Inevitável escrita por miojo


Capítulo 6
Meu paraíso, Meu inferno e novamente meu paraíso.


Notas iniciais do capítulo

É possivel poder viver mesmo depois de morrer?



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(nota:/ Os versos em italico pertecem a musica: Vidas que se encontram, CPM.)

 

Sai do banheiro depois do quinto banho, Mel estava dormindo tão docemente. Quase que não consigo deitar ao seu lado, mas minha vontade de estar ao lado dela foi maior. Ajeitei ela no meu peito, já se passava das três da manha, ela estava cansada, e eu também.

 

Agora sem ter minha língua enroscada na da Mel, eu conseguia pensar com clareza. Mesmo que meu corpo implorasse por ela, eu não poderia nunca tomá-la. Logo ela vai querer alguém que a ame por inteiro, e vai se arrepender, não quero estragar um momento tão único para uma garota. Ainda mais quando eu sou dependente dessa garota.

 

É estranho como tudo ganhou mais graça, mais sentido quando ela apareceu. Do jeito louco e impróprio dela ela me ganhou fácil, e trouxe de volta a vontade de sorrir. Como a Bella diria, trouxe o brilho do mel sol para a superfície.

 

Tinha tão pouco espaço dentro de mim, mas ela deu um jeito, e mesmo com esse pequeno pedaço conseguiu me ganhar, se tornar parte de mim. È como se já não existisse mais Jacob, apenas Nessie e Mel vivendo dentro do meu peito, lutando para me manter inteiro e feliz.

 

Nessie e Mel. Mel e Nessie. Não posso dizer que escolheria a Nessie, porque nunca teria uma escolha. A Nessie foi escolhida para mim, e nada pode mudar. Mas agora, nesse momento, com a Nessie me amando como amigo, e a Mel como amante. Estou completo e inexplicavelmente feliz.  Mel abriu levemente os olhos.

 

-JAke,- Ela chamou, se puxando mais para cima do meu peito.

 

-Sim.- Coloquei uma mexa de seu cabelo atrás da orelha.

 

-Não vai rir de mim?- Ela se levantou, sentando ao meu lado.

 

-Sempre ri e você nunca se importou.- Ela riu fracamente.

 

-Agora é diferente.- Ela me invadia com o olhar infantil.- Eu quero ser sua.- Engasguei, literalmente.

 

Depois de tossi algumas dezenas de vezes, Mel ria de mim e eu me sentia um idiota. Tudo o que eu tinha pensado estava escorrendo para o ralo, nada fazia sentido com ela me olhando desse jeito.  Minha voz brigava com meu peito para sair.

 

-Não acho que seja uma boa ideia.- Sim eu estava falando isso.

 

-Olha,- ela sorriu- eu sei que você quer- apontou para minha calça- e eu quero.- ela ergueu uma das sobrancelhas esperando resposta.

 

-Mel, eu quero- E como quero!- mas e se amanha eu não voltar?- Fui sincero, ela segurou minha face com a mão pequena.

 

-Amanha é outro dia, e também não estou te pedindo em casamento ou algo do tipo. Só quero ser sua.- Ela deu os ombros.

 

-E se você se arrepender?- JÁ estava a puxando para mim.

 

-Você é tão ruim assim?- Foram as ultimas palavras antes que minha boca encontrasse a dela.

 

Ela se atirou em mim, a cama pequena rangeu. Sentada em meu colo, com as pernas me abraçando perfeitamente. Meus lábios enfim conheceram seu pescoço, seu colo. Sua pele fina de arrepiava com o toque da minha língua quente. Minhas mãos apertavam com força cada centímetro do contorno do seu corpo. O pijama fino me permitia sentir toda a extensão de sua pele, mais ainda não era o bastante.

 

Antes que eu começasse a despi-la, ela arrancou minha camisa, com fome, com pressa. Suas mãos ainda tremulas escalando meu peito, o toque da pele relativamente fria me levava a loucura. Ela mesmo retirou  a camisa do pijama, suas mãos apertando minha face de encontro a dela, ainda não conseguia ter a visão que deseja, e por ela estar sem a blusa já era possível.

 

A afastei delicadamente, o jeans grosso realmente estava me incomodando e muito. então consegui ver a perfeição que eu jurava impossível para uma simples humana. Não se parecia com nada que eu tinha imaginado, os seios médios, perfeitamente redondos e com mamilos rosados. Ela respirava com pressa, enquanto em questão de segundos tirei a calça, ficando de cueca, o que não escondia quase nada, como a calça fazia.

 

Mel me puxava com pressa. Ajoelhado sobre a cama e com a Mel pendurada em mim, lancei minhas mãos em seu short mais justo do que ela costumava usar para sair, ela me ajudou a tirar, eu não precisava de ajuda, mas ela estava com mais pressa que eu. Lancei pra qualquer lugar do quarto, e a puxei novamente para meu colo, explorando seus seios com as mãos  e sua boca com a  minha.

