Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 18
Liam Bones.




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                    Passei pelo portal cabisbaixa, e como imaginava, o salão comunal estava a maior baderna.

                   -Ai está você! – exclamou Alicia.       Revirei os olhos.

                   -Ficamos preocupadas – disse Cátia e Angelina

                   -Sinto muito por ter preocupados as madames, não foi intencional – falei e sai andando para o meu dormitório.

                   -Hei! – exclamou Angelina furiosamente correndo atrás de mim.

                   -Se alguma coisa aconteceu, não foi culpa nossa – disse ela.

                   -Se fossem espertas sairiam daqui agora. Que tal?

                    Elas reviraram os olhos, se eu explodir a culpa não é minha!

                    -Querem ficar tudo bem, mas eu não quero que fiquem – falei impaciente.

                    -Sophia o que está acontecendo? – perguntou Alicia.

                    -Simplesmente uma coisa! O Cedrico! Maldito Diggory – gritei começando a derramar lágrimas sobre meu rosto.

                    -Brigaram mais uma vez? – perguntou Angelina receosa.

                    -Brigamos... Mas eu pensei que estivesse tudo bem por um minuto, e então não estava – expliquei pensativa.

                    -Não fique assim, amanhã ele estará falando com você normalmente – disse Cátia dando uma tapinha no meu ombro.

                    -Espero... – concordei fingindo um sorriso.

                    -E então! Chega de tristeza e vamos aproveitar a festa lá embaixo – disse Alicia.

                    -Não, obrigado – falei.

                    -Por quê?

                    -Porque não.

                    -Chata!– exclamou Alicia mostrando a língua.

                    -Infantil – retruquei fechando a porta do quarto na cara delas.

 

 

 

 

                    Acordei na manhã seguinte, me arrumei lentamente para o café.

                    -Que depressão toda é esta? – perguntou Mione.

                    -Não é depressão, é preguiça. Bem diferente – falei dando uma bagunçada no cabelo.

                    -Vamos? Ou perderemos o café-da-manhã – lembrou Mione.

                    -Claro – concordei seguindo para o Salão Principal.

                    -Oi Sophi – soou uma voz atrás de mim.

                    -Liam – saudei.

                    -Nunca mais te vi, pensei que havia sido pega pelo trasgo – brincou ele.

                    Liam era loiro, ele era pálido, mas o que mais se destacava era seus azuis, era como olhar o céu sem nuvens, ou o mais limpo dos mares. E a coisa que me impressionava era o fato de eu gostar dele e ele ser sonserino.

                    -Aha! Não vai se livrar de mim tão fácil – entrei na brincadeira.

                    -Eu teria sorte – ele riu – não precisaria te consolar quando a Grifinória perder.

                    -Oh caro amigo, lhe poupo seu arrependimento – falei educadamente – pois nós grifos, derrotaremos vocês.

                    -Que o melhor vença – disse ele.

                    -Que a Sonserina perca – cantarolei.

                    -Bom... Tchau – ele disse, notei que estávamos parados na porta do Salão Principal há um tempo.

                    -Boa aula – falei enquanto me sentava-se à mesa da Grifinória.

                    -Meu Deus – murmurou Alicia – vai escorrer veneno daqui a alguns milímetros.

                     -Do que você está falando?

                     -Cedrico ficou observando você e o Bones conversando – comentou Angelina.

                     -E ele esta olhando para cá, com a vontade que encontre seu olhar – comentou Cátia.

                     Gargalhei. – Então não vamos negar isto a ele.

                     Olhei para trás, e encontrei o olhar de Cedrico. Ele conversava com Henry, mas paralizou quando nos olhamos.

                     Suspirei.

                     -Coma logo! – exclamou Alicia. – ou senão, vai ter que esperar o almoço de barriga vazia.

                     Engoli rapidamente ovos com bacon, um gole de suco de abóbora e corri para a aula de DCAT que era no primeiro andar.

                     Não prestei a mínima atenção na aula, minha mente estava em Liam.

                     Ele era diferente de Draco, ele era gentil, e ainda mais, engraçado. Liam tem a idade de Olívio, mas não é nem um pouco parecido com o mesmo.

                     Liam teve apenas a má sorte de ter caído na Sonserina, não entendo. Pois a mãe dele é adorável, a Amélia Bones.

                     Ela trabalha como Chefe do Departamento de Cumprimento da Lei Bruxa. Dumblendore gosta muito dela, acha uma pessoa justa, não posso dizer muita coisa, pois não a conheço muito bem, mas já estive com ela.

                     “... e por isso eles são importantes”.

                     Voltei à aula, mas já havia tocado o sinal então puxei minha mochila e sai da sala.

                     -Está aérea hoje? – perguntou Cátia.

                     -Uhum – resmunguei.

                     -Se eu fosse você eu melhorava esse humor – disse Cátia – porque a perdição está vindo ai.

                     Ela saiu gargalhando. Olhei para frente e dei de cara com Liam.

                      -Me perseguindo? Deve querer garantir ao Snape que uma jogadora esteja fora de campo – falei.

                      -Não estou te perseguindo – disse ele rindo. – estou indo para a minha aula de DCAT.

                      -Ah, ok.

                      -Mas foi bom te ver pelo caminho – ele me deu um beijo na bochecha e saiu andando.

                      Suspirei.

                      -Garotinho gostoso esse seu amiguinho hein? – disse Alicia.

