Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 22
Feliz Aniversário Kat...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! Tudo bem? Espero que sim!❤️

Então, devo um pedido de desculpas para vocês, eu tinha falado que semana passada iria postar dois capítulos, o que não aconteceu, eu tinha colocado para o Nyah postar aleatoriamente, já que eu não estaria em casa, mas parece que eu não programei direito ou sei lá, só sei que só consegui postar um. Desculpa mesmo pessoal. Mas, a boa noticia, é que já estou de volta. E essa semana saíra os dois capítulos, ok?❤️

Quero agradecer também aos que estão comentando e favoritando. Vocês não sabem o quanto eu fico feliz com isso.❤️

Boa Leitura!❤️



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Como eu já imaginava, tivemos que passar a noite no hospital, no outro dia, assim que eu acordei o médico veio me dar alta e o mesmo aconteceu com Peeta. Saímos do hospital e fomos direto para casa, eu ainda estou tentando me acostumar com as muletas, mas Peeta sempre está por perto para me ajudar. Amo isso nele. Assim que entramos em casa vejo uma figura de cabelos escuros passar correndo e abraçar as minhas pernas. Peeta pega Rye no colo e o abraça.

— Mamãe – Ele diz e sorri colocando os bracinhos em volta do meu pescoço. Inspiro seu cheiro de bebê que eu senti tanta falta.

— Oi meu amorzinho. – Digo beijando seu rostinho. — Espero que tenha se comportado bem com a madrinha.

— Ele é seu filho Everdeen. Impossível se comportar bem. – Diz Johanna aparecendo na sala com Hunter nos braços.

— Obrigada por ficar com ele. – Digo olhando em seus olhos.

— Sem essa Everdeen, o padeiro está me devendo uma. – Ela sorri dando uma piscadela para Peeta. — Duas na verdade.

— Pagarei com juros Joh. – Peeta diz, ajudando-me a sentar no sofá. — Quer alguma coisa?

— Não. – Digo e sorrio para ele.

— Vocês dois estão estranhos. – Johanna se aproxima. — Há algo que eu deva saber?

— Absolutamente nada. – Digo, ela semicerra os olhos para mim e olha para Peeta.

— Não tem nada Johanna. – Peeta sorri. — Ainda.

*-*

Depois do almoço ficamos sozinhos, Johanna vai embora e Effie e Haymitch somem. Peeta dá banho em Rye e todos sentamos no sofá para assistir desenho. Rye dorme minutos depois e Peeta se levanta com ele e o leva para o quarto, antes que ele volte, a campainha toca. Levanto-me com a ajuda das muletas e vou atende-la. Gale aparece em minha frente, sua expressão é séria, seria demais.

— Gale? – Chamo dando espaço para ele entrar. — Aconteceu alguma coisa?

— Onde Peeta está? – Ele pergunta se sentando no sofá.

— Foi colocar Rye no berço, já deve estar voltando. – Digo sentando-me ao seu lado. — Você está sério, o que houve?

— Preciso falar com vocês. – Ele suspira, ouço passos descendo as escadas e logo Peeta aparece na sala.

— Gale! Como vai? – Eles se cumprimentam com um aperto de mão e um sorriso amigável. E isso de certo forma me alegrou um pouco mais.

— Muito bem e vocês? – Ele responde e devolve a pergunta.

— Estamos melhores agora. Katniss ainda terá que ficar com o pé assim por uns dias, mas, vamos ficar bem. – Peeta sorri e se senta ao meu lado segurando minha mão.

— Fico mais tranquilo em ouvir isso. – Gale diz, mas logo seu sorriso desaparece. — Tenho más notícias.

— O que houve? – A voz de Peeta e Gale se tornam um misto de preocupação e receio.

— Eu fui chamado na Capital pelo responsável pelo caso de vocês, você sabe, do acidente. – Ele começa. — Eles fizeram várias investigações no caso e o que descobriram não é muito bom.

— Não foi um acidente. – Murmuro e acabo atraindo a atenção dos dois. — Não foi um acidente, não é?

Gale continua me olhando atentamente, até que depois de alguns segundos balança a cabeça negativamente.

— Tentaram matar a gente? – Peeta pergunta com a voz rouca.

— Sim. – Gale confirma. — Na verdade, estamos desconfiando... que tentaram matar a Katniss. Você provavelmente, seria apenas uma consequência.

— Isso não é possível. – Digo exasperada. — Não fiz nada a ninguém.

— Katniss, estamos achando que pode ser alguém do distrito 13, tentando retaliar a morte de Coin. Lembra aquela mulher que você matou, a presidente. – Gale começa a me explicar.

— Sim, eu lembro. – Digo. — E agora?

— Vamos ter que esperar. – Ele suspira. — Não podemos fazer nada. Ainda não temos provas, nem um suspeito, nada. Eu vou ficar de olhos bem abertos por aqui, pedi também que eles mandassem alguns aerodeslizadores passar pela vila de vez em quando. Só para reforçar.