 

Fui beijando o maxilar, depois o queixo para enfim chegar aos seios. Ela tremeu e arfou. Atos já imaginados, sensações completamente desconhecidas. Já estava como um vulcão, não suportava mais essa tortura. Com delicadeza conduzi o corpo pequeno para o colchão, meu corpo sobre o dela, mais sem deixar uma grama se quer de peso cair sobre ela.

 

Enquanto beijava ardentemente os lábios rosas retirei a calcinha, ela novamente me ajudou. Eu estava perdendo toda a noção, meu mundo estava se desligando quando tirei a minha cueca.  Ela me recepcionou com outro abraço com as pernas, os olhos castanhos me encarando. Nossas respirações desreguladas, nossos corpos implorando.

 

-Tem certeza?- perguntei me posicionando, era a minha primeira vez também.

 

-Com quantas?- Ela sorria, me beijando levemente enquanto falava.

 

-Você é a primeira.- Eu admiti, e ela me beijou ardentemente, respondendo a minha pergunta.

 

A cama rangia, o corpo dela estava repleto de suor, minha boca procurou a dela para reprimir os possíveis gritos. Senti as unhas cravando em minha pele quando a penetrei. Tendo ela em minha volta por completo, tendo ela ali se entregando a mim por completo, cheguei ao paraíso.

 

Nunca imaginei que seria assim. Muitas vezes me imaginei pulando a janela do quarto da Bella tacando o leitor de mentes sem cabeça pela janela e possuindo ali a Bella. Depois foi a vez da Renesmee, sempre tinha o Edward sem cabeça no meio. Mas com a mel, foi diferente, por mais que eu já a desejasse a muito tempo, foi inesperado. Como tudo na Mel.

 

 

Acordei com um beijo de leve na minha boca, e mais outro. A puxei para um beijo devidamente dado. Ela sorriu correspondendo ao beijo. Não durou o tempo que eu queria, então resolvi abrir os olhos, la estava ela: cabelos desarrumados, olhos brilhando e o sorriso bobo de menina.

 

-Bom dia.- Ela já estava com a camisa do pijama e calcinha, sentada ao meu lado na pequena e apertada cama,que serviu perfeitamente para aninharmos.

 

-Bom dia.- Respondi contente, era tão fácil esquecer o mundo com ela ao meu lado.

 

-Fala baixo, meus pais chegaram.- JÁ estava de pé caçando minha calça quando ela terminou a frase.

 

-Merda.- Xinguei me vestindo.

 

-Calma, aqui o que você vai fazer agora?- Ela tentava arrumar o cabelo.

 

-Sair pela sua janela?- Achei minha camisa.

 

-Me ensina dirigir?- Como se eu fosse louco o suficiente para deixar ela tocar no meu Rabitt, e como se eu consegui negar alguma coisa.

 

-Só vou comer alguma coisa e trocar de roupa.- Avisei, já me pendurando na janela.

 

-Preciso de mais que dez minutos ok?- Ela pediu, segurando minha face entre as mãos e me beijando. Quase que não consigo sair daquele quarto.

 

Assim que entrei em casa, o cheiro dela prevalecia. Não tinha nem uma gota do cheiro da Nessie, apenas o da Mel. Tentei não pensar em nada enquanto tomava um banho frio e comia. Enrolei alguns minutos antes de voltar ate a casa da Mel.

 

Antes mesmo que eu batesse na porta, Scott abriu. O sorriso cínico em sua face já traduzia tudo. dei graças a Deus por ser Alpha.

 

-Sem uma palavra sobre isso.- Uma ordem direta e dolorosa, fez o curioso do Scott se encolher, e a Mel pular em mim no mesmo instante.

 

-Bom dia.

 

-Bom dia.

 

-Quer entrar Jacob?- Morgan perguntou sorrindo.

 

-Não obrigado.- Já passei a noite ai.

 

-Vamos?- Mel me puxou para fora da casa.

 

-Não doeu tanto assim.- Nós estávamos a menos de dez metros e ela já começava a falar.

 

-Sabe, eu realmente achei que fosse doer muito! principalmente com você.- ela beijou minha bochecha de leve, e parou diante da porta do motorista.

 

-Não acha que vai sair dirigindo assim não é? Vou te levar para um lugar deserto.- Pisquei caçoando com ela enquanto abria a porta do carona.

 

-Sem pessoas e sem postes.- Ela entrou na brincadeira, se sentando toda desajeitada e graciosa.

 

-O Scott sabe.- Falei serio, ele poderia achar um jeito e burlar meu comando, assim como eu burlava os do Sam.

 

-Não esquenta, ele não vai falar nada. Só zoar.- Ela deu os ombros ligando o radio.

