Faço com todo prazer, afinal não quero que neto ou neta nasça com cara de steak. A lá mente não sou apenas eu que digo essas coisas!

— Muito bem, então vamos fazer uma lista do que iremos precisar para o jantar de hoje. – comentou Cora já começando a organizar tudo.

— Amanhã o que vamos fazer? – perguntou Kathryn – Elsa, Zelena e família virão para cá também.

— O pessoal da construtora? – quis saber George.

— Eles não pai, voltaram todos para Boston hoje de manhã, pois precisavam fazer uma reunião com o pai de Aurora. – respondeu Emma fazendo carinho em Lola, uma vez que seus filhotes estavam brincando com as quatro crianças.

— Eles farão falta amanhã. – comentou Eugenia – Mas quem sabe em uma próxima.

— Fiquei sabendo que vocês fazem um churrasco diferente. – comentou Vince.

— O que mais Jane lhe contou? – quis saber Ruby brincando com a detetive.

— Hey! – ela se defendeu – Para seu conhecimento eu apenas contei sobre a fazenda e o café de Eugenia.

— Sim, quem me contou sobre o churrasco foi o Frankie. – respondeu Vince rindo da cara da amiga.

— Aquele vendido. – brincou Jane.

Emma apenas a olhou – Pode confessar que você também adorou o churrasco a moda brasileira. – alfinetou – Comeu que se lambuzou. - riu.

— Eu não disse que não gostei, pelo contrário falei que era muito gostoso. – se defendeu Jane – Mas Frankie estava quase se derretendo de tanto que falou desse churrasco, e quando perguntamos se ele poderia vir esse fim de semana ele quase chorou ao dizer que não.

— Ah podemos fazer o churrasco novamente? – pediu Tommy feito uma criança – Aquilo é muito bom.

— Olha outro vendido. – brincou Jane.

— Eu só não sei se poderemos usar a piscina, pois esses dias já não estão tão quentes como da outra vez. – anunciou Regina preocupada com a saúde das crianças.

— Minha filha, qualquer coisa, deixamos as crianças entrarem somente na parte da tarde, quando o dia está mais quente. – comentou Cora – Eu aprovo a ideia do churrasco. Quem mais? – perguntou e a resposta veio em coro em um sonoro EU— Então acho que está decidido. – riu, voltando sua atenção para sua lista de compra.

— Quem irá ao mercado? – perguntou John ao se juntar a Cora no preparo da lista de compras.

— Nós podemos ir. – respondeu Kathryn.

— Muito bem, vão vocês jovens, e deixem os mais velhos aqui cuidando de tudo. – sugeriu Eugenia já começando a lavar a louça, além de falar algumas coisas a Cora que iria precisar. Ângela também já havia dito que iria precisar para o jantar.

— As crianças? – Emma quis saber ao se levantar, pois iria pegar as chaves da pick-up vermelha e da preta.

— Não se preocupe, nós cuidamos delas. – disse George pedindo a Cora acrescer outras coisas para o churrasco amanhã na lista, já que ele mesmo se ofereceu para ficar na churrasqueira. Então chamou Vince e John para se sentarem lá na varanda para conversarem e ficarem de olho nas crianças brincando.

— Muito bem. – comentou Emma caminhando na direção da porta – Peguem suas coisas e as deixem no quarto vago que depois arrumamos aonde vão dormir e vamos com duas pick-ups. – decidiu – Assim fica mais fácil trazer tudo que vamos precisar.

—SQ-

Uma pick-up azul dirigida por Regina e uma outra preta, mas uma diferente que George geralmente usava, dirigida por Kathryn estacionaram nas vaga destinadas aos veículo no estacionamento do mercado. Eles desceram e conversando animadamente entraram no mercado, resolveram se dividir em dois grupos para agilizar as compras. Um grupo formado por Regina, Kathryn, Maura e Lídia e o outro por Emma, Ruby, Jane e Tommy. Ao final se encontrariam na fila do caixa.

