Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão
Notas iniciais do capítulo
Por Sophia: Para o mundo! O que eu estou fazendo com a minha vida?
Ah que pergunta difícil de responder, estou bebâda no momento, deixa ela pra depois!
Estava andando pelo campo de quadribol, observando os aros. Enquanto tomava uma bela caneca de cerveja amanteigada, bom... Já era a terceira, mas eu estava sóbria, eu acho...
Pensei que estava sozinha até que senti uma mão em meu ombro.
-Que susto! Olívio nunca mais faça isso – falei enquanto meu peito subia e descia.
-Calma! Não pensei que fosse se assustar desse jeito – ele riu.
-O que você quer?
-Eu estava procurando por você, e Angelina disse que você foi dar um passeio...
-E você me achou o que quer? – olhei para ele.
-Isso – ele me puxou para perto dele e me beijou.
Debati-me contra seu peito, mas cedi, queria ver até onde isso ia parar. Quando o fôlego dele acabou ele se separou de mim arfando e sorridente.
-Acabou? – perguntei furiosa.
Ele riu – Sim.
-Ótimo! – exclamei e sai andando para fora do campo, homens! O que eles pensam que são? Olívio me beijar sem ao nem pedir permissão, eu mereço?
Fui direto ao castelo, avistei Angelina Cátia e Alicia encostadas em uma arvore.
-Infeliz! – exclamei para Angelina.
-O que eu fiz Merlim? – ela me olhou assustada.
-Porque disse ao Olívio onde eu estava?
-Eu não disse! Simplesmente falei que você havia ido passear por ai – disse ela pensativa.
-COMO ELE ME ACHOU?
-Hei garotona sem gritaria – disse Cátia.
-Não to nem ai! Que venha Dumblendore aqui falar comigo – falei brava.
-Que tal ler alguma coisa? – perguntou Alicia.
-Que tal você calar a boca? – perguntei.
-Que tal parar com isso? – Angelina me olhou erguendo a sobrancelha.
-Eu quero matar alguém – comentei pensativa observando um livro em uma fileira da biblioteca.
-Por que não para de falar besteiras? – perguntou Angelina. – Madame Pince está maluca para arrumar uma desculpa para você não entrar mais na biblioteca.
-Dane-se Madame Pince – falei dando uma risada.
-Você bebeu? – perguntou Cátia receosa.
-Não – falei rindo mais ainda.
-Por que estão gritando? – Madame Pince apareceu com os olhos semi-cerrados.
-Não é nada senhora – disse Angelina me empurrando para outra fileira antes que eu mesma respondesse a Madame Pince, e não seria boas coisas.
-Você bebeu! – acusou Angelina.
-Só uns golinhos de cerveja amanteigada – comentei fazendo uma medida com os dedos.
-Você está cheirando! – acusou Cátia.
-Hei! Foram só uns golinhos, eu não iria ficar bêbada – gargalhei.
Madame Pince apareceu na fileira furiosa. – O que está acontecendo aqui?
-Nada mesmo senhora – insistiu Alicia dando um sorriso amarelo e me empurrando.
-Vamos sair daqui – disse Angelina me puxando para fora da biblioteca.
-Onde vocês estão me levando? – perguntei andávamos pelos corredores.
-Estou te levando para uma pessoa que vai saber dar jeito em você! – disse Angelina. Chegamos ao Saguão Principal.
-Cátia, vai lá e pede – mandou Angelina.
-Alicia vem comigo – implorou Cátia.
-Ok, ok – murmurou Alicia, eles entraram em uma porta e sumiram por ela.
-O que elas foram fazer? – perguntei risonha.
-Foram chamar o Cedrico – respondeu Angelina me fitando séria.
-Por quê?
-Porque só ele dá jeito em você – disse Angelina.
Por Alicia.
Eu tinha toda a certeza do mundo que Sophia não havia bebido apenas um golinho de cerveja amanteigada. Ela estava risonha e idiota demais.
Desci as escadas com Cátia até chegarmos a um quadro.
