Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 19
Bebâda.


Notas iniciais do capítulo

Por Sophia: Para o mundo! O que eu estou fazendo com a minha vida?
Ah que pergunta difícil de responder, estou bebâda no momento, deixa ela pra depois!



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             Estava andando pelo campo de quadribol, observando os aros. Enquanto tomava uma bela caneca de cerveja amanteigada, bom... Já era a terceira, mas eu estava sóbria, eu acho...

            Pensei que estava sozinha até que senti uma mão em meu ombro.

            -Que susto! Olívio nunca mais faça isso – falei enquanto meu peito subia e descia.

            -Calma! Não pensei que fosse se assustar desse jeito – ele riu.

            -O que você quer?

            -Eu estava procurando por você, e Angelina disse que você foi dar um passeio...

            -E você me achou o que quer? – olhei para ele.

            -Isso – ele me puxou para perto dele e me beijou.

            Debati-me contra seu peito, mas cedi, queria ver até onde isso ia parar. Quando o fôlego dele acabou ele se separou de mim arfando e sorridente.

            -Acabou? – perguntei furiosa.

            Ele riu – Sim.

            -Ótimo! – exclamei e sai andando para fora do campo, homens! O que eles pensam que são? Olívio me beijar sem ao nem pedir permissão, eu mereço?

            Fui direto ao castelo, avistei Angelina Cátia e Alicia encostadas em uma arvore.

            -Infeliz! – exclamei para Angelina.

            -O que eu fiz Merlim? – ela me olhou assustada.

            -Porque disse ao Olívio onde eu estava?

            -Eu não disse! Simplesmente falei que você havia ido passear por ai – disse ela pensativa.

            -COMO ELE ME ACHOU?

            -Hei garotona sem gritaria – disse Cátia.

            -Não to nem ai! Que venha Dumblendore aqui falar comigo – falei brava.

            -Que tal ler alguma coisa? – perguntou Alicia.

            -Que tal você calar a boca? – perguntei.

            -Que tal parar com isso? – Angelina me olhou erguendo a sobrancelha.

 

 

 

 

 

            -Eu quero matar alguém – comentei pensativa observando um livro em uma fileira da biblioteca.

            -Por que não para de falar besteiras? – perguntou Angelina. – Madame Pince está maluca para arrumar uma desculpa para você não entrar mais na biblioteca.

            -Dane-se Madame Pince – falei dando uma risada.

            -Você bebeu? – perguntou Cátia receosa.

            -Não – falei rindo mais ainda.

            -Por que estão gritando? – Madame Pince apareceu com os olhos semi-cerrados.

           -Não é nada senhora – disse Angelina me empurrando para outra fileira antes que eu mesma respondesse a Madame Pince, e não seria boas coisas.

           -Você bebeu! – acusou Angelina.

           -Só uns golinhos de cerveja amanteigada – comentei fazendo uma medida com os dedos.

           -Você está cheirando! – acusou Cátia.

           -Hei! Foram só uns golinhos, eu não iria ficar bêbada – gargalhei.

           Madame Pince apareceu na fileira furiosa. – O que está acontecendo aqui?

           -Nada mesmo senhora – insistiu Alicia dando um sorriso amarelo e me empurrando.

           -Vamos sair daqui – disse Angelina me puxando para fora da biblioteca.

           -Onde vocês estão me levando? – perguntei andávamos pelos corredores.

           -Estou te levando para uma pessoa que vai saber dar jeito em você! – disse Angelina. Chegamos ao Saguão Principal.

           -Cátia, vai lá e pede – mandou Angelina.

           -Alicia vem comigo – implorou Cátia.

           -Ok, ok – murmurou Alicia, eles entraram em uma porta e sumiram por ela.

           -O que elas foram fazer? – perguntei risonha.

           -Foram chamar o Cedrico – respondeu Angelina me fitando séria.

           -Por quê?

           -Porque só ele dá jeito em você – disse Angelina.

 

 

            Por Alicia.


 

           Eu tinha toda a certeza do mundo que Sophia não havia bebido apenas um golinho de cerveja amanteigada. Ela estava risonha e idiota demais.

