O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 5
Capitulo 5 - Primeira caçada.


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando da fic!
Aqui vai outro capitulo da caçada do Edward!



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POV Edward.

Me levantei da cama e segui o Carlisle, eu estava nervoso ainda era difícil de acreditar que isso era real, eu pensei várias vezes que eu pudesse só estar em um pesadelo. Mas logo descartei essa possibilidade, eu estava mais acordado do que nunca estive em dezessete anos.

A casa dele era pequena, na sala tinha apenas um sofá e duas poltronas laranjas viradas diretamente para uma estante cheia de livros. Eu consegui ver que tinha uma certa poeira nos livros, mas que provavelmente eu não veria se fosse...humano, ainda.

Parece que gosta de ler, isso pode servir para se distrair.

—Eu amo ler, esse é uma das coisas que mais gosto de fazer, mas como assim me distrair? – Realmente a leitura me distrai muito, mas não entendi o porquê que isso me seria tão útil agora. Mas ao invés de Carlisle responder ele tombou a cabeça para o lado e ficou me olhando com as sobrancelhas franzidas. Demorou uns 30 segundos até ele se recompor e responder.

—Bom Edward, você vai ter que se controlar, criar uma resistência com o sangue...humano, e para isso você vai precisar ficar um tempo longe deles, pelo menos até conseguir aguentar, vai entender quando chegar perto de um.

E então nos saímos. Fomos andando até a entrada da floresta que tia por ali, eu estava na frente dele observando tudo com minha visão nova. Devia ser umas 19 horas da noite mas se eu não tivesse olhado para o céu provavelmente não teria notado pois parecia que estava de tarde, estava claro. Eu estava tão distraído que nem percebi que tinha entrado no meio das arvores, fiquei um pouco assustado, nunca tinha entrado em uma floresta, eu parei instantaneamente. Escutei os passos de Carlisle se aproximando de mim com cautela, ele ergueu sua mão e tocou meu ombro.

— Sei que parece assustador mas preciso que confie em mim, nós precisamos ir mais para dentro, ainda estamos perto demais da cidade, pode ser perigoso.

—Mas não fica muito longe, ainda mais andando? – Me perguntei quantas horas nós iriamos demorar para chegar até onde ele desejava. Carlisle sorriu com minha indignação.

— É por isso que não vamos andando, vamos correndo. - Eu arregalei meus olhos para ele e franzi minha sobrancelha, estava me perguntando se tudo isso poderia ficar mais estranho. Ele me sorriu novamente.

— Simplesmente corra, nós levaremos menos de 3 minutos para chegarmos até o meio da floresta.

Olhei para frente e fiquei pensando como aquilo seria possível menos de três minutos, mas fiz o que ele pediu, corri.

Parecia que eu não tocava o chão de tão leve que me senti correndo, eu estava muito rápido, mas por mais que estivesse era como se tudo em minha volta estivesse em câmera lenta eu via todos os detalhes em minha volta e conseguia desviar da arvore que estava a minha frente, tudo ao mesmo tempo, escutei uma folha caindo no chão, escutei as pisadas da aranha a minha direita ela estava mais ou menos a uns 800 metros de mim e eu a vi era preta com pequenos detalhes roxos pelo corpo. Era tudo tão claro e bonito.

— Acho que aqui já está bom. - Disse Carlisle de algum lugar.

Parei de correr na hora e vi um tipo de uma clareira onde nós paramos ela era enorme e cheia de flores era bem bonito, Carlisle estava quase do meu lado e eu tive que concordar demoramos menos de 3 minutos.

— Edward, respire bem fundo e me diga que cheiro você sente, escutar também ajuda. – Disse o doutor sendo muito gentil. Como ele pediu eu respirei bem fundo e um turbilhão de cheiros invadiu minhas narinas.

— Sinto cheiro de grama e de laranjas e escuto o pisar de animais – Comecei a relatar cada cheiro e barulho que conseguia, Carlisle me olhava atentamente e sorria fracamente com os lábios, até que um cheiro me atingiu e fez minha garganta queimar em todos os níveis. – E um cheiro muito doce...e bom. – Em seguida olhei para o local da onde o cheiro vinha. - O que eu faço?

— Siga seus extintos, O que você quer fazer?

Então eu o fiz, Corri até onde o cheiro estava. Eram quatro veados bebendo agua em um córrego que havia por ali. Não pensei duas vezes corri até o mais próximo e finquei meus dentes na sua garganta. O sangue dele passou pela minha garganta aliviando a queimação, o gosto não era muito bom, mas foi o suficiente para aliviar.

Não sei como eu fiz aquilo era como se algo me controlasse talvez o cheiro, mas eu consegui pegar todos os veados e saciei minha sede.

Sentei na grama e olhei para a roupa que eu estava usando, era a roupa do hospital ainda, mas bem deformada. Ela estava ensopada de sangue e totalmente suja de mato, minhas mãos não estavam diferentes, eu me sentia aqueles assassinos descritos em livros. Em menos de uma semana eu estava com minha família feliz, alegre e em apenas alguns dias eu perdi meus pais as pessoas mais importantes da minha vida e agora estava me alimentando de sangue e até onde eu sei sou um velho conto de historinha de terror para crianças...sou vampiro. Eu comecei a chorar, caiu a ficha. Coloquei a cabeça entre as pernas e as aguarei.

Eu escutei alguns passos pertos de mim, ele não falou nada, apenas se sentou do meu lado.

“Espero que me perdoe, sua mãe me pediu para fazer isso, salva-lo.”

— Me salvar? Por que minha mãe lhe pediu isso? Como ela sabia? – Estava me perguntando como ela sabia disso. Mas Carlisle apenas sorriu abertamente por algum tempo e demorou a responder.

Sim sua mãe me pediu para salva-lo, disse que você era tudo o que ela tinha e que ainda tinha que viver sua vida...disse também para que eu cuidasse de você, mas se você quiser seguir seu caminho eu entenderei.”

Eu não poderia seguir meu caminho sozinho, minha mãe o pediu para fazer isso, a lendo mais eu não saberia o que faria sozinho.

— Eu gostaria de ficar, se não se importar. – Não queria que ele se sentisse na obrigação de me aceitar, ele nem me conhecia.

É claro que não me importo será um prazer tê-lo em minha casa.

— Muito obrigado, mas isso não vai ficar mais estranho certo? Fiquei sabendo de tanta coisa em um só dia.

Carlisle riu.

— É estranho o suficiente para você se eu dissesse que desde que sentei aqui do seu lado eu não disse uma única palavra?

Eu olhei para ele e fiquei pensando nisso. É claro que ele disse, eu conversei com ele.

— Mas eu conversei com você.

— Conversou. Mas eu não falei eu só pensei. – Carlisle disse sorrindo.

— Todos os vampiros leem...pensamentos? – Perguntei indignado.

— Na verdade você é o primeiro que eu conheço, alguns vampiros têm certos “poderes”, o seu é ler mentes. Eu conheço um que consegue ler os pensamentos das pessoas somente com o toque, com você é diferente.

Eu sorri. Fiquei feliz com isso, ler a mente das pessoas, isso é bem diferente.

— Vamos para casa, você precisa trocar de roupa. – Carlisle disse me olhando de cima a baixo.

E então corremos de volta a casa.


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Notas finais do capítulo

Curtam minha fanfic e recomendem ela para seus amigos!! Próximo capitulo postarei amanhã!



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