 

Avisei a Barbie e o Emmet vindo de carro, eles olharam para nós e o Emmet buzinou., correspondi a bozinha. Mel sorria, como sempre.

 

-Eles que são os vampiros?- Scott realmente era fofoqueiro, sem duvidas.

 

-Que vampiros?- tentei me fazer de bobo, ela me olhou seria.

 

-Os Cullen, a família da Renesmee.- Agora eu corto a língua daquele lobo desgraçado.

 

Não respondi,esse segredo era deles não meu, mas Mel é inteligente. Apenas sorriu, ela já entendeu que são eles, e em respeito a mim não vai mais perguntar nada, eu espero.

 

-Isso é longe?- Ela se remexia.

 

-Estamos chegando.- É o mesmo lugar onde eu levava Bella para ensiná-la a andar de moto.

 

-Pronto parei o carro, ela me olhou assustada,. Joguei o bando o maximo que dava para trás, e ela ergueu uma das sobrancelhas.

 

-Acho que não vou alcançar os pedais.- ele ergueu as sobrancelhas.

 

-Não achou que deixaria meu carro em suas mãos?- A provoquei, abrindo as pernas para das espaço para que ela pudesse sentar no banco.

 

-A não, assim não vale!- Ela reclamou já se contorcendo para sentar entre minhas pernas, seus pés alcançaram perfeitamente os pedais. Minhas mãos apoiando as dela no volante, já não sabia se estava fazendo isso pelo Rabitt ou por poder estar mais próximo a ela.

 

-Aperta a embreagem.- Mandei, ela me olhou confusa- Aquele é o pedal da embreagem, aquele do freio e aquele do acelerador.- apontei, ela repetiu em uma voz baixinha, tentando memorizar.

 

-Apertar a embreagem.- Ela sorriu.

 

-Puxa o cambio todo para o seu lado e lança para frente.- Minhas mão ficavam no volante, esperando ela dar a partida. Conseguiu engatar a primeira com facilidade.

 

-Isso agora aperta o acelerador devagar e ao mesmo tempo vai soltando a embreagem.- ela fez isso, só que sem a palavra devagar. O Rabitt saltou para frente, morrendo em seguida. Ela se assustou, eu gargalhei.

 

-Isso é difícil.- Ela reclamou.

 

-Tenta de novo.- Beijei seu pescoço enquanto ela ligava o carro.

 

-Assim você me desconcentra.- ela bufou.- E nem adianta ainda estou dolorida.- Me assustei, eu a tinha machucado.

 

-Eu te machuquei?- Ela sorriu  e me deu um leve estalinho.

 

-Não, acho que é normal, nunca tinha entrado nada lá.- Ela deu os ombros rindo e eu sorri junto, torcendo para ser verdade. Não queria ter proporcionado desconforto algum a ela.

 

-Agora vai com calma.- Pedi, e ela fez o carro dar uma galopada mais sair do lugar, andando devagar.

 

-Põe segunda.- Falei e ela me olhou sem entender.

 

-Pisa na embreagem.- Ela ia me obedecendo, o coração acelerado.- Agora  joga o cambio todo para trás.- Ela fez e acelerou o carro, rindo alto. Era tão bom vê-la assim tão feliz.

 

-Terceira?- Ela perguntou sorrindo.

 

-Embreagem e o cambio levemente para o banco do carona e para frente.- ela conseguiu rindo ainda mais alto.

 

-Eu sou foda!- Ela se gabava, enquanto uma curva se aproximava.

 

-Tira o pé do acelerador devagar, so para fazer a curva mais devagar.- Ela fez, mas perdeu um pouco o controle na curva, fui obrigado a levar as mãos no volante, ela não disse nada.

 

-Pode voltar ao comando.- Falei, ela segurou o volante animada, era tão gratificante.

 

 

Ficamos umas duas horas ali, ela errava e acertava. No final ela tinha talento, se saiu melhor que muitos caras que conheço. Parei o carro para poder colocar o bando na posição certa, afinal já estávamos voltando para a cidade. Iríamos comer alguma coisa no caminho.

 

-Adorei isso!- ela cantarolou indo para o bando traseiro, juntei as sobrancelhas.

 

-A para, vem para cá.- Ela me chamou, fui sem pensar.

 

Ficar sem ar nunca fora tão bom. Ela me beijava com fome, seu quadril sobre o meu, seus joelhos apoiados no bando, um de cada lado das minhas pernas. Beijei seu maxilar, seu pescoço. Depois que você vai ate um certo ponto, e difícil se satisfazer com menos. Já estava tentando tirar a camisa dela quando ela me parou.

 

-Eu to dolorida.- Ela disse num tom de voz estranho, como se odiasse isso.

 

-Desculpa.- Lancei a cabeça pra atrás, batendo com força no encosto do bando.

 

-Logo passa.- Ela sorriu.