           Desci as escadas com Cátia até chegarmos a um quadro.

           -Vocês não são da Lufa-Lufa – disse o homem da pintura.

           -Não, senhor... Somos amigas do Sr. Cedrico Diggory e queríamos saber se o Senhor poderia chamá-lo para nós – pediu Cátia. – é um assunto de urgência.

           -Ta bem... Ta bem – disse o homem do quadro e sumiu por um estante.

           -Será que ele vai mesmo chama-lo? – perguntei.

           -Ah... Acho que sim – respondeu Cátia receosa. – sinceramente estou assombrada com tudo isso, como a Sophia ficou bêbada?

           -Ela anda de cabeça cheia ultimamente – comentei. – parece que o diretor anda pegando no pé dela.

           -Ah, mas se embebedar não vai adiantar Alicia – disse Cátia.

           -Alicia e Cátia? – Cedrico atravessou o portal receoso e surpreso.

           -Cedrico... Ah... Sophia, ela... Ah... Bebeu demais – falei tímida.

           -A Sophia? – ele me olhou estático.

           -Isso... E ela está muito bizarra – disse Cátia.

           -Onde ela está? – perguntou ele.

           -Com a Angelina no Saguão Principal – respondi rapidamente.

          -Vamos acabar logo com isso – murmurou ele correndo praticamente para o Saguão Principal.

          Chegamos lá, Sophia ria e Angelina a fitava preocupada.

          -Que bom que vocês conseguiram! – exclamou ela. – eu não agüentava mais a senhora baratinha.

          -Hã? – exclamei.

          -Esqueça... Cedrico me desculpe te atrapalhar, é que eu sei que você é a única pessoa que consegue... Fazer ela... Você sabe... – Angelina mordeu os lábios.

          -Não, tudo bem...

          -Aha! O Ced foi chamado para festa também não foi Ced? – Sophia riu.

          -O que ela tem? – perguntou Cedrico.

          -Ela... Bebeu demais, acho... Mas ela não quer falar nada, ri de tudo e está com um bafo de cerveja amanteigada – respondeu Angelina.

 

 

         Por Cedrico.

 

         Observava a Sophia rir do nada, fiquei com dó dela, senti vontade de cuidar dela, mas me pergunto, por que ela faz isso? Por que ela sofre tanto?

          -Bom... Vou cuidar dela, pode deixar – peguei Sophia, passei uma mão por sua cintura e caminhei para o sétimo andar.

          Passei três vezes, pelo trecho da porta da Sala Precisa. Pensando:

          Preciso de um lugar para cuidar da Sophia.

          E deu certo, a porta se materializou e eu entrei.

          Havia uma imensa banheira no centro, tinha um guarda-roupa de madeira, e uma mesa cheia de antídotos.

          -Ótimo! – exclamei.

          Sophia me olhou e riu. – E depois me chama de louca, você que é o louco aqui Diguerry, ou não... É Digo!

          Olhei-a com vontade de dar uma batida na cabeça dela e falar: É a Sophia quem está ai dentro mesmo? Mas não... Eu sabia que ela estava bêbada, a única coisa que eu podia fazer é dar um banho nela e um antídoto de cerveja amanteigada. 

          Terminei de dar o banho nela, sequei-a, coloquei uma roupa.

          Achei-me estranho por não ter sentido nada, a não ser amor e carinho por ela, outro homem sentiria desejo ou outras coisas... Mas eu não conseguia, ver desejo na minha pequena que agora estava apagada devia ser efeito do antídoto.

          Deitei-a em um pufe, observei-a dormir como um anjo.

          As horas se passaram... Mas eu não adormeci, continuei a vê-la dormir, olhei meu relógio de ouro que havia ganhado de Natal no ano passado.

          Já eram oito horas! Deveriam estar procurando por ela...

          -Sophia – chamei cauteloso, eu não queria acordá-la.

          -Mais um pouquinho mãe...

          -Sophia!

          -Meu nome! – ela pulou do pufe e caiu no meu colo.

          -Boa Tarde – cumprimentei.

          -Ai que dor de cabeça! – choramingou ela.

          -Ah sim! É isso que temos que conversar...