-Vocês não são da Lufa-Lufa – disse o homem da pintura.
-Não, senhor... Somos amigas do Sr. Cedrico Diggory e queríamos saber se o Senhor poderia chamá-lo para nós – pediu Cátia. – é um assunto de urgência.
-Ta bem... Ta bem – disse o homem do quadro e sumiu por um estante.
-Será que ele vai mesmo chama-lo? – perguntei.
-Ah... Acho que sim – respondeu Cátia receosa. – sinceramente estou assombrada com tudo isso, como a Sophia ficou bêbada?
-Ela anda de cabeça cheia ultimamente – comentei. – parece que o diretor anda pegando no pé dela.
-Ah, mas se embebedar não vai adiantar Alicia – disse Cátia.
-Alicia e Cátia? – Cedrico atravessou o portal receoso e surpreso.
-Cedrico... Ah... Sophia, ela... Ah... Bebeu demais – falei tímida.
-A Sophia? – ele me olhou estático.
-Isso... E ela está muito bizarra – disse Cátia.
-Onde ela está? – perguntou ele.
-Com a Angelina no Saguão Principal – respondi rapidamente.
-Vamos acabar logo com isso – murmurou ele correndo praticamente para o Saguão Principal.
Chegamos lá, Sophia ria e Angelina a fitava preocupada.
-Que bom que vocês conseguiram! – exclamou ela. – eu não agüentava mais a senhora baratinha.
-Hã? – exclamei.
-Esqueça... Cedrico me desculpe te atrapalhar, é que eu sei que você é a única pessoa que consegue... Fazer ela... Você sabe... – Angelina mordeu os lábios.
-Não, tudo bem...
-Aha! O Ced foi chamado para festa também não foi Ced? – Sophia riu.
-O que ela tem? – perguntou Cedrico.
-Ela... Bebeu demais, acho... Mas ela não quer falar nada, ri de tudo e está com um bafo de cerveja amanteigada – respondeu Angelina.
Por Cedrico.
Observava a Sophia rir do nada, fiquei com dó dela, senti vontade de cuidar dela, mas me pergunto, por que ela faz isso? Por que ela sofre tanto?
-Bom... Vou cuidar dela, pode deixar – peguei Sophia, passei uma mão por sua cintura e caminhei para o sétimo andar.
Passei três vezes, pelo trecho da porta da Sala Precisa. Pensando:
Preciso de um lugar para cuidar da Sophia.
E deu certo, a porta se materializou e eu entrei.
Havia uma imensa banheira no centro, tinha um guarda-roupa de madeira, e uma mesa cheia de antídotos.
-Ótimo! – exclamei.
Sophia me olhou e riu. – E depois me chama de louca, você que é o louco aqui Diguerry, ou não... É Digo!
Olhei-a com vontade de dar uma batida na cabeça dela e falar: É a Sophia quem está ai dentro mesmo? Mas não... Eu sabia que ela estava bêbada, a única coisa que eu podia fazer é dar um banho nela e um antídoto de cerveja amanteigada.
Terminei de dar o banho nela, sequei-a, coloquei uma roupa.
Achei-me estranho por não ter sentido nada, a não ser amor e carinho por ela, outro homem sentiria desejo ou outras coisas... Mas eu não conseguia, ver desejo na minha pequena que agora estava apagada devia ser efeito do antídoto.
Deitei-a em um pufe, observei-a dormir como um anjo.
As horas se passaram... Mas eu não adormeci, continuei a vê-la dormir, olhei meu relógio de ouro que havia ganhado de Natal no ano passado.
Já eram oito horas! Deveriam estar procurando por ela...
-Sophia – chamei cauteloso, eu não queria acordá-la.
-Mais um pouquinho mãe...
-Sophia!
-Meu nome! – ela pulou do pufe e caiu no meu colo.
-Boa Tarde – cumprimentei.
-Ai que dor de cabeça! – choramingou ela.
-Ah sim! É isso que temos que conversar...
