Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Hello, amigos.
Mil desculpas pela demora e tal, se pah.
Esse definitivamente é o meu capítulo preferido.
Boa leitura, e até as notas finais, seus lindos.



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. . .

Eu só quero falar sobre você, sobre você

Estive com outros, mas você acaba com eles

Estou pensando em te levar para conhecer minha mãe

Posso até te deixar me pegar para você, para você

Acho que adoro o seu jeito quando está comigo

Não há frescura, não há discussões, discussões

Todo avião precisa de um piloto, um piloto

Me diga amor, com quem você está voando?

 

Tipo ooh ah, quero, quero estar ao seu lado

Me faz quebrar todas as minhas regras

São as pequenas coisas que você faz

Que me deixam assim, ooh

 

Quando eu acordo

Você é a primeira coisa que me vem à mente

Quero te ver tipo o tempo todo

Sim, estamos nos amando tanto

(Lovin’ So Hard - Backy G)

 . . .

— (...) Mas eu não me importo porque quando se ama se tem a certeza de que estamos seguros para fazer qualquer coisa humilhante ou anormal perto da pessoa amada, e é isso, eu te amo, Isabelle Lightwood. - ele se sentia mais leve depois de seu discurso.

Isabelle ria enquanto o encarava de um modo que poderia ser considerado cômico se Simon não estivesse aterrorizado e prestes a ter outro surto. - Eu sei. - disse por fim, antes que ele pudesse pensar em uma resposta ela continuou - Sabe o que nunca me passou pela cabeça que eu pudesse querer? - disse ela - Um cara que me fizesse rir. - e Simon podia jurar que seu coração havia errado uma batida. - Eu sei que todo mundo fala sobre o amor, meus irmãos são prova disso, eles se entregam de um modo tão fácil, sabe? Acho que todo mundo quer alguém que os faça questionar a si mesmo e se tornar alguém melhor, todo mundo quer pertencer a alguém, e eu nunca acreditei nisso, eu nunca pensei na possibilidade de querer alguém e isso ser mutuo, sabe, essa vontade de estar sempre perto e ver o outro bem, pra mim sempre foi puro divertimento, era tudo uma incessável busca pela sensação de adrenalina no corpo. E é irônico pensar nisso porque isso soa tão estúpido, acho que a vida não é uma busca por títulos ou realizações, muito menos uma competição pra atestar por quantas camas você já passou, ela é meio que uma batalha, é uma luta constante em busca de alguém que nos complete, não falo somente do ponto de vista romântico, falo de companheirismo também, sabe é irônico pensar que há alguns meses eu não conseguia me imaginar querendo dormir e acordar com um mesmo alguém todos os dias, mas hoje esses pensamentos são tão normais, sabe? Eu não sei se o que estou falando possui sentido, mas tem essa coisa de estarmos seguros para fazer ou falar qualquer coisa quando estamos próximos de quem amamos, e isso não importa agora, o que importa é que eu também te amo. E eu não me arrependo disso, porque em meio a isso tudo você é a única pessoa que conseguiu quebrar minhas barreiras e mandar todas as minhas regras para o espaço, então é isso e não posso e nem quero mudar isso.

Simon sentia que poderia sorrir para sempre, que nada nem ninguém poderia fazê-lo se sentir pra baixo, então ele a beijou, beijou não como um herói beija a mocinha no fim de uma comédia romântica, mas como Simon Lewis beijava Isabelle Lightwood, a pessoa por quem estava perdidamente e incondicionalmente apaixonado.

Ela sorria ao finalizar o beijo, aquele típico sorriso Lightwood que poderia fazer seu coração parar de bater, e a única coisa que podia fazer em resposta era sorrir de volta, e foi isso que ele fez. - E eu gosto da maneira como você sorri. Você sabe, um lado da boca sobe antes do outro. - Isabelle adicionou, fazendo Simon pensar se o sangue do divino havia dado a ela a habilidade especial de ler mentes.

— Acho que essa é a parte que eu me ajoelho e te faço uma pergunta óbvia, que espero que responda com um “sim” e depois te ofereço o buquê, certo? - ele riu enquanto se ajoelhava - Isabelle Sophia Lightwood, aceita namorar comigo? - perguntou, sendo puxado para outro beijo - Isso é um sim?

— Não... Isso é um claro. - ele a abraçou, sentia-se tão nostálgico.

. . .

