Harry Potter e o último vestígio de amor escrita por escritoraativa


Capítulo 2
UM


Notas iniciais do capítulo

Heeey!
Espero que possam desfrutar desse primeiro capítulo gente!
Boa Leitura!



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“Pra amar, tem que conhecer. Pra amar, tem que se perceber. Pra amar, tem que doer um pouco. Porque dói, é uma descoberta, é uma mudança, é um se ver no outro, é um ver o outro exatamente como ele é - e ainda assim amar.” Autor Desconhecido.

Narração de Harry Potter

Era o dia 23 de maio de 2019.

Levantei-me da cama, tomei café que possuia costume ainda quando morava com os Dursley e aparetei no Ministério, como sempre fazia. O trabalho não teve qualquer influência no que aconteceu mais tarde. Para ser sincero, não me lembro de nada sobre esse dia, a não ser que não teve nada de excepcional. Voltei para casa no horário habitual e fiquei agradevelmente surpreso ao ver que monstro preparando meu prato preferido certamente por pedido de Gina.

A mesma colocava a mesa, quando se virou sentindo minha presença, pensei tê-la visto olhar de relance para baixo, como para verificar se eu estava segurando outra coisa que não fosse uma pasta transparente, mas eu não levava nada. Uma hora depois, jantamos, e , quando levantou-se começou a recolher a louça já que dispensara o elfo, peguei a pasta que continha documentos do novo caso que havia sido encarregado naturalmente por ser chefe do departamento de execução das Leis da Magia que precisava revisar.

Sentei-me no quarto que usava para escritório particular e residencial, lia a primeira página quando reparei nela em pé na soleira da porta. Ela secava as mãos récem lavadas com um pano de prato e estampava no rosto a decepção que eu ao longo dos anos aprendi a reconhecer, mesmo que não a compreendesse inteiramente.

— Você não tem nada para me dizer? – Começou ela após alguns instantes.

Hesitei, consciente de que havia mais nessa pergunta do que deixava transparecer. Pensei que ela talvez estivesse se referindo a um corte de cabelo novo ou a entrevista que tinha marcada com Joseph Olliver Williams a nova promessa do quadribol europeu, mas olhei-a com atenção e nada nela me parecia diferente. Descartando a primeira alternativa. Enquanto estávamos ali um de frente  para o outro, soube que precisava dizer alguma coisa sobrando apenas a segunda opção mais aceitavél:

— Como foi a entreveista? – Perguntei, por fim.

A resposta dela foi um estranho meio sorriso antes de me dar as costas e ir embora.

Hoje, é claro, sei o que ela estava esperando, mas na ocasião acima dei de ombros e voltei ao trabalho, interpretando aquilo como mais um exemplo dos mistérios femininos.

Mais tarde, eu estava me acomodando na cama. Ela estava deitada de costas para mim e, ao ver que seus ombros tremiam insistentemente, me dei conta de que ela chorava. Desconcertado e perdido, imaginei que Gina fosse me dizer o que a deixara tão chateada, mas, em vez de falar, ela deu outra seria de fungadas, como se tentasse respirar em meios ás próprias lágrimas ou prender dentro de sí.Senti um nó na garganta e fui ficando assustado com a situação naquele momento. Tentei não ter medo. Tentei não pensar que alguma coisa ruim tivesse acontecido com um dos Weasley’s ou com nossos filhos. Tentei não pensar que talvez fosse um problema que eu seria incapaz de resolver e pus a mão em suas costas, esperando reconfortá-la de alguma forma.

— O que houve? – Perguntei.

Ela demorou alguns instantes para responder. Ouvi-a suspirar enquanto puxava a coberta até os ombros.

— Feliz aniversário de casamento – Sussurrou.

Vinte anos, lembrei-me então, tarde demais, e no canto do quarto iluminado apenas pela luz do luar  vi os presentes que ela havia comprado para mim, embrulhados com capricho e dispostos em cima da cômoda.

Eu simplesmente tinha esquecido. Não posso inventar nenhuma justificava para isso, nem inventaria se pudesse. De que iria adiantar? Se ao menos pudesse reverter a enorme mancada que havia feito ou melhor o feitiço que passou de raspão diante de meus olhos sem ter um contra-feitiço.

Pedi desculpas, e claro, e na manhã seguinte tornei a perdi novamente. E mais tarde, nesse dia, ao abrir o perfume que eu tinha escolhido com esmero, auxiliado por uma jovem vendedora da loja situada na Londres trouxa, ela sorriu, agradeceu-me e afagou a minha perna.

Sentado ao seu lado no sofá, eu soube que ainda amava acima de tudo essa ruiva de olhos castanhos claro tanto quanto no dia do nosso casamento. No entanto, ao olhar para ela, ao reparar pela primeira vez na forma distraída como ela relançou os olhos para o lado e na sua postura inegavelmente triste de sua cabeça, de repente percebi que não tinha certeza de que se ela ainda cultivava o mesmo sentimento por mim.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? O nosso eleito esqueceu uma data pra lá de importante hein? O que será que ele vai fazer pra tentar reverter essa situação? Ou deixará por isso msm? Bora comentar para incentivar ainda mais essa história, guys!

Bjs, bjs



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