Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 26
Confusão Épica


Notas iniciais do capítulo

Certo, eu demorei para postar, mas agora consegui me animar com a história de novo então... não me xinguem

Enjoy ;*



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Ele ficou em silêncio.

- Você fez isso. -  Eu neguei com a cabeça e depois joguei o celular nele. - EU NÃO ACREDITO NISSO CHUCK! - Mesmo ainda não tendo lágrimas nos meus olhos, um curto soluço escapou dos meus lábios.

- Eu não fiz isso por causa da iniciação. - Ele pareceu pensar por um momento. - Pelo menos não só por causa da iniciação. - Ele chegou mais perto de mim. - Por que vocÊ está tão irritada afinal? Você terminou comigo! Isso foi sexo, nós não tinhamos compromisso nenhum! - Foi a vez dele gritar, se aproximando mais. Dessa vez, larguei minha mão sobre a sua face, em um tapa barulhento. O silêncio dominou por aguns segundo.

- Talvez tenha sido por isso que eu acabei com você. A questão não é não termos um compromisso. A questão é que você odeia compromissos, sentimentos ou qualquer coisa que te prenda a algo. É por isso que você brinca com os sentimentos dos outro Chuck. Porque você não respeita nem os seus próprios. - Apanhei minha bolsa e minhas roupas, entrando no elevador, e por mais medíocre que pareça, me troquei lá dentro. 

 

_________________________________________________________

 

- Ele está certo. - Serena falou depois que eu contei a história toda. - Ele não disse "Quero transar com você e depois a gente se casa". - Eu bufei.

- Eu sei disso, mas... ele ia contar para todos. E ele precisava de uma prova! E se ele tiver filmado! Ah, seria muito vergonhoso. - S. Olhou para mim, um pouco apreensiva.

- Tenho duas noticias. Uma delas é boa. - fiz sinal com a mão para que ela falasse. - Eu posso garantir que ele não filmou... mas ele conseguiu uma prova. - Minha boca se entreabriu em espanto.

- Qual? - Ela apontou para o meu pescoço e passei a mão por ele: meu colar da La Table Elitaire havia desaparecido. - É oficial. Eu não amo Chuck Bass. Eu o odeio mais do que Georgina Sparks.

- Nós sabemos que está falando isso da boca para fora. - Eu mirei minha mãos em silêncio. Talvez eu estivesse mentindo. Eu nunca odiaria alguém mais do que a Georgina. - Eu estou com medo. 

- De que? - Ele se levantou da cadeira e se colocou na minha frente.

- Você sabe que Chuck é vulnerável. E ele está com os garotos do Skull and Bones! Eles não são boa coisa B., eles... - Ela olhou para o chão por alguns segundos. -

- Desculpe, eu não quero ser a mãe dele. Ele é grande o suficiente para se cuidar e eu não faço milagre. Deus salva, Blair Waldorf não. - Mandei-lhe um beijinho e sai dali, com as minhas coisas em direção da porta. Chuck jamais faria alguma besteira. Ele pode ser um grande idiota mas tem um cérebro e um orgulho enorme.

 

 

Um mês depois...

 

 

- Blair! Encare os fatos: os olhos dele estão tão vermelhos que eu poderia afirmar sem dificuldade que ele está fumando maconha à 3 dias seguidos! - Serena falava no meu ouvido, na entrada da Yale, enquanto olhavamos Chuck do lado de dentro com os amiguinhos estúpidos dele.

- Deus, certo! Eu vou falar com ele de noite, tudo bem? - Ele colocou as mãos na cintura e me olhou severamente. Era como Dorota me olhava quando eu derrubavafrozen yogurt no carpete. 

- Por que não fala agora? - Revirei os olhos enquanto ia em direção dos portões, acompanhada pela minha amiga, que recebia olhares indiscretos, irritante e visivelmente maliciosos dos amiguinhos idiotas e superficialistas do Chuck.

- Porque eu não gosto daqueles caras. Eles me dão arrepios. - Cruzei os portões, me unindo ao resto das minha amiga debaixo do grande carvalho.

 

Já era fim da tarde quando eu consegui sair da escola. Todas aquelas atividades extracurriculares estavam prestes a me matar, mas quem liga? Você pode se sentir péssima e parecer fantástica além do mais os garotos caem aos seus pés quando você passa e as garotas suspiram nos corredores ao verem seu novo Jimmy Shoe. Bem, pelas minhas fontes eu descobri onde Chuck estava. Era um bar velho e fétido. Eu nunca me imaginei entrando naquela coisa. Não, aquilo definitivamente não era um lugar onde Chuck estaria, portanto, cogitei a hipotese de sair devagar, afinal, ninguém notaria, mas olhei para frente e a única coisa que passou na minha cabeça foi: Puta. Que. Pariu. Lá estava Chuck, escorado no balcão com um copo na mão. Eu não conseguia crer que ele realmente estava ali. 

- Você já teve melhores gostos para bares. - Disse enquanto me sentava ao seu lado. Ele não desviou o olhar da bebida que estava no copo.

- Gostos mudam. - Ele respondeu de maneira fria.

- Não para pior. - Chuck me olhou, indiferente. - Olha, eu estou preocupada com você. - Ele gargalhou descrente e eu me virei para ele. - É sério. Você está fedendo no meio desse monte de idiotas. Você está visivelmente drogado e bebendo whisky de quinta! Esse não é você. - Ele se virou para mim, com os olhos vermelhos e inchados.

- Você não sabe nada sobre mim. Esse sou eu. Desculpe estragar sua fantasia, mas eu sou assim.  - Ele ergueu os braços na altura do ombro.

- Esse não é você. - Ele se colocou de pé.

- Eu não quero sua preocupação. - Chuck virou as costas e saiu. Me deixou sozinha no bar, com as mãos sobre o balcão.

 

Minha cabeça estava meio que sangrado. Eu não sabia como tinha chegado ali. Bem, lembro de ter dado um soco um um idiota que tentou me agarrar enquanto eu saia do bar. Eu sou feita para fazer comprar não para brigar com marginais. Eu estou na banheiro, pois guerreiramente me livre do homem. Mentira, eu chutei as partes dele mas é tão eficiente quanto um tiro. 

Como você se meteu nessa confusão épica? 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem?

Gente, o tempo está passando porque... bem, é um bem maior, eu odeio fase de faculdade e odeio ... faculdade.

Bem, de qualquer jeito, espero que tenham gostado

XOXO. Neli ;*