O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 6
Capitulo 6 - Ensinando o Edward.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, espero que gostem!



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Chegando na casa de Carlisle, o segui até o quarto onde eu fiquei durante os três dias, ele foi até o guarda-roupa e escolheu algumas peças de roupas me entregando tudo e pegou uma toalha.

— Eu não sei se vai caber em você, mas vai servir pelo menos até amanhã, ai poderemos ir a cidade lhe comprar roupas, o banheiro fica a porta ao lado do quarto, fique à vontade para tomar um banho.

        Agradeci a ele pela roupa e fui para o banheiro, tirei a roupa de hospital e taquei no lixo, a pobrezinha não sobrou nem para contar história. Liguei o chuveiro e deixei a agua escorrer pelo meu corpo para me acalmar, fiquei pensando por tudo o que eu passei o dia inteiro de repente me toquei que não estava cansado, poderia passar por tudo de novo, eu estava disposto.

        Tirei todo vestígio de sangue do meu corpo, lavei meu cabelo e desliguei o chuveiro, peguei a toalha que deixei em cima da pia e me sequei. Peguei a roupa que Carlisle havia me dado e vesti, era uma calça preta, um camisa social azul e um suéter com colarinho em forma de V preta também, a roupa pinicava minha pele nova, eu sentia tudo cada fiozinho. Vesti os sapatos, coloquei a toalha no cesto que tinha ali e sai do banheiro.

        Eu estava indo para a sala, quando me deparei com um espelho no corredor. Fiquei me olhando vendo que aonde tinham olhos cores de gramado foram tomados por um vermelho quente, um vermelho fogo. Passei a mão pela minha pele perfeita, eu era duro e muito frio. Carlisle apareceu e se encostou no batente da porta e ficou me olhando.

— A cor dos seus olhos muda com o tempo para o dourado, isso acontece por causa do nosso habito de alimentação.

       Eu olhei para ele e vi a cor diferente, fiquei feliz por não ficar assim para sempre. Fomos para a sala ele se sentou no sofá e eu me sentei do lado dele só que no chão.

— Edward, sei que é difícil, mas se quiser amanhã nós podemos ir na sua casa, e pegar seus pertences coisas importantes para você, que queira guardar.

— Eu ficaria muito feliz se fizéssemos isso, tenho coisas que quero guardar.

        Pensei mais um pouco sobre meu dia estava perdido em meus pensamentos.

— Quantos anos você tem Edward? – Carlisle perguntou de repente.

— Dezessete. Nasci no ano de 1901. – Ele baixou os olhos, parecia um pouco triste. – Que foi? Algum problema?

— É só que...você é tão novo, nós não envelhecemos, da mesma forma que você é agora, vai ser para sempre, somos imortais.

        Eu nunca envelheceria seria assim para sempre, isso seria tão estranho, fiquei um pouco assustado e um pouco curioso sobre Carlisle.

— Está tudo bem...eu acho, mas era verdade, você nasceu mesmo em 1640? Quer dizer, você viu tanta coisa, isso é meio estranho. – Comecei a refletir sobre isso, o doutor riu de minha curiosidade, eu parecia uma criança.

— De tudo o que eu disse a única coisa que marcou foi minha idade? – Ele riu e eu ri junto, eu fiquei com aquilo na cabeça. – Sim, eu nasci mais ou menos no ano de 1640, naquele tempo o dia do nascimento não era marcado, por isso não tenho certeza mais sei que foi um pouco antes da lei de Cromwell, eu nasci na Inglaterra.

— Isso é muito tempo. - Comecei a pensar sobre o que eu faria se eu fosse ele nesses anos e me veio uma palavra a cabeça: Ele é médico...e vampiro.

— Edward? tudo bem? - Carlisle me olhou com sobrancelhas franzidas, eu estava com cara de assustado. Me recompus e perguntei a ele:

— Você é médico...e vampiro...

— Muitos e muitos anos de prática, eu nunca quis ou cogitei matar alguém, sempre quis ajudar as pessoas, foi difícil, mas hoje nem percebo direito o cheiro de sangue, eu consigo me controlar.

— Você disse que a maioria se alimenta de sangue humano? tem muitos outros? e por que os...humanos não os percebem?

— A natureza de um vampiro Edward, é se alimentar de sangue humano, ele nos deixa mais forte, até hoje eu nunca encontrei outros que se alimentem igual a mim. Sim tem muitos outros, mais espalhados pelo mundo, aqui em Chicago não a muitos, mas é um lugar bom para se morar, faz pouco sol. Os humanos não são tão perceptivos. Geralmente eles se sentem mal por estar perto de um por causa da beleza da pele fria, dos olhos, uma parte deles sabem que tem algum perigo, mas eles não sabem qual perigo.

— Sol? - Ele riu.

— O sol não queima. Mas ele deixa nossa pele brilhando, por causa da palidez, por isso quando estiver sol, não saímos de casa. Não é por acaso que eu trabalho no turno da noite...e também não dormimos.

        Tudo o que ele falava me fascinava, desde criança eu adorava ouvir coisas novas, ver coisas novas, era tudo tão novo. Comecei a pensar sobre minha infância e automaticamente veio meus pais a minha mente, a imagem era um pouco borrada, não estava totalmente certa, mas pensar neles gerava em mim uma dor tremenda de perda. Estava tão avoado que nem percebi Carlisle na minha frente com uma mão no meu ombro me confortando.

— Neste novo corpo, nossas emoções são mais fortes, se você está feliz, neste corpo, você está muito feliz e se está triste, está muito triste. Sinto muito pelos seus pais Edward, sei que é difícil a perda. Mas temos que aceita-la não tem outro jeito.

       Eu olhei para ele com olhos ternos, e cai em lagrimas que não existiam. Ele me abraçou e por incrível que pareça eu me senti confortado no abraço dele, isso me trouxe um pouco de paz. Ele estava certo eu tinha que aceitar a perda.


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Notas finais do capítulo

Estou adorando os comentários, continuem comentando, se gostam da fic por favor curtam e recomendem e se não estão gostando por favor, comentem o que devo melhorar, eu aceito todos os tipos de críticas! e também aceito sugestões! Obg! *-*



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