 

-Foi você quem me provocou.- acusei, traçando a linha da coluna em suas costas por baixo da camisa.

 

-Você não esta pensando que vou ficar me enroscando com você toda hora não é?- Ela fazia cara de constrangida, de quem tinha sido insultada, pura farsa.

 

-Não?- Perguntei a puxando novamente para mim.

 

-Não.- Ela me beijou rápido, saltando para o bando do carona. As vezes me pergunto se ela não anda de mais com lobos, seus reflexos são rápidos, principalmente quando esta fugindo de mim.

 

-Estou com fome.- ela ajeitava a camisa.

 

-eu também.- Disse ecoando as palavras enquanto saia do carro, realmente não tinha eu passar do bando traseira para o do motorista por dentro do carro.

 

 

 

 

O carro estava com um dos pneus mais vazios, o que estava fazendo ele puxar para o lado direito, não acho que isso tenha sido culpa dela, e normal acontecer. Parei no posto, bem ao lado tem uma lanchonete.

 

-O que você vai querer?- Ela perguntou já saindo do carro.

 

-Dessa vez eu pago.- Me lembrei do dia que eu a conheci.

 

-Tudo bem, mais eu já vou pedindo.

 

-Pode ser dois X-tudo, uma batata da grande e meio litro de Coca.- ela sorriu enquanto caminhava para a lanchonete, os cabelos sendo ainda mais bagunçados pelo vento. O casaco vermelho deixando um dos ombros claros a mostra.

 

Acabei de calibrar os pneus e comecei  andar em direção da lanchonete. Um barulho forte agudo surgiu da lanchonete. Não era comum em La Push ou em Forks de ouvir disparos, mais eu tinha certeza que tinha sido m tiro. Comecei a correr em direção a lanchonete, um homem baixinho e magricela saiu da lanchonete correndo, era ele. corri em sua direção, ele tentou desviar, mais um soco o lançou desacordado no chão. E eu corri para a lanchonete, poderia ter alguém ferido, e eu tinha que encontrar Mel ela poderia estar assustada.

 

Assim que passei pela porta, meu coração parou. Deitada no colo de uma senhora, com os cabelos afastados da face, os olhos fechados e as mãos no peito coberto de sangue, estava a Mel, minha Mel.

 

Nunca me senti tão inútil como agora, corria ate ela, tirando duas pessoas do caminho e pegando a Mel nos meus braços, o coração batendo com dificuldade, a respiração ruidosa. Meus olhos começaram a queimar, e meu corpo a tremer. Queria voltar la para fora a matar aquele desgraçado, mas não conseguia nem me mexer. Ela estava sangrando muito.

 

-Você esta com ela?- Uma mulher loira me perguntou.

 

-Sou namorado dela.- Minha voz saiu fraca, e ainda mais roca.

 

-Já chamamos uma ambulância. Tem alguém que queira avisar?

 

-Os pais dela.- Peguei em meu bolso o celular e entreguei a ela, não estava em condição de falar com ninguém. – Esta na discagem rápida, numero dois.- Agarrei o pequeno corpo tentando o manter quente.

 

Ela vai ficar bem. Era so nisso que eu pensava, não tinha mais nada com o que eu pudesse pensar. Era só ela ali, nos meus braços. A Ambulância chegou.

 

 

 

Estava sentado na sala de espera, esperado os médicos acabarem de atender a Mel. Por azar Carlisle estava de folga hoje, ele era muito melhor que esses qualquer que estavam aqui. Morgan, Thomas e Scott entraram correndo, pararam na recepção, mas logo me avistaram e vieram ate mim.

 

-O que aconteceu JAke?- Eu tinha me colocado em modo Off, sem sentimentos. Era mais fácil esperar por noticias assim.

 

-Nos paramos no posto, enquanto eu calibrava os pneus ela foi ate a lanchonete. A garçonete disse que um cara entrou tentando assaltar e ela tentou impedir. Quando eu cheguei ela já estava baleada. Me desculpem, eu não consegui cuidar dela.- Enfim toda a mascara caiu, eu me entreguei as lagrimas, a dor de estar perdendo-a. de não ter conseguido salvá-la.

 

-Se eu tivesse entrado com ela...- Eu sabia que um tiro não me mataria, ou pelo menos acho isso.

 

-Jake, a culpa não é sua. Eu sei o quanto você gosta dela.- Scott me abraçou, eu chorei feito criança.

 

-Melane Quister.- uma mulher velha e magra toda de branco chamou. Me levantei em reflexo, fazendo-a me encarar.

 

-São os pais?- Ela perguntou para Morgan e Thomas que disseram que sim.

 

-Ela foi baleada no coração, em um dos músculos. Ela não vai resistir por muito tempo. Talvez uma hora. Não tem nada que possamos fazer. Sinto muito.

