Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Esse é o meu capítulo preferido até agora, mas se pararmos pra pensar eu ainda não escrevi o próximo, tenho apenas uma vaga ideia sobre ele, então a possibilidade dele se tornar meu preferido é grande, enfim, boa leitura, seus lindos.



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. . .

— Okay, você consegue. - Simon repetia enquanto terminava sua trigésima volta pela sala.

— Simon, isso já está me dando nos nervos. - Clary se posicionou a sua frente, o impedindo de continuar com as voltas.

— Eu estou prestes a surtar. - ele parecia se controlar para parar de tremer.

— Você está dizendo o óbvio. - ela revirou os olhos.

— Você deveria me ajudar. - ele a acusou.

— Eu só posso te ajudar se você me disser o que quer. - ela usava um tom amável.

— Eu já te expliquei.

— Não, você não me explicou, você só me disse que queria ser namorado de Isabelle. - ela parecia discutir com uma criança.

— Então eu te expliquei. - ele movia as mãos de maneira irritante - Agora é a parte que você me diz o que fazer.

— As coisas não são tão fáceis, Simon. - ela o puxou até o sofá. - Você deveria conversar com ela.

— E se ela disser não? - perguntou.

— Ela não vai dizer não. - não diretamente, Clary pensou.

— Como sabe disso? Você sabe de alguma coisa? - ele parecia ter entrado no modo investigativo.

— Segredos femininos. - ela sorria de canto.

— Isso é injusto. - ele levantou novamente.

— Simon, apenas mostre o que sente. - Clary aconselhou.

— E se ela não sentir o mesmo? - ele sempre fora inseguro.

— Vocês vão resolver isso. - ela parecia ter uma certeza absurda do que falava.

. . .

Simon estava esperando George, ele duvidava muito que ele fosse apresentado a possível namorada dele tão cedo, então esperar que eles passassem seria a forma mais fácil de conhecê-la, ele sabia que aquilo seria de certo modo invasão de privacidade, mas ele preferia enxergar tudo pelo ponto de vista óbvio de uma curiosidade extrema, ele sabia que era curioso, Isabelle o havia dito isso, ela passará a observá-lo por demasiado, principalmente enquanto dormia e não saber no que ela pensava o irritava um pouco, e se ela estivesse se dando conta da enorme burrada que havia feito? Ele não era exatamente o tipo de namorado dela, sequer sabia como ele despertado seu interesse, mas eles estavam próximos, mais próximos até do que ele imaginava possível, e ele quase tinha certeza que ela também se surpreendia com isso, e talvez até gostasse.

Ele se forçou a voltar a realidade, estava sorrindo como bobo só de pensar nela, passos eram ouvidos e ele se encostou próximo a porta de divisa do corredor, os quartos femininos estavam quase todos com as portas abertas exceto um, o quarto de Clary e George se dirigia até ele.

Simon se deu conta que não conhecia a colega de quarto de Clary, ele sabia o nome, tinha quase certeza disso.

— Sophie! - George disse ao abraçar a moça loira que abria a porta. - Eu senti sua falta. - ele se sentia mal por estar invadindo um momento tão particular, mas ele não se impediu de pensar no quão abobalhado o amigo parecia e não conseguiu segurar o riso. Eles encararam a porta com caras no mínimo assustadas, e Simon riu mais ainda, ele já havia sido descoberto.

— Eu não fico espionando os seus encontros com Isabelle. - George parecia profundamente ofendido.

— Eu não estava espionando, só me perdi. - se defendeu.

— Eu acho que não nos conhecemos. - Sophie se aproximou e apertou a sua mão.

— Você deveria aprender com ela. - Simon ainda possuía um ar risonho. - Eu não queria atrapalhá-los, vou encontrar Isabelle agora.

— Já vai tarde. - George sorria.

— Eu vou desconsiderar isso. - Simon deu um soco leve no braço dele. - Até mais.

. . .

— Simon? - a voz de Isabelle ecoou pelo cômodo,

— Okay, você não deveria ter chegado ainda. - ele se virou com um buquê em mãos.

— E por que não deveria? - ela ostentava um sorriso travesso.

— Porque eu precisava ensaiar uma última vez. - explicou.

— E o que você precisava ensaiar? - ela estava se divertindo com aquilo.

— Isso. - ele arrumou sua gravata inexistente.

— Hm... - ela parecia prestes a ter um ataque de riso.

— Eu sei que eu não sou exatamente o tipo de pretendente que você tem, sei que você não é o meu tipo de pretendente também, mas eu sei que nós somos melhores juntos, pelo menos eu me sinto melhor quando estou a seu lado, eu realmente desejo que você também se sinta assim. Eu poderia citar o quão apaixonante você é, e o quanto você parece maravilhosa demais em todos os momentos, mas eu tenho certeza que você já deve ter cansado de ouvir isso de outras pessoas, e eu não quero ser como essas pessoas. Eu quero ser sincero, porque eu sinto como se fosse explodir se passar mais um dia sem te dizer isso. - ele fazia gestos desajeitados com as mãos - Eu sempre fui um nerd, quase nunca chamei a atenção de garotas como você, na verdade ainda não entendo como consegui chamar a sua atenção, acho que essa eu devo a Raziel, certo? - ele riu - Mas quando apareceram e me disseram que eu podia ser um caçador de sombras eu pensei que finalmente pudesse ser algo além de um nerd, e eu vim pra cá tendo em mente que deveria fazer disso algo importante, e que deveria dar o meu máximo e foi aí que você apareceu, literalmente apareceu ao lado de Jace, me fazendo pensar que havia entrado na sala errada e na verdade estava em um desfile, e você me achou um nerd bonitinho, e você me escolheu, ainda não bem o porquê, mas você me escolheu e eu sou grato por isso. Aí a gente se encontrou naquela madrugada, e eu lembro de pensar que as coisas finalmente estavam dando certo pra mim, aí teve o beijo, e eu pensei que talvez tudo aquilo fosse uma grande pegadinha e você fosse me largar como fez com os outros, mas acho que essa coisa toda já estava predestinada, sabe? O destino faz esse tipo de coisa, ele me deu a melhor e única coisa que eu poderia querer e não era nenhuma pegadinha de mau gosto ou coisa assim, isso realmente aconteceu, nós realmente estamos aqui e você deve estar pensando no quão estúpido eu sou por ter ensaiado isso, mas eu não me importo porque quando se ama se tem a certeza de que estamos seguros para fazer qualquer coisa humilhante ou anormal perto da pessoa amada, e é isso, eu te amo, Isabelle Lightwood.

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Notas finais do capítulo

Fiquem com Deus e até o próximo.
Beijão.



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