No oceano do amor escrita por Alyssa Sullivan
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoa! Espero que estejam bem!
Feliz dia dos namorados! E quem estiver solteiro fica feliz também!
— Oi princesa – disse um homem com sorriso de malicia.
Homem caminhou lentamente segurando a amazona.
— O que traz você aqui, princesa?
O homem roçou a barba do lado direito do rosto da jovem.
— Me solta. Eu não machucar vocês!
Ele riu.
— Eu sei que não vai!
***
Edward havia pegado algumas bananas, mas a maioria estava verde. Ele teria que esperar amadurecer ou se quisesse comer logo deveria frita-las, o problema é que o forasteiro não sabia fazer fogo.
Era impossível não ficar entediado naquela choupana. Pelo menos com a amazona ali Edward tinha com quem conversar, sem contar que achava curiosa a forma como ela vivia naquela ilha. Bella é diferente de qualquer mulher que ele havia conhecido em sua vida, não que ele tivesse vivido muito no auge dos seus 21 anos, mas o jovem sabia que não existe ninguém que poderia ser comparado a ela.
“Será que alguém tinha sobrevivido? Talvez Emmett que era bem forte tenha sobrevivido, ou poderia ser Andrew, Joseph, o capitão Davis. Várias vidas foram perdidas, pais, maridos e filhos não voltaram para sua família. Mais do que nunca estou com saudade de casa da minha irmã, madrasta e do meu pai. Eles devem está procurando notícias minhas.” Pensou Edward.
Era antes do meio dia e o sol já estava forte. O calor era escaldante. Gotas de suor pingavam da testa de Edward. Ele decidiu voltar para o leito do rio para se refrescar.
***
– Olha o que eu achei de trás dos arbustos? – indicou o homem que ainda segurava Bella.
Os outros dois homens se levantaram espantados.
— É uma bela peça que eu achei! – disse o homem com um sorriso no rosto.
— De onde ela veio? – perguntou o mais velho.
— O que importa? Pelo menos temos algo para nos distrair – o homem passou o facão ao longo do corpo da amazona.
— Não tolero esse tipo de comportamento – disse o mais velho – Onde você estava, jovem? – perguntou o mais velho.
Bella não respondeu.
— Talvez ela seja surda ou muda ou os dois – indagou o homem que segurava Bella.
— Deve ser porque você está a assustando – acusou o homem alto.
— Você está assustada, coelhinha? – Bella pôde sentir a respiração ofegante dele – O gato comeu a sua língua?
— Pare com isso McAndrew! – ordenou o mais velho.
— Eric , vamos aproveitar o que temos. Não tem mais ninguém nessa ilhota. Somos livres para fazer qualquer coisa.
— Seu imundo! – exclamou o mais alto.
— Independente se algum homem vai lhe punir ou não, nós temos a lei de Deus. Nenhuma transgressão passará despercebida – disse Eric.
— Não me venha com sermões agora!
— Essa menina deve ter uma família, morar num vilarejo. Então, pense bem no que vai fazer! – Eric fez uma pausa – Agora solte ela. Vamos conversar civilizadamente e talvez possa até nos ajudar.
A contragosto Mcandrew soltou Bella lentamente. A amazona estava assustada. Na primeira oportunidade ela deu uma cotovelada no nariz do homem que a pouco lhe segurava e saiu correndo em direção a mata adentro.
— Vadia! – murmurou Mcandrew.
— Vai atrás dela! – mandou Eric.
O mais alto saiu correndo o mais rápido que podia e em poucos passos alcançou a amazona. Segurou-a com firmeza.
***
Um pequeno grupo de amazonas chegaram a praia eram: Nanny e outras quatro mulheres.
— Isso daqui parece lixo – disse uma garota que aparentava ter 16 anos.
— Olhe direito! Talvez tenha algo que possamos aproveitar.
No meio dos destroços do navio tinha alguns barris lacrados. Elas começaram a vasculhar a praia.
— Nanny! Vem aqui! – chamou Sam.
Ao chegar onde a outra amazona estava Nanny reparou que tinha um espelho enfiado num barriu.
— Olha o que eu achei! – apontou Sam.
Nanny pegou para verificar se era sangue.
— Está fresco! – constatou Nanny.
— Será que tem algum homem por perto? – perguntou a ruiva.
— Pode ser vários que sobreviveram. Mas vamos nos manter calmas. Limpe isso daí e não deixe que as outras fiquem sabendo. Vamos reunir o conselho.
Uma das amazonas tentava com todo esforço abrir um dos barris, uma outra amiga foi tentar ajudar. As duas começaram a bater no mesmo canto para abrir, mas estava muito difícil. Nanny achou engraçado a cena. Até que finalmente elas conseguiram arrebentar o barril e uma lama amarronzada caiu do recipiente.
— O que é isso? – perguntou uma das garotas.
Nanny aproximou-se. Ele levou o conteúdo a boca.
— É canela! – afirmou Nanny.
— Deveriam estar transportando condimentos de outro país para Inglaterra – supôs Sam.
Nanny assentiu com a cabeça.
As amazonas acharam um corpo de um homem que já fedia.
— Isso é um homem? – perguntou uma garota de cabelos cacheados.
— Sim – respondeu secamente Sam.
— Provavelmente ele morreu porque era uma pessoa ruim e achou que iria sair impune.
— O que vamos fazer com o corpo? – perguntou um outra garota.
— Vamos deixar onde está. – disse Nanny com desdém.
— Mas... – iniciou a amazona de cabelos cacheados.
— Você entendeu o que eu disse? – perguntou Nanny intimidando.
A garota estremeceu.
— Ss sim.
Com o tempo passando as amazonas encontraram outros temperos e até mesmo correntes. Eram necessárias muitas idas e vindas com cavalos para levar tudo. Depois de um tempo todas já estavam exaustas. Nanny caminhou a margem da praia para molhar os pés. A amazona sentou em algumas rochas grandes e reparou que algo estava escondido no meio delas eram um par de botas.
“Só pode ser da Bella. Ela não avisou que viria. Mas por que deixaria as botas aqui? A não ser que fosse nadar. Será que ela foi para aquela ilhota? Mas por qual motivo? A não ser que ela achasse que tem algum sobrevivente. Veio antes da gente para isso. Se ela soubesse o quanto é perigoso nem tentaria” pensou Nanny.
***
Horas e horas haviam se passado e nenhuma sinal da Bella voltar para choupana. O sol dava os primeiros sinais que iria se pôr. Edward estava angustiado com a demora da amazona, já estava achando que ela não iria mais voltar. Talvez ela tenha desistido de procurar e voltou para casa ou tivesse se acidentado e ficou pressa em algum canto. Poderiam ser diversas possibilidades. No céu estava começando a formar nuvens de chuva.
— Por que você não volta logo?
O céu escureceu rapidamente.
“ Eu deveria ter ido junto, não deveria ter deixado ela sozinha. Será que ela está bem?”
Edward olhou pela janela e viu Bella vindo de longe. Ele foi até o encontro da amazona. Os dois se abraçaram e ela começou a chorar.
— O que foi? – Edward perguntou.
— É bom estar de volta! – respondeu Bella.
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