 

Meus joelhos encontrara o chão com força, eu estava perdendo-a. minhas mãos na cabeça, meus olhos transbordando lagrimas. Não conseguia parar de rosnar, meu mundo estava acabado, podia sentir minha carne pegando fogo, estava conhecendo o inferno.

Quem disse que é você quem tem que morrer para conhecer o inferno?

 

Thomas se sentou no sofá chorando, Morgan também. Scott me levantou, prendendo as lagrimas. Tentava me fazer andar em direção ao quarto, mais eu já não tinha mais vida. Tudo tinha sido arrancado de mim, estava tudo escuro, tudo apagado.

 

-Vamos cara, ela esta acordada.- Scott me puxou para o quarto, eu não podia acreditar que não havia um meio de salvá-la. não podia!

 

Entramos no quarto, ela estava incubada, os olhos quase fechados, o peito quase não se mexia coma respiração fraca, e o coração lutava para bater, já era visível que o fim estava perto. Me apoiei sobre a cama, beijando de leve a boca seca e pálida.

 

-Jake, promete que vai levar chocolates no dia dos namorados? Você pode comer já que eu vou estar de dieta.- ela tentou brincar, mais as lagrimas em seus olhos mostravam o quando ela estava assustada. Ela sabia que ia morrer.

 

-Mel...- Eu sussurrava. Ela tossiu, e sangue escorreu pelos seus lábios. Foi como se alguem segurasse meu coração e apertasse.

 

-Não me deixa.- Eu pedi, chorando ainda mais.

 

-Foi tão bom...- ela acariciou minha face, a mão já fria. O coração não estava dando conta.

 

A escuridão estava me apertando, meu peito parecia estar sendo soterrado. Nunca imaginei que sofreria tanto na vida, prefiro mil vezes encarar os malditos sanguessugas.

Todos que amo tenho que perder, as lembranças da Bella quase morta quando deu a luz a Renesmee me atingiram. Eu podia ouvir o coração dela parando, a mesma dor, a mesma lembrança.

 

Saltei da cama como um raio. Bella estava viva, em partes. Ela tinha sido salva pelo veneno. Agora era um morto sem vida, mais ainda estava viva de uma certa forma. Meus olhos secaram por um breve segundo. Eu não podia estar pensando em transformar a mel em uma sanguessuga, a condenar a uma existência demoníaca. Mas estava. Eu sou egoísta de mais para me imaginar em um mundo onde ela não esteja, mesmo que seja transformada em um monstro. O sorriso da Bella ainda esta lá, do mesmo jeito que eu lembro. Mel ainda será a Mel. Eu estava fora de mim.

 

-Scott, chame Thomas e Morgan eles tem que se despedir. Não vão vê-la por muito tempo.- Eu sequei as lagrimas, Mel já tinha voltado para a inconsciência.

 

-Ninguem vai vê-la Jake!- Scott deve ter pensado que eu estava louco, e eu realmente estava.

 

-Por favor, eu vou salvá-la.

 

-Como pretende?- Scott também chorava,

 

-OS Cullen.- Eu esperava que ele me batesse, me chamasse de louco, me impedisse de cometer essa pecado. Mas ele apenas me olhou assustado.

 

-Não posso contar a eles.- Scott soltou a mão da Mel que segurava.

 

-Não conte, apenas os mande confiar.- beijei a testa da Mel e sai para pegar as roupas dela, não a tiraria daqui com essa camisola, daria alguns minutos para Thomas se despedir dela.

 

peguei a calça e o tênis da sorte estavam com a enfermeira. Voltei no quarto, Morgan estava chorando e Thomas olhando pela janela. Ela me olhou com a expressão de dor agonizando em seus olhos. agora  eu entendo a expressão do Edward quando Bella estava sendo morta pela Nessie na gestação. Pois essa mesmo estava na minha face agora.

 

-Eu vou deixar você levá-la, já vi coisas inacreditáveis de mais nesse lugar. Só não deixe que ela sofra sozinha.- Thomas me abraçou. Morgan me abraçou também sussurrando um obrigado fraco.

 

-Se quiser posso ir com você.- Scott se prontificou.

 

-Eles precisam de você.- Agradeci, mas ele não seria útil agora.

 

-Te amo Mel, minha filinha. Vá iluminar outras pessoas com esse sorriso.- Thomas beijou a filha e saiu.

 

-Minha querida, sei que Jake sabe o que esta fazendo.- Morgan estava errada, eu não sabia, não tinha idéia.

 

-Te amo sua chata.- Scott acariciou a face da irmã e saiu atrás dos pais.

 

-Vamos Mel.- Comecei tirar a camisola e vestir a calça e calcei o tênis da sorte, acho que nunca ela precisou tanto deles como agora,depois a  vesti com a minha camisa, já que a dela estava imunda. Tirei todos os fios e aparelhos e saltei pela janela com ela nos braços.

