Harry Potter e o último vestígio de amor escrita por escritoraativa


Capítulo 3
Dois


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey!
Mais um capítulo saindo do forno!
Espero sinceramente que gostem!
Boa Leitura!



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Narração de Harry Potter(a fanfic vai ser a maioria das vezes narrada por ele, ás vezes terá mais narração de outros, mas é mais pra frente)

É muito doloroso pensar que sua mulher talvez não o ame mais, e nessa noite, depois de Ginny subir para o nosso quarto levando seu perfume novo, passei horas sentado no sofá me perguntando como a situação tinha chegado a esse ponto.

A principio, quis acreditar que ela estivesse só reagindo de forma emotiva e que eu estivesse dando ao incidente muito mais importância do que ele merecia. No entanto, quanto mais refletia sobre o assunto, mais vestígios de uma melancolia antiga – como se o meu lapso fosse apenas a gota d’água ou a cereja no topo do bolo de uma série muito, muito longa de atitudes descuidadas.

Será que o casamento tinha se revelado uma decepção, erro para Gina?

Será que se deu conta que não valia o esforço e sacrifício todo que teve para conquista-me consequentemente o matrimônio com seu herói de infância que possa ter se revelado um vilão como marido? Embora eu não quisesse acreditar, sua expressão indicava outra coisa, e pensei no que essa coisa poderia significar para o nosso futuro. Será que ela estava questionando o fato de continuarmos juntos?

Será que se sentia satisfeita por ter se casado comigo e a vida que levava? Devo acrescentar que eram questões assustadoras de chegar a considerar – com respostas possivelmente mais assustadoras ainda.

Meu bicho-papão era a possibilidade de não tê-la mais em minha vida.

Pois até então eu sempre supusera que Ginny estivesse tão realizada comigo quanto eu sempre estivera com ela.

O que teria nos levado a sentimentos tão distintos em relação um ao outro?

Devo começar dizendo que muita gente talvez considere a nossa vida bastante peculiar. Diferentemente como acontece á muitos homens, nós dois somos uma dupla.

Assim desde o começo Gina impôs que o salário que recebia sendo jogadora profissional de Quadribol no Harpias de Holyhead ajudaria contribuir para nosso início matrimonial, aceitei mesmo sabendo que poderíamos viver muito bem confortavelmente com a herança que meus pais designaram á mim e outros cofres, propriedades que os Potter’s obtinham.

Eu tinha passado 15 anos no Ministério como auror e os últimos 5 anos concordei aceitando assim de bom grado com nenhuma relutância que sentia tempos atrás ser chefe comendando o Departamento de Exercução das Leis da Magia um cargo tão almejado e que o Ministro oferecia-me repetidas vezes pelo simples fato do peso que carrego por ser quem eu sou: O Eleito, O menino que sobreviveu duas vezes e, não por meus feitos profissionais e merecimento que empenhei em evidenciar arduamente e meu salário atualmente  exorbitante – bastava para nos encaixar na classe alta sociedade bruxa sendo exigido nossa presença em todos os bailes, festas que poderia ter.

Gina gostava de cuidar do jardim em seu tempo livre, cultivando até flores como lírios, apelido que meu pai chamava carinhosamente minha mãe.

Tinha adquirido o hábito de ler o Profeta Diário ou Pasquim, mesmo que esse primeiro ter tentado manchar meu nome de tantas maneiras dando força á pessoas como Rita Skeeter que em meus tempos de Hogwarts era seu algo principal. Mas não podia deixar essa aversão que nutria pelo jornal abalar minha relação com minha esposa que tornara desde sua primeira gravidez correspondente Sênior da coluna de esportes, quadribol do Profeta.

Deixava nas mãos dela nossos compromissos sociais julgando ser melhor juntamente, e seus bens materiais mais preciosos são os álbuns de fotos que montou com capricho para construir a história visual de todos os momentos de nossas vidas retratados, gravados ali.

