Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 23
Eu gosto dos seus beijos...


Notas iniciais do capítulo

Oiii Tributos! Tudo bem? Espero que sim. Então, voltarei a postar duas vezes como eu havia dito, e eu não tenho um dia especifico para postar, mas prometo tentar postar duas vezes na semana de agora em diante.

Obrigada à todos que estão acompanhando, comentando e favoritando❤

Boa Leitura!



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Poucas horas depois somos deixados no Ilha, peço para nos buscarem a tarde, não precisamos ficar muito tempo dessa vez e vamos voltar depois com certeza. Entramos na casa, sorrio ao notar que tudo está do mesmo jeito que deixamos, viemos todos para cá uma semana antes do acidente, estava tudo tão bem. Suspiro.

— Peeta? Está tudo bem? – Katniss entra segurando Rye pela mão.

— Muitas lembranças. – Digo engolindo o nó que se formou em minha garganta.

— Imagino. – Ela dá um meio sorriso, mas percebo que está corada.

Realmente, muitas lembranças.

 

Encaro Rye dormindo dentro do cercadinho e suspiro, assim que acabamos de almoçar ele pegou no sono, meu menino levado. Saio de dentro da casa e vejo Katniss sentada de frente para a praia, aproximo-me silenciosamente e sento-me ao seu lado.

— Como conseguimos essa Ilha? – Ela pergunta, olho para ela a tempo de ver seus cabelos serem balançados pela brisa fresca. "Concentre-se Peeta."

— Paylor nos deu de presente de casamento. – Respondo, ela não diz mais nada, apenas volta seu olhar para as ondas.

— É linda. – Ela diz, tem uma sombra de sorriso em seus lábios.

— É. – Digo encarando-a. — É perfeita.

Todos nós sabemos que eu não estava falando muito bem da Ilha.

Pov Katniss.

Linda. Essa palavra ainda não pode definir bem o que essa Ilha é, mas nem consigo algo melhor para substituir. Talvez Peeta tenha razão, ela é perfeita. Penso por um momento se teria lugar melhor para passar sua Lua de Mel, e a resposta é: Não, eu não acredito nisso. Aqui é lindo, calmo, dá uma paz, fora que à noite deve ser super-romântica.

— Vou dar um mergulho. – Peeta diz, assim que sai de dentro da casa. Ele tinha ido até lá ver se Rye ainda dormia. — Rye continua dormindo, não acredito que vá acordar por enquanto. Se quiser trocar de roupa, tem algumas mudas dentro do nosso quarto. – Ele me encara, seus olhos azuis estão bem mais brilhantes com o sol.

— Vou olhar lá depois. – Digo.

— Tudo bem. – Ele sorri e se vira tirando a camiseta e jogando sobre uma toalha para logo tirar a bermuda e fazer o mesmo. Ele caminha em direção a agua somente de sunga.

Eu realmente queria tirar os olhos de seu corpo, mas, é tão difícil. Tudo nele é tão bonito, como seus cabelos loiros, que estão quase brancos pelo reflexo do sol, seus olhos azuis tão brilhantes, seu sorriso lindo, os ombros largos, Peeta Mellark consegue chegar a quase perfeição, e só pelo seu jeito sempre gentil e humilde, sabemos que ele nem se dá conta disso.

Descido ir trocar de roupa e dar um mergulho também, assim que entro em casa vejo Rye deitado dentro do cercadinho, ele continua dormindo como um anjo. Vou em direção ao quarto e assim que entro pela porta tenho uma surpresa. Na nossa casa na Vila dos Vitoriosos, eu achei até um pouco estranho ter encontrado poucas fotos lá, com certeza é porque elas estão todas aqui.

Uma parede inteira cheia de fotos, aproximo-me mais dela e começo a admirar. Tem muitas fotos, fotos nossa com Haymitch e Effie, Gale e Johanna e até de Annie e Finn, muitas fotos minhas e de Peeta, sozinhos ou até mesmo com Rye. Pego uma em especial, nela estamos todos juntos ao redor de uma fogueira, aqui nessa Ilha mesmo. Haymitch está abraçado com Effie e ela segura a pequena Lily nos braços, ao lado deles estão Gale e Johanna, também abraçados só que Gale segura Hunter e Johanna possui uma carranca, depois vem Annie com Finnick em suas costas e logo após eu e Peeta, ambos estamos abraçados com Rye. O mais interessante é que todos parecemos muito felizes, principalmente eu.  Sinto uma leve tonteira, eu esqueci de tomar meu remédio de novo. Minha cabeça começa a doer e uma serie de imagens aparecem diante de meus olhos.