 

 

Em um lugar qualquer. Quando nada mais tinha valor. Te conheci.

 

Comecei a correr com ela aninhada em meus braços, o coração lutando para continuar batendo, mais cada vez era mais difícil de ouvir. O corpo antes quente  e rosado estava ficando frio e sem cor. Eu apertei o ritmo da corrida. Não podia correr mais, porque o corpo frágil poderia não resisti. Todos já tinham se despedido, e estava chegando a minha vez, não sabia se era certo, não sabia como ela reagiria.

 

Naquela tarde que te encontrei. O mundo parecia somente eu e você. Não podia ser melhor!

 

Tentava aspirar a maior quantidade possível de seu cheiro, pois se desse errado, ela morreria, e se desse certo seu cheiro queimaria meu nariz. Sua pele macia e quente se tornaria rígida e gélida de qualquer forma. A morte nunca me assustou tanto.

 

Vidas que se encontram. Seus olhos me dizem. Sem precisar falar...

 

As lembranças dos sorrisos, das piadas, dos olhos, dos momentos mágicos, de como ela me fazia feliz, de como ela se tornou parte da minha vida. E isso tudo estava encerrado, ela não seria mais a minha parceira, ela seria minha inimiga, minha amada e “viva” inimiga.

 

Estar com você. Nada é melhor. Estar com você Me faz pensar. Em nós dois.

 

Os beijos, o modo como ela conseguia fazer o meu mundo parar, como conseguia fazer eu esquecer de tudo, dos problemas, dos pesadelos, das dores, lembrar dela seria um tormento para mim, uma dor ainda maior do que quando a Bella se transformou em sanguessuga. Então porque estava fazendo isso? Por que estava a levando para ser transformada?

 

Em um lugar qualquer. Pelas ruas que levam ao mar. Foi onde te vi. Sei que nem sempre. A vida é assim. Mas enquanto você me fizer sorrir. Eu vou estar bem aqui.

 

Porque não consigo me imaginar sem aquele sorriso, mesmo que não seja para mim, ela ainda vai sorrir. Mesmo sendo o ser mais odiado por minha espécie, ela ainda será amada por mim.

 

Vidas que se encontram. Sem alguma explicação. Caminhos que levam pro mesmo lugar

 

As lagrimas escorriam pela minha face, como torneiras impossíveis de se fechar. Mel suspirou e abriu os olhos, tão fracamente, eu acelerei enquanto ela tentava dizer alguma coisa. Seu coração já perdia tantas batidas, já estava tão fraco, tão sozinho.

 

Estar com você. Nada é melhor. Estar com você. Me faz pensar. Em nós dois.

 

-Eu te amo.- Eu disse alto, com medo que ela não escutasse, explodiu de dentro de mim essas palavras. Eu  amava muito mais do que amei a Bella, muito mais do que amo a mim mesmo. Eu a amo. Eu a amo.

 

-Eu te amo Jake.- Ela forçou e as palavras saíram.

 

Duvidas se o que eu estava fazendo era certo ou não me atingiram com força, eu já estava duvidando de tudo. quando a voz fraca soou outra vez.

 

-Eu tenho medo de morrer.- pronto tudo o que me assustava e me deixava confuso se foi, eu estava fazendo o errado parecer certo.

 

Passei por uma barreira de arvores, já avistando a mansão. Mas Carlisle e Bella vinham ao meu encontro, confusos. Os outros estavam correndo para o lado oposto então notei que a minha camisa que agora cobria o corpo de Mel estava tomada pelo sangue.

 

-O que ouve?- Carlisle perguntou atencioso.

 

-Ela foi baleada, esta morrendo.- Eu voltei a chorar, se é que alguma hora parei.

 

-Tem que levá-la para o hospital.- CArlisle já se virava para voltar para a mansão.

 

-ela veio de lá, não tem como salvá-la.- Eu respirei fundo.

 

-O que você quer jake?- Bella perguntou apreensiva.

 

-Transforme ela.- Eu pedi, eu implorei. Fiz o que nunca imagine fazer, o que jurei que nunca permitiria que fizessem.

 

-Não podemos, temos um acordo.- CArlisle estava pensativo.

 

-Eu faço o acordo! Que se dane! Salvem ela, por favor.- Cai de joelhos pela segunda vez.

 

-Ela vai se tornar uma de nós, Jake. Não vai consegui amá-la mais.- Bella se abaixou para ficar na minha altura.

 

-Eu sei! Mais eu NÃO CONSIGO viver sem ela. E te amo Bella, você é uma sanguessuga e eu ainda te amo! Você ainda é minha melhor amiga!- Eu chorava tão alto e forte como nunca imaginei possível.

 

-Quantas vezes você disse que me preferia morta?- Bella falava entre soluços vazios.