          -Ced hoje não...

          -Hoje sim Srta. Potter – falei autoritário. – o que estava pensando? Você não tem idade o suficiente para fazer isso! Pense bem o que esta fazendo para si mesma Sophia, acha que é bom? Beber igual uma louca para esquecer de tudo e todos? Sophia você só tem doze anos.

          -Ced... Fala mais baixo, por favor – ela implorou.

          -Você não me respondeu! – falei bravo.

          -Ok, eu me rendo! Sim eu bebi demais, porque eu queria esquecer, todos andam pegando no meu pé ultimamente, eu queria apenas deixar tudo um pouco mais divertido...

          -Sophia... Se eu tiver que passar pelo que eu passei essa tarde novamente... Argh... Nunca mais faça isso está me ouvindo?

          -Estou papai – respondeu ela fazendo bico.

          -Sophi... Você sabe que eu só faço isso por que eu te amo...

          -Então prova! – ordenou ela.

          -Provar o que?

          -Prova que me ama!

          -O que quer que eu faça?

          -Me beija Ced?

          Passei meu braço por sua cintura, puxei a mais para perto de mim. Se isso fosse possível.

          Afaguei sua bochecha e depois selei nossos lábios, nosso beijo era calmo e apaixonado, não havia pressa, eu só queria amá-la.

          O ar acabou ela encostou sua boca em meu pescoço, ouvia sua respiração alta.

          -Vamos – falei, enquanto levava ela para fora da Sala Precisa.

          Fomos para o Salão Principal, muitos estudantes nos olhavam.

          -Tchau – dei um beijo em sua bochecha e fui me sentar ao lado de Julia.

          -Ai está você! – exclamou Henry á minha frente.

          -Estávamos te procurando há muito tempo... Até Sophia sumiu...  – comentou Julia.

          -Por acaso estávamos juntos – falei me servindo de carne com batatas.

          -Aé? E como vocês estão?

          -Bem... Talvez sobrevivendo por altos e baixos – falei sem prestar muita atenção em minhas palavras.

          -Ótimo! E o que aconteceu com ela está tarde com certeza envolve cerveja amanteigada e bebedeira, você afirma? – Julia me olhou séria.

          -Como você está sabendo? – olhei para ela incrédulo.

          -Umas garotas da Grifinória me contou – disse ela ignorando-me. – espero que a Sophia esteja bem, por que, se embebedar na idade dela não faz bem.

          -Não a acuse desse jeito Julia, sabe... Eu conheço uma pessoa, que no ano passado, aconteceu quase a mesma coisa, se lembra Julia? Ela era sua chara!

          -Ced, ano passado, fica no passado. Estamos vivendo o presente – informou Julia desnorteada.

          -Então fique quieta se tem a ficha suja também! – falei e me virei para o meu prato. Julia bufou, ficou calada por um momento e disse.

          -Ela está bem né? – sua voz soou um tanto preocupada.

          -Sim, veja por si mesma.

 

 

           Por Sophia.

 

          Eu estava meio que, triste comigo mesma, fazer o Ced passar por isso me deixou para baixo totalmente. Dilacerou meu ego, torturou-me aos poucos... Ele não me merece, ele é tão estudioso e perfeito e... Nunca faz esse tipo de coisa. Claro que eu exagerei! Eu não faço idéia no que deu em mim para tomar tanta cerveja amanteigada.

          Acho que o Cedrico merece a Laura, obvio, ela é puritana e bobinha.

          Eu não!

          -Merlim chamando Sophia? – Cátia me observava.

          -Desculpe, fui para o mundo da lua por um momento – falei brincando com minha comida.

           -Sophi... Não fica assim ok? Tudo ficará melhor amanhã! – disse Angelina.

           -Acho que não garotas – falei.

           -Por quê? – elas perguntaram em uníssono.

           -Porque sim, não façam perguntas difíceis – respondi.


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Notas finais do capítulo

Oii fofas *----------*
Bom, acho que... Sei lá... Digam suas opniões pq eu to aqui apenas pra ser alfineta UASHASUHSUAHUSH
Brink's
Espero que estejem gostando...
Beijões :******



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