No Ritmo escrita por Mel


Capítulo 32
A beira da catástrofe


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno mas de coração



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A noticia veio a toda para a mestiça,seus músculos ficaram frágeis e a levaram ao chão,o impacto seria maior mas Adrian a segurou nos braços com firmeza.No telefone ainda podia ser ouvido a voz de Sabine.Optou por tentar acalmar a mãe da amada.

—Alô?Aqui é um amigo da Marinette,ela desmaiou.
—Céus,eu devia ter falado com mais calma.
—O que aconteceu senhora?
—Cuide da minha filha,avise para retornar para a Inglaterra o mais rápido possível,Tom,meu marido e pai da Marinette sofreu um ataque cardíaco e precisa de cirurgia imediatamente;
—Não se preocupe,tomarei conta dela.
—Obrigada...?
—Adrian,meu nome é Adrian.
—Obrigada mesmo garoto,tenho que desligar,meu marido precisa de mim agora.
—Tudo bem,tchau.

 

Celular off

Desligou o telefone e guardou no bolço da calça jeans escura,voltou sua atenção para o irmão que os olhava atonito.
—Me ajude aqui idiota,vamos leva-la para meu apartamento,ligue para Alya,tem o número gravado no meu celular.

Nada mais falou,entregou o celular para o irmão e seguiu para o carro no lado de fora do estabelecimento.Abriu a porta de trás,Felix chegou o ajudando a ajeitar em uma posição confortável o corpo desmaiado.Voltou para o banco do motorista enquanto o irmão mais velho ia ao do caroneiro,Adrian deu partida no carro e saiu cantando pneu pela rua a fora.O silêncio perturbador se espelhou no automóvel,o loiro mais novo mantinha sua atenção na estrada e seus pensamentos na moça desmaiada no banco de trás.Já o Agreste mais velho se calou,o momento não era o mais adequado para se puxar uma briga ou provocações.

Chegaram ao apartamento em dez minutos em uma velocidade alta.Estacionou o carro,pegou Marinette nos braços e subiu junto ao irmão sem ser visto pelo porteiro.Nino não se encontrava em casa por sabe-se la qual motivo,decidiu leva-la para o próprio quarto enquanto o mais velho acompanhava com os olhos.A pois na cama cobrindo-a com um edredom azul,deixou a luz ligada puxando a cadeira que ficava junto a escrivaninha sentando-se a beira da cama segurando uma de suas mãos.
—Felix é melhor sair daqui.
—Tudo bem Adrian,desculpe pelo transtorno,achei que tudo já havia acabado entre vocês dois mas...
—Depois conversamos sobre isso,Marinette precisa descançar agora.Ficarei aqui com ela.
—Estou indo para casa então,me ligue se precisar de mim.

Felix então saiu os deixando sozinhos.Os olhos fechados da mestiça não transmitiam a mesma paz de antes,pareciam pesados e com medo.Voltou a pensar na situação que sua amada se encontrava,seu pai estava hospitalizado,não sabia como conforta-la,meras palavras não adiantariam para acalma-la ou algo do tipo.apenas piorariam tudo o que acontecia.Adormeceu então apoitado sobre o colchão enquanto segurava firmemente a mão de sua amada.

[POV MARINETTE]

Tudo escureceu depois das palavras que saíram da boca de Sabine,não senti nada,nem o impacto,percebi Adrian me pegar em seu colo,conversas paralelas,sem forças para me manifestar preferi ficar no estado em que já me encontrava.Um verdadeiro choque.Hospital.Meu pai em uma cama de hospital me fazia apenas pensar no pior do pior,sentia dor e angustia.

Quando notei que chegamos ao prédio de Adrian desmaiei realmente,sabia que ficaria em boas mãos a partir que subisse aquelas escadas.Não sonhei ou tive pesadelos,apenas o breu me incomodava no momento.Palavras eram proferidas em meio aquele lugar nublado,era a voz de Adrian me reconfortando,ou tentando pelo menos.

Acordei após horas com o cheiro de hortelã invadindo minhas narinas.Abri uma fresta das pálpebras,olhos intensamente verdes me fitavam,me perdi naquela imensidão até sair de meus devaneios com sua voz doce.
—Marinette.-Abri totalmente os olhos.-Que bom que acordou,esta dormindo a duas horas,fiquei preocupado com você.
Tentei me sentar logo sentindo uma leve tontura.
—Cuidado,levanda devagar.

Adrian me ajudou,ergui meu corpo com sua ajuda,o loiro se mantinha em pé com os braços na posição para um imprevisto.Mirei as cortinas abertas e vi o céu completamente escuro.Recostei´me na cabeceira da cama aceitando o chá que me foi oferecido.
—Adrian me diz que tudo foi um sonho.

A esperança ainda crescia em meu peito,uma leve chama acesa,mas o rosto do garoto logo denunciou ser a realidade.
—Ele esta mesmo internado,não é?
—Falei com sua mãe depois que você desmaiou.-Suspirou.-Seu pai precisa de cirurgia Marinette,o estado dele é grave.

Desabei a chorar,chorei como uma criança pequena,não liguei se me olhava com pena,eu tinha meus motivos para derramar cada lagrima.Senti os braços de Adrian me rondarem,tentei afasta-lo,bati em seu peito mas nada surtiu efeito,por fim me rendi.Busquei conforto nos braços,no pequeno momento de fraqueza esqueci raiva,ódio e aposta,o mais importante era meu pai.Se era uma cirurgia que salvaria sua vida,amanha mesmo voltaria a Inglaterra e faria o que sempre minha mãe quis em segredo,me casaria com o filho de sua melhor amiga,assim teria condições para o tratamento da pessoa mais importante da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Tentei fazer um capítulo proveitoso,desculpem os erros de português estou sem tempo no momento para corrigir tudo.Comentem,espero que gostem
BEIJOS
—Mel



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