 

-Jake, ela pode não querer essa vida...- CArlisle começou, e eu já entendi. Eles não queriam mais um na família. Eu iria mesmo perde-la. meu peito se espremendo, as lagrimas caindo e o coração dela parando. A morte estava enfim chegando.

 

Senti o corpo leve ser arrancado de mim, eu estava fraco de mais, para notar qualquer coisa. Quando meus olhos se levantaram procurando por ela. meu coração deu um galope. Edward estava com ela nos braços, e os dentes em seu pescoço. Ela tremia levemente. Me arrependi do que tinha vindo fazer.

 

Quando me levantei, Edward  a me entregou. O pescoço ainda coberto pelo sangue, as mãos tremendo levemente. Já tinha feito. Não podia me arrepender. Meus olhos derramaram mais lagrimas, e enfim ela encontrou a inconsciência.

 

-Edward..- Bella pedia uma explicação.

 

-Obrigado.- Eu agradeci com todo o meu coração, enquanto caminhava com ela nos braços ate a mansão.

 

-Meu filho, não sabemos se ela queria...- CArlisle começou, eu me afastando deles.

 

-Ela não merecia morrer, não agora.- Edward parecia cansado.

 

-Mas você relutava em me transformar!-Bella se alterou.

 

-Bella... eu estava na cabeça do Jake e na dela...- parei de ouvir e entrei na casa. Meu corpo rígido, eu me sentei no sofá e ajeitei meu amor em meu colo. O coração que antes batia fracamente começou entrar em uma batida frenética.

 

Não demorou e os três entraram também, CArlisle se sentou ao meu lado.

 

-Vai demorar três dias, ela pode se exaltar.- Eu já sabia, presenciei a transformação da Bella. Bella sofreu calada.

 

O primeiro gemido de dor surgiu nos lábios de Mel, ao mesmo tempo meu coração agrediu o peito. ela estava sofrendo.

 

-Acho melhor levá-la la para cima.- Carlisle começou a subir as escadas e eu o segui. Entramos no quarto dele e da Esme. O cheiro queimava meu nariz, mas eu não me importava.

 

-Pode colocá-la ai.- Ele apontou para a cama. Eu me sentei, com ela aconchegada em meu colo.

 

-Não vou deixá-la.- Eu falei serio, e um grito cortou o ar. Mel começou a se debater e a gritar, seu coração descontrolado. Eu a apertava em meu abraço e chorava. Assim começou a se passar os dias...

 

 Por mais que me machucasse ouvir os gritos e ver ela se remexendo eu não saia do lado dela. Bella tentava me tirar dali, dizendo que ela não podia me sentir, eu não me importava. Nessie tentou, mais eu implorei que ela parece. Com a Nessie não tinha como eu negar, mais eu não queria. Então Edward não deixou mais ela pedir.

 

Esme cozinhava e trazia algumas coisas para eu comer, eu não tinha fome. Não conseguia comer mais do que duas mordidas em uma torta uma vez ou outra. Estava preso nos gritos. Evitava ao maximo ter que deixá-la, mais quando as necessidades fisiológicas me obrigavam, era a Bella que ficava com a Mel no colo. Nenhum dos outros suportava os gritos.

 

-ela é linda.- Bella comentou enquanto me passava a Mel.

 

-Você nunca a viu sorrindo.- sorri amarelo enquanto a colocava em meu abraço

 

-Foi ela quem te fez voltar a sorrir.- Bella disse enquanto saia do quarto.

 

 

Ate a Barbie veio uma vez, disse que era so para ver se eu realmente estava chorando. Mas eu sei que não foi verdade, ela estava preocupada em não ser a mais bonita. Já que todos estavam admirando a beleza ainda HUMANA de Mel.

 

As horas corriam, os gritos aumentavam e as lagrimas desciam.

 

Bella entrou junto com a Nessie no quarto, eu já sentia o coração se acelerar ainda mais, estava terminando.

 

-Jake, esta quase na hora, agora você vai ter que sair. Ela vai acordar confusa e com sede. Não queremos um acidente, leve a Nessie para fora.- Bella disse calma.

 

-Não vou deixá-la.- Disse serio.

 

-Vai ser melhor assim Jake.- Nessie me olhava com dor, eu não conseguiria negar.

 

-Só um minuto.- Eu pedi, elas me deram licença.

 

Enfim minha despedida final, depois de deixar aquela porta estarei deixando Mel por um bom tempo. Dei a ela uma vida, se é que se pode chamar isso de vida. Mas tentei, juro que tentei pensar mais nela do que em mim. mas falhei. Ter ela andando e sorrindo era a minha vontade, não me importou o preço que ela pagaria por isso.

 

-Te amo Mel.- beijei a ultima vez seus lábios, já rígidos e frios,. Seu cheiro não era mais o mesmo, já estava doce como dos outros, ela gemeu, eu sai do quarto.

