Piratas do Caribe E o coração de Nirina escrita por Capitã Nana


Capítulo 9
Acaso ou destino ?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Quase fim de semana mas conseguir tempo pra vim postar o capítulo da semana o/
Capa nova espero que gostem ♥

Eu só tenho uma coisa a dizer sobre esse capitulo : Preparem-se

Dedico esse cap. para uma fofa ex fantasminha Invalid Girl :)

bem, chega de papo né

boa leitura!



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— Elizabeth...

A garota desceu as escada tropeçado em seu próprio vestido por conta de sua rapidez. A peça longa se rasgou, então Moira terminou de rasgar a outra parte — Realmente não se dava bem com longos vestidos e aventuras — revelando belas pernas cobertas por meias pretas 7/8 rendadas. Com o trapo que havia retirado cobriu Elizabeth que estava nua.

— Elizabeth você está bem?

— Mo-Moira... oque...oque está fazendo aqui?

Todos estavam curiosos a respeito da quebra da maldição e em especial, como a senhora Turner havia se tornado parte de Órion.

— Sentiu saudades Lizzie ? – Jack tirou seu sobretudo para ajudar a cobrir Elizabeth que era a única mulher a bordo despida. – Belas pernas Mô – Sorriu.

— Jack...

De repente Órion surgi e todos ficam apavorados. Ela jogou toda sua fúria sobre a parte externa do Pérola, quebrando e destruindo tudo em seu caminho. Jack ajudou Elizabeth a se levantar apoiada em seu ombro. Moira se levantou zonza retirando algumas madeiras que estavam sobre seu corpo.

— Moira cuidado! – Gritou Elizabeth.

Nesse instante Órion inclinou seu corpo e abocanhou a jovem. Todos abriram fogo contra a criatura mas era tarde demais. Ela simplesmente já havia engolido Moira e desaparecido no mar.

— Moira!... – A bela loira gritava
desesperada olhando pra o mar.

Jack se aproximou e pousou sua mão no ombro da jovem.

— Não podemos fazer mais nada Elizabeth...

— Não? claro que podemos! Ela vai voltar então nos a atacamos e-

— E perdemos tempo já que a garota já deve estar morta – Interrompe Barbossa – O que estão fazendo aí parados? Deixem para descansar depois de mortos. Temos que encontrar uma ilha ou vamos naufragar.

Os marujos ainda entristecidos pelo ocorrido com Moira voltaram a seus postos. Alguns muito feridos foram levados para baixo para fazer curativos. E a senhorita Swan foi guiada para a cabine do capitão.

— – –

Elizabeth se olhava no espelho manchado e com a moldura em ouro. Novamente trajava aquele vestido vinho que fez parte de sua primeira aventura pirata. A sensação nostálgica fez com que ela soltasse um suspiro. As lembranças de Will pareciam mais vivas do que nunca.

Algumas batidas na porta retiraram a jovem de seus pensamentos.

— Entre.

Sparrow adentrou a cabine com seus passos desajeitados.

— Saiba que está mortalmente linda. – Sorriu. Elizabeth curvou os lábios timidamente.

— Jack...oque a senhorita Brodbeck fazia aqui? Por que estão nessa rota?

— Bem Lizzie, complicações surgiram, continuaram e ainda não foram superadas. Mas me diga, como se tornou um daqueles bichos? – Jack se escorou na mesa dos mapas.

— Eu...eu achei que se vivesse no mar como uma pirata poderia ver Will. Me juntei a tripulação do Mary Louis que por ironia do destino estava partindo para a Baía das lamentações...o fim da história você já sabe. Agora me responda, o que Moira fazia a bordo do Pérola Negra ? Não consigo aceitar oque ouve com ela...

— Jack, Elizabeth, encontramos uma ilha – Disse Gibbs eufórico.

O Capitão saiu da cabine com sua luneta pra avistar o pedaço de terra que aparentemente estava desabitado.

— E então Jack – começou Hector – Agora que a garota já não está entre nós qual será o seu trunfo ?

Elizabeth sorrateiramente ouvia a conversa.

— Hector já lhe dei razões para não confiar em mim? Temos um trato que nada tem haver com Moira. Agora vamos ao concerto do Pérola – Jack se virou e Elizabeth se escondeu rapidamente.

— Se não encontrarmos o colar considere-se um homem morto Sparrow – Finalizou Hector. Jack por sua vez fez uma reverência com as mãos e continuou seu caminho.

— – –

Todos os homens desembarcaram na ilha. O sol brilhante ardia a pele daqueles expostos a ele, mas isso não era motivo para esmorecer.

— Procurem tudo que for necessário para os reparos do Pérola. Precisamos chegar a Baía o mais rápido possível – Ordenou Barbossa enquanto fazia carinho em seu macaquinho Jack.

A tripulação aos poucos se espalhavam pela ilha. Entrando na mata em pequenos grupos. Swan, Gibbs, Mortage e Ragette ficaram no bando de Jack. O pirata estava parado fitando a imensidão do mar. E talvez seu imediato suspeitasse o motivo do olhar perdido do capitão.

