Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 19
Fugir do problema é a melhor forma de resolve-lo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! E uma dica: Não esqueçam que um velho inimigo de Chuck e Blair está solto, como alguém lembrou nos comentários...

Não esqueçam de ler o especial Miracle, ein?

Enjoy ;*



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Fui me vestindo. Talvez pelo medo de que alguém entrasse nessa sala, a camisa parecia que demorava anos para fechar.  Praguejava baixinho pela minha falta de auto controle. Droga, droga, droga! Por que esse maldito tem que ser tão... gostoso?!

- Por que essa pressa toda? – Ele perguntou, terminando calmamente de calçar o sapato. Revirei os olhos, não me dignando a responder. Algo começou a tremer no meu bolso, e peguei meu celular.

 

Olá UES. Que tal falarmos de classe? Alguns tem, outros tentam, mas todos desejam. Dizem que numa alta sociedade, classe é a única coisa que não pode falar. Mas nosso queridinhos insistem em quebrar essa regra. Mas é claro que eu fico agradecida: quanto menos classe, mais fofocas para meu prazer.  Falando em prazer, que tal voltarmos nossas atenções para o hospital, onde nossos eleitos estão reunidos em troca do Príncipe Nate Archibald. Parece que algum idiota, bêbado e drogado bateu contra a carruagem do nosso príncipe dos olhos azuis. Não, o homem que causou o acidente não era Chuck Bass, embora as semelhanças sejam muitas.” – Abafei o riso – “ Obviamente, ele foi para o hospital, mobilizando metade de Manhattan (e uma parte do Brooklyn, eca). Enquanto alguns se descabelavam de preocupação, outros se descabelavam de uma maneira mais... prazerosa, certo B. e C.?” – Quase me engasguei, mas resolvi continuar lendo. – “Não se preocupam com o amiguinho de vocês? Quer dizer, eu sempre soube que o Chuck tinha várias fantasias sexuais não realizadas, mas você B.? Sempre imaginei que tivesse classe. Acho que estava quase errada, pois eu nunca erro.

 

Por enquanto, vocês sabem que me amam.

XOXO. Gossip Girl

 

Minha boca se entreabriu de espanto, olhei para Chuck esperando ver pelo menos uma expressão parecida. O que eu vi? Ele rindo incontrolavelmente. Passaram-se cerca de 300 maneiras incrivelmente dolorosas de matar ele. Mas ele simplesmente me beijou. Sobre o que eu estava pensando mesmo?

- Acho que temos que ir lá pra fora. – Ele disse pegando minha mão.

- É, você tem razão. – Achei melhor amolecer um pouco. Acho que nunca conseguiria evitar o Chuck. Se depois de tudo que ele fez, eu continuava o amando, acho que nada conseguiria desvencilhar esse amor.

 

- Até que enfim! O que vocês estavam fazendo? – Serena pareceu refletir por um minuto. – Bem, pelo post da GG acho que não vou querer saber. O Nate acordou! A mãe dele está lá dentro agora, ela e o pai. – Será que ela não estava se confundindo?

- O Sr. Archibald não está preso? - Chuck pediu com o cenho franzido, pedindo exatamente o que eu queria saber.

- Parece que conseguiu condicional. – Serena deu de ombros. 

 

Decidimos que seria mais fácil para o Nate ver uma pessoa por vez. Aceitei ficar por último. Agora, Chuck estava lá dentro. Ele deixou seu celular comigo, já que não poda entrar na sala com ele. O celular dele começou a tocar, com um número que eu não conhecia. Refleti por um minuto se ele ficaria bravo comigo ser eu atendesse e cheguei a conclusão que não. Torci veemente para ser uma das suas vadias. Ah, eu diria algumas coisas para azinha  ela nuna mais ligaria para o meu homem de novo.

 

- Alô? – Eu ouvi um pequeno tumulto do outro lado da linha.

- Olá. Me chamo Sheila, do Laboratório Clinico de Nova York. O senhor Bass está? – Senti minhas mãos tremerem um pouco. Esse era o laboratório onde o exame de DNA dele a da mãe estava. Meu Deus B., faça alguma coisa.

