Um amor adolescente! escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 11
Luto!


Notas iniciais do capítulo

Decidi portar mais um para compensar vocês a perda da Viviane... Novamente desculpe mais foi preciso. Boa leitura.



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Brenno

O Lucas estava em completo desespero, ele soluçava e chorava sem parar, então ele começou a tremer e apagou! O Médico veio até ele e disse que apenas tinha desmaiado despois realocou ele para um quarto. Fui até onde o grupo estava, eu não demonstrava emoção alguma.

— Quais são as notícias cadê o Lucas? _ Rebeca parecia a mais agitada, os outros todos me olhavam com cautela.

— Os médicos fizeram tudo que puderam mais....

— O bebê está morto? _ O Pai do Mauricio se adiantou com um sorriso estranho no rosto.

— Não o bebê esta entubado e passa bem, porém Viviane não resistiu a uma hemorragia interna devido ao tombo e ao parto de emergência. _ Faço uma pausa e vejo a cara de todos ser estampado em horror, Kaio foi mais rápido e aparou a Rebeca em queda, já chamando uma enfermeira, a mãe do Mauricio começou a chorar quase que de imediato antes mesmo de eu terminar de falar, seu marido a confortou. Thiago estava soluçando auto e Kaique o confortou. Não havia mais nada a falar, a notícia já estava dada.

Depois de ajeitar uma documentação simples no hospital decidimos que eu deveria ir atrás dos pais dela que não respondiam as ligações, a empregada disse que eles haviam tirado o telefone do gancho para não serem incomodados, quanto aos pais do Mauricio os dispensei depois de eles dizerem que antes a criança do que ela, e depois que mencionei que ela se acidentou ao ir ver o filho deles ele ficou agressivo e disse que eu estava mentindo, então mandei ele falar com seu filho, o que ele fez ali do hospital mesmo, e quando constatou que eu estava certo desligou e levou sua esposa para casa.

A Rebeca foi para a casa sendo levada pelo Kaio e eu os segui, depois deixei os meninos em casa e segui viagem com o Lucas dormindo no banco de traz. Quatro horas de estrada até meu destino final. A noite caiu serena e leve como o manto de estrelas pontuando o céu, fiz uma ligação para minha secretaria e pedi que desmarcasse com urgência meus compromisso para os próximos três dias, motivo falecimento para meus contatos e depois de acalma-la liguei para meu advogado e para o contador.

O Lucas acordou quando estávamos próximos e passou para a frente.

— Como você está?

— Sinto como se um trator tivesse me acertado. _ ele estava com olheiras e um cara triste.

— Imagino, ela foi importante na sua vida. _ não sei bem como consolar meu namorado sobre a morte de sua ex.

— Falta muito? _ ele pega o GPS e dá uma conferida, depois recoloca.

— Já decidiu o que vai fazer quando chegarmos lá?

— Ainda não. _ ele está de cabeça baixa.

— Quer que eu converse com eles quando chegarmos lá? _ Pergunto com uma voz doce.

— Não eu quero fazer isso.

— Ok.

Dirijo por mais meia hora até chegar no endereço indicado. Quando chegamos em um casa isolada, em um lugar bem bonito, bem clássico para uma casa de campo. Não há muros nem cerca.

Vou até a entrada e vejo o caro dos pais dela lá, as luzes estão acesas no cômodo que imagino ser a sala, ouço risadas alegres, e música, imagino que estão bebendo também. O Lucas respira fundo e buzina, depois torna a respirar e desce. A luz se ascende agora em outros cômodos e o som para.

— Quem é? Não vê que já é tarde estamos ocupados. _ Ouço uma risada estranha, certeza de que estão tendo uma segunda lua de mel ou terceira.

— É o Lucas, precisamos conversar. _ a porta ainda não foi aberta.

— Vai embora seu veado, não queremos falar nada com você e não queremos você na nossa casa essas horas. _ Realmente era tarde já passavam das duas da manhã, sai do carro.

— Trazemos notícias ruins de muito longe, abra essa maldita porta e nos receba direito, dirigi até aqui para isso. _ ao som da minha voz ele parece menos relutante e abre.

— O que querem? Que notícias trazem, não vê que não queremos ser incomodados. _ Lucas toma a dianteira e decido que ele deve falar.

— A Viviane sofreu um acidente e teve um parto forçado!

— Aquele bastardo está morto?

— Como? _ ele está pálido agora. A mãe dela se junta a porta Lucas recua um passo.

— É isso mesmo, um bastardo, como aquele marginal ousou engravidar nossa menina, se o bebe está morto que bom faz, seria só um fardo em nossa família.

Lucas começou a chorar de novo e está tremendo.

— Calma amor, vai ficar tudo bem. _ Dou um beijo na sua testa e vou até onde a luz me pegue bem. Os pais dela recuam na soleira da porta, minha cara não é das melhores.

— Se já deu sua noticia saia da minha porta e diga para minha filha que mando melhoras. _ a voz da sua mãe era atropelada e notava-se que estava levemente embriagada.

— Diga você mesmo, enquanto prepara o discurso fúnebre. _ Lucas está chorando baixinho e me abraça, os pais dela são tomados pelo choque.

— Do que está falando seu.... _ O pai dela parece perder a voz, sua mulher retornou para dentro para pegar o celular.

Logo em seguida o celular dela que está comigo toca e ela vem até a porta seguindo o som.

— Porque está com o celular dela.

— Porque tentei falar com vocês o dia todo, seus empregados e o hospital também.

— VOCÊ ESTA MENTINDO _ o pai dela começa a gritar _ VOCÊ É MAIS UM APROVEITADOR, QUER O QUE DINHEIRO?

— Não _ respiro fundo _ Amor fique aqui. _ peço para o Lucas me soltar e vou até o carro pego uma pasta e volto.

Na pasta está o atestado de óbito assinado pelo médico de plantão e uma declaração simples que ele digitou a meu pedido, também tem o número do médico. Eles leem os documentos e ligam para o médico, o celular de ambos está recebendo dezenas de mensagens das muitas ligações que fizemos.

— Boa noite. Você e o Plantonista? _ ele fala com o Dr. E depois sua mulher pega o telefone e despeja dezenas de perguntas. Então desliga o telefone e se senta no chão. A dor está estampada em seu rosto tamanho o choque. Ele está tremendo.

— Dentro da pasta está a documentação de autorização para que eu possa iniciar os preparativos para o velório e enterro, anexe seu cartão se quiser e o plano funerário que vocês devem ter, acredito que não devem dirigir nesse estado.

Ele parece estar de acordo pede uma caneta e assina todas as vias e me devolve a pasta

— Obrigado por dirigir até aqui para trazer tão dolorosa noticia, amanhã pela manhã estaremos onde quiser.

— Deixarei tudo pronto.

— Porque faz isso pela gente? Somos estranhos e te tratamos mau nesse momento!

— Ela era ex do Lucas e ainda continuaram amigos depois de tudo, em nome do amor que sinto por ele faria qualquer coisa.

Ele assente uma vez e depois entra fechando a porta atrás dele.

— Vamos. _ abraço o Lucas e ficamos assim por um tempo.

— Obrigado!

— Não por isso! Vamos? _ levo ele até a porta e dou uma conferia nos documento assinados, procuro um em especifico e dou um sorriso pessoal, estava tudo certo agora era só terminar a documentação. Hora de dirigir para casa.


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Notas finais do capítulo

Deixei um suspense ali no final o que sera que ele está tramando? Comente para que eu saiba como estou indo!



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