Pokémon - Through a New Look escrita por Allen Isolet, Consigliere


Capítulo 16
Surpresas boas e ruins na rota 11


Notas iniciais do capítulo

Voltei sem demorar muitoo ~ *dancinha da vitória*

Olá, como vão? Bem? Que bom, eu também! Adoro postar capítulo novo carregado de vontade e num curto espaço de tempo. As energias positivas que me enviaram deram certo! Amo vocês ♥

Vou até voltar a desenhar e manter a "tradição" dos desenhos em cada capítulo! Começando pelo nono que foi onde parei, mas vou avisar pelos capítulos novos deles e os postarei na página também /o/

Agora dizer coisas aleatórias, me aturem.

Amo Pokémon desde que vi pela primeira vez na tv. Nem sei explicar o que aconteceu, mas foi amor a primeira vista e ela dura até hoje ♥

Mesmo com tantos haters por aí não consigo desgostar de nenhum deles, adoro até o imenso saco de lixo, aquele lindo!
Por que tratar mal pela aparência, né?
São todos lindos e pronto!

Deixar aqui minha campanha contra o Bullying. #DigaNãoAoBullying!

Enfim. Boa leitura! = D



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Rota 11. Miroir Way.

Não importa se já saíram da cidade de Geosenge, cujo o lema é “Rochas tranquilas falam pelo volume”, as várias pedras de diferentes tamanhos e formas ainda são muito frequentes, mas novas começam a aparecer, como cristais. Outra coisa que essa rota ainda trás da anterior e da cidade é a sua energia psíquica, ela é muito presente e pode ser sentida facilmente pelos mais sensíveis.

Agora comparando as rotas anteriores o caminho dessa é aparentemente mais curto porque no horizonte já se vê o fim dela diante das várias paredes rochosas iniciando as pequenas montanhas e cavernas dali.

— Eu estou adorando esse lugar, me sinto tão bem nele. Será que não podemos ficar mais um pouquinho? — Diz Marjorie alongando o corpo enquanto caminha.

— Mais um pouco? Está falando de passar mais um dia em Geosenge? Acho que já paramos por dias suficiente, é melhor continuarmos até a próxima cidade agora. — Aren responde pensativo e para não ser de alguma forma injusto tenta uma solução simples. — Vence o voto da maioria. Eu quero continuar a viagem, e você, Kaito?

Marjorie encara o menor implorando com o olhar para que vote a favor dela.

— Ern... acho que ficar mais um dia, mas acampando para variar um pouco.

— Não gosto muito de dormir no mato, mas que bom que vamos ficar nesse lugarzinho mais um dia! — Dá um rodopio junto de Ralts que a imita.

— É... será bom que assim olho melhor esse lugar que vocês gostaram tanto. — Aren está lendo sobre essa parte da região em seu guia de Kalos. — Eu realmente não sinto nada de mais aqui.

Você não deve ser sensível o suficiente para isso — comenta Ori.

— Já notei, mas queria entender melhor essa sensação...

É uma sensação ótima, me sinto diferente como se fosse capaz de fazer qualquer coisa! — Ralts exclama com um brilho diferente do comum, na verdade seu corpo todo pareceu brilhar por um momento.

Aren e Ori se entreolham intrigados, mas não comentam nada a respeito, foi tão momentâneo que não deve ser nada de mais para alarmarem o resto do grupo. Ou talvez seja mesmo o que pensaram?

Entre esses paredões de terra, cavernas e floresta param num campo muito grande e coberto de flores para um piquenique e mais tarde voltarem aos treinos semanais de seus Pokémon. Os dias de folgas estarão suspensos até o próximo ginásio ou outro evento, o que vier primeiro.

Os Pokémon mais presentes nesse espaço são Flebébé entre as flores, Hoppip sobre as copas das árvores, pequenos pássaros e roedores que se escondem diante dos estranhos.

— Sente algo vindo dele, Ori? — Aren cochicha para o chacal sentado ao seu lado para o almoço.

Sua aura está mais energética que o comum. É como se estivesse absorvendo a energia mística daqui ou ela sendo atraída por ele.