- Ele não está agora, gostaria de deixar algum recado? – Eu pedi docemente.

- Quem está falando, por favor? – Ela pediu. Imaginei que fosse algum procedimento de segurança, então engoli todas as insinuações que iria falar.

- Sou Blair Waldorf, a namorada dele. – Sorri apenas por citar a palavra namorada em voz alta.

- Ah, claro Srta. Waldorf. O resultado do exame de DNA que o senhor Bass está pronto. – Suspirei levemente.

- Eu avisarei ele. – Desliguei o celular.

 

Tentei me colocar na situação do Chuck, por mais difícil que isso parecesse para mim. Como eu reagiria se descobrisse que a minha mãe, que acreditei estar morta desde o meu nascimento, surgisse novamente na minha vida? Mordi meu lábio inferior enquanto tentava subsequentemente achar uma resposta para a pergunta. Eu acho que ficaria feliz, mas decepcionada. Feliz por ter minha mãe novamente e decepcionada por ela saber da minha existência e nunca ter me procurado, nunca ter se importado. Mas o Chuck... ele nunca fazia o que eu esperava. Eu tinha medo da reação dele.

 

- Olá amor, está na sua vez. – Ouvi aquela voz parecendo branda. Olhei para ele e sua face era extremamente carrancuda, parecia que a conversa não havia sido tão agradável assim. Lembrei rapidamente do recado que eu tinha que dar a ele. Se eu demorasse 2 minutos a mais para dizer, ele provavelmente ficaria puto comigo novamente. Então, preferia aceitar a hipótese de ter que falar com o Nate depois de pegar o exame do que ver o Chuck chateado novamente.

- Chuck, você recebeu uma ligação do laboratório. O exame de DNA está pronto. – Falei calmamente mirando sua face. Ela não mudou muito, mas juro que vi seus lábios se curvarem um pouco.

- Certo, vá falar com o Nate. Eu vou pegar o resultado e volto aqui. – Assenti com a cabeça, recebendo um beijo leve logo depois, e indo em direção ao quarto onde Nate estava.

 

Entrei no quarto e me deparei com um Nate novo para mim. Ele estava realmente muito machucado. Haviam escoações nos braços e alguns machucados na cabeça, e as pernas estavam com muito curativos. Ele me viu na porta e me lançou um sorriso.

- Eu já estive melhor, certo? – Ele perguntou enquanto eu me aproximava.

- É já esteve. – Nós dois rimos um pouco. – Então, como você está se sentindo? – Eu perguntei enquanto olhava alguns dos machucados em seu rosto e me perguntava o quão forte havia sido a batida.

- Meio quebrado. Eles me deram tantos remédios que acho que só estive tão dopado quando fiquei uns 4 dias fumando maconha. – Sorri levemente.

- Então... você soube das novidades? – Ele franziu o cenho. – Sobre a mãe do Chuck... – A face dele mudou repentinamente.

- E sobre ele quase ter te batido? – Ele falou bem sério. – É, eu soube. – Mirei o chão por alguns segundos. – sabe, eu queria saber onde a Blair foi parar. – Foi a minha fez de franzir o cenho. – A Blair feminista, que não aceitava ser domada. A Blair que acreditava em amores como da Audrey Hepburn e não como Romeu e Julieta. – Pensei por alguns segundos. Ele não podia estar certo.

- Essa Blair apenas evoluiu e passou a confiar no namorado, coisa que eu nunca pude fazer com você. – Ele se sentou um pouco mais na cama.

- Confiar? Blair, além de tentar te bater ele deve ter te traído com metade das prostitutas da cidade! – Ele falou um pouco exaltado.

