Servos e Humanos escrita por Ed Henrique


Capítulo 28
Diplomacia


Notas iniciais do capítulo

Bom, o capítulo especial para os deuses gregos.



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— Eu exijo meu Cavaleiro, Hades! – exclamou Atena, batendo com a mão fechada em seu assento.

— Ninguém faz exigências em meus domínios. – disse o tio.

— Nem mesmo você é idiota a ponto de achar que pode enfrentar mais de um deus de uma vez. – falou Hermes.

— A menos que queira começar uma guerra no Olimpo, claro. – acusou Ares.

— Não seria o mais benéfico o deus da guerra querer uma guerra do que eu? – perguntou, sustentando um sorriso em lábios.

— Você não manterá meu filho no Submundo, Hades! – afirmou Apolo, controlando-se para não atacá-lo.

— Até onde sei ele vive como Servo, e não como seu filho.

— Você fez seis Servos e uma divindade como reféns, espero que esteja preparado para enfrentar oito deuses. – disse Ártemis. Oito deuses, pois mesmo que não houvesse um Servo de Afrodite presente, ela interferiria por seu filho.

— Já chega! – Hefesto e Hera levaram as mãos aos ouvidos ao ouvirem a ordem de Zeus, o qual se materializava no local. – Até o momento os demais Servos não sabem sobre a situação dos sete, e continuará assim, então não quero ouvir falar sobre guerra.

— Depende de Hades soltar ou não nossos Servos! – caso a notícia se espalhasse entre outros Servos, confusões seriam inevitáveis contra os Servos de Hades, o que significava que uma guerra aconteceria com deuses e Servos no meio.

 A discussão sobre o assunto recomeçou, tornando o local o palco para vozes e mais vozes.

— CHEGA! – gritou Zeus, de novo. – Antes de resolvermos o assunto dos Servos, falaremos sobre os inimigos egípcios.

— Os Servos devem saber o que eles querem, foram mandados para isso. – disse Afrodite.

— Sei tudo que eles descobriram, estive de olho neles. – falou o deus dos deuses. – A conclusão que cheguei foi a de que um dos deuses quer começar uma guerra contra nós, e para isso estava manipulando tudo.

— Toth. – disse Apolo. – Ele atacou o Japão e começou tudo.

— Mas se formos ver por esse lado, Sekhmeth também atacou o Japão. Ela pode ter planejado tudo. – sugeriu Ares.

— Não! – a afirmação de Atena chamou a atenção para si. – Meu Servo me manteve em constante atualização e a conclusão que ele chegou foi a de que Anúbis poderia estar por trás de tudo. Aparentemente ele queria que matassem um deus egípcio, o que causaria revolta entre eles.

— Mas e o ataque de Toth? – perguntou Hermes.

— Planejado por Anúbis. Ele fez Toth ir até o Japão e atacar os Servos na intenção de matá-los, trazendo nossa ira para eles.

— O que ele ganharia com isso? – a pergunta veio de Poseidon.

— Talvez quisesse nos transformar em múmias, ou a supremacia do Egito para si. – sugeriu Hefesto.

— Conversei com Amon-Rá. – a fala de Zeus surpreendeu a todos os outros presentes. Ele não era conhecido por “conversar”, ainda mais com deuses inimigos. – Sim, conversei. Propus uma trégua com a condição que Anúbis fosse caçado e morto, sendo impedido de reencarnar por um século, no mínimo.

— Ele aceitou? – perguntou Ares.

— Sim. – respondeu, imaginando que aquilo irritaria o filho. Vivia de guerras e caos, uma luta entre deuses traria uma guerra tão poderosa a ponto de elevar seu poder a outro nível. – Anúbis já está sendo caçado nesse exato momento.

— Isso significa que nossos Servos não precisarão voltar para o Egito. – concluiu Ártemis.

— Exato. Hades, solte-os.

— Tsc. – o deus do Submundo recebeu o olhar sério do irmão sobre si, mas não se intimidou.

— Os Servos poderão descansar pela quantidade de dias que permaneceram no Egito, podendo escolher ficar aqui ou na terra. – explicou.

deuses

— Então podemos ir? – perguntou Naruto, já cansado de ficar ali. A esposa de Hades os recebera e acomodara, mas odiava aquele lugar. Era frio, sem vida, literalmente, e o sol praticamente não existia, apenas em uma área específica.

— Acaso é surdo? – perguntou de volta.

— Já estava mais do que na hora. – reclamou Sakura, recebendo o olhar fuzilador do deus sobre si, sendo puxada por Hinata para se conter.

— Deixe-me lhe avisar, sobrinha, – chegou mais próximo de Sakura, olhando-a nos olhos desafiadores dela, igualzinha o pai – se vierem aqui de novo ficarão para sempre e farei questão de colocá-los em um lugar especial.

— Vai nos levar para casa ou precisamos achar a saída por nós mesmos? – perguntou e, recebendo o último olhar sobre si, foi teletransportada dali junto dos outros.


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou pequeno, por isso o próximo foi postado junto. Eu separei porque queria um capítulo só para os deuses, mas como saiu pequeno eu postei um duplo.



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