 

Nessie me conduziu ate uma parte bem longe da floresta, eu andava mas parecia que não saia do lugar. Nessie parou já chorando, eu também chorava. Nós abraçamos e ficamos assim por alguns minutos, ou horas.

 

-Jake, você a ama.- Nessie afirmava.

 

-Sim.- Eu suspirei.

 

-Me desculpa?- Nessie pediu, eu não compreendi.

 

-Como?- Eu estava lento e dolorido, não fisicamente mais internamente.

 

-Eu fui ma burra e cega, como pude não notar antes?- ela me abraçava com força. – Quando eu viajei com o Victor eu percebi que ele era só um garoto qualquer, eu não o amava.- Eu já sabia disso, ela apenas estava animada de mais.

 

-Quando cheguei aqui, decidida, você estava feliz nos braços dessa Mel. Não tive coragem de interromper o que eu mesmo tinha causado.- ela soluçava em meu peito, e algo dentro de mim estremecia.

 

-Essa não é a melhor hora... talvez seja.- Nessie me apertava, e uma revolução acontecia dentro de mim.

 

-Eu sou uma mimada, eu sei... ela pelo contraria era perfeita para você.- Eu começava a me sentir culpado, mas Nessie voltou a falar.- Mas eu não consigo mais fingir que não é real, fingir que não esta me consumindo.

 

-O que Nessie?

 

-Eu te amo Jake.- a frase tão conhecida soou de forma diferente, e ouve um explosão em mim quando os lábios da Nessie tocaram os meus. Tudo apagou, e recomeçou outra vez. os mesmo fios de aço, a mesma gravidade. A minha prometida estava enfim em meus braços.

 

A felicidade era tamanha, que me fez esquecer a escuridão. Eu ainda amava a Mel, mas não como mulher e sim como parte de mim. esse pedaço do meu coração do qual ela tomou conta, sempre será dela. Eu me lembrava de tudo que eu senti, de todo o desejo... mas agora não passavam de lembranças. Era a Nessie quem eu desejava. E parecia tão certo.

 

Minha dor por ter a Mel encontrando a eternidade, era quase suportável. Eu estava sofrendo, parte de mim estava se perdendo para sempre. Mas estava viva e pronta para encontrar alguém que enfim a possa amar por inteiro. Meu céu já estava cinza invés de negro. Tudo estava se ajeitando.

 

As horas se passaram e começou a escurecer, Nessie me acordou para a realidade. Mel. Corremos de volta para a mansão,  meu peito ainda se apertando. O cheiro doce e diferente me forçava a enrugar o nariz, era o dela. da Mel. Entrei apavorado, procurando por ela. Encontrei uma cama vazia, com uma pequena folha de caderno em cima. A letra era dela. Peguei a folha correndo.

 

Jacob Black,

 

Eles eram vampiros! Eu sabia! Agora acho que eu também sou não é? Minha garganta esta queimando feito louca, minha pele ta ainda mais pálida e meus olhos vermelhos! Meu cabelo nem esta fora do lugar acredita? Eu posso sentir seu cheiro, e credo você fede!

 

A tal da Alice, e o namorado dela, vão me levar para o Alasca, disseram que tem amigos la que podem me ajudar no começo, essa parada de se alimentar de sangue animal e tal. eu queria ficar aqui, com você e com a minha família. Mas eles me explicaram que é arriscado, e que você agora é tecnicamente meu inimigo. Engraçado não?

 

JÁ estou sabendo da Nessie, e sei que não vai sofrer com isso, pelo contrario vai ser finalmente feliz de verdade. Fico muito feliz com isso. A Bella, me disse que existe parceiro para os vampiros, algo mais fraco que imprint mais que também é eterno. Não vou ter rugas nunca! Quem sabe eu não encontro o meu por ai, e um dia possa nós quatro sairmos juntos? Seria legal.

 

Jake, sei o quanto foi difícil para você me trazer aqui, e serei eternamente grata. Te peço que ajude o Scott, a Morgan e meu pai. um dia volto para vê-los, mesmo achando que eles não vão me reconhecer. Mesmo você fedendo, quero um dia voltar a te abraçar.

 

Beijos da nova e bonita Mel.

 

Te amo Jake.

 

 

-Você sempre foi linda.

 

Quando terminei a carta, as lagrimas escoriam. Ela estava feliz. E finamente eu estava livre das incertezas e medos. Estava pronto para realmente ser feliz.


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Notas finais do capítulo

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AINDA NÃO ACABOU, aind atem o epilogo
então pessoal caprichem nos reviews
porque o epilogo ja esta pronto
assim que tiver reviews eu posto ok?

e ai o que estão achando do final da fic??
queria achar um meio de deixar todos felizes..
pelo menos parcialmente...

Mel forever *------------*
UHAUAHAUHAUHAUH

beijoss obrigada