— Falta alguma coisa? – perguntou Ruby empurrando um carrinho com carvão, enquanto Emma e Tommy empurravam dois carrinhos com cervejas e refrigerantes. Jane empurrava outro com sucos e todas as carnes que iriam usar para o churrasco, assim como para o steak que John iria preparar.

— Acho que não. – comentou Emma revisando sua lista de compras. Ela havia mandado uma mensagem para Zelena que eles iriam fazer churrasco amanhã, porque Jane e a família também estavam aqui. Recebeu uma resposta dizendo que elas iriam providenciar a sobremesa – A sobremesa Zelena falou que levaria. Então eu acho que é só. O gelo pegaremos quando formos passar no caixa.

— Vamos encontrar o outro grupo. – disse Jane empurrando o seu carrinho enquanto procuravam o restante do grupo.

— Pegamos tudo? – perguntou Maura olhando os carrinhos. Regina tinha um cheio de verduras e legumes para o jantar de hoje a noite, o churrasco de amanhã e as refeições do domingo. Kathryn tinha um carrinho cheio de frutas e Maura levava outro com todos os outros produtos que precisavam.

— Sim pegamos. – confirmou Regina conferindo sua lista de compra com os carrinhos – Será que Emma e o pessoal terminaram também?

— Sim. – respondeu Emma aparecendo atrás delas – Acabamos e viemos procurá-las. Pegamos tudo também.

— Então vamos passar no caixa. – disse Jane empurrando seu carrinho – Só não podemos esquecer de pegar o gelo. – lembrou.

Depois de uma relutância inicial, Regina e Emma aceitaram dividir a conta do mercado com Maura e Jane, mas com a promessa de que quando elas fossem para Boston visitar a família Rizzoli elas também dividiriam as despesas lá. Tudo dividido entre as duas pick-ups, os veículos se dirigiram para a fazenda, mas não sem antes passarem na casa de Giuseppe chamando o marceneiro para ir junto. Mais que rapidamente ele aprontou uma pequena mala e colocou em seu carro e seguiu as duas pick-ups para a fazenda.

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Enquanto o pessoal mais novo arrumava as coisas que haviam comprado. John e George resolveram que iriam fazer um fogão improvisado do lado de fora da casa para o pai de Kathryn preparar os steaks enquanto Ângela preparava o nhoque na cozinha, agilizando assim o tempo para o jantar ficar pronto sem muita demora, além de não fazerem aquela sujeira na cozinha para a alegria de Eugenia.

Maura e Regina se ofereceram para fazerem salada, enquanto Ângela fazia os nhoques e era ajudada por Eugenia e Cora. Emma junto com o restante do pessoal até se ofereceram para ajudar, mas a única coisa que havia sobrado fora arrumar a mesa que não demorou nem cinco minutos com todos ajudando, e não restando sentarem na varanda para começarem a beber e conversarem.

Os homens mais velhos no fogão improvisado do lado de fora da casa tomavam cerveja, enquanto as matriarcas tomavam vinho acompanhadas por Kathryn e Maura. Regina e Ruby se deliciavam com o suco de maçã, no caso da advogada, e Ruby no sabor abacaxi. Na varanda todos estavam tomando cerveja, inclusive Emma, que havia sido liberada do remédio dois dias antes, mas mesmo assim ela não abusaria. A criançada alternava entre suco, água e refrigerante.

Finalmente o jantar estava pronto para a alegria das duas gestantes que não viam a hora de provar novamente as comidas que tanto desejavam. Muita conversa e brincadeiras a mesa, assim como as mamães ajudando os filhos a comerem. O filho mais novo de Emma e Regina havia elegido o nhoque de Ângela e o steak de John como a comida preferida dele.

— Não se preocupe que eu sempre farei nhoque para você, meu rapazinho. – sorriu Ângela.

— Eba. – comemorou – Eu sempre vou comer no seu rostaurante.

— Restaurante. – corrigiu Regina.

— É! Restaurante. – Thomaz disse de novo – Eu sempre vou comer lá quando for jogar pelos Red Sox.

