O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 4
Capitulo 4 - No que me tornei.


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo!
Espero que gostem!
Obs: Estou gostando muito dos comentários, muito obrigada!



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          POV Edward. 

Abri meus olhos e levantei a cabeça, a dor finalmente havia passado, apenas um lugar queimava no momento mas era suportável, minha garganta, eu estava com muita sede. Estava pensando tanto nisso que nem tinha reparado que eu estava enxergando perfeitamente bem. Mais que perfeitamente eu diria, extraordinária mente bem. Olhei para a luz do abajur que estava acesa em cima de uma cômoda, eu conseguia ver as sete cores do arco-íris, e conseguia distingui-las das outras, haviam algumas cores que nunca tinha visto em minha vida, não dava para descreve-las, era tudo tão claro. Passei meus olhos rapidamente pelo quarto onde eu estava e por mais que tivesse feito um movimento breve não perdi nada. Consegui ver a poeira no pé da cadeira que havia por ali, na parede cor de pele havia uma minúscula aranha fazendo um rendado de teia bem no canto, uma folha acabará de se soltar do galho de arvore que havia do lado da janela, mas por incrível que pareça eu não tinha visto isso. Eu tinha escutado. Além de minha visão estar ótima minha audição estava tão boa quanto. Tinha ficado tão bestificado com tudo aquilo que não tinha visto Carlisle na minha frente. Olhei para ele, parecia estar um pouco exausto, tinha olheiras em baixo dos olhos e estava com um rosto sem expressão. Então veio em mente minha transformação, a imagem em meus pensamentos estava um pouco destorcida, não conseguia me lembrar claramente, mas foi o suficiente para lembrar que ele dissera a mim que eu estava me transformando em algo, não me lembro o que ele falou, pois eu gritei de dor na hora.

— Quem é você? Quero dizer, sei que você é o Dr. Carlisle, mas tem algo mais não tem? Por que consigo enxergar tão claramente e ouvir também? Eu também estou frio. - Disse, tocando em minha própria pele que parecia gelo. Soltei todas as perguntas que estavam me deixando louco, eu precisava de respostas – Por que minha garganta está queimando?

— Se acalme Edward, sim tem algo mais. Sua mãe Elizabeth me pediu para que eu o salvasse de uma forma que ninguém mais podia, só eu, estas mudanças como visão, audição, olfato e paladar são mais aprimoradas com este novo corpo, são algumas características do que eu sou, do que você é agora.

Cada palavra que ele disse girou em minha cabeça, “salvar”, “características do que eu sou agora”, eu não sabia do que ele estava falando ainda, mas da forma que ele falou parecia ser algo muito ruim, queria que ele falasse de uma vez até por que Melhor que estar morto deve ser, não é mesmo?

— Por favor, seja direto, o que eu virei afinal? – Ele abaixou a cabeça no mesmo instante, como se pensasse numa forma de não me assustar com a resposta. – Por favor.

— Sei que é difícil de acreditar, mas...Edward eu sou um vampiro. - Ele só podia estar brincando, olhei para ele com descrença, ele queria que eu acreditasse que eu e ele éramos um velho conto de terror para criancinhas? Ele repetiu a frase. - Sei que é difícil de acreditar, mas é a verdade, pense bem. Vampiros são descritos como mortos - vivos, se alimentam de...sangue, e tem uma força aprimorada, correr rápido também é uma característica. Você é tão frio quanto um morto, sua força e velocidade são excepcionais quanto ao sangue, imagino que sua garganta esteja seca.

— Quer que eu acredite nisso? Isso não faz sentido algum, vampiros não existem. - Eu disse incrédulo. Tudo bem que tudo o que ele disse se encaixava perfeitamente, a queimação, a pele fria, mas eu não queria acreditar no que estava ouvindo.

— Posso provar. Por que não se olha no espelho? – Ele disse com um meio sorriso no rosto e apontou para o espelho próxima a janela.

Levantei da cama e fui andando devagar até o painel redondo, isso não fazia sentido, por que ele queria que eu me visse? Uma parte de mim sentiu medo do que eu possivelmente iria ver, a outra parte começou a lembrar das historinhas de vampiros e lembrei que seus reflexos não apareciam, até por que estavam mortos. Eu só podia estar delirando. Cheguei perto do espelho e fechei os olhos, contei até três e vi meu reflexo no espelho.

—Meu...Meus...olhos. – Comecei a gaguejar, não sabia o que falar. Eu era um vampiro, ele não havia mentido - Meus olhos estão vermelhos e eu estou pálido.

Eu fiquei sem chão.

—Se acalme Edward, por favor. Sei que muita coisa para absorver mas precisa ter a mente aberta. – Disse Carlisle me levantando do chão e me colocando sentado na cama. – Você precisa caçar.

—Caçar? Eu me alimento de...sangue? – Ele abaixou seu rosto e fez que sim com a cabeça. Eu arregalei meus olhos. – oh Deus, o que caçamos? Pessoas? Isso só pode ser um pesadelo!

— Eu não caço pessoas, bom a maioria dos vampiros caçam, mas nunca achei isso certo, eu caço animais, acho mais humano, essa é uma forma de conservar minha natureza humana.

— Quantos anos você tem? – Eu olhei para ele com curiosidade.

— Bom minha idade normal é vinte e dois anos, mas minha idade de transformação, é duzentos e setenta e oito anos, nasci mais ou menos no ano de 1640...Edward? este tudo bem? – Ele me perguntou sorrindo. Tudo perfeitamente bem, por que teria algo errado não a nada errado. - Você parece meio assustado...Vamos caçar, tiro suas dúvidas com o tempo. Depois que você caça a garganta queima bem menos.


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Notas finais do capítulo

Mandem suas sugestões! Próximo capitulo iremos a primeira caçada de Edward!



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