Um amor adolescente! escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 10
Desespero e morte.


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada. Desculpem-me... foi preciso, escrevo com o coração e o meu coração decidiu que assim seria. Queria agradecer cada comentário e acompanhamento e os gostei, queria agradecer as mensagens pessoais que recebo aqui e no meu whats e dizer desculpa a todos. Prometo que não ira acontecer mais!



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Lucas

Fiquei encarregado de levar o Kaique para casa, nas últimas semanas acabamos nos tornando amigos agora que ele não parece ter segundas intenções comigo, descobrimos que ele joga e isso fez dele um bom parceiro para ótimas conversas, o Brenno ainda olha ele com uma cara estranha mais com toda a razão.

O caminho até sua casa é longo, estimo que levarei pelo menos uma hora para ir até lá e mais uma para voltar e isso me deixa agitado, estou com o caro da Rebeca e tenho medo de tirar alguma coisa do lugar. Quando dizem que homem deixa o carro uma bagunça eu penso por um momento que a Rebeca é um pois tem dezenas de latas de sucos e refrigerante, mais uma porção de pacote de biscoitos, bolachas e chocolate, salgadinhos e todo o tipo de besteira espalhados por todo o caro.

Fora as maquiagens que são várias, e todos os tipos no chão do carro, nos bancos e em todos os cantos. Penso por um momento que talvez ela more no seu caro mais logo tiro essa ideia da cabeça. Kaique está quieto e pensativo, parece mastigar alguma informação.

— Está tudo bem? O que conversaram?

— Oi! Sim estou bem. Conversamos um pouco sobre os últimos acontecimentos.

— Parece meio vago!?

— Ok. Conversamos sobre ele estar gostando de mim, e o fato de que vou dar uma chance para ele e ver até onde isso pode chegar.

— Isso e legal, porém parece que tem algo te incomodando?

— Nada muito sério, obrigado por vocês estarem ajudando com isso!

— Que isso, fazemos por amizade. _ dou um sorriso e não tiro o olho do transito!

— Lucas sei que rolou aquela cena estranha entre a gente e sei que não falamos muito sobre isso. _ ele faz uma pausa e olha para fora, decido que devo dar um sinal de que ele pode prosseguir.

— Sim, mais isso já passou, não passou? _ ergo a sobrancelha e olho para ele por um momento aproveitando o semáforo vermelho.

— Sim passou, mais não é esse o ponto, queria saber se posso confiar em você como amigo para te contar uma coisa?

Dirigi por alguns minutos em silencio pensando no que ele acabou de falar.

— Kaique, somos amigos... _ dou uma pausa para pensar nas palavras, decido que devo confirmar o que estou pensando antes. _ Você não está afim de ficar com o Thiago né? Desculpe parece que estamos te foçando a isso!

— Não é isso, quer dizer não é só isso.

— Ok o que é então, pode confiar em mim, somo amigos e isso não vai mudar se não rolar nada entre você e o Thi.

Ele se põem a falar e me conta detalhes e lê algumas mensagens e e-mails que recebeu. No início a história e meio confusa e tento prestar o máximo de atenção aos detalhes, então ele me conta de uma ligação e as coisas fazem pouco mais de sentindo, ele conclui tudo o que tinha para falar e me olha com uma cara triste e preocupada.

Fico remoendo as informações dentro da minha cabeça, ao que parece um dos antigos casos dele está tentando reatar, mais ele não lembra da pessoa apesar de saber que o nome dele é Will, ele está com medo de se encontrar com o rapaz o que torna as coisa mais complicadas, ele tem medo de ser mais um trote do Vini e de seus amigos mal encarados, ou pior de realmente ser alguém do seu passado cujo ele tentou esquecer e tão bem conseguiu.

O fato é que está com medo de ser o grupo do Vinicius a fazer alguma coisa para ele, e medo de que o passado esteja a porta para magoa-lo mais uma vez ou pior tem medo de magoar o Thiago. Ele está perdido em pensamentos constantes e é isso que o esta incomodando.

Chego a casa dele e ainda estamos em silencio.

— Lucas, muito obrigado por me trazer, e o brigado por me ouvir.

— De nada, desculpe não falar nada, acabei tentando achar as palavras certas, mais não sei como ajudar.

— Bom eu também não sei o que fazer então de boa. _ ele dá um sorriso afetado e ainda está triste.

— Acho que você deve descobrir quem é o tal Will antes, ter certeza se ele e real ou só um invenção, depois precisamos enfrentar o Vinicius e seus amigos, enquanto isso o tempo ajeita as coisa com o Thiago.

— É um bom plano, pelo menos tenho algo em que pensar. _ ele sorri e aperta minha mão, meu telefone toca e como levei mais de uma hora para chegar imagino que é o Brenno me procurando preocupado

Apanho o telefone no carro e vejo um número estranho.

— Alô. _ Kaique ainda está ali com uma cara estranha agora, um arrepio percorre a minha espinha e sinto que algo muito ruim está para acontecer.

— Alô, gostaria de falar com o Sr. Lucas ou o Sr. Brenno?

— Sou o Lucas o que seria.

— Falo em nome da paciente Viviane, pelo hospital e maternidade central, a sua presença e solicitada aqui com imediata urgência.

— E sobre quais circunstancias? _ agora estou temendo e suando frio, devo esta pálido porque a cara do Kaique é de preocupar qualquer um, seu irmão estão se juntando a nós agora.

— A paciente está solicitando sua presença, ela entrou em trabalho de parto.

— Como assim ainda é muito cedo, mau está com sete meses de gestação.... _ estou aflito e agora começa a ficar mais agitado, os meninos estão perguntando se está tudo bem.