Ângela sorriu mais ainda – Vamos torcer por você, meu querido. Pois tenho uma família inteira fã do Boston Red Sox e com certeza eles farão questão, assim como eu, que você sempre vá nos visitar. – terminou. Jane e Tommy apenas sorriam para o menino, assim como suas mães.

— Ah garoto você ainda não comeu a lasanha que sua mamãe faz, é de lamber os beiços. – comentou Emma sonhadoramente, mudando o foco da conversa Aquilo é maravilhoso! — Para você falar que nhoque e steak são os seus preferidos.

Os olhos do menino se alargaram fascinados – Você faz lasanha domingo, mamãe? – pediu o menino.

Regina sorriu Até bolo de chocolate! — Claro que faço meu lindo. – disse ajudando a cortar a carne no prato do menino. Que assim como sua mãe loira devorava toda a comida, aliás, naquele quesito, seus três filhos haviam puxado para a glutona da mãe loira, sem muitos modos a mesa Quero ver quem diz que esses três não são filhos de Emma! Não tem nem com negar isso Regina! Não é mente?

— Minha filha, seria pedir muito para você fazer sua torta de maçã também? – pediu Cora – Faz tempo que não como e já que estamos no fim de semana dos desejos... – brincou.

— Nossa, não quero saber, vai ter que fazer me deu água na boca. – comentou Lídia ao escutar – Imagina essa torta com uma bola de sorvete de creme com canela salpicada por cima. – lambeu os lábios com a vontade, então um arrepio de enjoo percorreu seu corpo que passou rapidamente.

— Não sou fã de canela, mas também me deu água na boca torta de maçã com sorvete de creme. – comentou Ruby passando a língua nos lábios.

Ângela olhou suspeita para sua nora – Lídia, que história é essa agora de desejo? – quis saber.

A mulher apenas arregalou os olhos – História nenhuma, eu apenas fiquei com vontade da torta de maçã.

A matriarca Rizzoli apenas estreitou os olhos – Não seria outro neto vindo não? – perguntou suspeitosa. Então a ideia de ser avó novamente clareou na mente de Ângela que abriu um sorriso imenso Ai eu vou ser avó novamente.

— Opa pode para aí mesmo. Nenhuma possibilidade. – comentou Tommy se inserindo na conversa – Estamos tomando todas as precauções para não termos outro filho no momento, ma. – disse. Repentinamente os olhos de Lídia se arregalaram ao se lembrar de um evento em específico – Lídia o que foi? – perguntou preocupado.

— Eu apenas lembrei que teve uma vez que não usamos nenhuma proteção Tommy. – respondeu a loira com a expressão duvidosa.

— Quando foi isso? – ele perguntou tentando se lembrar.

A sua esposa soltou um longo suspiro – Quando fomos ao cinema e TJ acabou dormindo na sua mãe.

Os olhos de Tommy se arregalaram também se lembrar de tal episódio – Verdade... – murmurou.

Ângela sorriu – Isso tem quase dois meses, então é bem possível que esteja grávida. – comentou voltando a ficar feliz. Lídia segurou seu copo com cerveja e foi tomar um gole para ajudar a não ficar tão apreensiva, mas foi interrompida por Maura – Hey! – reclamou quando a legista tirou o copo de sua mão.

— Até você ter certeza de que não está grávida, nada de bebida alcoólica para você. – disse a legista sorrindo colocando um copo com suco de uva para a cunhada.

— Tommy assim que acabar o jantar você irá até a farmácia comprar um teste de gravidez. – ordenou Lídia – Se não eu não conseguirei dormir essa noite.

— Eu também não. – Ângela se juntou ao comentário.

— Então eu proponho um brinde. – George com um sorriso no rosto, ergueu seu copo com cerveja, e todos fizeram o mesmo. Lídia relutantemente ergueu o seu com suco. As crianças estavam adorando toda aquela confusão – Quero brindar a esse momento maravilhoso que estamos vivendo... – começou – A todo começo de ciclo em nossas vidas, independentemente se são pequenos como o começar e terminar de um dia, ou grandes como o que minhas queridas noras e filhas estão vivendo agora que logo começarão um novo ciclo com os bebês que estão a caminho. – fez uma pausa ao sorrir para as quatro mulheres – Um brinde ao novo neto que Ângela terá, claro que se confirmado. – disse e sorriu para a nova amiga, que não se aguentava em felicidade – As novas amizades que surgem a cada ciclo. – olhou para Vince que apenas assentiu com a cabeça – A muitos momentos assim em nossas vidas, e que tenhamos cada vez mais gente a nossa mesa. Saúde. – terminou.