A dupla fica maior parte da refeição fixa no Kirlia que não demonstrou mais nenhuma anomalia desde cedo. Talvez não seja nada ou é apenas algo comum na espécie do Ralts enquanto amadurecem.

— Aren, Aren! — Kaito estala os dedos para chamar a atenção do garoto que volta meio aturdido.

— Sim?

— Está sonhando acordado?

— Não, só pensando numas coisas. Quero colocar meus Pokémon para treinar ao mesmo tempo que quero explorar esse lugar. Como proceder?

— Então está preocupado com isso? Hm... se deixar algum exercício eles não podem continuar por conta própria?

— Pensei nisso também, talvez Ori até dê conta de cuidar da Slime sozinho até eu voltar. — Olha para o Pokémon entre eles.

Quê? Você quer que eu a treine? — pergunta Ori, tranquilo.

— Se achar que pode, sim. O que acha?

Os olhos do Ori brilham com responsabilidade dada e aceita sem pensar duas vezes, não espera receber algo tão importante como cuidar do time pelo treinador.

[...]

O céu nubla cobrindo parcialmente o sol e clima esfria com o fim da tarde próximo, mas não ameaça chover ou ser sombrio de alguma forma, então não terão problemas em suas atividades do dia. Ou assim esperam. Aren deixa Slime por conta do Ori e Scare pela própria enquanto examina os arredores. Kaito se oferece para ajudar o Lucario junto de um de seus Pokémon no pequeno exercício dele e Marjorie se prepara para tentar ensinar algo a sua dupla, mas ela não entende absolutamente nada de batalhas ou contests, e muito menos o que fazer treinando Pokémon...

Com todos ocupados ela não tem coragem de pedir ajuda.

A tarde será longa e esperar por oportunidades propícias a vida toda para começar algo não é a melhor estratégia. Aren, Kaito e até mesmo Scare sabem que não se pode depender sempre do acaso, só falta Marjorie algum dia.

— Ori, você saberia dar comandos a Slime? — Kaito chama a atenção do chacal que pondera antes de responder.

Er... talvez. O que está sugerindo?

— Que seria legal se você desse uma de treinador! — Chama Ivy para seu lado. — Não quer tentar? Se não for ajudar ao menos pode ser divertido.

Nunca dei comandos como um treinador! — Fica um pouco apreensivo procurando uma resposta olhando para os lados. — Mas gostei da ideia... não sei como fazer isso, mas vou tentar.

— Legal! — Dá um pulinho comemorando.

Os dois decidem as regras e como vai ser a disputa, nada muito complicado, e depois de chamar Slime e explicar o que farão iniciam o treino. Ori parece um pouco inseguro a princípio, mas logo fica mais à vontade e guia Slime contra Ivy fluentemente pelo solo macio e com pouca grama.

Um dos comandos para Slime foi usar Pound, e o efeito foi apenas de cócegas na adversária com seus bracinhos tão curtos dando tapinhas agitados.

Ali perto observando a tudo, Marjorie sente inveja do chacal. O trio está posicionado do lado oposto do campo onde Ori e Kaito treinam mais os outros dois Pokémon do menino assistindo atentos. Scare está mais afastado tomando banho de sol.

— Aah! Até um Pokémon é melhor treinador que eu! — Cobre o rosto com vergonha.

Vamos lá, Marjo, você também consegue! — Ralts chama Marjorie para se levantar do chão.

— Ok. E como se começa isso? Como uma pessoa assim — aponta para si mesma — faz para ser como Aren ou Kaito?

Nós só sabemos brincar.

Lonnie se cansa do pessimismo e conversa sem rendimento dos dois e sai à procura de Scare. Sai com tanta postura, mas se aproximando do Cacturne começa a se intimidar e quando perto fica sem jeito em falar com ele.

— Lonnie me abandonou! Socorro! — Marjorie segura sua cabeça, desesperada. — Ai, Ralts, eu sou horrível mesmo! Vocês dois me pediram para treinar e eu ainda não fiz nada por vocês.

Calma, calma! Você ainda nem começou, está cedo. — Pega um leque da bolsa e abana perto do rosto da garota. — Ei, olha, ela está voltando! Ainda há esperanças para você!

A Lopunny volta acompanhada de Scare, conversam algo a caminho.

