Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 28
Capítulo 27




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Capítulo 27

Ajudando... Descobrindo... Criando.

Blue sabia que deveria ir até a sala saber o que estava acontecendo, mas ele precisava estar com Gabriella.

Ter Gabriella ao seu lado, tão perto de si era o que Blue precisava, era como um sonho no meio de um pesadelo, ela ficava tão linda adormecida, com uma expressão tão tranquila, tão confiante.

Quando ela abre os seus olhos, Blue solta um suspiro involuntário, alisando o rosto de Gabriella que solta um suspiro.

—O que foi? –Pergunta, sonolenta.

—Nada. –Responde, alisando o rosto da moça que coloca uma careta no rosto.

—Não, você está mentindo para mim. –Acusa, revirando os olhos.

—Acho que está acontecendo alguma coisa na sala. –Revela, sussurrando.

—Por que ainda não foi ver? –Pergunta, aninhando-se nos braços do feiticeiro, que beija os cabelos da amada.

—Porque eu prefiro ficar com você. –Confessa, roçando o seu nariz no dela, mas ela afasta o seu rosto do dele.

—O seu pai pode estar precisando de ajuda. –Afirma, alisando o rosto de Max, que coloca uma careta no rosto. –Dois feiticeiros são bem melhores que um. –Garante, aconchegando-se ao travesseiro de Max, que ri. –Vai que eu vou estar no milionésimo sono daqui a poucos segundos. –Murmura, adormecendo logo em seguida.

Gabriella não era o tipo de garota que conseguia demorava a dormi, na verdade, ela encostava a cabeça no travesseiro e dormia.

Blue revira os olhos, saindo do quarto e encontrando o pai, andando de um lado para o outro, enquanto Will estava sentado tomando alguma poção de Magnus.

—O que ele está fazendo aqui? –Pergunta, entre os dentes, deixando escapar faíscas azuis dos seus dedos.

—Max. –Chama Magnus, tocando o ombro do filho. –Estamos tentando encontrar um jeito de concertar o Will e você atear magia nele não irá ajudar. –Revela, calmamente.

—Isso seja bonzinho e ajude o papaizinho a me concertar. –Pede Will, sarcástico e Max solta uma risada.

—Eu vou ajudar, mas não sou obrigado a ouvir gracinhas. –Afirma, estalando os dedos e deixando Will sem voz.

—O que fez com ele? –Pergunta Jem, preocupado.

—Não quero ouvir gracinhas. –Responde, observando Will com uma expressão desesperada, tentando falar, deixando Jem desesperado. –O que está fazendo, papa? –Pergunta, aproximando-se de Magnus, que solta um suspiro.

—Precisa mesmo disso? Eu sei que ele está agindo como um homem sem coração, mas eu garanto que Willian é uma pessoa boa. –Garante, seguro.

—Então, eu poderia até gostar da versão original, mas está, não dá para suportar. –Afirma, brincando com as faíscas azuis nos seus dedos.

—Pare de ameaça-lo. –Pede Jem, calmamente, fazendo Max soltar um suspiro.

—Não estou aqui para transformar seu parabatai em um sapo, estou aqui para tentar concerta-lo. –Afirma, encarando o livro branco e tentando encontrar alguma resposta.

...

Simon bate na porta de Magnus, que sempre está aberta, ao lado de Clary, Izzy e Jace. Simon sabia que os seus cunhados estavam brigados, Jace e Alec mal estavam se falando e quando eles se encararam podia se ver a tensão no olhar.

—Eles vão ficar mesmo nisso? –Pergunta Simon, encarando Izzy, que revira os olhos.

—Eles mal se falam. –Resmunga, nervosa. –Eles não podem ficar assim. –Afirma, apontando em direção aos dois, que Magnus encara Alec.

—Pode pegar pó de fada? –Pede, analisando Will com magica ao lado de Max, que solta um suspiro.

—O que estão fazendo aqui? –Pergunta Alec, encarando Simon, Izzy, Clary e ignorando Jace que solta um suspiro.

—Precisamos de ajuda com o Sebastian. –Revela Jace, aproximando-se do parabatai.

—Você quer dizer Jonathan. –Corrige Clary, tocando o ombro do marido.

—Preciso de Max, já que Magnus está ocupado demais com Willian. –Revela Jace, apontando em direção a Alec.

—Mensagens de fogo e celular existem, senão se lembra. –Afirma Alec, seguindo em direção ao armário de Magnus pegando o pó de fada. –Aqui. –Sussurra, passando o pote para Magnus.

—Estamos aqui porque a Clary teve uma ideia. –Revela, aproximando-se de Alec, que encara-o e cruza os braços. –Ela me disse que Max a ajudou a criar a nova marca, ela acha que pode criar outra que poderia ajuda a selar Sebastian em Jonathan. –Comenta, coçando a garganta.

—Agora o meu filho pode chegar perto da sua mulher? –Pergunta, irritado.

—Desculpe-me, Alec, eu só estava seguindo ordens. –Responde, severo. –Desde que eu constituir família, virei o chefe do instituto, depois de tudo o que passamos, eu não sou mais o Jace adolescente, eu não sou mais o irresponsável, eu... Eu não queria prender o Max, eu só estava seguindo ordens. –Afirma, seguro. –Você deveria me compreender. –Acusa, soltando um suspiro.

—Ficamos irracionais quando se trata da nossa família. –Murmura, virando a cabeça e concordando com a mesma.

—Então, você me compreende? –Pergunta, aproximando-se de Alec. –Você faria qualquer coisa por eles, como eu faria qualquer coisa pela minha. –Garante, nervoso.

—Não acredito! –Afirma Magnus, chamando a atenção de todos, principalmente, de Simon, que encara a Will que estava brilhando.

...

Clary aproxima-se de Will, com uma imagem na cabeça, algo que ela não conseguia não pensar, ela só conseguia sentir, então, pegando a sua estela, ela desenha o desenho, fazendo-o arregalar os olhos.

—Não entendo. –Sussurra, confusa.

—Talvez não seja a estela certa. –Afirma Max, sussurrando no ouvido de Clary, que encara-o com os olhos arregalados.

Quando Max estala os seus dedos, Willl recomeça a falar a primeira coisa que faz é berrar de dor, enquanto Clary sente a estela imortal entre os seus dedos.

—O que pensa que está fazendo? –Pergunta, gritando.

—Estou te mandando para o seu lugar. –Responde, voltando a desenhar a estela no braço de Will.

—Você não deveria ter saído. –Afirma Magnus, sussurrando. –Ninguém deveria ter saído. –Revela, encarando Alec, que desvia o olhar, entendendo o que estava acontecendo.

A imagem de Will treme e o mesmo encara Jem, que aproxima-se do parabatai, tocando a sua mão, olhando-o nos olhos.

—Adeus, meu amigo. –Despede-se Jem, chorando compulsivamente, choro esse que pirou consideravelmente quando a imagem de Will desapareceu por completo. –Por quê? –Pergunta, encarando Magnus.

—Quanto mais tempo de morto, menos senso tem de humanidade ele tem. –Afirma Magnus, murmurando, sendo amparado por um Alec, que estava, visivelmente, triste e, então, Clary entende o motivo.

Todos teriam que ir embora... Inclusive Max.


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