— Saúde! – disseram ao mesmo tempo, depois de encostarem seus copos e tomarem um gole de suas bebidas. Como esperado Regina e Ruby se acabaram no nhoque e no steak, mas claro que tentando não exagerar Depois preciso fazer o chá para a minha morena! É bom já deixar um pouco preparado! Assim transcorreu o resto do jantar.

Agora a casa reinava na paz e no silêncio, pelo menos no andar de baixo, já que Ângela falou que ficaria de guarda na porta enquanto Lídia não fizesse o teste de gravidez, o qual Tommy havia ido correndo até a farmácia mais próxima na cidade comprar junto com George. Eles conseguiram ajeitar o pessoal nos quartos. Emma estava sentada na cadeira de balanço com uma caneca de café em mãos, entre suas pernas estava Lola, que tinha a cabeça deitada no assento. Sua mão livre fazia cafuné nos pelos da cachorra que ressonava em seu sono.

— Hey! – chamou Regina ao se sentar ao lado de sua loira na cadeira de balanço. Por precaução a morena estava com uma xícara de chá em mãos. Sorriu para Lola que nem se mexeu de seu sono – O que está fazendo aqui?

— Apenas pensando nas palavras de meu pai no jantar e olhando a tranquilidade que antecede o dia agitado que será amanhã. – respondeu ao sorrir para sua esposa Na realidade estou analisando a nossa conversa de mais cedo e as palavras de meu agora no jantar!

Regina sorriu também e depositou um beijo nos lábios de sua esposa – Amo cada momento que estamos vivendo, e não quero nada de diferente do que estamos vivendo. – disse e tomou um pequeno gole de seu chá e Emma de café.

— Até mesmo os momentos ruins? – a loira quis saber ao colocar a mão sobre seu útero lembrando do que havia passado.

— Até. – concordou Regina – Afinal eles nos fortalecem. – sorriu, fazendo Emma sorrir também e quando seus lábios estavam quase se unindo novamente um berro feliz se escutou do andar de cima. Aquilo fez Lola finalmente levantar a cabeça atordoada.

Emma e Regina apenas sorriram – Acho que Ângela terá outro neto. – disse a loira feliz escutando Ângela dizendo que seria avó novamente E a família Rizzoli aumentará!


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Notas finais do capítulo

Ok. A gravidez de Lídia também foi inesperada para mim, mas achei que seria legal a Ângela ter mais netos. Apesar da proposta de Henry, que para variar era Henry sendo Henry. A primeira consulta com a obstetra entrona, com ela se desculpando com o nosso casal. Que estava super feliz em ver novamente o bebê. Tivemos mais uma conversa séria entre Regina e Emma, acertando a questão de insegurança e ciúme. Ah como eu não via a hora de colocar a loira dirigindo fusca, finalmente eu consegui. Pena que foi um acena curta, mas quando surgir a oportunidade novamente eu faço uma cena maior, afinal Regina estará junto. Família Rizzoli na área junto com o Korsak e o fim de semana promete muita diversão. Confesso que adoro escrever essas participações especiais da família Rizzoli junto com a família Swan-Mills.


Ansiedade alta, pois pelos meus cálculos talvez mais um ou dois capítulos (isso se eu não errei nas contas, coisa que é muito fácil de acontecer) e finalmente teremos os julgamentos! E como disse será o meu maior desafio até aqui na história, e espero corresponder as expectativas.

Aahh fico muito feliz que a ideia sobre a nova história teve uma aceitação boa, mas como disse, eu vou terminar essa história primeiro para então poder pensar melhor sobre a nova história. Afinal confesso que eu não dou conta de escrever duas histórias ao mesmo tempo.

Até a próxima!