Um amor adolescente! escrita por Will o Construtor de Sonhos
Notas iniciais do capítulo
Isso encera essa parte triste agora teremos uma briga familiar pela guarda do pequenino e vem surpresa por ai o pai vai intervir. =D
Kaique
O momento não era muito promissor, todos estavam estranhos, eu fui para meu quarto logo depois do Brenno deixar eu e meu irmão em casa, Kaio veio até meu quarto e me fez algumas perguntas sobre a Rebeca, e sobre todos os outros ele parecia estar querendo se envolver com o grupo. Ele morava em outra cidade e agora volto a morar aqui, moramos com nossa tia irmã da nossa mãe, depois que ela faleceu e nosso pai não pode nos criar por conta dos vícios a justiça determinou que ela seria nossa tutora.
Agora eu sentia uma dor no peito, não era igual aos outros pois nunca cheguei a ver a tal Viviane pessoalmente só por fotos. Mais a dor da perda sempre vem e agora lembrava de minha mãe sorrido e de como era especial. Acabo caindo no sono rápido e meus sonhos são perturbados pelas vozes e ecos do meu passado, presente e futuro.
Na manhã seguinte ligo para o Lucas para ver onde será o velório, e meu irmão e eu nos vestimos adequadamente e ele me leva de carro, pegamos o Thiago e a Rebeca no caminho, Brenno não poderia leva-lo e a Rebeca não estava em condição de dirigir. Thiago ficou sentado em silencio ao meu lado em todo o percurso e meu irmão conversou com a Rebeca para distrai-la.
Quando chegamos ao local do velório os meninos já estavam lá. Brenno se mantinha afastado de todos, como eu sabia que ela não pertencia a seu mundo pessoal, depois de todos irem até lá, ficamos os três ali no canto meu irmão eu e o Brenno.
— Obrigado por virem _ ele disse, não parecia desconfortável ou preocupado.
— É o mínimo que poderíamos fazer! _ Meu irmão parecia estar se esforçando ao máximo para integrar ao grupo. _ ele realmente tinha ficado afim da Rebeca.
Lucas se juntou com ele em seguida, ele parecias muito abatido e ainda chorava baixinho, Rebeca passou mal de novo e meu irmão a acudiu mais uma vez, me sentei a um canto com o Thiago que estava de cabeça baixa.
— Você está bem? _ não sei bem o que perguntar ou o que falar.
— Sim.
— Quer conversar?
— Obrigado por estar aqui, você nem a conhecia.
— O Brenno também não e olhe tudo o que está fazendo por ela!
— Ele ama o Lucas e está fazendo isso por ele, e sei que você não me ama, não ainda pelo menos.
— E você me ama? _ Não é o momento para essa conversa, não é o lugar mais está acontecendo então não posso recuar.
— Não sei! _ ele diz apenas e observa as pessoas.
— Thiago? _ Ele olha para mim depois de um longo minuto. _ Você já amo alguém? Tipo digo amar mesmo do fundo de seu coração?
— Sim! _ ele fica com o olhar vago por um momento. _ Mais os anos mudam as pessoas!
— Ele ou ela está diferente? Ou você mudou?
— Ele, nos éramos muito próximos mais algo nele mudou com o tempo de tempo em tempo e ele ficou completamente diferente, não sei bem o que aconteceu.
— Nunca quis saber o motivo de ele ter mudado?
— Digamos que somos inimigos agora.
— Como o amor de sua vida se tornou seu inimigo?
— Como eu disse o tempo muda as pessoas, nunca chegamos a ficar de verdade. Aconteceu um acidente a cinco anos atrás e depois disso ele se tornou outro.
— Complicado! _ Parece uma história intrigante.
— E você? _ olho para ele confuso. _ Nunca amou ninguém, tipo verdadeiramente?
— Já te contei essa parte da minha história!
— Sim disse que se declarou e se apaixonou várias vezes, mais nunca disse que estava amando qualquer um deles.
Paro para pensar no que ele diz por um momento, isso era verdade, me apaixonei várias vezes e isso sempre me levou a se iludir. Mais amar era diferente, tento lembrar de todos os momentos e todas as revelações que fiz, tento me lembrar dos beijos que dei e das declarações que tive a iniciativa de fazer. E nesse momento um vazio me engole.
— Nunca parei para pensar nisso!
— Desculpe-me não quis tocar em um assunto delicado!
— Não é delicado. _ ainda pensando em todas as minhas ilusões amorosas a única que me vem à cabeça que doeu realmente e ainda doía era a do último ano, a do ano do curso pré-vestibular. _ Acho que sim, amei uma única vez, em todos esses casos que te contei.
— E qual deles foi?
— O Carlos! _ Ele olha para mim com um meio sorriso e uma sobrancelha erguida.