- Ah, veja quem fala: o senhor puritano em pessoa. – Ele pareceu se acalmar um pouco, e sua face mudou para uma certa tristeza.  Eu sabia que estava pegando pesado demais com alguém que acabou de sofrer um acidente, mas achei melhor continuar. Vamos ver se ele realmente gosta de ver a Queen Bitch em ação. – Como se você não tivesse transado com a minha melhor amiga em um casamento, se declarado para ela quando deveria estar comigo, transado com todas as prostitutas da cidade e namorado comigo mesmo não me amando. – Ele pareceu ficar magoado por uns segundos, e depois falou algo que ecoou pela minha cabeça como uma bala de prata:

- E você tem certeza que o Chuck te ama? – Me recostei um pouco na cadeira. As palavras tiveram um impacto tão grande no meu cérebro que eu não conseguia raciocinar direito.

- Se me dá licença, eu tenho que descobrir se a mãe do meu namorado está viva, porque o melhor amigo dele não se importa com o que isso significa. – Sai do quarto um pouco atordoada.

 

E você tem certeza que o Chuck te ama?

 

Tenho. Eu tenho certeza. Ele me ama. Ele tem que me amar.

 

Você tem certeza?

 

Era apenas essa a pergunta que ecoava na minha cabeça. Eu tinha certeza. Entrei no táxi e pedi para que ele fosse direto ao laboratório que Chuck estava. Durante o trajeto eu pensei em tudo que o Nate falou. Ele estava errado em cada palavra. Cada uma delas.

 

Sai do táxi e entrei no laboratório, indo direto a mesa de recepção. Uma senhora baixinha de cabelos cinza veio na minha direção. Ela tinha um sorriso simpático e rugas tão profundas que acho que poderia me esconder entre elas.

- Olá, eu sou a namorada do senhor Bass. Ele veio pegar um exame e estão procurando por ele. -  Eu disse calmamente, vendo ela me lançar um olhar um tanto quanto indecifrável.

- Um rapaz alto, usando terno com aparência de galã de novela? – Assenti com a cabeça, tendo consciência de que ele era tudo que ela falou, e ainda era meu. – Garota de sorte. – Ela piscou e eu concordei mentalmente. – Adoraria ajudar, mas ele saiu há uns 10 minutos. – A expressão dela mudou. – E você deveria procura-lo. Ele saiu daqui um tanto transtornado.

__________________________________________________________

 

Liguei para todas as pessoas que conheciam o Chuck e comecei a me desesperar. Ele não estava no Palace, na casa da Lily, no hospital com o Nate, no Victrola ou em qualquer boate ou bar. Era como se ele tivesse evaporado. Era como se ele não estivesse em Nova York.

 

- Já encontrou ele? – Ouvi a voz da Serena aflita logo que atendi meu celular. Eu chorava enquanto olhava na agenda dele no Palace algum lugar qualquer que ele pudesse estar.

- Não. Em lugar nenhum S. Eu estou preocupada. – Eu disse vendo que as folhas da agenda chegavam ao fim.

- Quão preocupada? – Ela pediu me fazendo larga o corpo sobre a cama. Tudo ali tinha o cheiro dele e isso não ajudava a me acalmar.

- Muito preocupada. – Houve um longo silencio do outro lado da linha. – S., você acha que ele pode ter ido embora? - Torci para que a minha voz não falhasse.

- Existe essa hipótese B. – Desliguei o celular imediatamente, me agarrando um pouco mais as cobertas. Ouvi eu celular tocando e peguei ele sem hesitar.

 

Quiz da Gossip Girl:

 

 - O que você diria para um rapaz desesperado em um aeroporto, atropelando as pessoas e gritando com as comissárias até conseguir uma passagem para algum lugar no fim do mundo?

 

a)      Idiota, deixe de ser grosseiro e entre na fila como qualquer relhes mortal.

b)      Ai meu Deus! Que gato mau educado... Vem cá que eu faço suas garras gatinho

c)       Calma Chuck Bass... nós sabemos que sua mãe está viva, mas você deveria estar procurando ela, e não pegando um avião e deixando tudo, inclusive sua namoradinha

 

Se você respondeu alternativa c... você está certo. E você Queen B., que alternativa escolheu?

 

XOXO. Gossip Girl

 


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Notas finais do capítulo

Vamos ver o próximo cap. que vai ser bem surpreendente!

XOXO. Neli ;*