Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 18
Resistindo... ou não.


Notas iniciais do capítulo

Mini cap

Mas um cap boom (66'

Enjoy ;*



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Blair Waldorf

 

 

As palavras do médico me deram arrepios e esperança. Podia ser uma noticia ruim, ou uma noticia boa.  Chuck olhava para o médico com um olhar de “fala logo ou te parto a cara”. Eu fiquei olhando ele com um olhar brando, mas o que eu queria fazer mesmo era pedir se ele ia falar ou continuar treinando para virar ator de suspense.

 

- Então, nós já fizemos os exames e estamos otimistas. – Eu sorri levemente enquanto passava a mão pelo ombro do Chuck, vendo que o sorriso dele também se abriu um pouco. Só um pouquinho, mas aquilo foi o suficiente para que o meu sorriso se abrisse mais. O médico saiu, e eu fiquei ali na recepção, com o Chuck.

- Hm, acho que vou procurar a Serena. – Eu disse me levantando.

- É, acho que vou com você. – Ele repetiu meu gesto e começamos a andar pelos deprimentes corredores do hospital.

 

Fomos em silencio. Acho que nunca vi o Chuck calado por tanto tempo. Imagino que deve ser um tanto deprimente para ele... ele sempre teve pânico de hospitais, depois que o pai dele faleceu, ele  evita qualquer coisa que pareça um hospital.

- Então... – Pense em um assunto B., pense! – Ficou sabendo pela S. também? – Ele assentiu ainda em silencio.

- Eu sei que você deve estar sendo difícil, mas será que dá para voltar a ser o Chuck Bass de sempre? – Ele me olhou com o cenho franzido. – Qual é, todo mundo aqui está mal. A Serena está totalmente histérica, você ficou mudo de uma hora para outra! Cadê o Chuck Bass que estaria cantando alguma enfermeira? Onde o Chuck que é forte e procura não se abalar foi parar? – Ele mirou o chão. – Ele não vai morrer Chuck. Não o Nate. Com aquela cabeça dura dele, ele com certeza não vai morrer. – Eu disse tentando fazer minha voz ficar mais branda. Foi ai que aconteceu. Ele deu aquele sorriso torto. Ele estava de volta.

- Realmente gostaria que eu cantasse alguma enfermeira? – Ele disse, em tom irônico. Revirei os olhos.

- Esqueça o que eu falei, volte a ficar calado. – Nós dois rimos levemente e logo avistei Serena. Na verdade, acho que qualquer pessoa viria aquela loira linda andando de um lado para o outro enquanto roía as unhas.

- B.! Onde você estava? Eu fiquei te esperando! – Ela disse, enquanto corria para a minha direção com um olhar furioso.

- Digamos que eu atrasei ela um pouco. – Chuck chegou mais perto de nós com um sorriso malicioso e a Serena bufou.

- Os médicos fizeram alguns exames e... –  Serena começou a dizer, mas resolvi interrompe-la

- E os médicos estão otimistas. Já sabemos disso S. Agora sente, pare de roer as suas unhas para não ter que usar postiça como uma Drag Queen e se acalme antes que você que tenha que ir para o hospital. – Eu disse, a fazendo sentar.

- Eu vou buscar um café. – Chuck disse saindo lentamente.

- Quer um café, S.? – Ela assentiu levemente e me lançou um sorriso malicioso. Fingi não entender o porque e sai. Andando a passos largos tentando alcançar o Chuck. Acho que dei ideias demais.

- Demorou. – Ele disse, sem olhar para o lado, onde eu estava agora. Revirei os olhos.

- S. está com sede, é apenas isso Bass. – Eu disse, ainda caminhando ao seu lado. Ele soltou um pequeno riso e continuou andando sem falar nada.

 

Cheguei na cafeteria e vi a atendente cheia de sorrisinhos para o Chuck, enquanto eu esperava para ser atendida, parecia que eu não estava ali.

- Hey. – Eu disse, tentando chamar a atenção da atendente. Em vão. – Heeeey. – Falei novamente um pouco mais auto, e ela pareceu não ouvir. Aquilo foi a gota d’agua. Empurrei o Chuck para o lado me colocando na frente da atendente. – HEEEEEY! – Ela finalmente pareceu notar minha presença e o sorriso desapareceu do seu rosto. – Se é que você não sabe, aqui é a cafeteria de um hospital, e não uma boate da porra da favela que você mora. Então trate de me arrumar um descafeinado desnatado se não quiser que o seu superior fique sabendo sobre o que você anda fazendo por aqui. – Eu disse rapidamente. Aquilo a assustou de uma maneira, que o café da S. estava pronto em menos de 20 segundos. Passei estritamente o dinheiro do café, pois aquela criatura não merecia gorjeta e sai, percebendo que Chuck estava pouco atrás de mim.

 

- Então... – Ele disse se aproximando. – Aquilo na cantina foi um ataque de ciúmes? – Ele disse se posicionando do meu lado e eu rolei os olhos.

- Não. Foi uma crise de ódio por falta de serviços prestados. -  Eu disse sem parar de andar. Ele se colocou na minha frente.

- Vai demorar muito tempo para ceder? – Ele pediu, com um tom sexy.

- Vou. – Tentei passar por outro lado, mas ele foi para a mesma direção impedindo que eu passasse.

- Eu sei que você também sente a minha falta. – Ele disse, se aproximando. Ele me deixava embriagada e isso me irritava profundamente.

- Também? – Eu disse, com um sorriso desafiador nos lábios, vendo que ele perdia a graça por um momento, mas em menos de dois segundos, retomava a postura sexy e decidida.

- Uhum. – Ele disse, enquanto passava os nariz levemente pelo meu pescoço.

- Quem sabe um dia? – Eu o empurrei e sai dali a passos largos. Quem diria, eu estava aumentando minha resistência ao Chuck. Cheguei na Serena e ela parecia bem feliz.

- B.! Ele vai passar para o quarto logo! – Falava animada. Agora, a mãe do Nate e o pai dele já estavam no hospital. Sorri abertamente. Estava realmente aliviada.

 

Resolvi ir procurar o Chuck. Quando passei por uma das salas, senti uma mão me puxando, e quando vi, estava deitada em uma maca. Super romântico, eu sei, mas vi Chuck por cima de mim e a última coisa que lembro de ter ouvido foi:

- Você tem certeza que vai demorar para ceder?

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Mais na terça feira!

XOXO. Neli ;*