— Obrigado Gale. – Peeta diz.

— Tudo bem. – Gale sorri. — Sinto muito por ter que lhes dar essa notícia. A situação é mesmo preocupante. – Ele dá um meio sorriso triste. — Bom, eu já vou, Johanna deve estar doida com Hunter.

— Realmente, muito obrigado Gale, por nos avisar. Estaremos de olho. – Peeta diz. Eles se levantam e apertão as mãos. Gale vem até mim, dando-me um abraço apertado e protetor.

— Se cuida, não ande sozinha e tome muito cuidado. – Ele diz, assinto e ele vai embora.

Peeta volta a se sentar ao meu lado, suspiro e ele me encara.

— O que fazemos? – Eu pergunto.

— Não vamos nos preocupar muito com isso, Gale está por perto e você ouviu ele dizer, estaremos seguros. – Ele me abraça pelos ombros e eu encosto minha cabeça no vão de seu pescoço. — Vamos ficar bem.

— Eu sei. – Digo levantando minha cabeça para encará-lo. Só por um momento eu tento me colocar em seu lugar, Peeta já passou por tanta coisa, e ainda assim nunca perde o brilho no olhar e o jeito bom de ser. Eu queria tanto ser como ele, mas confesso ter ficado muito abalada com isso. Alguém quis me matar, e acabou colocando a vida de Peeta em risco também, quem sabe se não estivéssemos sozinhos e Rye estivesse conosco, meu filho poderia estar morto agora. Só de pensar nisso sinto um aperto em meu coração. Minha família pode estar correndo perigo, tudo por minha culpa. Por isso eu nunca quis me casar, eu nunca quis sentir esse medo que estou sentindo agora, e essa impotência também. — Desculpe.

— O que? – Ele pergunta olhando em meus olhos.

— Desculpe. – Abaixo o olhar. — Isso é tudo minha culpa.

— Não diga isso Kat. – Ele diz e segura meu queixo obrigando-me a encará-lo. — Olha, você fez o que tinha que fazer, não se sinta culpada, estamos bem, vamos ficar bem. Acredita em mim. – Abaixei novamente o olhar. — Katniss... Você confia em mim?

Volto a encarar seus olhos. Eu confio nele? Eu sou desconfiada, confesso. Mas, Peeta... ele já salvou minha vida mais vezes do que eu posso contar, vive cuidando de mim e da nossa família, tirando o fato que ele já provou que me ama várias vezes e nunca, nunca mesmo desistiu de mim. Seus olhos azuis me encaram aflitos, ele teme a resposta. Mas, o que eu poderia dizer senão a verdade?

— Sim Peeta... – Digo. — Eu confio em você.

Ele sorri, um sorriso doce e inocente até. É isso o que mais me agrada em Peeta, ele se alegra por poucas palavras, por poucos gestos. Então, eu não me reprimo quando junto nossos lábios em um selinho, selinho esse que logo se transforma em um beijo calmo, eu realmente não tenho pressa, e Peeta também não. Então, só aproveitamos a sensação dos lábios um do outro, estamos fora de perigo agora, mas eu sei que isso será apenas uma questão de tempo.

*-*

Alguns dias depois...

Pov Peeta.

Abro a porta do quarto de Rye devagar, ele está sentado dentro do berço e assim que entro em seu campo de visão ele sorri me encarando com seus olhos azuis. Sorrio e pego ele com um braço.

— Essa operação exige muito cuidado, soldado. – Sussurro em seu ouvido. Saindo de seu quarto e parando ao lado da porta do quarto de Katniss, que permanece fechada. — Você está preparado? – Ele sorri mudo. — Abre a porta pro papai.

Abaixo ele na altura da maçaneta e ele abre a porta. Entramos com cuidado, Katniss ainda está dormindo quando eu coloco Rye em cima da cama e ele começa a pular sobre ela.

— Meu Deus... – Ela diz meio sonolenta. — A casa está caindo em cima de mim?

— Acoida mamã. – Rye diz, sentando na cama.

Sim, ele já começou a falar algumas frases, as palavras sempre saem errado, o que me arranca boas risadas, tanto pelo seu jeito de falar, quando pela sua vozinha de bebê.

— Como você está aqui sem o seu... – Ela se vira, sentando na cama também, e seu olhar cai sobre mim, ela sorri, mas logo seu olhar desce para algo em minhas mãos.

Ascendo as velas do bolo e aproximo-me dela, seu sorriso se alarga. Rye começa a dar gritinhos alegres.

— Assopre. – Digo para ela. Porém quando ela vai assoprar eu a impeço. — Faça um pedido antes.

— Acredita mesmo nisso? – Ela sorri.

— Não custa tentar. – Dou de ombros, ela fecha os olhos por alguns instantes e depois assopra as velas. Rye sobe em seu colo e ela o abraça.