— Sim por isso é uma emergência e por isso ela está solicitando sua presença.

— Diga a ela que chego ai o mais rápido que puder.

Eu estava entrando em estado de pânico e meu estado de emergência não me permitiria dirigir até lá, Kaio pega as chave e vou na frete com ele e Kaique vai atrás, aproveitando para pôr todo a bagunça em um saco para abrir espaço. No caminho ligo para o Brenno que coloca a Rebeca e o Thiago em seu carro e vai para o hospital, eles estão bem mais próximos.

Ligo para a mãe e o pai dela nenhum dos dois atende, vou insistindo até conseguir falar com alguém.

— Alô, os pais da Viviane estão?

— Não eles estão viajando e os telefones desligados, a Sr. Viviane também não está disse que iria visitar uma migo.

— Preciso falar com os pais dela e urgente é o Lucas aqui.

— Posso tentar ligar para a casa de férias deles, mais acho que ainda não chegaram lá.

— Insista ligue até alguém atender, diga a eles que a Viviane está no hospital e é urgente _ agora ela parece ter intendido a mensagem e diz que vai ligar até ter uma resposta, anota meu número e o do Brenno e diz que vai pedir para eles entrarem em contado.

Chegamos ao hospital uma hora depois, desço correndo e já estou aflito, ainda estou angustiado, vou direto a sala de espera onde encontro com Rebeca, Thiago e Brenno, também os pais do Mauricio, Kaio, Kaique e eu nos juntamos a eles depois de cumprimentar todos pergunto por notícias mais ninguém tem nada ainda.

Esperamos e esperamos, perco a noção do tempo, não sei quanto tempo se passou até que um médico vem até onde estamos.

— Bom dia! _ olho no relógio e já passam da meio noite. _ Vocês são os pais da moça? _ pergunta se dirigindo ao pais do Mauricio.

— Não somos amigos da família a anos. _ ele diz com uma voz rude e olhando com desdenho para todos.

— E quanto a vocês?

— Somos todos amigos e colegas da faculdade. _ dessa vez é o Brenno que fala com um olhar desafiador aos pais do Mauricio.

— Como ela está? _ ele pergunta ignorando o olhar do Brenno.

— Não me parece que vocês são próximos, quem responde por Brenno e por Lucas? _ o médico diz depois de soltar um longo suspiro.

— Somo nos. _ eu dou um passo frente e indico Brenno com o dedo.

— Me acompanhem por favor. _ Ele dá as costa e sai andando, vamos atrás dele.

— Como ousa, dê-nos explicações agora. _ O pai do Vinicius vocifera atrás do médico, que se vira já com uma cara não tão paciente como antes.

— Primeiro falarei em particular com eles, são os nomes que me foram ditos pela moça, como seus pais não estão aqui, passarei as informações que tenho a quem ela confia e depois eles passaram para vocês, no demais aguardem aqui. _ Ele volta a andar deixando todos em silencio.

Depois de nos levar a seu consultório ele começa a falar com mais calma e tranquilidade mais sua expressão e sombria.

— Vocês eram próximos a moça?

— Sim, não muito o Lucas e ela namoram por dois anos.

— Você é o pai?

— Não, é de um amigo nosso. _ baixo a cabeça envergonhado. Ele olha em minha mão e depois na de Brenno.

— Entendo, não sabemos o que desencadeou o trabalho de parto, mais o que tudo indica foi uma queda, ela tinha ido ao presidio fazer uma visita a um amigo, é o que nos foi relatado, enquanto estava consciente na ambulância.

— O Sr. Disse presidio? _ ele confirma com um olhar vago e confuso. _ ela foi ver o pai! _ digo desviando o olhar de novo.

— Ela não nos disse isso, durante a visita parece que ouve alterações e ela saiu de lá aos choros e quando descia uma escara ela caiu, e rolou parte dela, esse incidente desencadeou o trabalho de parto, fomos acionados e a ambulância fez o socorro.

— Como tem tantas informações? _ Brenno parecia alerta, eu estava tremendo e começado a ficar frio.

— É um procedimento padrão tentar manter as pessoas acordadas no trajeto até o hospital, fizemos o máximo de pergunta, ela disse para ligarmos para os pais, os números só chamam. _ ele nos entrega o celular dela. _ Então ela disse para ligar para você e pediu que viessem com urgência.

— Bom vim o mais rápido que pude.

— A cirurgia foi demorada, tentamos estabilizar a paciente, mais a bolsa havia se rompido e tivemos que entrar em ação, fizemos uma cessaria de emergência, e tudo o que estava ao nosso alcance! Mais não tivemos 100% de êxito.

Ele ficou em silencio agora enquanto eu assimilava os fatos em minha cabeça.

— O bebê não sobreviveu então? _ pergunto já com a garganta seca e arranhando, os olhos já estavam ardendo e as lagrimas se acumulando ali.

— Felizmente o bebe está bem, e não respirava no início e depois de o entubarmos ele respirou normal está na UTI. _ Ele fica em silencio novamente, Brenno esta pálido e vem em minha direção.

— Não estou entendendo, o porque não tiveram êxito de 100%? _ Agora já estou chorando e o Brenno me abraça forte, não ouço o que o médico diz, mais sei o que aconteceu, as lagrimas vem juntos de soluços descontrolados, Brenno está tentando me acalmar, e as coisas em minha cabeça estão girando, e borbulhando.

Por um momento me controlo e respiro fundo olhando fundo os olhos escuros do meu amado.

— Ela está morta, não está!? _ Ele assente uma única vez e beija minha testa de leve, então volto a chorar compulsivamente até apagar.


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Notas finais do capítulo

Galera comente o que estão achando isso é muito importante para que eu saiba como estou me saindo! Até o proximo bjs



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