-Ced hoje não...
-Hoje sim Srta. Potter – falei autoritário. – o que estava pensando? Você não tem idade o suficiente para fazer isso! Pense bem o que esta fazendo para si mesma Sophia, acha que é bom? Beber igual uma louca para esquecer de tudo e todos? Sophia você só tem doze anos.
-Ced... Fala mais baixo, por favor – ela implorou.
-Você não me respondeu! – falei bravo.
-Ok, eu me rendo! Sim eu bebi demais, porque eu queria esquecer, todos andam pegando no meu pé ultimamente, eu queria apenas deixar tudo um pouco mais divertido...
-Sophia... Se eu tiver que passar pelo que eu passei essa tarde novamente... Argh... Nunca mais faça isso está me ouvindo?
-Estou papai – respondeu ela fazendo bico.
-Sophi... Você sabe que eu só faço isso por que eu te amo...
-Então prova! – ordenou ela.
-Provar o que?
-Prova que me ama!
-O que quer que eu faça?
-Me beija Ced?
Passei meu braço por sua cintura, puxei a mais para perto de mim. Se isso fosse possível.
Afaguei sua bochecha e depois selei nossos lábios, nosso beijo era calmo e apaixonado, não havia pressa, eu só queria amá-la.
O ar acabou ela encostou sua boca em meu pescoço, ouvia sua respiração alta.
-Vamos – falei, enquanto levava ela para fora da Sala Precisa.
Fomos para o Salão Principal, muitos estudantes nos olhavam.
-Tchau – dei um beijo em sua bochecha e fui me sentar ao lado de Julia.
-Ai está você! – exclamou Henry á minha frente.
-Estávamos te procurando há muito tempo... Até Sophia sumiu... – comentou Julia.
-Por acaso estávamos juntos – falei me servindo de carne com batatas.
-Aé? E como vocês estão?
-Bem... Talvez sobrevivendo por altos e baixos – falei sem prestar muita atenção em minhas palavras.
-Ótimo! E o que aconteceu com ela está tarde com certeza envolve cerveja amanteigada e bebedeira, você afirma? – Julia me olhou séria.
-Como você está sabendo? – olhei para ela incrédulo.
-Umas garotas da Grifinória me contou – disse ela ignorando-me. – espero que a Sophia esteja bem, por que, se embebedar na idade dela não faz bem.
-Não a acuse desse jeito Julia, sabe... Eu conheço uma pessoa, que no ano passado, aconteceu quase a mesma coisa, se lembra Julia? Ela era sua chara!
-Ced, ano passado, fica no passado. Estamos vivendo o presente – informou Julia desnorteada.
-Então fique quieta se tem a ficha suja também! – falei e me virei para o meu prato. Julia bufou, ficou calada por um momento e disse.
-Ela está bem né? – sua voz soou um tanto preocupada.
-Sim, veja por si mesma.
Por Sophia.
Eu estava meio que, triste comigo mesma, fazer o Ced passar por isso me deixou para baixo totalmente. Dilacerou meu ego, torturou-me aos poucos... Ele não me merece, ele é tão estudioso e perfeito e... Nunca faz esse tipo de coisa. Claro que eu exagerei! Eu não faço idéia no que deu em mim para tomar tanta cerveja amanteigada.
Acho que o Cedrico merece a Laura, obvio, ela é puritana e bobinha.
Eu não!
-Merlim chamando Sophia? – Cátia me observava.
-Desculpe, fui para o mundo da lua por um momento – falei brincando com minha comida.
-Sophi... Não fica assim ok? Tudo ficará melhor amanhã! – disse Angelina.
-Acho que não garotas – falei.
-Por quê? – elas perguntaram em uníssono.
-Porque sim, não façam perguntas difíceis – respondi.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oii fofas *----------*
Bom, acho que... Sei lá... Digam suas opniões pq eu to aqui apenas pra ser alfineta UASHASUHSUAHUSH
Brink's
Espero que estejem gostando...
Beijões :******