— Então, você sabia o que seu pai estava escondendo de mim nos últimos dias? – Ela pergunta para o menino que apenas sorri.

— Eu quelo. – Ele aponta o dedinho para o bolo.

Coloco o bolo sobre a cama e deixo que Rye o devore sozinho. Aproximo-me de Katniss e ela logo me puxa para um abraço.

— Obrigada por isso. – Ela diz. — Eu adorei. Tirando o fato de que Rye quase quebrou a minha coluna.

— Que bom que gostou. – Sorrio. — Feliz aniversario Kat.

Ela se afasta sorrindo e eu deixo um selinho em seus lábios. Não nos beijamos mais depois da volta para casa do hospital. Katniss está mais à vontade comigo, e confesso que isso me deixa muito feliz, mas muito preocupado também. Estou a meses sem ela, estou com medo do que um simples beijo pode fazer com o meu corpo, apesar de já tê-la beijado outras vezes, garanto que agora a situação está pior. Afinal, quando eu digo que Katniss está mais à vontade, eu quero dizer que ela desfila pela casa de shorts curto, voltou a usar suas camisolas de antes e não tranca mais a porta do quarto. Eu juro que estou tentando me controlar para não agarrar ela, por que eu sei que ela vai me odiar se passar dos limites. Mas, Deus! Não está sendo fácil, não mesmo.

— Obrigada. – Ela diz e sorri. Fico encarando seu rosto por alguns momentos, tentando ver se consigo calcular o quanto eu amo essa mulher. Por fim, sou interrompido dos meus cálculos por um gritinho surpreso dela. Desvio meu olhar para Rye e vejo que ele está completamente sujo de bolo e cobertura. Mas ainda assim, está com um sorriso enorme nos lábios.

— Meu Deus... – Murmuro, mas acabo sorrindo. Katniss tenta se manter seria, mas assim que Rye nos ignora e começa a comer novamente ela começa a rir. — Melhor a gente se arrumar. Preparei um longo dia para comemorarmos seu aniversário.

— Ah não. – Katniss me olha. 

— Relaxa Kat. – Digo, ela bufa, mas acaba assentindo positivamente.

Ela vai com Rye para o banheiro dar banho nele e eu troco as roupas de cama, já que estas estão completamente sujas. Assim que ela termina de vestir Rye, pede para que eu olhe ele para ela tomar banho, desço com ele para a cozinha e começo a preparar o café da manhã. Panquecas, café, leite, chá, pão de queijo e suco. Sei que Katniss adora pão de queijo e chocolate quente, mas está fazendo calor demais para isso.

— Papai? – Rye chama. Confesso ter ficado chateado pela demora dele em começar a me chamar, mas não consigo evitar em sorrir sempre que ele o faz agora.

— O que foi? – Me aproximo da cadeira alta onde ele está sentado. Ele estende os braços para mim e eu pego ele no colo, a campainha toca, abro a porta dando de cara com Gale.

— Como está Peeta? – Ele pergunta pegando Rye de meus braços.

— Bem, muito bem. – Digo. — Entra. – Dou espaço para ele entrar.

— Onde Katniss está?

— Tomando banho, já deve descer. – Digo.

— Aqui. Um aerodeslizador foi chamado para vocês. – Ele diz. — Nem me pergunte, é coisa da Johanna.

— Eu deveria ficar calmo? – Pergunto sério, mas acabo sorrindo.

— Manter a calma é a coisa quando se trata de Johanna. – Ele responde encarando Rye.

Ouço passos na escada e logo Katniss aparece na nossa frente.

— Feliz aniversário! – Diz Gale abraçando-a de mal jeito por ter Rye nos braços. — Como se sente?

— Não sei... – Ela sorri. — Nunca acordei com dois homens em volta da minha cama segurando um bolo de aniversário. – Ela me encara. — Talvez esse seja o melhor aniversario de todos.

— Aposto que sim. – Gale sorri. — Bom, eu já vou. – Ele me entrega Rye. — Boa sorte.

— Até mais Gale. – Digo. Ele sai pela porta.

— E então? – Katniss se aproxima.

— Vamos tomar café. – Seguimos para a cozinha.

— Uau... – Ela diz, tem uma sombra de sorriso em seus lábios. — Você se superou dessa vez.

— Você ainda não viu nada. – Digo, coloco Rye de volta na cadeira alta e começamos a tomar nosso café. Assim que terminamos nos arrumamos e o aerodeslizador chega.

— Para onde estamos indo? – Ela pergunta entrando dentro da aeronave.

— Para o lugar mais lindo no mundo. – Digo. — O lugar onde passamos nossa Lua de Mel.

Posso ver Katniss engolir em seco antes da aeronave alçar voo.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado, eu estou realmente muito ansiosa para esse aniversario da Kat, grandes surpresas nos aguardam neste dia. Kkkk, sem dar spoiler é claro. ❤️

Não deixem de comentar e se estiverem gostando FAVORITEM! ❤️

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor!❤️