“ — Venham logo! – Annie chama, todos estão ao redor de uma fogueira eu e Johanna damos as mãos e saímos correndo.

— Vão atrás delas. – Minha mãe diz, ela segura uma câmera na mão.

Olhamos para trás e vemos Gale e Peeta virem atrás de nós.

— Parem de correr suas malucas. – Gale grita.

Eu não sei quanto tempo demorou, mas logo Peeta e Gale estavam corregando eu e Johhana nos braços.

— Isso é culpa sua Johanna, eu disse para continuar correndo. – Peeta me pega e me joga nas costas. — Ei!

— Não reclame, eu devia te dar umas palmadas por ser tão infantil. – Reviro os olhos e ouço a risada de Peeta e Gale.

— Você é decididamente o pior marido do mundo inteiro. – Digo e bufo em seguida.

— E você ainda me ama. – Ele responde me colocando no chão.

— Só por causa dos seus olhos. – Digo e rio da sua cara de emburrado.

— Às vezes eu penso que você realmente só se casou comigo pelos meus olhos. – Ele diz.

— Com certeza foi por isso. – Retruco. — Talvez pelos beijos também.

Peeta sorri e sela nossos lábios, o beijo é calmo, como sempre, mas também é cheio de intensidade e paixão.

— Vão para um quarto. – Johanna reclama.

— Não é má ideia. – Desço minha mão esquerda pelo peitoral de Peeta. — O que você acha amor?

— Mais tarde princesa. – Ele pisca um olho e me dá um selinho.

— Andem logo, minha mão já está doendo de segurar essa câmera. – Minha mãe reclama.

— Vocês são insuportáveis, realmente. – Digo, pegando Rye em meus braços e me sentando junto aos outros.

— E você nos ama. – Todos falam juntos e eu reviro os olhos.

— Não sei o que detesto mais. Essa frase ou vocês falando ela juntos. – Digo, Peeta se senta ao meu lado sorrindo e abraça a mim e à Rye.

— Todos digam xis. – Minha mãe fala. Eu apenas sorrio mais escuto Johanna reclamar antes da minha mãe bater a foto.”.

E de repente tudo some, abro os olhos e olho para a foto. É exatamente ao jeito que estávamos na visão. Eu realmente preciso falar com o Dr. Aurelius. Pego um biquíni no guarda roupa e visto. Assim que saio de casa vejo que Peeta ainda está nadando. Deixo a minha toalha junto com a dele na areia e entro na água.

— Demorou lá dentro. – Ele diz. — Rye acordou?

— Não, eu vi umas fotos na parede do quarto, estava olhando. – Digo. — Tem um motivo especial para aqui ter mais fotos do que lá em casa?

— Tem sim. – Ele sorri. — Você trouxe todas para cá. Geralmente víamos para cá sozinhos, é claro que nossos amigos viam também, mas não era sempre. E você dizia que quando via pra cá sem eles, ficava com saudade, então, você trazia as fotos e ficava olhando para elas quando lembrava deles. — Ele diz e sorri.

— Nossa... – É a única coisa que eu falo.

— É. Você tinha mudado muito. – Ele diz.

— Eu sei. Mas, naquelas fotos realmente têm lembranças boas. – Digo, lembrando-me do que eu acabei de ver.

— Tem sim, realmente. – Ele sorri.

— Tem uma em especial, no centro da parede, nela estamos todos juntos... – Digo.

— Sim, aquele foi um bom dia. – Ele me interrompe. — Viemos passar um fim de semana aqui no meu aniversário. À tarde decidimos ascender uma fogueira, sentamos todos ao redor dela. Estávamos muito felizes. Sua mãe deu ideia de uma foto, por sorte tínhamos uma câmera aqui, mas você e Johanna não queriam tirar foto, saíram correndo e eu e Gale tivemos que ir atrás de vocês. Por fim, depois de mais algumas reclamações. Vocês cederam, quer dizer. – Ele sorri de novo. — Johanna nem tanto, como você pode ver na foto.

— Sim. – Digo, então é isso. Eu realmente tive uma lembrança. Uma lembrança, meu Deus! Está mesmo acontecendo? Eu estou mesmo me lembrando de tudo?

— Katniss? – Peeta chama pegando em meus ombros. — Você está bem?

