Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 4
O Menino que não sabe sua própria história.




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Hagrid surtou de raiva como eu.

–Não acredito que vocês não contaram nada a ele sobre a carta que eu vi Dumblendore deixar - disse Hagrid, furioso.

–Como vocês são capazes disso? Esconder a origem dele, o mundo dele! Esse garoto não sabe da própria vida! Não sabe de absolutamente nada... – eu estava a poucos segundos de voar na cabeça de qualquer um ali.

–Sei sim - disse Harry, sem jeito - matemática e outras coisas...

–Do nosso mundo - expliquei - do meu mundo, do seu mundo, do mundo do Rúbeo...

–Que mundo?

Esse garoto não sabe de nada. Merlim!

–Dursley - gritou Hagrid.

–Você deveria saber quem era nossos pais, eles eram famosos, nós somos famosos - falei incrédula.

–Quê? Meus pais eram famosos? – Harry me olhou incrédulo.

–Você não sabe dos próprios pais? – me joguei no sofá, colocando as mãos na cabeça.

–Não sabe? – Hagrid olhava Harry, perplexo e sem saber o que fazer, - Você não sabe quem é?

–Pare! Eu proíbo de dizer algo a ele - disse Valter, em pânico.

–Ah, vão se jogar da torre de Astronomia – gritei.

O silêncio se fez presente, eu estava irritada demais para dizer algo sobre aquilo, eu não deveria ter pisado os pés aqui, como eu fui idiota em aceitar algo do meu padrinho novamente, ele só me traz problemas...

–O que eu sou? - perguntou Harry, quebrando o silêncio.

–Um bruxo, é claro - começou Hagrid, - vai se tornar um bruxo de primeira depois de um pequeno treinamento. Com os pais que tem! O que mais poderia ser? É acho que está na hora de ler sua carta.

Harry pegou sua tão esperada carta e sem mais delongas, começou a lê-la.

–O que querem dizer com 'estamos esperando sua coruja'? – ele perguntou logo depois.

–Gárgulas galopantes! Isto me lembra uma coisa - disse Hagrid, batendo suas mãos na mesa.

Do bolso interno do casaco tirou uma coruja, olhei assustada, como ele guardava uma coruja dentro de um bolso? Ele rabiscou um bilhete, entregou-o a coruja, que a mesma logo levantou o vôo.

–Ele não vai! – Valter voltou a nos enfrentar.

–Eu gostaria de ver um grande trouxa como você, vai impedi-lo - disse Hagrid.

–Um o que? - Harry e suas perguntas...

–Trouxa, quem não é bruxo - expliquei.

Depois de discutirmos, muito por sinal e Duda acabar com um rabo de porco, que gerou uma crise de risos em mim, que por acaso minha barriga está doendo até agora.

Adormeci encostada no sofá, às horas passavam, minhas costas começavam a doer, a roupa de seda começava a incomodar, mas estava muito cansada para reclamar de algo. Harry acordou, ouvi garras bater na janela.

A coruja entrou, deixou cair o jornal por cima de Hagrid, que não acordou e como o esperado, ela começou atacar seu casaco, esperando os nuques.

–Não faça isso – ouvi Harry suplicar, assustado.

–Pague-a - disse Rúbeo, mais dormindo do que acordado.

–Hã?

–Ela cobra pela entrega do jornal - expliquei.

–Dê a ela cinco nuques - disse Hagrid.

–Cinco o quê? – Harry tornou a perguntar.

Peguei do meu bolso cinco nuques de bronze, coloquei na bolsinha da coruja, que rapidamente levantou o vôo.

–Acho que é melhor irmos - disse Rúbeo.

–Sim, ainda temos que ir a Londres, Hagrid. Não devemos perder tempo – lembrei-o, já me ajeitando. Um longo dia nos esperava.







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Notas finais do capítulo

Xoxo.



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