— Lonnieee! E Scare! — mudança rápida de humor.

“Eu fui pedir ajuda... você não sabe nada e Scare deve ter experiência em saber treinar.”

“Não sou como o Ori, mas talvez eu possa ajudar nisso” responde animado.

Marjorie fica tão feliz que abraça o Cacturne, mas Lonnie não gosta e separa os dois.

— Sua ciumenta. — Sorri estranho para a Lopunny de pelos eriçados.

[...]

Numa pequena caverna Aren pesquisa sobre os cristais espelhados de dentro dela e descobre umas lendas locais, que eles servem como portais para uma dimensão espelhada ao deles. Se Aren nesse mundo é um garoto interessado em aprender sobre Pokémon, no outro ele prefere conhecer melhor os humanos? Marjorie uma expert nas criaturas e Kaito menos tímido? Não considera muito a possibilidade das pedras terem tanto poder assim por só ter relatos e nada comprovando de fato.

— Ei, garoto. Sabe que não é seguro sair andando só por aí, né?

Uma menina de longos cabelos cacheados usando gorro e uma jaqueta de moletom amarelo fala da entrada da caverna. É Alice, a menina que queria levar Lonnie consigo.

— Não estou sozinho.

— Sei, mas só tem aí com você o guia de Kalos e um caderninho. — Responde entediada.

— Não, é que estou acampando aqui perto com uns amigos. — Dá um tapinha na própria testa. — Estamos acampados a alguns minutos daqui.

— Tá. E quando voltar vou com você, quero ver gente nova. — Ela anda até ficar lado a lado de Aren. — E aí, o que está fazendo aqui dentro?

Aren ignora a liberdade da garota e continua o que fazia, agora com uma assistente a tira colo. Faz perguntas sobre o que sente ou acha do lugar e o mesmo para os possíveis Pokémon dela, com certeza tem ao menos um.

[...]

— Então, Scare. Treinando no deserto para sobreviver vocês aperfeiçoam o que tem de melhor, usar seus espinhos e braços longos. — Fala enquanto anda de um lado para o outro, pensativa. — Ralts tem que treinar seus poderes psíquicos e Lonnie seus saltos, seria isso?

“Eu começaria por aí, e esse lugar não pode fortalecer os poderes de Ralts?”

Ralts se pronuncia e comenta se sentir mais forte.

“Eu já salto tanto, queria aprender algo diferente...”

Se já salta e corre tanto, então por que não tenta chutar?

“Mas se usa as pernas nisso também...”

— Chutes e socos podem ter o visual bonito como os dos vídeos? Já assisti alguns para o Try Pokaron e outros tipos de contests e só tem coisas fabulosas neles... tanto brilho e coisas legais que é difícil me imaginar entre esse povo. — Marjorie senta entre os três Pokémon e pensa em algo envolvendo os saltos e chutes de Lonnie com as Magical Leaf e Confusion de Ralts.

Lonnie se deprime em não ter nada “fabuloso” para mostrar, puxa suas orelhas para frente e se agarra nelas para se esconder.

“Você não tem nada que possa me ensinar? Algo brilhante como seus misseis...” Ela pergunta baixinho para Scare.

“Acho que não, somos diferentes demais...” Repara que ela suspira abatida e pensa em algo para tentar anima-la. “Er, ei. Não tem como você aprender os mesmos movimentos que eu, mas posso tentar te ensinar e talvez você desenvolva algo seu com isso, não?”

Ela o olha meio perdida.

“Não sou bom em explicações...”

“Não, a ideia é ótima, quero tentar mesmo que não saia nada fabuloso disso.” Sorri ainda atrás de suas orelhas.

“Que fofa.”

Marjorie ouve parte da conversa dos dois e se toca do que disse sobre querer poderes bonitos e a coelha não ter nenhum. Não foi essa a intenção e antecipa seu pedido de desculpas antes que o mal entendido cresça.

— Desculpa mesmo, não sabia que se sentia assim.

Lonnie dá de ombros não se importando mais com o ocorrido, a afinidade dela com a garota parece crescer aos poucos, bem poucos, e Marjorie vai defender isso até que se torne concreto. Nada pode interromper o processo senão pode voltar à estaca zero.