— Ela era uma boa garota, sentir falta dela talvez não lhe seja de todo um infortúnio – Arriscou Gibbs assim que se aproximou de Jack.

— Mulheres são criaturas vis senhor Gibbs. Fico imaginando a indigestão que aquele lagarto gigante deve está tendo – Jack respondeu desviando completamente o assunto. O pirata apenas sorriu pois já esperava essa manobra de seu capitão. Se ele admitisse está triste pela morte de Moira simplesmente não seria o capitão Jack Sparrow.

Sem mais delongas o grupo começou a caminhar mata a dentro com Sparrow na liderança. Era notável que aquela ilha servia de refúgio a muitas embarcações que sobrevivia ao ataque de Órion, pois além de verem resto de navios na praia, ainda se deparavam com esqueletos e até mesmo corpos em decomposição pela mata.

— Jack devo lembrar-lhe que ainda não me respondeu sobre Moira. – A jovem apressou o passo para se aproximar do pirata.

— Eu a encontrei em Tortuga fugindo do Corsário Morgan e seus patifes. Ajudei ela a escapar e então Barbossa apareceu e essa é a história. – O pirata resumiu os acontecimentos de forma confusa.

— O senhor ajudando alguém? Tortuga? Francamente Jack!

— Ajudei você e o Turner, por que não ajudaria a senhorita Brodbeck ?

— Por que tudo que faz serve unicamente a seus interesses. Queria algo de nós assim como queria algo dela, só me resta descobrir oque.

— Preste atenção Elizabeth. Há uma hora dessas nem mesmo os ossos de Moira devem existir, então por que não esquecer esse assunto savy ?

A jovem mulher perplexa ao se recordar daquele momento terrível bufou e seguiu a frente de todos. Como Jack poderia ser tão frio assim? Ver Moira ser engolida por Órion e agir como se nada tivesse acontecido. Mas Elizabeth tinha certeza de uma coisa, se a garota de 18 anos estava a bordo do Pérola Negra com certeza o motivo era maior, pois ela tinha conhecimento dos sentimentos de Brodbeck pelo mar e por piratas.

Alguns minutos a mais de caminhada pela mata e Sparrow viu algo se mexer entre os arbustos. Sem avisar a seus subordinados desviou seu caminho para averiguar o que estava alí. Caminhou cortando as plantas em seu caminho. Novamente viu algo se mexer mais adiante então apressou o passo e notou que o ser misterioso fazia o mesmo. E assim continuaram até Jack chegar a um penhasco. O pirata forçou seu corpo para traz para livra-se da queda. Então ao se virar deu de encontro com uma espada apontada para si. Não conhecia o homem quem a empunhava e de fato aquilo não era importante no momento.

— Eu tenho um navio – Indagou Jack

— É mesmo? – ironizou o desconhecido.

— Olha meu rapaz, podemos resolver isso sem derramar uma gota de sangue.

— Então pule do penhasco – O homem avançou alguns passos fazendo Jack recuar, ficando a um fio de cair.

— Ou você pode se render – Sparrow retirou sua espada da bainha e investiu um golpe contra seu adversário, iniciando assim a peleja entre os dois.

A destreza com que o jovem homem manipulava sua espada e seu jogo pés impressionava o capitão do Pérola Negra. Mas Jack era perito no que fazia e tinha certeza que jamais seria derrotado por ele.

O tilintar das espadas chegaram aos ouvidos do grupo de Jack. Quando se deram conta que seu capitão não mais estava entre eles, os três rapidamente começavam a seguir o som que ouviam.

Enquanto isso a disputa entre o pirata e o desconhecido estava acirrada. Jack subiu em uma árvore logo seguido pelo outro. Os dois se equilibravam no grande galho enquanto mantinham a atenção em cada movimento de suas espadas.

— Você luta bem...como uma garota – Sparrow provocou. Abaixou e deu uma chute em uma das pernas do outro que caiu mas que conseguiu se segurar no galho. – Sabe por quê nunca irá me vencer ? Porque eu sou o capitão Jack Sparrow – Jack finalizou pulando em outra árvore.

— Isso ainda não acabou! – Gritou.

Logo o jovem conseguiu se erguer e novamente estava no encalço de Jack. Ambos pulavam de árvore em árvore e vez ou outra se confrontavam. Desceram em uma área com mata mais densa e cheia de trepadeiras. Estavam prontos para iniciar mais uma luta quando algo lhes tiraram a atenção. Três panteras sedenta por carne rugiam. Uma delas tinha uma mão humana em sua boca. Jack e o homem se entreolharam.

— Não se mexa – Sussuro o homem.

— Aaaahhh!!! – Sparrow começou a correr. E sem opção o outro também deu partida.

Os animais eram extremamente velozes e sem perceber os homens corriam novamente em direção ao penhasco. Ainda correndo o capitão olhou para as feras e logo agarrou uma das várias trepadeiras por ali.