Levanto meus olhos para ele. Se isso estiver mesmo acontecendo. Ainda temos uma esperança. Ainda podemos voltar para os dias que eu era realmente sua mulher, sem medo ou insegurança. Ainda podemos voltar a ser de fato uma família. Sem que eu protele o ato estou abraçando Peeta, ele parece ser pego de surpresa, mas logo seus braços fortes circulam a minha cintura.

— O que aconteceu Katniss? – Ele pergunta. Suspiro, eu queria contar, queria mesmo, mas, e se eu estiver errada? E se foi assim só dessa vez e eu me enganei nas outras? Não, eu não posso mais brincar com ele, não posso mais enganá-lo, não posso. Separo-me dele por um instante, apenas para juntar nossos lábios, sim, eu realmente gosto de beijá-lo. Como eu disse no sonho ou visão, talvez eu tenha me casado com ele pelos beijos mesmo, acabo sorrindo por isso. Quando nos separamos, Peeta me encara.

— Porque me beijou agora? – Ele pergunta.

— Eu gosto dos seus beijos. – Digo dando de ombros. Ele sorri e segura minha cintura com ambas as mãos, puxando meu corpo para perto do seu.

— Você sempre dizia isso. – Ele diz, tem algo além de seu sorriso, o jeito que ele fala, o brilho em seus olhos. — Dizia que tinha se casado comigo pelos meus beijos.

— E pelo sexo? – Digo e sei que estou corada.

— É. – Ele me encara. — Isso também. Como sabe?

— Não sei. – Digo. — Só sei que sei.

Ele sorri e me solta.

— Vem, vamos nadar. – Ele me puxa pela mão até um lugar mais fundo.

*-*

Pov Peeta.

A tarde passou rápido, nadamos um pouco até Rye acordar, depois tomamos um lanche e voltamos para a água – com Rye dessa vez –, tão cedo o aerodeslizador chegou e nós voltamos para casa, agora eu estou me arrumando, decidi levar Katniss para jantar fora. Que é? É aniversario dela, e eu não estou tentando reconquistá-la? Eu acho uma boa leva-la para jantar fora. Assim que cheguei conversei com Johanana e ela topou em olhar Rye para mim. Saio do quarto e vou em direção ao quarto meu e de Katniss, onde ela ainda se arruma.

— Katniss? – Bato na porta.

— Sim?

— Estou te esperando na sala. – Digo, ela fala algo em concordância e eu desço. Sento-me no sofá e encaro minhas mãos sobre meu colo. Pareço mais alguém que vai pedir a namorada em casamento do que um homem já casado. Mas, eu posso muito bem me sentir assim, se contar o fato que minha mulher não gosta tanto assim de mim e eu estou tentando reconquistá-la.

Ouço passos na escada e me levanto esfregando as mãos na calça. Nervoso eu? Não, nem um pouquinho. E então ela desce, começo a encarar desde seus pés, um salto alto preto, um vestido até o joelho preto, o colar que eu dei a ela na arena-relógio, os cabelos presos, a maquiagem clara porem notável, ela está linda, muito linda.

— Perfeita... – Murmuro e ela dá um pequeno sorriso, apenas para fazer meu coração acelerar, sorrio de volta.

— Obrigada. – Ela sussurra. — Você também está lindo.

Não, eu certamente não estou, apenas vestido com uma camisa cinza e uma calça jeans preta, nada de especial. Mas sorrio mesmo assim para seu elogio, é difícil arrancar algo assim dela depois que perdeu a memória.

— Sei disso, certamente hoje você irá se reapaixonar por mim. – Digo indo até ela, que enlaça seu braço no meu.

— Certamente. – Ela sorri e revira os olhos.

Saímos de casa e entramos no carro.

— Johanna já está com Rye? – Ela pergunta.

— Sim. – Digo ligando o carro.

— Eles não perdem tempo em pegar Rye para ficar com eles. – Ela resmunga.

— Realmente, todos gostam muito dele. – Digo olhando a pista.

— Claro que gostam, ele é seu filho. – Ela revira os olhos novamente e eu sorrio.

Minutos depois chegamos ao restaurante, eu digo meu nome e eles nos levam até nossa mesa.

— Distrito 12 com restaurante? – Ela sorri. — Se Snow estivesse vivo, morreria.

— Se Snow estivesse vivo estaríamos mortos junto com todo o Distrito. – Digo.

— É. – Sua expressão muda. — Tem razão.

— Sem tristezas hoje princesa, vamos apenas nos divertir. – Digo, ela sorri antes de confirmar com a cabeça.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar e se estiverem gostando mesmo FAVORITEM! Beijos e até o próximo!

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ❤