Chuck Bass

Sai do bar a passos largos e entrei no carro. O que eu fiz? Aquela garota é o diabo. Quem ela pensa que é para tentar controlar minha vida? Passei minha mão pelo bolso e percebi que havia esquecido minha carteira no balcão. saido do carro bufando abaixo de uma fina garoa e ouvi uma gritaria, que preferi ignorar. Quando passei pela porta do basr, um cara saiu do banheiro feminino, com um pouco de sangue no rosto.

- AQUELA MULHER É MALUCA! - Ele gritou, saindo do bar e quebrando uma mesa. Não iam muitas mulheres naquele tipo de lugar. Com razão. Maluca, mulher... ah não.

- Como você se meteu nessa confusão épica? - Perguntei me ajoelhando ao lado dela, com um pouco de sangue no rosto e ela riu dasanimadamente enquanto se sentava.

- Aparentemente mulheres que vem em bares acabam estupradas. - Aquela lição eu já sabia. O sorriso dela desapareceu. 

- Venha, eu te levo para casa. - Blair se desvencilhou da minha mão, se colocando em pé e cambalheando patéticamente.

- Eu não quero sua preocupação. - Anunciou com um sorriso vitorioso nos lábios, fazendo um nascer nos meus.

- Adivinhe? Você precisa da minha preocupação. - Sussurrei enquanto a jogava sobre meu ombro e a levava para o carro.

Já estavamos na casa dos Waldorf. Serena estava sentada na sala comigo enquanto a Sra. Waldorf estava no quarto com a Blair e o médico. Serena me olhava de uma maneira repreendedora, mas não falava nada.

- O que eu fiz dessa vez? - Ela me olhou como se estivesse esperando que eu falasse algo.

- Ela está lá por sua culpa. -  Bufei.

- Eu tirei ela do bar. - Era só o que me faltava. Eu ajudei ela e ainda levo a culpa.

- Mas ela foi lá por sua culpa. Se você não tivesse sido um cafageste ela... - Interrompi.

- Espere, eu fui um cafageste? Foi ela que terminou comigo! - Serena se levantou, colocando-se na minha frente.

- Ah é? E já parou para pensar no por que dela fazer isso? Ela fez isso por você seu idiota! O grande Chuck Bass não saia mais, não comia prostitutas ou viajava. Ela pensou que você estava infeliz! - Eu gargalhei sarcásticamente.

- Ela te falou isso? Porque eu nunca falei para ela que não estava feliz. - Ela gargalhou irônica enquanto se sentava novamente.

- Não precisa ser nem um gênio para saber que foi por isso. Ela sofreu com tudo isso tanto quanto você. E o que você fez? Provou que ela estava certa e na primeira oportunidade que teve. - Se parar para pensar, todo esse drama é a cara da Blair. Eleanor desceu as escadas com o doutor e Serena me lançou um sorriso. Bipolaridade era uma das coisas que ela e a Blair tinham em comum.

- Eu vou subir. - Disse enquanto passava por todos. 

No corredor, eu sabia o caminho para o quanto da Blair como ninguém.  Abri a porta sem bater e ela estava sentada na cama, com outras roupas e cabelo úmido.

- Não bate mais na porta? - Mas o humor continuava o mesmo.

- Escute, eu não deveria ter te deixado sozinha no bar. - Ela suspirou e olhou para os lençóis.

- Minha magoa vai além disso. - Eu sentei na cama, olhando para ela e sorri.

- Você sempre vai ser minha maior diversão. Mas tem que entender que na sua falta, eu tenho minhas segundas opções. - Eu a beijei, mas ela me empurrou. odeio quando ela faz isso.

- Não deveria ter me deixado naquele bar. - Ela me beijou dessa vez. - Certo, você está perdoado.