Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 21
Capítulo 20




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Capítulo 20

Família de comercial de margarina...Oficialmente livre...Demônios a solta.

Maryse não poderia estar mais em paz, todos os seus netos, filhos, nora e genro estavam a sua volta, até mesmo a presença de Robert não estava conseguindo mudar o humor da mulher, nem mesmo tudo o que estava acontecendo, ou até a carta de Tessa Grey, estava lhe afetando. Alisando os cabelos de Max e observando Blue, alisando as costas de Gabriella.

—Coloquei boa parte dos caçadores do instituto nas ruas. –Revela Jace, encarando Maryse, que concorda com a cabeça.

—Fez bem. Agora só falta termos noticias dos integrantes do submundo. –Revela, encarando Magnus.

—Eu, Cecily e Jordan vamos averiguar o que está acontecendo com Maia. –Garante Rafael, chamando a atenção para si.

—Hei! –Resmunga Gabriella, com as mãos na cintura.

—Pensei que ficaria mais confortável com o seu amor. –Alfineta Rafael, sarcástico.

—Tudo bem. –Resmunga, revirando os olhos.

—Certeza? –Pergunta Jace, apontando em direção a Rafael, que concorda com a cabeça, saindo logo em seguida com os dois a tira colo.

—Eu e Gabriella, vamos até Lily. –Afirma Blue, fazendo Alec negar com a cabeça.

—Você não está forte o suficiente. –Acusa, nervoso.

—Estou sim. Não se preocupe. –Garante, saindo da sala.

—Eu cuido dele, tio. –Afirma Gabi, pulando nas costas de Blue, fazendo o mesmo rir.

Maryse percebe que Max havia adormecido em seus braços, no segundo seguinte Robert aproximasse da ex-mulher, pegando o seu filho nos braços e o levando para o quarto.

—Alec, vamos. –Chama Jace, seguindo para fora do quarto.

—Quer mesmo ir comigo? Ainda posso enfiar uma flecha nas suas costas. –Alfineta Alec, irritado.

...

Alec não estava disposto a ir com Jace, na verdade, ele havia deixando o parabatai falando sozinho, no segundo que perceberá que Magnus havia se afastado dos outros, havia algo no olhar do marido que Alec não gostou, havia saudade, tristeza e um pouco de ternura, isso fez com que Alec se sentisse ameaçado, mesmo sabendo que Will não havia sido amante ou amor de Magnus.

—Pensei que ficaria feliz em rever o seu amigo. –Comenta, aproximando-se de Magnus, que estava sentado à beira da antiga cama de Alec no instituto. –Você e o Will não eram amigos? –Pergunta, sentando-se ao lado do marido.

—Éramos, no caso somos. –Responde, atordoado.

—Então... Por que está assim? –Pergunta, confuso.

—Eu perdi meu amigo, Alec. Ele morreu, acompanhei a sua linhagem por algum tempo, consolei Tessa e pude ver o vislumbre do que aconteceria comigo caso você morresse. –Responde, suspirando. –Acho que foi por isso que eu me empenhei em arranjar um jeito de tirar a minha imortalidade. –Confessa, encostando a sua cabeça no ombro de Alec.

—Você é contraditório. –Acusa, fazendo Magnus rir.

—Uma coisa é você tentar tirar a minha imortalidade nas minhas costas, outras coisa é eu, por vontade própria, conseguir fazer isso. –Afirma, olhando Alec nos olhos.

—Vai ver o seu amigo de novo, talvez ele se marque. –Comenta e Magnus solta um suspiro.

—Talvez, ele provavelmente dará uma chance ao Jem ser feliz com a Tessa. Como Jem fez com o Will quando ele se tornou irmão do silêncio. –Sussurra, olhando o marido nos olhos.

—Não acho que eu conseguira aguardar isso. Quer dizer se você é meu amor, você é meu amor, não sei se conseguira deixar alguém ficar no meu lugar, por mais que eu amasse a pessoa. –Confessa, entregado. –Mas você já fez isso com Camille, não é mesmo? –Pergunta, lembrando-se do fato.

