Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 27
Capítulo 26




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Capítulo 26

Franco... Reforços... Inconveniente.

A missão de Izzy era descobrir o que estava acontecendo de errado com Max, encontrar uma maneira do irmão mais novo contar o que estava acontecendo de errado com todos que saíram do mundo dos mortos, se é que uma criança poderia saber alguma coisa.

Então, Izzy lembrou-se de Max contando sobre Sebastian e o que aconteceu logo em seguida por ela não ter acreditado nele, afastando assim a duvida que tinha sobre a capacidade de discernimento de Max.

Ao adentrar o quarto do irmão, encontra-o lendo um quadrinho como se não houvesse ido ao um velório, como se não tivesse ficado ao lado da mãe e dos irmãos, enquanto todos choravam a morte do seu progenitor, com exceção de Max.

—Max, eu posso conversar com você? –Pergunta, aproximando-se do menino, que concorda com a cabeça.

Enquanto a mulher se sentava ao lado do menino, o mesmo lhe lançou um olhar desconfiado, como se ele soubesse o que Izzy queria lhe perguntar.

—Eu vou te responder se me perguntar. –Garante, seguro.

—Max, você se sente diferente? –Pergunta, insegura.

—Diferente como? –Pergunta, confuso.

—Diferente, você se sente o mesmo de quando morreu? –Pergunta, coçando a garganta.

—Não. –Responde, negando com a cabeça. –Ainda amo as pessoas que amava, importo-me com elas, mas ao mesmo tempo não consigo esperar por nada, não consigo filtrar os meus pensamentos. –Confessa, suspirando.

—Como quando você disse aquelas coisas na minha frente e do Jace? –Questiona, desconfortável.

—A cada segundo que eu passo aqui, mas eu sinto que não pertenço a esse lugar. –Responde, dando de ombros. –É como se eu não estivesse conectado a vocês, eu não tenho sendo de certo ou errado, posso falar ou fazer o que quiser, e nada de fato me atinge, só ecos de sentimentos passados. –Revela, pegando um cortador de papel e cortando a própria mão. –Não sinto dor, não sinto frio, não sinto fome. –Garante, encarando o olhar preocupado de Izzy.

...

O instituto estava mais movimentado do que nunca, Jace sabia disso e sabia que ele precisaria de reforços, que ele precisaria de Gabriella, Rafael, Cecily e até mesmo da ajuda do bando de lobisomens para conseguir rastrear Valentin.

Andando, apressadamente, pelo instituto, Jace adentra o quarto de Nate, encontrando-o abraçado com a mãe, devido a sua pouca idade, Clary achou que seria mais conveniente o menino não ir ao enterro dos avos, pois Nate considerava Luke um avo.

Clary coloca Nate em sua cama e Jace pode ter uma boa visão do rosto do seu filho, marcas de lágrimas, rosto inchado e vermelho, expressão de tristeza, em meio à tranquilidade do sono.

A ruiva se encaminhou em direção ao marido, entrelaçando os seus dedos nos dele e o puxando para o lado de fora, enquanto soltava um suspiro.

—Aqui nós podemos falar mais tranquilamente. –Revela, serena.

—Precisamos falar com Jonathan. –Revela, apressando o passo e sendo seguido por uma Clary confusa.

—Não acha que se eu aparecer Sebastian despertará? –Pergunta, preocupada, fazendo o loiro parar de andar.

—Concordo. –Responde, concordando com a cabeça. –James veio conversar com Magnus, ele acha que tem algo de errado com Valentin, Sebastian, Max e Will. –Revela, fazendo Clary soltar um suspiro.

—Pensei que Will fosse desagradável. –Confessa, furiosa.

—Também, mas aparentemente nós dois temos um humor parecido, só que ele num estado normal nunca faria uma piada num velório. –Garante, fazendo-a revirar os olhos.

—Não é só uma desculpa esfarrapada? –Pergunta, incrédula.

—Não. Valentin e Sebastian também estão agindo de uma forma diferente. Valentin num estado normal estaria se escondendo e fortificando as suas forças, estaria usando a inteligência e não atacando todo mundo o tempo todo. –Lembra, apontando em direção a esposa. –E Sebastian não entraria no nosso meio sem um disfarce descente, iria lhe atrair para fora, para um lugar onde ele estivesse em vantagem. –Garante, seguro.

—Como ele fez da última vez. –Murmura, desviando o olhar. –O que nós faremos agora? –Questiona, intrigada.

...

O loft estava no mais profundo silêncio, Alec estava deitado em sua cama ao lado de Presidente Miau, Lily havia lhe garantido que ele precisava se alimentar, então, decidiu que iria cozinhar, mas algo no fundo da alma de Alec dizia para não confiar, porém ele acreditava que não seria pior do que comer algo feito por Izzy.

Cansado de ficar deitado, o caçador se levanta e segue em direção à cozinha, parando no exato momento em que encontra com os olhos azuis de Will.

—O que faz aqui? –Pergunta, cruzando os braços.

—Magnus está me transformando em cobaia. –Responde, debochadamente, deixando Alec irritado. –Sei que deve se sentir ameaçado por mim, também pudera quem não desejaria estar com alguém como eu, mas... Magnus não faz meu tipo. –Revela, fazendo Alec revirar os olhos.

—Willian, eu só me senti ameaçado por você quando eu não conhecia a sua história, quando eu não conhecia o passado do meu marido. –Revela, aproximando-se do homem. –Hoje o máximo que eu posso dizer que eu tenho em relação a você é uma grande repulsa pela sua falta de educação e um grande espanto por ser tão parecido com você. –Comenta, despreocupado. –Magnus e eu criamos uma família, temos dois filhos e somos casados, você foi somente um grande amigo e o mais importante nós dois nos amamos e vamos passar o resto da eternidade juntos. –Garante, afastando-se de Will.

—Como pode ter tanta certeza disso? –Pergunta, fazendo Alec parar.

—Qualquer pessoa com o mínimo de senso perceberia isso, caso você não tenha percebido, o problema é você, não sou eu. –Responde, sério, avançando em direção a cozinha, encontrando Lily, Magnus e Jem.

Sem pensar muito a respeito, Alec puxou Magnus pelo paletó, beijando-o com paixão, sem se importar com os olhares surpresos de Jem, ou mesmo dos assobios de Lily, quando ele separa os lábios dos de Magnus, percebe um olhar confuso do marido.

—O que foi isso mesmo? –Pergunta, tonto.

—Um recado. –Responde, afastando-se do feiticeiro que sorriu, negando com a cabeça.

—Vamos descobri o que há de errado com aquela criatura inferna. –Avisa Magnus, sendo seguido por Jem, que carregava inúmeros frascos.

—Alec, está tudo bem? –Pergunta Lily, preocupada.

—Na medido do possível. –Responde, encostando-se à bancada e cruzando os braços.

—O que faz aqui? –Questiona, retirando uma travessa de bolinhos do forno.

—Você estava demorando, vim conferir se você estava viva. –Comenta, rindo sem humor, fazendo-a soltar uma risada sarcástica.

—Engraçadinho. –Ironiza, revirando os olhos.


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