— Serio o cara que perguntou se você falava sério quando você o propôs em namoro?
— Esse mesmo. _ Eu já tinha mencionado que no curso preparatório fui apaixonado duas vezes uma pelo cara que queria uma triplo relacionamento e um com o carinha perfeito que era meu colega de classe que me dispensou porque eu entendi errado o que ele queria.
Não sei se era amor ok. Mais de todos ele foi o único que doeu e ainda doía as vezes, eu realmente gostei dele, e estava disposto a namorar sério, ele era perfeito e tínhamos os mesmo gostos e depois ele se foi.
— Os pais da Vivi chegaram. _ ele diz isso e me desperta de meu devaneio.
Todos abrem passagem para os pais dela e eles vão até o caixão, sua mãe começa a chorar alto e abraça seu marido que apenas olha e a conforta. O restando do velório e algo que tem em todos os velórios, parentes e amigos entrando e saindo de tempo em tempo no fim da tarde o cortejo leva todos ao cemitério, ainda estamos no carro do meu irmão, não voltamos a conversar sobre amor, parece errado em um momento de tanta dor para alguns.
No cemitério havia bem menos pessoas, e tudo foi simples e rápido. Logo o caixão foi baixado e todos demos o último adeus a ela, com rosas vermelhas. As pessoas foram indo aos poucos estávamos todos próximos uns dos outros conversando e o Lucas ainda estava triste! Um grupo de pessoas se aproxima, os pais de Viviane e um outro cara bem vestido e os pais do Mauricio com um acompanhante de mesmo porte.
Por um momento a conversa que se desenrola sobe o nível e de simples palavras para alguns gritos. Todos param quando um carro estaciona ao lado de onde todos estamos e um cara bem trajado em um terno elegante e bem bonito diga-se de passagem desce e vem até o grupo.
— Prazer sou o Advogado do Sr. Brenno _ penso por um momento que os outros dois são os advogados das duas famílias. _ acho que todos receberam o comunicado de que meu cliente está entrando com uma ação de guarda sobre a criança que esta órfã de pai e mãe.
— Não está órfã coisa nenhuma, nós somos avos e cuidaremos dessa criança. _ O pai do Mauricio parecia estar certo de que isso bastaria.
— Sim mais nós somos os pais dela é certo que a criança fique com a gente.
Estava tudo muito confuso todos falavam ao mesmo tempo mais eu entendi que o Brenno queria a criança pois julgava as duas famílias incapazes de dar o amor que ele precisaria para crescer, os pais do tal Mauricio queria para cuidar da imagem das duas famílias, os pais da Vivi o queria como um substituto da filha que morrera. Não sei quem tinha razão, depois de o advogado do Brenno dizer que o mesmo tinha provas de que ambas as famílias não queriam a criança eles disseram que as mostra-se e o mesmo falou que os veria em um tribunal dali uma semana. Depois disso cada um entrou em seu carro e se foram.
Brenno ainda conversou com o seu próprio advogado e depois de um aperto de mão o dispensou. Logo todos estávamos a caminho de cassa e o rodizio foi o mesmo deixamos a Rebeca e fomos para a nossa casa, Thiago havia ido com os meninos agora.
Quando chegamos em casa nossa tia veio ver como estávamos e tomamos um café juntos depois disso Kaio subiu para seu quarto e eu fui até a sala ver TV, chegando lá notei uma caixa pequena na mesa de centro.
— Tia? O que é essa caixa na mesa?
— Ah sim esqueci de avisar, chegou mais cedo e para você! _ olho a caixa com um novo interesse.
Apanho o embrulho e leio o remetente.
“De: Will
Para: Kaique”
— Tia, quem deixou isso aqui? Você viu a pessoa?
— Não vi não tocaram a campainha e quando fui atender só havia esse embrulho na porta.
Abro a caixa e olho o conteúdo, um ursinho de pelúcia branco com um coração vermelho está guardado ali com um cartão.
“Oi.
Você parou de me responder e não quis mais me atender, fiquei com medo de entregar pessoalmente no campus, meus pêsames por sua amiga. Deixo esse urso como prova de minhas desculpas sinceras e para mostrar como realmente estou arrependido da última vez.
Me dê uma chance de conversar a sós com você amanhã depois da última aula, laboratório de química?!
Beijos de seu ainda amado Will!”
Releio o bilhete várias vezes, depois decido que irei, como o Lucas disse preciso descobrir quem é e se é real. Pego a pelúcia e aperto ele é macio e tem um cheiro incrivelmente familiar, a pessoa passou sua colônia ou perfume nele antes de embrulhar.
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Uma braço a minha Nurse que se deu ao trabelho de achar tempo no seu dia corrido para por minha ficc em dia e ainda comentar todos os cap =D amo você sua linda.