—Camille, não era o meu amor. Camille, não era você. –Responde, sincero.

—Ok. –Sussurra, entrelaçando os seus dedos no marido.

—Eu demorei mais de quatrocentos anos para encontrar um amor, um grande amor, ela encontrou dois de vez. –Garante, suspirando. –Certa vez eu lhe disse. E talvez você devesse parar de sentir pena de si mesma. A maioria das pessoas tem sorte se encontra um grande amor na vida. Você encontrou dois.  –Revela, deixando Alec intrigado. –Só espero que Tessa não fique se lamuriando e sentindo pena de si mesma por ser mais sortuda que a maioria. –Afirma, negando com a cabeça. 

—Aku cínta kamu. –Declara Alec, aproximando o seu rosto do marido.

Alec sente uma chama em seu coração, tudo o que ele queria era beijar Magnus, esquecer que as ruas estavam cheias de demônios, que iriam entrar numa nova guerra contra Sebastian, ele só queria beijar o seu marido e esquecer-se de tudo e foi exatamente o que ele fez.

Ele beijou Magnus, deixando-se levar por todos os sentimentos que tinha pelo marido e de certa forma, consolando-o e ao mesmo tempo se consolando, findando o beijo em busca de ar.

—Os seus beijos nunca deixaram de ser sinceros. –Murmura Magnus, alisando o rosto de Alec.

—E por que algum dia deixaria? –Pergunta, provocando-o, fazendo Magnus rir.

—E o seu humor melhorou, pensei que com a carinha de dezoito viria às inseguranças da idade. –Responde, entrando na brincadeira.

—Isso não vai acontecer. –Garante, seguro, voltando a beijar o marido.

...

Blue estava sustentando o peso de Gabriella, seguindo em direção à sala de armas, encontrando Rafael e Cecily enquanto Rafael pegava o seu arco e flecha, Cecily pegava um chicote, fora as espadas e tudo mais.

—Tudo bem universo pare de me sacanear. –Resmunga Jordan, nervoso.

—O quê? –Pergunta Blue, soltando Gabriella e ficando a frente de Jordan.

—Lily quer falar comigo, disse para levar o Alec. –Responde, olhando nos olhos de Blue, que não gosta da situação. –Tenho que ir para o Hotel Dumort. –Revela, encarando Rafael, que suspira.

—Então, você vem conosco. –Afirma Blue, sério, lançando um olhar para Gabriella e outro para Rafael e, aparentemente, ambos entenderam o recado.

—Nós também vamos. –Afirma Cecy, colocando a espada em sua cintura, no segundo que todos lançam olhares espantados em sua direção. –Qual é! Se Lily chamou o tio Alec a coisa está séria. –Garante, aproximando-se de Jordan.

—Lily sempre chama o meu pai e às vezes não é nem para algo sério. –Argumenta Rafael, mesmo tendo quase certeza de que estava mentindo.

—Numa situação como essa? –Pergunta, sarcástica. –Não mesmo. –Afirma, suspirando. –Eu vou com o Jordan, você vai com Gabriella e o Blue verificar a matilha. –Manda, puxando Jordan para fora da sala de armas.

—Eu perdi alguma coisa? –Pergunta Gabriella, encarando Rafael, que está com um sorriso torto nos lábios.

—Eu já disse que amo aqueles dois? –Pergunta, apaixonado.

—Não hoje. –Responde Blue, rindo.

—Pois é. Eu amo aqueles dois, como eu tenho, absoluta, certeza de que eles me amam. –Declara, encarando Gabriella que revira os olhos.

—Como uma pessoa pode ser tão segura? –Pergunta, confusa.

—Eu sou filho de Magnus Bane, meu amor, queria que eu fosse inseguro? –Pergunta, malicioso.

 


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