— Então, parece que resolveu começar algo. Como vai ser o seu treino?

Enquanto Lonnie responde Aren surge do horizonte retornando ao grupo junto de Alice que insistiu em acompanha-lo. Marjorie assim que a vê faz uma careta como se tivesse chupado limão e vira a cara para tentar se convencer de que não é real o que acabou de ver. Resmunga seguidas vezes que não é a garota de antes que está se aproximando até alguém tocar seu ombro e ela gritar com o susto.

— Calma, o que foi, Marjo? — Kaito é quem surge para cumprimenta-la.

— A garota que está vindo é a estranha que queria levar a Lonnie e me disse várias coisas ruins! Será que ela está vindo para levar o Ori também?

— Como é que é? — Lembra da história que Marjorie contou sobre a tal garota e começa a ficar desconsertado com a aproximação dela. — E o que faremos?

— Se fosse só ela eu saía correndo, mas ela fez Aren de refém.

Kaito concorda e esperam pelos dois que estão só a alguns passos. Alice também reconhece Marjorie, principalmente por ela estar na companhia dos dois Pokémon daquele dia fatídico com adição de mais um, mas não diz nada esperando pelo Aren apresenta-los e daí começar o tormento.

— Oi. — Aren acena para os dois apreensivos. — Essa aqui é Alice, a encontrei perto de uma das cavernas que eu estava e ela se convidou para conhecer os dois. — Alice acena sorridente e aguarda o término das apresentações. — Esses são Marjorie e Kaito e os Pokémon Ralts, Lonnie e Scare. Depois apresentamos os outros treinando lá atrás.

— Vocês têm Pokémon que eu nunca tinha visto antes, mas o mais interessante com certeza é essa Lopunny. — Provoca com a face inocente.

O sangue de Marjorie esquenta e não sabe o que fazer para devolver a provocação, não é de brigar para fazer barraco.

— Se ela estivesse disponível para troca eu não perderia tempo em tê-la. — Demonstra desinteresse forçado no comentário. — Mas não está, né?

— Não, com você não trocaria nem bala!

As duas ficam de frente uma para outra com olhos faiscantes.

— Ei, o que foi? Vocês duas... — Aren deduz pelos comentários que Alice é aquela garota que queria trocar Lonnie e bate com sua mão no rosto. — Eu não acredito nisso.

— Ela quer levar a Lonnie de mim! — choraminga, Marjorie.

Alice volta para sua pose e responde com calma.

— Dá para ver na sua cara que não leva jeito treinando e a coelha parece teimosa. Te faria um favor trocando por um mais obediente.

— Mas não se troca amigos!

— Calma vocês duas! — Aren se coloca entre elas. — Na verdade até acho que Alice tem um pouco de razão. Você não sabe treinar, Marjo...

Marjorie se sente esfaqueada pelas costas e não reage por conta do susto. Todos ali perto ficam chocados e sem saber o que dizer ou fazer, é a primeira vez que veem Aren sendo mais híspido com alguém.

— Foi mal, mas esqueço que essa é sua primeira jornada e que nunca treinou um Pokémon na vida. Eu devia te ajudar mais, mas acabo me perdendo... então que tal realmente você ter um Pokémon mais fácil de lidar?

Alice não esconde o sorriso com a sensação de vitória sobre a face carregada de sua rival.

— O que quer dizer com isso? — Marjorie fala pausadamente para negar o que entendeu.

Trocar a Lonnie para ser treinada por quem entende do assunto por um Pokémon mais experiente. Assim é muito mais fácil para você, sabe?


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Notas finais do capítulo

ORI SENDO FOFO DO JEITO DELE! (coisa rara, então aproveitem)
SLIME SENDO FOFA!
SCARLONNIE FOFOS!

Como esse povo todo pode ser fruto meu? ;--;
*se recupera do surto*

Alice barraqueira, essa eu ainda deixo de castigo... >—>

E o que será que Aren está pensando com essa ideia de jerico?! >:^0
Jovens sempre dão muito trabalho...

No próximo capítulo descobriremos como terminará esse reboliço. Até lá, me emprestem mais da força de vontade de vocês! /o/

Até o próximo capítulo ~



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