Apesar do que sinto por Gina, ás vezes acho estranho termos passado a vida quase inteira juntos.

Somos diferentes so quase todos os aspectos e, embora os opostos possam se atrair e de fato se atraiam, sempre tive a sensação de que, de nós dois, quem fez a melhor escolha no dia do casamento fui eu.

Afinal de contas, Gina é o tipo de pessoa que eu sonhava ser. Enquanto eu sou desengonçado e irracional, ela é extrovertida e amável, dona uma empatia natural que a torna encantadora. Minha mulher tem o riso fácil.

E não é só isso. O fato dela demonstrar suas emoções com a espontaneidade de uma criança sempre me encantou. Era um livro aberto, completamente fácil de ler. Quando está triste, ela chora sem esconder a emoção; quando está feliz, ri, e aquilo de que minha mulher mais gosta é ser surpreendida por um gesto maravilhoso. Nessas horas ela assume um ar de inocência e, embora uma surpresa seja por definição algo inesperado, para Ginny a simples lembrança de um acontecimento feliz e capaz de despertar, durante anos a fio, a mesma sensação, sentimento de alegria experimentada da primeira vez.

Quando a pego sonhando acordada, eu lhe pergunto em que ela está pensando e ela de repente começa a falar, extasiada, sobre algo de que eu havia muito já esquecido. Devo dizer que sua memória até hoje me impressiona.

Ainda que tenha sido abençoada com um coração de ouro, sob muitos aspectos Gina é mais forte do que eu. Como muitas mulheres crescida na sociedade londrina bruxa, seus valores e crenças têm por base Merlin e linhagem familiar.

Ela vê o mundo através de um prisma que separa o preto do branco, o certo do errado. Toma decisões difíceis sempre considerando inúmeras opções – e sempre está certa – enquanto eu sigo o instinto, sendo impulsivo como aquele garoto magricela e assustado em seu primeiro ano em Hogwarts.

E, ao contrário de mim, minha mulher raramente sente vergonha de si mesma ou insegura.

Essa falta de preocupação com a opinião alheia exige uma segurança que infelizmente nunca obtive, já que desde sempre carreguei o peso de ser a salvação do mundo.

E entre todas as suas qualidades, essa é a que mais invejo.

Imagino que algumas de nossas diferenças sejam resultados da maneira como fomos educados.

Enquanto ela cresceu humildemente, mas nunca jamais desprovida de amor e carinho, inteirada da magia ao seu redor, com 6 irmãos e principalmente pais preocupados com o seu bem estar.

Eu, órfão, maltratado tanto psicologicamente. Sem nenhum conhecimento de minhas origens familiar e que poderia existir outro mundo completamente diferente do qual vivia.

Morando embaixo da escadaria da casa de minha tia por parte de mãe, Petúnia, seu marido Valter e seu filho Duda Dursley. Consequentemente, passava as raras oportunidades sozinho no parque ou na porta embaixo da escadaria que chamavam de quarto, parte da casa que mais sentia-me á vontade.

Como já disse nós temos 3 filhos: Tiago Sirius Potter, Alvo Severo Potter e Lílian Luna Potter.

Hoje são adultos, quer dizer Lílian está em seu último ano na escola de magia e bruxaria, passando as férias conosco. Já Tiago e Alvo já moram sozinhos dando seus gritos de liberdade. Dividiam um apartamento em Hogsmeade com o melhor amigo de ambos Scorpius Malfoy que fui contra a essa decisão sendo apoiado por meu maior rival de escola, Draco Malfoy, mas de nada adiantou como era de se imaginar. Nossos filhos ainda nos visitam com frequência, e minha mulher tem o cuidado de encher a geladeira com suas comidas e bebidas preferidas como qualquer mãe faria.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Gostaram dessas reflexões de Harry?? Comentem expondo o que acharam, isso é muito importante pra mim saber se continuo a história ou ñ.

Bjs, bjs



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