— Isso só pode ser loucura! – Exclamou o homem.

— Ou pode ser talento, como já dizia um velho amigo.

Barbossa e seu grupo caminhavam atentos quando presenciaram algo inacreditável.

— Olha lá! É o capitão Sparrow! – Pintel exclamou apontando o dedo para o pirata que se jogará no precipício.

— E quem é aquele ? – Martin apontava para o homem que também havia saltado.


Com o excesso de peso os cipós romperam e ambos caíram no rio. Foram levados pela correnteza até uma pequena cachoeira que deságua no mar. Jack e seu parceiro de fuga chegaram em terra firme cambaleando. Mas logo continuaram a batalha pendente pela praia. Jack afim de encerrar a peleja conseguiu desarmar o jovem e em seguida o socou fazendo com que ele viesse ao chão. O pirata apontou a espada para o outro rendido.

— Parola? – Disse o homem com um sorriso.

— Jack! – Gibbs e Elizabeth correram para alcançar o capitão.

No instante em que chegaram Elizabeth mostrou-se surpresa.

— Daniel!

— Senhorita Swan ?

Jack olhou rapidamente para os dois.

— Daniel ?

O rapaz levantou retirando a areia de suas roupas.

— Oque está acontecendo senhorita? Por que está aqui? Não me diga que também é sobrevivente do ataque da serpente do mar?

— Sim...

— Bem, então devo entender que a nossa pequena peleja está oficialmente encerrada? – Indagou Jack.

— Por enquanto. – Daniel respondeu com um sorriso. Guardou sua espada na bainha. – Então você tem um navio?...

— Oh! Então agora se interessa...

— Daniel escute! Antes de mais nada precisamos contar-lhe algo sobr–

— Sobre a nossa aventura – Jack rapidamente interrompeu Elizabeth – Estamos indo atrás do coração de Nirina. Acha que pode marujo? – Ele perguntou com uma expressão sagas e desafiadora.

— Esse já era o meu objetivo capitão... Vamos ver se o Pérola Negra é o navio que sempre ouvir falar ou não. – Daniel piscou um olho para Jack e começou a andar na direção onde o navio havia sido ancorado.

— Jack! Oque pensa que está fazendo? Precisamos contar a ele sobre oque houve com Moira – A Loira Sussuro para o pirata.

— Elizabeth tem razão – Pronunciou Gibbs.

— Deveras. Mas não agora, no momento certo. Não será bom para o rapaz descobrir que sua amada virou comida de lagarto.

— A tripulação inteira presenciou a morte de Moira. – Insistia Joshamme.

— Gibbs você não faz sentido algum – Finalizou o Jack. Ele caminhava apressadamente ao lado de seu imediato. Os dois conversavam algo que Elizabeth não conseguia ouvir, mas tinha certeza de que era mais uma armação do pirata.

— – –

Enquanto caminhavam para o outro lado da ilha Elizabeth e Daniel conversavam um pouco distantes dos outros que iam a frente.

— Então foi isso que aconteceu com Will?... Se eu não estivesse presenciado tantas coisas desde que embarquei nessa aventura eu diria que tudo isso é impossível. Sinto muito senhorita Swan ou melhor, Capitã Swan rei da corte da irmandade – Daniel deu um leve sorriso e ela o retribuiu.

— Tudo bem... Will está vivo de alguma forma e isso é ótimo. Mas me diga, por que ser um pirata ?

— Pela incerteza de nossas vidas. Por cada segundo vivido como se fosse o último... Quando meus pais quer dizer, quando os Connors revelaram não serem quem eu acreditei que fossem, fiquei atordoado e somente o mar me ajudaria a traçar o meu destino... – Daniel dizia enquanto observava um ninho de passarinho em uma das árvores.

— Me desculpe mas... Eles me pareceram boas pessoas, não intendo...

— E são. Mas não sou filho deles. Durante dezoito anos eles esconderam a verdade... Fui encontrado a deriva ainda bebê. Nunca me deixaram sair de Port Royal... E essa nem é minha cidade natal...

— Sinto muito...

Alguns instantes de silêncio fizeram Elizabeth criar coragem para ir além.

— E Moira? Pelo que me lembro vocês eram bem próximos... Oque ela achou disso? – A jovem queria entender o sentimentos do rapaz a respeito da falecida moça.

— Não me despedi dela, não tive coragem... Provavelmente deve está me odiando. A senhorita Brodbeck é muito importante para mim e é por isso que retornarei a Port Royal um dia, voltarei por ela.

Os dois se fitaram por alguns segundos. Elizabeth sentiu um aperto em seu peito com as palavras do garoto. Mas para entender oque Jack tinha em mente ela precisava guardar esse segredo.


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Notas finais do capítulo

É isso ai, Daniel finalmente deu as caras o/
Atrevido ele né ? todo cheio de auto confiança... talvez o mar seja mesmo o lugar dele.
Gente imagina quando ele souber oque houve com a Moira Ç.Ç

Até a proxima

bjkas