                      -Hei da onde você vem? – perguntei incrédula. Elas riram.

                      -Você está mesmo aérea – concordou Angelina.

                      -Por aquela coisa perfeita ali amiga, até eu fico – suspirou Alicia.

                      Gargalhamos.

                      -Suas pervertidas! Estou indo para as estufas, onde está indo? – perguntei a Angelina.

                      -Aula de Trato de Criaturas Mágicas – respondeu ela.

                      -Vamos então – puxei as garotas para fora do castelo.

                      Seguimos para as estufas em meio de fofocas e babados.

                      Eu e Cátia nos despedimos de Angelina e Alicia e entramos nas estufas, a Professora Sprout estava a nosa espera.

                     -Srta Potter - chamou a professora.

                     Fui em sua direção receosa. - Sim, professora?

                     -O sr Diggory esqueceu isto, poderia leva-lo?

                     -Claro - respondi querendo dizer o contrário.

                     Peguei o livro da mão da professora.

                     -Ele está na aula de Runas Antigas - disse ela lançando-me um sorriso.

                     -Boa Sorte - murmurou Cátia.

                      Segui para o castelo, corredores vazios, falas abafadas dos professores em suas salas, me dirigi até o sexto andar, onde se encontrava a classe de Runas Antigas.

                       Minha tia tem sorte de não ter o seu escritório aqui, esse andar é o mais deserto.

                       Dei uma batidinha na porta, a porta se abriu.

                       -Olá - disse minha tia encostada em sua mesa.

                       Os alunos me fitavam, revirei os olhos.

                       -Vim devolver um livro, me permiti? - olhei para ela, que assentiu.

                       Fui até Cedrico, que estava sentado ao lado de Henry.

                       'Joguei' o livro em sua frente e sai andando.

                       -Obrigado professora - falei com um lampejo fechando a porta atrás de mim.

                       Voltei as estufas, a professora agradeceu o meu feito, e em poucos minutos a aula acabou.

                       -O que ele disse? - perguntou Cátia ansiosa.

                       -Nada...

                       -Como assim nada?

                       -Entreguei-lhe o livro e pronto - falei com simplicidade seguindo para o Salão Principal.

                       -Você é tão cheia de marotisse, e ele é tão... Forte e caladão - disse ela. Gargalhei.

                       -Você não presta Cátia - falei.

                       -Sophia! - a voz perfeita soou atrás de mim.

                       Me virei já sabendo quem era. -Sim?

                       -Obrigado por devolver o livro - disse Cedrico.

                       -Não foi nada.

                       -Claro que foi, eu teria que comprar outro - ele deu um sorriso torto. -Ahm... Eu queria falar com você.

                       -Você está falando - concluiu secamente.

                       -Asós.

                       Seguimos para o Saguão de Entrada.

                       -Pode falar Departamento de Mistérios - falei zombeteiramente.

                       -Bom... Desculpe por ontem a noite, eu não queria ser rude, nem te chatear...

                       -Saiba que machucou - avisei.

                       -Me desculpa hã? Eu ás vezes faço as coisas sem pensar, mas não foi intencional.

                        -Tudo bem...

                        -Sophia! Ai está você - não, ele não, agora não!

                        -Liam... - dei um sorriso amarelo olhando para trás.

                        -Ah você está ocupada, desculpe, conversamos mais tarde - ele olhou Cedrico e saiu andando de volta para o Salão Principal.

                        -Liam - chamei correndo atrás dele.

                         Ele não olhou para trás.

                        -Liam - choraminguei.

                        Ele sumiu pelo grande portal.

                        -Cedrico! - me virei brava. Ele se aproximava calmamente.

                        -Eu?

                        -Viu o que fez!?!

                        -Eu? - ele se fez de vitima. - eu não fiz nada, talvez você tenha feito... Eu não - ele riu e entrou no Salão Principal.

                         Bati o pé furiosa e entrei no Salão e esbarrei nele e me sentei na mesa da Grifinória. Ouvi ele rir, mas não olhei para trás.

                         -Ta bravinha tá? - perguntou Angelina em tom zombeteiro.

                         Lancei um olhar mortífero a ela.

                         -Come essa torta de frango vai - disse Alicia colocando um pedaço em meu prato.

                         -Vai acalmar - concordou Cátia.

                         -E se eu não acalmar? Eu posso bater no Diggory? - falei alto.

                         Ouvimos algumas risadas na mesa da Lufa-Lufa.

                         -Maldito! - exclamei brava.

                         -Mas você me ama não é? - perguntou Cedrico olhando para mim. Fitei aqueles olhos cinzas. Tudo rodou, ai meu Merlim! Me perdi...


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Notas finais do capítulo

Aha! Mais um na briga do coração da Sophia HOHO'
Quem ganha hein?
Bom gente, eu errei ai, hoje eu tava dando uma pesquisada e talz para pegar informações de Hogwarts e... Cedrico Diggory é um ano mais velho ainda.
Isso quer dizer que, ele deveria estar no quarto ano e não no terceiro.
E bom, quero saber se vocês querem que eu mude colocando no tempo certo ou deixando assim. Pq, se eu o deixar assim, sofrerá algumas mudanças futuras como por exemplo.
é o ultimo ano de Cedrico no calice de fogo, e eu pensei que era o penultimo, então mandem ai suas opniões em revies
beijinhos :***
ps: assim que eu escolher quem será o Liam eu digo XD



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