Simon observava Isabelle dormir, seu rosto ostentava um meio sorriso, e aquilo fazia Simon desejar invadir seus sonhos e ser o motivo dele, o quarto de Isabelle era relativamente organizado, exceto por algumas pilhas de roupas que se encontravam em um dos cantos, provavelmente ela arrumaria aquilo, ou não. Ele apertou sua cintura e beijou seu ombro, ela se mexeu levemente, mas não parecia ter acordado, ele iniciou uma sequência de beijos pelo seu pescoço, e parou ao ouvir sua risada.

— Bom dia. - ele sorria, o tipo de sorriso que ela gostava, pensou.

— Bom dia. - ela sorriu em resposta.

— Já amanheceu, infelizmente eu tenho que voltar ao dormitório. - disse contrariado.

— Deixe George e Sophie em paz, Simon. - ela deu um tapa em seu braço.

— Sim, senhora. - ele bateu continência.

Isabelle levantou, indo em direção ao banheiro e deixando Simon abraçado ao travesseiro. Isabelle cheirava a rosas, e ele amava seu cheiro. Quando ela voltou parecia ter uma sorriso traquino nos lábios.

— Oh, Lorde Montgomery, o que o senhor pretende fazer comigo neste quarto quando estivermos totalmente a sós? Uma donzela inocente e desprotegida? - ela encostou-se próxima a porta. - Minha honra está segura?

— Eu, ah... O quê? - balbuciou Simon, temporariamente desprovido de vocabulário.

— Sei que o senhor é um homem perigoso - declarou Isabelle, caminhando em direção à cama. - Alguns o chamam de libertino. Todos sabem que o senhor é um demônio com as mulheres, com sua calça irresistível e camisa poeticamente cheia de babados. - Ela pulou na cama e engatinhou até ele, fitando-o como uma serpente prestes a devorar sua presa. - Rogo-lhe que considere minha inocência - sussurrou ela. - E meu pobre e vulnerável coração.

Simon concluiu que aquilo era muito parecido com jogar D&D, porém potencialmente muito mais divertido. - Lorde Montgomery não tem consideração por nada, além dos próprios desejos - disse ele, com voz rouca. - Vou lhe dizer mais uma coisa. Lorde Montgomery tem uma propriedade muito grande... e terrenos imensos também. - Isabelle riu e Simon sentiu a cama balançar debaixo deles.

— Tá bem, eu não esperava que você entrasse tanto assim na brincadeira.

— Lorde Montgomery sempre supera as expectativas - retrucou Simon, agarrando Isabelle pela cintura e rolando-a para que ficasse debaixo dele, com o cabelo preto espalhado sobre o travesseiro. - Mães, tranquem suas filhas, depois, tranquem as criadas e então se tranquem. Lorde Montgomery está à solta.

— Milorde - disse ela, com os olhos brilhando. - Temo que não possa resistir por mais tempo aos seus encantos masculinos e modos viris. Por favor, faça o que o senhor quiser comigo. - Simon não tinha muita certeza do que Lorde Montgomery faria, mas sabia o que ele queria fazer. Inclinou-se e deu um beijo demorado em sua boca. Os lábios de Isabelle se abriram sob os dele, e subitamente tudo se transformou em calor doce e sombrio, e os lábios de Isabelle roçaram os dele, primeiro provocando, depois, com força. Ela cheirava, como sempre, a rosas, de um modo inebriante. Simon encostou os lábios no ponto onde o sangue pulsava em sua garganta, abocanhando-o com delicadeza, e Izzy ofegou; as mãos dela desceram para a frente da camisa dele. Por um instante, Simon pensou que aquilo realmente fosse acontecer, fosse acontecer agora, mas quando ela se preparava para retirá-la ouviram batidas na porta.

— Isabelle. - Max pronunciou - Papai me mandou te avisar que ele te espera na biblioteca para uma reunião. - avisou.

— Certo. - ela mordeu o lábio encarando Simon.

— Ah, ele pediu pra te avisar também, Simon. - Max parecia se afastar.

— Certo. - ele gritou em resposta. - Como? - sussurrou para Isabelle.

— Não faço a mínima ideia. - eles riram juntos.

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Notas finais do capítulo

Eu amo o Lorde Montgomery, irmãos.
E eu ia falar mais alguma coisa, mas não lembro o que era, então, finjam que eu falei e tal.
Fiquem com Deus e até a próxima. Beijão.



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